A POSSIBILIDADE DE VIAJAR ATRAVÉS DAS REALIDADES PARALELAS
Viagem no tempo se refere ao conceito de mover-se para trás e para frente através de pontos diferentes no tempo, em um modo análogo à mobilidade pelo espaço. Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade de viajar através de realidades paralelas. A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.
O conceito é constantemente abordado na ficção-científica, sendo que o mais famoso autor de obras sobre o tema é H. G. Wells.
No meio científico o tema da viagem no tempo é de circulação bastante discreta; supõe-se que, ou os cientistas são ridicularizados por pesquisarem seriamente um assunto que, se diz, seja infértil, ou os avanços na área, se existentes, são tão secretos que ninguém fala a respeito. No entanto, o estudo das viagens do tempo e de outras consequências das teorias da física pode mudar a nossa perspectiva sobre o universo.
Física
Atualmente, os físicos estão convencidos que as viagens no tempo são
muito improváveis. Esta crença é o resultado da aplicação da Navalha de
Occam. Qualquer teoria que permita viagens no tempo teria que resolver
os problemas relacionados com causalidade , e na ausência de provas
experimentais que demostrem que as viagens do tempo são possíveis, é
mais simples, do ponto de vista teórico, supor que não são. De fato,
Stephen Hawking terá sugerido que a ausência de turistas vindos do
futuro é um excelente argumento contra a existência de viagens no tempo.
No entanto, existem soluções da Teoria Geral da Relatividade de
Einstein que permitem viagens no tempo (como a famosa solução encontrada
por Kurt Gödel), mas algumas destas soluções exigem que o universo
tenha características que não parece ter. Se fosse possível viajar mais
rápido que a luz, então, de acordo com a relatividade, as viagens no
tempo seriam possíveis.
1ª Possibilidade
Os buracos-de-minhoca foram propostos como vias para viajar no tempo. Um
buraco de minhoca funcionaria hipoteticamente da forma que se explica a
seguir: O buraco de minhoca é criado de alguma forma. Uma das
extremidades do buraco de minhoca é acelerado até velocidades próximas
da luz, talvez com a ajuda de uma nave espacial sofisticada, e em
seguida desacelerado até à velocidade original. Devido à dilatação do
tempo, na parte acelerada do buraco de minhoca o tempo passou muito mais
devagar. Um objeto que entra no buraco de minhoca a partir da parte não
acelerada viajará até ao outro lado até o passado. Este método tem uma
limitação: não é possível viajar a épocas anteriores à criação da
máquina; na prática, forma-se uma espécie de túnel para uma região que
ficou relativamente parada no tempo, mas não se cria uma máquina capaz
de viajar a qualquer época que se deseja. Isto explicaria por que a
observação de Stephen Hawking exposta acima não é correta: não vemos os
turistas do tempo porque, teoricamente, eles só poderiam viajar até à
época em que o primeiro buraco de minhoca foi criado, e isso ainda não
aconteceu.
Porém criar um buraco de minhoca não é uma tarefa fácil. A energia necessária para criar um buraco de minhoca suficientemente grande e estável para lá caber uma nave espacial e para mover uma das suas extremidades a grandes velocidades é várias ordens de grandeza maior que a energia que o Sol produz ao longo da sua vida.
E a matéria necessária para criar um buraco de minhoca pode nem existir. Um buraco de minhoca teria que ser construído com uma substância conhecida por matéria exótica[1], ou matéria negativa, cuja existência ainda não foi comprovada, apesar de ninguém ainda ter provado que não existe numa forma útil para criar buracos de minhoca (mas ver efeito Casimir). Sendo assim, é improvável que um buraco de minhoca venha alguma vez a ser construído, mesmo por uma civilização tecnicamente muito mais avançada que a nossa.
2ª Possibilidade
Outro método que poderá permitir as viagens no tempo é a rotação de um
cilindro. O cilindro tem que ser longo, denso e deve rodar à volta do
seu eixo a velocidades elevadas. Se uma nave seguir um percurso em forma
de espiral em torno do cilindro conseguirá viajar para trás no tempo.
No entanto, a densidade e as velocidades necessárias são tão elevadas
que não existe nenhum material suficientemente forte para construir o
cilindro. Um mecanismo semelhante poderá ser construído a partir de uma
corda cósmica, mas não são conhecidas cordas cósmicas e nem parece ser
possível construí-las.
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