combate-dengue
Considerada hoje um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, a dengue é uma doença infecciosa febril causada pelo mosquito Aedes aegypti que está infectado pelo vírus causador da enfermidade. Presente no Brasil desde os tempos de colônia, a primeira cidade a manifestar casos da doença foi Recife (PE) em 1685 e de lá para cá várias outras cidades, em outros estados passaram a conviver com alguns surtos. Em 2008 a doença voltou com força total principalmente no estado do Rio de Janeiro onde foram registrados 250 mil casos de dengue em todo o estado com 174 mortes, sendo 125 mil casos só na cidade do Rio de Janeiro.
A forma com que o mosquito se desenvolve é bem simples, basta ter água parada. Não precisa ser em grandes proporções, como piscina sem uso, que também é foco, apenas um vasinho de planta acumulando água, ou uma lata sem uso no lixo aberto também são ótimos focos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Por isso a melhor forma de impedir que ocorra uma epidemia é educando toda a população sobre as formas de combater o mosquito.
Antes de qualquer coisa é importante não deixar as caixas d’água abertas, sem tampas, não deixar o lixo aberto e exposto ao alcance de animais antes do seu recolhimento pela prefeitura, colocar terra em vasos de plantas e tampar todo e qualquer recipiente que possa acumular água, inclusive da chuva. Medidas simples como essas podem evitar a proliferação das larvas. E é dessa forma que deve ser feito, evitar a doença do seu princípio.
É importante que ao primeiro sintoma da doença  se procure de imediato um posto médico. Para identificar os sintomas o paciente deverá apresentar estado febril que dure em média 7 dias somados a mais dois destes outros sintomas: dor de cabeça, dores atrás dos olhos, vermelhidão na pele, dor nas juntas, dores musculares e prostração.
Após o diagnóstico confirmado por um médico, o paciente deverá ficar em repouso absoluto, ingerir bastante líquido e ser medicado por medicamento antifebril recomendado pelo médico.
Vale ressaltar que o paciente acometido da doença não pode tomar nenhum tipo de remédio a base de ácido acetil salicílico, pois estes remédios têm ação anticoagulante e podem provocar sangramentos.