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24 de dez. de 2010

Fragmentos do amor!...


A vastidão do teu olhar
que sem dó me alcançou
como um poeta insensível
meu coração dominou.





E na imensidão que me cerca
neste universo infinito
sinto-me ave sem asas
alimentada por um mito.


Até que ao sair dos escombros
onde desabaram as esperanças
volto a encarar o universo
com suas surpresas e nuanças.

Sabendo-se poeira
no espirro da criação
não ouso entender sentimentos
que fogem à minha razão.