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14 de mai. de 2011

Mistério dos Essênios e a Grande Fraternidade Branca.


Mistério dos Essênios e a Grande Fraternidade Branca.
No século 19 foi descoberta junto às encostas do Mar Morto, em uma grande fenda localizada entre duas rochas um vaso e no interior deste havia pergaminhos. Aquele momento tornou-se um marco para a arqueologia, pois foi a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. Foram encontradas em diversas cavernas existentes naquela região, centenas de pergaminhos que datam do terceiro século a.C até 68 d.C. Os Manuscritos do Mar Morto foram escritos em três idiomas diferentes: Hebreu, Aramaico e Grego, totalizando quase mil obras. Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento. A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto indica a existência dos essênios e seus ensinamentos secretos, que precederam o cristianismo e que Jesus deve ter conhecido bem. Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da literatura essênia são usados no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas Epístolas de Paulo. O uso do batismo por João Batista levou alguns eruditos a acreditar que ele era essênio ou fortemente influenciado por essa seita. Os Pergaminhos deram também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da filosofia essênia. É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os saduceus e os fariseus. Todos esses documentos foram preservados por quase dois mil anos e são considerados os achados do século, principalmente porque a Bíblia, até então conhecida data de uma tradução grega, feita pelo menos mil anos depois.

A descoberta desta sagrada bibliografia revela muitas anotações referentes à Fraternidade Essênia e suas atividades na Palestina, pouco antes do nascimento e durante toda a vida do Mestre Jesus. Algumas dessas anotações foram incluídas nas escrituras hebraicas e transcritas na Bíblia cristã. A possível relação da Fraternidade essênia com a primitiva Igreja cristã tem despertado interesse de muitos teólogos eminentes e de milhares de estudantes de misticismo, onde se perguntam: “Por que foi tirado do conhecimento público a história ou legenda dos essênios?” Parece que a resposta para tal pergunta consiste que aqueles que conheciam a Fraternidade essênia acharam por bem rodeá-la de mistério com o objetivo de resguardar sua obra e ensinamentos das discussões públicas, criticas e enganos dos instrutores cristãos ortodoxos, que tanto contribuíram para rodear o maior mistério a Cristo e ao cristianismo. A Grande Fraternidade Branca foi uma Grande Fraternidade secreta oriunda do Egito na dinastia do reinado de Akhnaton (fundador do monoteísmo) que foi um dos que incentivou a existência da fraternidade secreta para ensinar as verdades místicas da vida. De tal fraternidade, muitas escolas místicas do Egito se ramificaram e tomaram diferentes nomes pelos países onde aconteceu sua ramificação, no caso da Palestina, foi chamada de Fraternidade essênia.

A palavra essênio deriva-se da egípcia kashai, que significa (secreto), tem uma semelhança com a palavra hebraica chsai que significa (segredo e/ou silêncio), sendo que se traduzindo tal palavra hebraica (chsai) para nosso atual idioma, ela teria um sentido (essaios), cujo significado em português é “místico”. Um outro ramo dessa fraternidade egípcia se estabeleceu no povo grego, com o nome “esene” e que se deriva da palavra Síria “asaya” cujo significado é - terapeuta da alma. Desta forma, os essênios eram de uma organização mística e secreta. Os Essênios, para aquela época a mais de 2.000 anos a trás, tinham uma Cultura Superior em relação a outros povos existentes naquela região (Palestina). Os Essênios tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria como na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. O tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros, tornaram os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes médicos. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. Os Essênios respeitavam a vida acima de tudo, escreveram os mais antigos textos bíblicos e influenciaram o cristianismo.

Os essênios não viviam no interior das cidades, preferiam se estabelecer ao redor das cidades ou em aldeias vizinhas, onde os indivíduos solteiros viviam em comunidade, e seus pais em casas com jardins.

Durante alguns séculos antes da era cristã, a Fraternidade essênia, constituída por uma ativa participação de trabalhadores, manteve dois centros principais: um no Egito, a margem do lago Moeris, onde o grande mestre Moria nasceu e foi educado por mestres e preparado para desempenhar sua missão, que era o princípio da lei do batismo como passo espiritual no processo da iniciação: local este onde JESUS foi também educado quando seus pais fugiram para o Egito. E o segundo centro se estabeleceu na Palestina, na cidade de Egandi, perto do mar Morto. Todo membro da comunidade dos essênios no Egito e Palestina, ou dos terapeutas, como eram chamados em outros países, tinham que pertencer da raça ariana, e isso esta muito relacionado com o nascimento e vida do grande Mestre Avatar Jesus. Antes que um ariano de pura raça pudesse ser membro da Fraternidade essênia, ele tinha que, na sua infância, ter recebido uma educação apropriada através de ensinamentos de determinados mestres e instrutores, para crescer de forma saudável e poder ser capaz de por a qualquer prova, suas habilidades e faculdades intelectuais. E então, quando adulto, se submetia a provas de cumprimento a determinadas missões e passar por cima de tentações, para só assim ser aceito como membro da fraternidade. Sendo que os mais indicados mestres, ou seja, os mestres de maior grau, estavam na Fraternidade do Egito, onde foi o local escolhido para a educação do jovem Jesus. Dentro da fraternidade os membros eram iniciados em graus, começando pelo grau um, sendo que o mais alto grau era o de 33. O ramo essênio da Grande Fraternidade Branca era uma corporação estritamente masculina, cujas atividades eram próprias de homens, porém as mães, filhas e irmãs dos membros podiam pertencer à comunidade em conceito apenas de associadas. As solteiras e as que repugnavam o matrimonio adotavam órfãos e assim realizavam uma obra humanitária em nome da comunidade e da organização.

OS ESSÊNIOS.

Abril de 1947, no vale de Khirbet Qumran, junto às encostas do Mar Morto, Juma Muhamed, pastor beduíno da região, recolhia seu rebanho quando ao seguir atrás de uma ovelha desgarrada percebeu que havia uma extensa fenda entre duas rochas. Curioso, atirou uma pedra e ouviu o ruído de um vaso se quebrando. No vaso, encontrou pergaminhos. Este momento caracterizou-se como um marco para o mundo arqueológico: A Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. Desde então, a tradução e divulgação do seu conteúdo têm atraído atenção mundial, e uma grande expectativa tem se instaurado quanto a possíveis segredos ainda não revelados. Foram encontrados em 11 cavernas, nas ruínas de Qumran, centenas de pergaminhos que datam do terceiro século a.C até 68 d.C., segundo testes realizados com carbono 14. Os Manuscritos do Mar Morto foram escritos em três idiomas diferentes: Hebreu, Aramaico e Grego, totalizando quase mil obras. Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento. De acordo com os estudiosos, os Manuscritos estão divididos em três grupos principais: Sectários, Apócrifos e Bíblicos. Os Bíblicos reúnem todos os livros da Bíblia, exceto Ester, no total 22 livros. Os Apócrifos são os livros sagrados excluídos da Bíblia, e, finalmente os Sectários que são pergaminhos relacionados com a seita, incluindo visões apocalípticas e trabalhos litúrgicos.

No livro "As doutrinas secretas de Jesus", o autor H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D., (Imperator da AMORC) cita na pág. 28 a referência (chave 15): "Essa sociedade secreta (sociedade secreta de Jesus) pode ou não ter sido afiliada aos essênios, outra sociedade secreta com que Jesus estava bem familiarizado" (*);.

A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto confirmou a referência feita pelo autor aos essênios e seus ensinamentos secretos, que precederam o cristianismo e que Jesus deve ter conhecido bem. Um relatório parcial sobre essa descoberta, do arqueólogo inglês G. Lankester Harding, Diretor do Departamento de Antigüidades da Jordânia, diz o seguinte: "A mais espantosa revelação dos documentos essênios até agora publicada é a de que os essênios possuíam, muitos anos antes de Cristo, práticas e terminologias que sempre foram consideradas exclusivas dos cristãos. Os essênios tinham a prática do batismo, e compartilhavam um repasto litúrgico de pão e vinho presidido por um sacerdote. Acreditavam na redenção e na imortalidade da alma. Seu líder principal era uma figura misteriosa chamada o Instrutor da Retidão, um profeta-sacerdote messiânico abençoado com a revelação divina, perseguido e provavelmente martirizado."

"Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da literatura essênia são usados no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas Epístolas de Paulo. O uso do batismo por João Batista levou alguns eruditos a acreditar que ele era essênio ou fortemente influenciado por essa seita. Os Pergaminhos deram também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da filosofia essênia. É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os saduceus e os fariseus."

Todos esses documentos foram preservados por quase dois mil anos e são considerados o achado do século, principalmente porque a Bíblia, até então conhecida, data de uma tradução grega, feita pelo menos mil anos depois da de Qumran. Hoje, os Manuscritos do Mar Morto encontram-se no Museu do Livro em Jerusalém.

O nome Essênios deriva da palavra egípcia Kashai, que significa "secreto". Na língua grega, o termo utilizado é "therepeutes", originário da palavra Síria "asaya", que significa médico. A organização nasceu no Egito nos anos que precedem o Faraó Akhenathon, o grande fundador da primeira religião monoteísta, sendo difundida em diferentes partes do mundo, inclusive em Qumran. Nos escritos dos Rosacruzes, os Essênios são considerados como uma ramificação da "Grande Fraternidade Branca".

Segundo estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos. Alguns estudiosos também acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências. Para medir o tempo, os Essênios utilizavam um calendário diferenciado, baseado no Sol. Ao contrário do utilizado na época, que consistia de 354 dias, seu calendário continha 364 dias que eram divididos em 52 semanas permitindo que cada estação do ano fosse dividida em 13 semanas e mais um dia, unindo cada uma delas. Consideravam seu calendário sintonizado com a "Lei da Grande Luz do Céu". Seu ritmo contínuo significava ainda que o primeiro dia do ano e de cada estação sempre caía no mesmo dia da semana, quarta-feira, já que de acordo com o Gênesis foi no quarto dia que a Lua e o Sol foram criados. Segundo os Manuais de Disciplina dos Essênios dos Manuscritos do Mar Morto, os essênios eram realmente originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso. Procuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Os Essênios não tinham criados, pois acreditavam que todo homem e mulher era um ser livre. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias. Era uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus. Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. O outro Messias esperado nasceria de um descendente da Casa de Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus. O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias. Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra. Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência. Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os pensamentos da seita aos leigos.

O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornou os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas.

Eram excelentes médicos também. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas.

É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho". Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A notícia que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas. Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje (não que seja impossível), é no mínimo, pelo lado social, uma pena termos perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Se o que nos restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma pena".

Estudos recentes comprovam que Sodoma e Gomorra está onde hoje é o Mar morto.


Avatares

AVATAR: tem um significado muito difícil de se tratar numa linguagem não mística, mas poderia se dizer que seriam seres altamente iluminados que surgiam para anunciar certas mudanças por ordem do SER CÓSMICO chamado de DEUS, em outras palavras, seria a materialização do Próprio Deus. Todos os Avatares tinham um nascimento virginal, sendo este incidente da vida dos avatares algo difícil de se entender, é preciso alcançar um grau muito elevado de ensinamento místico para se compreender uma concepção e um nascimento dos avatares. O Mestre Jesus “O Cristo”, foi considerado o maior de todos os Avatares, sendo Ele chamado como “O Filho de Deus”. Jesus nasceu de pais gentis por cujas veias circulava sangue "ariano" em cujo coração e mente haviam estabelecido os ensinamentos da Fraternidade essênia e os ensinamentos mais secretos da Grande Fraternidade Branca. Na Bíblia cristã está escrito que os pais de Jesus viviam na Galiléia, eram, portanto, galileus em toda extensão da palavra. Os pais de Jesus eram arianos de raça gentil por religião, místicos por idéias filosóficas e judeus não por raça, e sim por forçada adoção. Desde o ano 103 a.C. os gentios da Galiléia viram-se obrigados a aceitar a lei de Moisés. Com isso, fica mais fácil de se entender e compreender muitas das afirmações aparentemente estranhas que se encontram nas sagradas escrituras. O país da Galiléia também era chamado de Hamath (este nome aparece no antigo testamento), mas parece que os eruditos modernos não sabem que Hamath foi à antiga capital da Galiléia, bem próximo ao sul da Tibéria na costa ocidental do mar da Galiléia..

O Nascimento Místico de Jesus:
Nascimento de Jesus Cristo
Na época do nascimento de Jesus, a Fraternidade dos essênios, como parte da Grande Fraternidade Branca, não só estava bem estabelecida em vários pontos do Egito e Palestina, como o grande centro de membros egípcios em Alexandria, e seu vasto distrito da Galiléia, mas que a corporação mantinha um grande templo secreto em Heliópolis do Egito onde se reuniam os oficiais supremos e celebravam as cerimônias solenes da organização. Em Jerusalém havia outro templo menor para as cerimônias sagradas dos essênios, situado junto a uma das portas da cidade, onde se reuniam os altos dignatários dos essênios com o objetivo de praticar suas cerimônias. O Sumo Sacerdote do Templo em Jerusalém se chamava Joaquim e sua esposa Ana, sendo esses os pais de MARIA (futura mãe de Jesus), ou seja, sendo ela filha de quem era, foi desde criança, educada e instruída nos altos e místicos ensinamentos de elevados graus esotéricos, e como que preparada para o que aconteceria posteriormente. Desde pequena, Maria era chamada de "Pomba". Ao fazer doze anos de idade, Maria deu sinal de fertilidade denotando a chegada do dia em que seus pais tinham de cumprir o voto (secreto) diante de Deus (Ser Cósmico e Universal) assim se reuniram com os outros sacerdotes, onde uma Forma Espiritual anunciou que seria indicado um dos membros, já viúvo, para que Maria ficasse a seus cuidados. Um viúvo chamado José, membro da comunidade essênia da Galiléia, foi se reunir com outros viúvos no templo de Hélios, onde congregados, o sumo sacerdote tomou 144 varas sagradas e purificadas no altar, deu uma a cada viúvo, sem que houvesse nelas sinal algum da eleição prometida pela voz, José foi o último a receber a vara, porém a levantou para saudar o sumo sacerdote, foi ai que surgiu da vara uma pomba branca e pousou na cabeça de José, a quem disse o sumo sacerdote: "foi ele o escolhido para guardar contigo em sua casa a Virgem destinada ao templo de Hélios". Assim então, Maria foi viver com o viúvo José, e certo dia apareceu-lhe a figura de um Grande Mestre, dizendo-lhe: "não temas, vim lhe trazer uma mensagem de muito agrado, Maria, Santa Virgem e Sagrada Pomba de Hélios, porque chegou a hora de que se cumpra a profecia dos Magos. Tens achado graça diante de Deus e em teus irmãos e conceberás por PALAVRA DE DEUS. E Maria respondeu: conceberei por PALAVRA DE DEUS". Com o passar dos meses, a notícia da vinda do Prometido Salvador, Rei dos Reis, se espalhou pelos ouvidos do povo. Os governantes daquela época começaram a se preocupar com tal notícia, pois isso estava fortalecendo o povo com esperanças que poderiam se manifestar de forma negativa referente ao domínio do Império Romano. Até que Herodes ouviu que havia nascido um grande Rei no que se cumpriam as predições dos profetas, foi averiguar o acontecido. Quando os Magos da Fraternidade ficaram sabendo das ameaças de Herodes, avisaram a José e bendizeram a Maria e ofereceram ouro, incenso e mirra, e José e Maria prosseguiram em viajem por outro caminho. Em algumas anotações escritas em pergaminhos, Mateus na verdade afirma que Jesus nasceu em uma gruta essênia existente no antigo caminho para Belém.

A Educação de Jesus:
Sendo Jesus um avatar Filho do Ser Deus, estava completa e perfeitamente em contato com a Mente Cósmica e com a Consciência de Deus, mas mesmo assim, tinha que receber uma educação gramatical para poder expressar seus ensinamentos e grandes verdades universais, teve os mais ilustres mestres no seu período da infância e aprendeu vários idiomas, dialetos e simbologias, aprendeu hebreu e grego entre outros.Também Estudou muitos anos em escolas da Fraternidade do Egito, sendo certo que com o passar dos anos, Jesus ingressou na escola de Carmelo para iniciar sua preparação disciplinaria como um FILHO DE DEUS E UM AVATAR. Na escola de Carmelo, foi atingindo graus cada vez mais altos até se tornar o MESTRE JESUS. Atingiu o maior grau e tornou-se o Mestre dos Mestres. Por não haver nenhum mestre superior a ele para lhe ensinar algo a mais, tornou-se dignamente o GRANDE AVATAR E MESTRE JESUS - O CRISTO. Assim sendo, já estava apto para mostrar e ensinar as mudanças e mensagens de Deus, atingindo assim o propósito de sua vinda entre os humanos. Os Essênios respeitavam a vida acima de tudo, escreveram os mais antigos textos bíblicos e influenciaram o cristianismo.

Os Essênios e Jesus.
Jesus e os essênios
- Dos 12 aos 30 anos de idade, a Sagrada Escritura não informa e nem faz referências sobre as atividades do SENHOR. Por esta razão, sendo um tempo em que não existem notícias sobre a Vida de JESUS, muitas hipóteses são formuladas sugerindo incríveis possibilidades: como se ELE estivesse viajando para outras nações, ou estivesse atuando na seita dos Zelotes que queria libertar Israel do poderio militar de Roma, ou ainda, que neste período estivesse convivendo com os Essênios.

Principalmente no caso dos Essênios, muito foi escrito e falado, e muitas provas foram arquitetadas e arranjadas. A maioria dos argumentos se baseavam em pergaminhos escritos naquela época, que foram encontrados casualmente dentro de jarras de barro, em 1947, por um jovem beduíno, numa caverna em Khirbat Qumran, em Israel. Estes documentos são conhecidos como os “Manuscritos do Mar Morto”. O achado despertou o interesse de estudiosos e arqueólogos, que empreenderam uma ampla pesquisa e realizaram escavações, localizando e desenterrando um Mosteiro Essênio, descobrindo muitos outros manuscritos que falam sobre eles, sobre a época em que viveram e sobre as doutrinas da Seita, permitindo-nos saber que eram monges, que se assemelhavam quanto ao comportamento, as regras e os hábitos de suas vidas, a uma ordem religiosa moderna. Levavam uma vida muito austera, praticando o celibato, a humildade e a pobreza. Tinham seus bens em comum e vestiam-se com túnicas branca, para simbolizar a pureza moral que cultivavam. Exercitavam intensamente a espiritualidade, sempre orientada para o DEUS UNO, da mesma forma, que acreditavam e aguardavam a vinda do Messias. Consideravam-se como perfeitos santos, como depositários dos mais secretos desígnios do CRIADOR, e com grande ênfase, pregavam a necessidade da prática do amor fraterno e das boas obras, assim como aguardavam a luta definitiva entre o “bem” e o “mal”. Eram praticamente eremitas do deserto. Segundo o relato dos manuscritos, fazem menção a um personagem que existia no meio deles, a quem chamavam de “Mestre da Justiça” ou “Mestre da Retidão”. É justamente a este “Mestre”, que diversos pesquisadores e alguns historiadores insistem em afirmar que era JESUS, que estava vivendo entre os essênios no período oculto de sua vida.

- É verdade que existiram os monges essênios e que eles viveram na época de JESUS, tinham uma vida irrepreensível, assim como um “Chefe” exemplar, um homem digno, honesto, considerado por todos como uma pessoa “justa”, que possuía qualidades notáveis, raramente igualadas por outro ser humano. Sabemos ainda, que São João Evangelista, Discípulo do SENHOR, os admirava e sempre que se referia a eles, o fazia com muita simpatia e consideração, pelo fato de que os monges essênios eram realmente, uma respeitada facção religiosa judaica, antes e logo após o alvorecer do Cristianismo. Dessa forma, em vista de todas estas qualidades admiráveis, é perfeitamente admissível e normal que São João Evangelista, assim como qualquer outro Apóstolo reconhecesse nos essênios a grandeza de sua obra, apreciasse as suas notáveis e preciosas qualidades, assim como reverenciasse o valor de seu espírito. A Seita dos Essênios, assim como todas as outras existentes, praticamente desapareceram na guerra do ano 70 dC, quando as legiões romanas comandadas por Tito, constituída por soldados adestrados e bem armados, destruíram a cidade de Jerusalém, incendiaram o Templo e aniquilaram todos os focos de agitação no território judeu, inclusive os grupos religiosos, que no pensamento romano, eram considerados suspeitos.

Dos Essênios restou a lembrança, representada pelas relíquias arqueológicas e pelos manuscritos, que são motivos de estudos e apreciações. Resultante única do massacre das guerras, do fanatismo de governantes e das perseguições de burlescos imperadores e mandatários vis, que mataram muita gente e fizeram correr muito sangue, que destruíram muitas esperanças e causaram muita miséria e dor.