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26 de out. de 2011

Ressonância Magnêtica




A Ressonância Magnética é um dos mais significativos avanços do século no que diz respeito a diagnósticos médicos por imagem. Permite imagens em duas ou três dimensões, de qualquer parte do corpo.
Sob efeito de um potente campo magnético, prótons do corpo humano são sensibilizados de maneira uniforme, principalmente os presentes nos átomos de Hidrogênio (a água perfaz 69% do volume corporal). Em seguida um campo magnético oscilatório (rádio frequência) é emitido, obedecendo o ritmo desses prótons (em ressonância com esses) que, uma vez cessado, "devolve" a energia absorvida nesse processo, permitindo a formação da imagem através da decodofocação de sinais por computadores. As imagens produzidas são de alta resolução.

Além de não irradiar o paciente, pois não utiliza o Raio X, método disponível e mais difundido até há pouco, a Ressonância Magnética na medicina contemporânea, tornou-se um dos métodos mais estudados nos grandes centro médicos mundiais.
Não causa qualquer desconforto ao paciente, sendo necessário apenas que se permaneça imóvel durante o exame. Não apresenta contra indicações, exceto a portadores de marca-passos cardíacos e materiais metálicos (clips metálicos e outros) que possam sofrer indução eletromagnética.
Fonte: www.prontocormg.com.br
Ressonância Magnética

O que é

Ressonância Magnética é um exame moderno diferente da Radiografia e da Tomografia Computadorizada, pois não utiliza radiação (Raios X) e, sim, um forte campo magnético e ondas de rádio que permitem a formação de imagens. Não produz efeitos prejudiciais e permite ao médico radiologista examinar, com precisão, diferentes partes do corpo.

Procedimentos

Antes

O paciente, no dia marcado para o exame deve:
alimentar-se com moderação
tomar seus remédios usuais
não usar objetos pessoais de metal
estar no local, pelo menos, trinta minutos antes do horário
se o exame for realizado sob sedação ou anestesia, será necessário jejum total de 8 horas.

Durante

Na hora do exame, deve:
vestir uma roupa adequada
deitar-se em uma espécie de cama que desliza para dentro do aparelho
ficar imóvel nos momentos em que o aparelho emite diferentes sons enquanto realiza as imagens

Depois

Após o exame, o paciente pode reassumir suas atividades normais. O resultado deve ser encaminhado ao médico que, muito provavelmente, a partir dele, encontrará a melhor solução para o problema.

Recomendações

É preciso informar ao médico que vai realizar o exame:
Se se submeteu a alguma cirurgia nos últimos 6 meses e de que tipo
Se é portador de:
marca-passo cardíaco
clips de aneurisma cerebral
implantes metálicos
implantes eletrônicos
neuro-estimuladores
Se suspeita de gravidez
Se pode permanecer deitado com mínimo de movimento por, aproximadamente, 35 minutos
Esclarecimentos

O exame é inofensivo e indolor. Somente crianças recém-nascidas e pacientes pouco cooperativos (claustrofóbicos) recebem algum tipo de sedação ou anestesia. Durante todo o exame, o paciente é monitorado e observado por câmeras de vídeo. Pode conversar com o técnico responsável que o manterá informado sobre a qualidade dos resultados que estão sendo obtidos e sobre o tempo que resta para finalizá-lo.
Se desejar, pode usar tampões de ouvido.
Fonte: www.lincx.com.br
Ressonância Magnética
O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação e permite retratar imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo. O equipamento que realiza o exame trabalha com campo magnético, e, por isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquilagem, entre outros. Veja como se preparar e o que acontece durante o exame.

Exame de Ressonância Magnética

O exame de Ressonância magnética, também é chamado de Ressonância Nuclear Magnética
Cada clínica e hospital dispõem de seus próprios procedimentos, entretanto, todos os exames de RM têm características comuns:
Pede-se que você use roupas confortáveis, sem botões metálicos ou zíper, porque objetos metálicos afetam a qualidade das imagens. Em alguns casos, você será orientado para trocar sua roupa por um avental hospitalar.
Pede-se que você retire qualquer jóia, maquilagem, prótese metálica ou cartões magnéticos.
Você deverá informar, ao médico ou técnico que opera o equipamento, se usa marcapasso, placa de metal, pino ou qualquer outro implante metálico, válvula cardíaca artificial, grampo de aneurisma ou se já foi ferido durante o serviço militar ou se já trabalhou diretamente em contato com metais. Qualquer peça metálica no corpo pode causar desconforto ou lesão quando em contato com o forte campo magnético do equipamento.
Informe também ao seu médico se você estiver grávida.

Os preparativos do exame

Alguns exames de Ressonância Magnética (RM) exigem a administração de um contraste - um líquido que acentua as imagens dos seus órgãos e/ou vasos sanguíneos. Depois do exame, o contraste será eliminado do seu corpo através da urina.
Um especialista o colocará na posição adequada na mesa de RM e um dispositivo chamado de Bobina de RF será colocado ao lado ou em volta da área de interesse do exame, como, por exemplo, o ombro, cabeça ou joelho. Esta bobina é usada para receber as imagens do seu corpo . A seguir, o operador vai colocá-lo dentro do magneto, movimentando a mesa para dentro. Este magneto contém um altíssimo campo magnético que ajuda a produzir as imagens do exame.

Durante o exame

A mesa da RM na qual você está deitado deslizará suavemente para dentro do magneto, onde permanecerá durante todo o exame. O técnico sairá da sala, mas ficará em constante contato com você através de um aparelho de comunicação interna. Relaxe e permaneça o mais imóvel possível. Em caso de qualquer desconforto haverá uma campainha para você fazer contato com a equipe.
As imagens captadas através da RM variam de acordo com o exame. Cada parte do exame de RM pode durar até 10 minutos e a duração do exame completo pode levar de 15 a 40 minutos. Durante este período dúzias de imagens são produzidas.
Durante o exame você ouvirá um barulho parecido com batidas em intervalos regulares. Isto significa que as imagens estão sendo tomadas e principalmente durante o barulho você deverá permanecer bem imóvel. Geralmente, antes do início do exame, o técnico lhe dará protetores para o ouvido ou um fone especial para reduzir o barulho. Em alguns equipamentos é possível até mesmo tocar sua musica predileta para ouvir durante o exame.
Quando acabar o exame, as imagens da RM serão revistas, seja em filme ou em um monitor, pelo radiologista, que então emitirá um laudo.

Como se preparar?

Geralmente, a maioria dos hospitais entrega ao paciente um questionário que deverá ser preenchido antes do exame. É muito importante que isto seja feito com a maior precisão possível. Na maioria das vezes, você o preencherá junto com o seu médico ou especialista.
A necessidade de precisão nas respostas é vital, porque existem vários aspectos do seu corpo que podem impossibilitá-lo de realizar o exame de RM, como, por exemplo, implantes de cirurgias prévias, placas de metal, marcapasso etc. Após o questionário, você pode discutir todo o procedimento do exame com o técnico e mais uma vez confirmar todas as informações do formulário.
Para se fazer um exame de RM é necessária pouca preparação. Evitar comer e beber aproximadamente 4 horas antes será útil se você for fazer o exame na região abdominal ou pélvica. Também é aconselhável ir ao banheiro antes, para que não haja a necessidade de interromper o exame.

Não é preciso interromper qualquer medicação que tenha sido prescrita anteriormente.

Sempre é útil fornecer qualquer exame diagnóstico prévio (por exemplo, tomografias computadorizadas (CT), exames de ressonâncias magnéticas anteriores, ultra-som, radiografias, etc).
Se desejar pode trazer um membro da família ou amigo para acompanhar o exame. Entretanto, ambos não poderão entrar na sala de exame carregando objetos de metal.
O ponto principal nos preparativos para um exame de RM é não se preocupar. Ele dura pouco tempo, é indolor e é um excelente método diagnóstico.

Exame de Ressonância Magnética para Crianças

Em primeiro lugar, o que o equipamento faz e por que precisamos dele?

O equipamento de ressonância magnética é uma máquina que ajuda os médicos a tirar fotos de todas as partes do seu corpo. Aponta onde e como estão todas as coisas dentro de você e permite ter certeza que você está forte e saudável. E o mais importante, não dói nem faz mal. O exame é muito rápido e tira fotos do seu corpo, por exemplo: sua cabeça, seus joelhos, pernas e também seus órgãos internos, como de seu coração e pulmões. Portanto, é uma ótima maneira de ver se está tudo bem com seu corpo!

Como funciona?

Normalmente a máquina de Ressonância Magnética é parecida com um grande biscoito branco furado no meio. Ligada a ela está uma mesa que pode mover-se para cima e para baixo, para frente e para trás, entrando em um pequeno túnel iluminado. A mesa desliza por ali como uma espaçonave. E quando entrarmos na sala de exame, você ira se deitar na mesa e aí você vai deslizar para dentro do túnel e o exame vai começar.
Em volta do túnel há um grande ímã, que torna possível tirar as fotos. Este ímã vai enviar uma mensagem para os seus órgãos internos, e eles enviarão uma mensagem de volta. O computador, do lado de fora da sala, lê e interpreta esta mensagem e a transforma em uma fotografia. Ao final do exame teremos uma extraordinária foto de seu corpo!

O que vai acontecer durante o exame?

Enquanto você está sobre a mesa, este grande biscoito branco irá fazer barulhos engraçados, mas não se assuste, o barulho está apenas indicando que a máquina está funcionando bem. Enquanto ele estiver fazendo estes barulhos, é porque está ocupado enviando e recebendo informações emitidas pelo seu corpo.
O exame leva cerca de 20 minutos e você tem de ficar absolutamente imóvel. Se você se mexer, a fotografia não sairá boa e é importante tirar a melhor fotografia possível. Todas as informações que chegam de seu corpo são enviadas ao computador. Quando a informação chega é transformada em uma fotografia e aparece na tela do meu computador.
Assim, os médicos poderão examinar o seu corpo e explicar para você tudo o que está ocorrendo.

Fonte: www.siemens.com.br

Exame de Ressonância Magnética
Exame de R.M. a um wikipedista anglófono, do topo do cérebro à base.
O pequeno ponto em cima à esquerda era uma cápsula de Vitamina E
para servir de orientação na compilação das imagens.

Ressonância Magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (Mz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.

Histórico

O conceito de spin surgiu da necessidade de se explicar os resultados até então impensados na experiência de Stern-Gerlach na década de 1920. Nessa experiência, um feixe colimado de átomos de prata, oriundos de um forno a alta temperatura, atravessavam um campo magnético altamente não-homogêneo. Tal experimento era destinado a medir a distribuição dos momentos magnéticos, devidos principalmente aos eletrões. Como os átomos, na temperatura em que estavam emergindo do forno, estavam no seu estado fundamental 1S0, deveriam sofrer desvios nulos na presença do campo magnético não-homegêneo. A distribuição esperada era da perda da coerência espacial do feixe durante o seu tempo de vôo, do forno de origem até o alvo. Tal não sucedeu, contudo.


O resultado obtido foram duas manchas de depósito de prata sobre o alvo, indicando que o feixe se dividira em dois durante o percurso. Isso indicou que os átomos de prata do feixe ainda tinham um grau de liberdade de momento angular, mas que não era o momento angular orbital dos elétrons no átomo, mas sim um momento angular intrínseco destas pertículas. A esse "momento angular intrínseco" deu-se o nome de spin (significando giro em Português)
Em 1924, Wolfgang Pauli postulou que os núcleos se comportariam como minúsculos ímãs. Mais tarde, experimentos similares, porém mais sofisticados, aos do Stern-Gerlach determinaram momentos magnéticos nucleares de várias espécies.


Posteriormente, em 1939, Rabi e colaboradores submeteram um feixe molecular de hidrogênio (H2) em alto vácuo a um campo magnético não-homogêneo em conjunto com uma radiação na faixa das radio-freqüências (RF). Para um certo valor de freqüência o feixe absorvia energia e sofria pequeno desvio. Isso era constatado como uma queda da intensidade observada do feixe na região do detector. Este experimento marca, historicamente, a primeira observação do efeito da ressonância magnética nuclear.
Nos anos de 1945 e 1946 duas equipes, uma de Bloch e seus colaboradores na Universidade de Stanford, e outra de Purcell e colaboradores na Universidade de Harvard procurando aprimorar a medida de momentos magnéticos nucleares observaram sinais de absorção de radio-freqüência dos núcleos de 1H na água e na parafina, respectivamente, pelo que os dois grupos foram agraciados com o prêmio Nobel de Física em 1952.


Quando Packard e outros assistentes de Bloch substituíram a água por etanol, em 1950 e 1951, e notaram que havia três sinais (um tripleto) e não somente um sinal (um singleto)1 ficaram decepcionados. Entretanto, esse aparente fracasso veio a indicar alguns dos aspectos mais poderosos da técnica: a múltipla capacidade de identificar a estrutura pela análise de parâmetros originados de acoplamentos mútuos de grupos de núcleos interagentes.
Pouco tempo depois, em 1953, já eram produzidos os primeiros espectrômetros de RMN no mercado, já com uma elevada resolução e grande sensibilidade.
Nos equipamentos de ressonância magnética para imageamento biológico, os núcleos do átomos de hidrogênio presentes no objeto de análise são alinhados por um forte campo magnético e localizados por bobina receptora devidamente sintonizada na frequência de ressonância destes.

Animação: ressonância magnética

Nesta imagem encontra-se um cérebro a ser auscultado por ressonância magnética.
Nesta imagem encontra-se um cérebro a ser auscultado por ressonância magnética.

Espectroscopia de ressonância magnética nuclear
Em espectroscopia, a o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois, também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos eletrões envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

Magnetismo Macroscópico e Microscópico

O efeito da ressonância magnética nuclear se fundamenta basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.
Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia electromagnética. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia.
A energia electromagnética só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para electricidade (equivalente à carga total).
Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda electromagnética de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer.
Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experimentos, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.
A nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m.
O vetor dipolo magnético µ é um dos momentos de multipolo magnéticos2 e é dado matematicamente por

onde
m é o polo magnético
l é o vetor distancia entre os polos do sentido S ? N
Para os trabalhos práticos, lida-se com o vetor magnetização M que é um vetor representativo de todos os vetores µ sobre um volume V:


M é, portanto, uma grandeza intensiva
No vácuo, existe uma relação matemática entre o vetor B e o vetor H:

onde µ0 é a permeabilidade magnética no vácuo.
Para meios materiais, a relação válida é a seguinte:

Spin & momento angular

Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído de um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram à esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Imageamento biológico

A técnica da Ressonância Magnética Nuclear é usada em Medicina e em Biologia como meio de formar imagens internas de corpos humanos e de animais, bem como de seres microscópicos (como no caso da microscopia de RMN). Para tanto, a aquisição de sinal se faz de um jeito ligeiramente diferente, já que as informações sobre as posições de cada espécie contribuinte para a formação do sinal precisam ser levadas em conta.
Por isso, para imageamento de uma amostra, é necessário que a aparelhagem coloque a aquisição de sinal em função da posição. Esta função matemática é de em , e essa informação é suprida através de aplicação de um campo magnético que apresenta um gradiente tridimensional. Assim, para cada posição da amostra, dentro da margem de erro resultante da resolução, a aquisição é levemente diferente. O resultado então é tratado pela transformada de Fourier (especificamente FFT: Fast Fourier Transform), sendo resolvido a partir daí no espaço e não mais em frequência.
Fonte: pt.wikipedia.org
Ressonância Magnética

O que significa "Ressonância Magnética"?

Ressonância Magnética (RM) é uma ferramenta médica moderna e precisa disponível aos médicos para a imagem seccional do interior do corpo. Esta "visão magnética" fornece aos médicos uma quantidade de informações detalhadas sobre a localização, tamanho e composição do tecido corporal a ser examinado. Este conhecimento pode ser decisivo no estabelecimento de um diagnóstico rápido e preciso.
A RM é um método de investigar o corpo tão complicado quanto parece. A RM não usa raio-X. De fato, como o nome indica, o procedimento é baseado nas propriedades magnéticas dos átomos que constituem todas as substâncias - incluindo o corpo humano. Em um campo magnético forte, como o produzido pelo scanner da RM, sinais elétricos são emitidos pelo núcleo atômico do tecido corporal. Esses sinais são interceptados por uma antena circular ao redor do paciente. A intensidade do sinal varia de acordo com o tipo de tecido. Um computador designa os sinais aos pontos correspondentes das áreas corporais em exame e transforma-as em imagem na tela.

Preparação para o exame

Não é necessário remover as roupas, como é o caso em muitos exames de raio-X, porém, os pacientes são solicitados a retirar todos os objetos que possam interferir no processo de imagem, principalmente aqueles contendo metal. Isto inclui não somente brincos, broches, colares, relógios de pulso, mas também canetas esferográficas e chaves. Os pacientes devem também retirar placas dentárias removíveis e informar o médico se houver qualquer implante metálico ou objeto estranho, incluindo:
· Marca-passo
· Válvula cardíaca artificial
· Prótese vascular ("Stent")
· Membro artificial
· Unha ou placa metálica
· Estilhaço ou tala de metal
· Dispositivo intra-uterino (para contracepção)

O médico deve ser informado se você está grávida.

Para o exame, os pacientes são conduzidos a um recosto almofadado no centro do scanner da RM. É importante que o paciente sinta-se confortável para o início e permaneça calmo e quieto o quanto possível durante o exame, já que qualquer movimento físico pode interferir com a precisão das medidas ou alterar os resultados dos testes.

Os pacientes podem ajudar:

· Não beber café ou chá no dia do exame.


· Não utilizar maquiagem ou spray de cabelo, já que podem interferir na imagem.


· Vestir roupas frouxas e adequadas sem zíper ou fechos de metal.

Uma palavra sobre segurança

Uma vez que a ressonância magnética não envolve o uso de raio-X, não é necessário tomar as mesmas medidas de precaução para exames de raio-X. Pelo conhecimento científico atual, a força do campo magnético necessária para obter resultados precisos (até 2 Tesla = 20.000 vezes o campo magnético da Terra), não possui efeito prejudicial. Nos últimos anos, milhões de exames foram realizados sem quaisquer efeitos colaterais conhecidos - durante ou após o exame. Os exames de RM geralmente não podem ser realizados em pacientes com marca-passo cardíaco.

O que acontece durante o exame?

Durante o exame o paciente deita-se no centro de uma abertura tipo túnel do scanner da RM, o que não é perigoso nem doloroso. Porém, se o paciente não gosta da sensação de se sentir preso ou sofrem de claustrofobia, tomar um sedativo leve, com consulta do médico, pode ajudar.
Cada imagem da RM leva de 5 a 15 minutos para ser obtida. Durante o exame, o paciente ouvirá um som de batida leve. Não há com que se preocupar. Esse é o funcionamento normal do scanner da RM.
Quando é necessário obter várias imagens, o recosto irá mover-se automaticamente à posição apropriada. O paciente deve continuar o mais tranqüilo possível. Dependendo do tipo do exame, o tempo total do procedimento pode ser de até 60 minutos.

Utilizando um meio de contraste

Em alguns casos um meio de contraste específico para RM é injetado para melhorar a qualidade da imagem e melhorar a segurança do diagnóstico. Esses agentes de contraste são extremamente bem tolerados pelos pacientes. Eles são diferentes dos agentes de contraste à base de iodo utilizados nos exames de raio-X e são, freqüentemente, seguros o suficiente para serem administrados aos pacientes alérgicos ao meio de contraste do raio-X.
Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações, não hesite em consultar o seu médico.

Fonte: www.schering.com.br



Imagem de ressonância magnética, a técnica do efeito nuclear
Com a ajuda da ressonância magnética imagens finas e em camadas, chamadas de tomogramas são geradas de qualquer parte do corpo de qualquer ângulo sem penetrar no corpo.
O procedimento do diagnóstico sem estresse que tem sido aplicado desde o início dos anos 80 trabalha com campos magnéticos fortes e impulsos curtos de rádio. Ele é baseado no chamado efeito nuclear. Este termo descreve a propriedade de um núcleo anatômico para ligar o seu próprio eixo como um pião, transformando-o em um pequeno ímã. O núcleo anatômico de hidrogênio que é apresentado no corpo em grande número se comporta exatamente da mesma forma.
Na ressonância magnética, o corpo é submetido ao campo magnético que é aproximadamente 30.000 vezes mais forte do que aquele da terra. Esse campo magnético artificial faz com que os átomos de hidrogênio do corpo se alinhem em uma direção ao invés de uma bússola em um campo magnético na terra. Quando o impulso é cessado, os átomos retornam à sua posição original. Durante este relaxamento, os átomos de hidrogênio emitem sinais ressonantes que são medidos.
Os sinais recebidos servem como base para gerar imagens de dentro do corpo com a ajuda de processos de computador como os desenvolvidos para radiografia e tomografia. Os tecidos aparecem na tela em diferentes níveis de iluminação. Os tecidos que são ricos em água são bastante brilhosos, tecidos com pouca água são escuros. Os ossos quase não são vistos enquanto tecidos como os músculos, ligamentos, tendões e órgãos podem ser reconhecidos claramente em tons de cinza.
Fonte: www.discoverybrasil.com
Ressonância Magnética
A Ressonância Magnética é conhecida desde 1940, inventada por Purcell and Bloch, os quais, receberam o Prêmio Nobel de Medicina em 1953, tanto quanto posteriormente, também receberam esse prêmio os inventores da Tomografia Computadorizada.
A Ressonância Magnética é um método de imagem que aproveita as propriedades naturais dos átomos existentes no corpo humano para criar uma imagem de diagnóstico. Tomando por base a possibilidade de exposição à radiação ionizada, a Ressonância Magnética, por não utilizá-la, é um método mais inócuo que os Raios X tradicionais ou que a Tomografia Computadorizada. A imagem por Ressonância Magnética explora a mini-magnetização natural do átomo de hidrogênio, o mais abundante do corpo humano.
Os átomos de hidrogênio podem ser considerados como pequenos imãs (pequenos dipolos magnéticos) e, quando o corpo do paciente é colocado sob a influência de um forte campo magnético, esses átomos ficarão alinhados na direção das linhas de força desse forte campo magnético. Eles também girarão em torno dessas linhas de força com uma certa freqüência, movimento este chamado de precessão. Se esses átomos são bombardeados com ondas eletromagnéticas na freqüência da precessão, eles absorverão energia.
Após o desligamento do campo magnético (da radiofreqüência), os prótons do hidrogênio voltam à posição anterior devolvendo a energia que ganharam na forma, também, de ondas eletromagnéticas. O contraste entre os diversos tecidos do corpo humano e entre os tecidos normais e patológicos é decorrente também da diferença entre o número de átomos de hidrogênio existentes nesses tecidos, conseqüentemente será diferente também as ondas eletromagnéticas emitidas por esses tecidos e captadas pelo aparelho. A energia das ondas eletromagnéticas é medida pelo aparelho, que as amplia e usa para gerar as imagens. Realmente, um processo muito científico.
A Ressonância Magnética é o método mais recente de diagnóstico por imagem, diferenciado-se dos demais pela não utilização de radiação. Utilizando-se de ondas eletromagnéticas para formação de imagens, tem sido um dos melhores exames no campo da ortopedia, neurociências e neurocirurgia. São hoje muito diversas as aplicações clinicas da Ressonância Magnética destacando-se entre as mais importantes o estudo do crânio, coluna e do sistema músculo-esquelético.
Fonte: virtualpsy.locaweb.com.br
Ressonância Magnética

Ressonância Nuclear Magnética


Guarda alguma semelhança com a tomografia computadorizada, uma vez que também realiza cortes das estruturas corporais, porém com maior nível de detalhamento e nitidez.
Com exceção dos pacientes portadores de marca-passo cardíaco, é um exame totalmente isento de riscos.
Não há emissão de radiação. A Ressonância Magnética é conhecida desde 1940, inventada por Purcell e Bloch, laureados com o Prêmio Nobel de Física em 1952.











Eduard Mills Purcell (1912–1997)

Felix Bloch (1905–1983)



A Ressonância Magnética é um método de imagem que aproveita as propriedades naturais dos átomos existentes no corpo humano para criar uma imagem. Tomando por base a possibilidade de exposição à radiação ionizada, a Ressonância Magnética, por não utilizá-la, é um método mais inócuo que os Raios X tradicionais ou que a Tomografia Computadorizada.
Com esse método é possível avaliar áreas específicas de importância na doença de Alzheimer como o hipocampo. Esse método é útil na aproximação do diagnóstico clínico, se bem que a perda volumétrica da área hipocampal não seja exclusiva da doença de Alzheimer.
O termo hipocampo que define essa região do cérebro, recebe essa denominação pela semelhança com a forma de um cavalo-marinho.
A Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética mostram apenas as estruturas anatômicas do cérebro. Como o cérebro é um órgão estático, não se move como o coração ou pulmão, os Raios X tem escasso valor para avaliação da função.


O valor dos tomógrafos de PET ou SPECT está relacionado ao estudo das funções cerebrais, das partes ativas ou não-ativas do cérebro. Com esses exames é possível avaliar como as diferentes regiões do cérebro funcionam ao desenvolvermos as mais diversas atividades mentais, como por exemplo, pensar, lembrar, ouvir, ver, falar, etc.

Fonte: www.alzheimermed.com.br