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11 de dez. de 2010

Seresteiros da Saudade!...


(Dedico esta poesia aos seresteiros de Sousa)



Lua, fonte de inspiração,
musa dos poetas sonhadores
sedutora luz que o coração,
mãe-guia, dos amores!...
Serenatas, no passado, a luz da lua,
cantadas nas madrugadas, nua,
luzidias canções de galanteadores.


Serenata, no passado,
o violão, a voz, com fervor,
a luz da lua, o namorado,
entoava odes de amor!...
De seu quarto, ela a tudo ouvia,
feliz, a janela ela abria,
e doce sorria, ao romântico trovador.


Serestas em épocas passadas
o vibrar das cordas do violão,
vozes vibrantes, afinadas,
entoavam cânticos de paixão!...
Em meio às canções, os namorados,
a luz da lua, iluminados,
trocavam palavras doces, de emoção.


A seresta, o amor encorajava,
uma aproximação mais afetiva,
os corações que já se amava,
mantinha as madrugadas viva!...
A testemunhar, juras de amor,
num misto de cântico e louvor
o luar tinha cadeira cativa.


Seresteiro do passado
hoje feliz, com a mulher amada,
lembro saudoso, deste amor conquistado,
graças a lua, a sua luz, a madrugada!...
Sinto saudades, jamais esquecerei,
das tantas madrugadas quando cantei,
a luz da lua, minha sublime “namorada”.