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26 de dez. de 2010

E na noite de núpcias!...

Do santuário da lei unidos docemente
Voltam, e a porta azul de um templo abandonado
Entram pedindo ao céu o amor santificado
E saíram do altar ao pôr-do-sol dolente.

Hei-os juntos a casa, o ponto desejado...
Entram, despedem-se! A luz palpita! O noivo sente
De alegrias sem fim, o coração ardente
E cai no leito azul e fecha o cortinado!

Silencio e paz. Mais tarde ouve-se um não e fala
É de quem tem pudor e sente-se prisioneira.
Depois um sim. Meu Deus! Um beijo estala...

Há um trecho desse amor que o verso não revela,
Sim, foi o colar de pranto, o derradeiro
Que rolou virginal dos divinos olhos dela.