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2 de mar. de 2012

5 músicas infantis de teor sexual subentendido


 Músicas infantis de teor sexual subentendido


Ah, a infância, esse momento tenro comido com gosto de amora, debaixo dos laranjas, ouvindo canções felizes, brincando de pega-pega e subindo no trepa-trepa. Ah, ingenuidade que não volta mais - e isso, honestamente, é um ganho! O Puxa! lista hoje cinco músicas de nossa infância de conteúdo sexual subtendido, capaz de fazer o autor de "Pinto do meu pai" ficar constrangido.

[ps: se você ainda não notou pela descrição, pelo título, pelo logotipo, a imagem do fundo e a temática, este é um blog de humor. Portanto, as opiniões contidas aqui são, evidentemente, pessoais, não tem nenhum compromisso com a verdade e não devem ser levadas a sério!]

 Liga Pra Mim – Mara Maravilha

Conteúdo sexual subjetivo: “Liga pra mim qualquer hora por que eu preciso tanto falar de amor”


Essa música foi sem sombra de dúvidas a grande inspiração para a criação do famoso “Disk Sexo”. Na canção, nossa Mara Maravilha narra uma história de amor um tanto peculiar. A morena inicia dizendo:
Liga só daqui a meia hora
Não ta dando pra falar agora
Podem descobrir o nosso lance
Agora eis a dúvida, o que alguém pode dizer de tão secreto em um telefone que ninguém possa ouvir? A não ser que você seja um agente do FBI, nada impede de você falar abertamente com alguém pelo telefone, mas nós já podemos imaginar que tipo de conversa a Mara tinha com a pessoa do outro lado da linha. Isso se confirma quando ela diz que “Precisa tanto falar de amor”. Pronto, está explicado! Mara Maravilha para manter-se intocável até o casamento, mantinha relações sexuais por telefone com o seu namorado, e obviamente ninguém poderia ouvir.
A música é tão singular, que nos proporciona trechos clássicos do tipo:
Muda a voz disfarça ou fica quieto ou pergunta se é da padaria
Além de estar incentivando a mentira, Mara propõem que a criançada comece a passar trote, visualize a cena: um menino de 8 anos no orelhão mais próximo engrossando a voz e perguntando para um indivíduo qualquer: “Oi, ai é da padaria?. Que coisa hein Mara, espero que você tenha confessado isso ao pastor antes do batismo.

E Maravilha finaliza sua belíssima e educativa canção, dizendo para o seu namorado, (por telefone, é claro)
Que eu faço tudo que você me pedir
Hum, será que faz mesmo? Não é pecado?

Adendo: Mara Maravilha foi musa inspiradora de Stefany Cross Fox, a qualidade do clip de ambas assemelha-se muito.


Vou de Táxi – Angélica

Conteúdo sexual subjetivo:
Mas no banho
Foi só me tocar
De repente
Lembrei do teu olhar
Pela janela do meu quarto
Ouço a buzina
Me chamando
Quem será que vem me acordar?

A música começa com um carro parado na janela da moça com alguém gritando o seu nome, agora imagina o falatório que foi na vizinhança quando esse carro começou a buzinar descontroladamente ao ponto de acordar ninguém menos que... Angélica.

Não obstante, a moça da pinta mais famosa do Brasil declara na música para todas as crianças ouvirem que se masturba durante o banho:
Mas no banho
Foi só me tocar
Convenhamos, uma pessoa que “se toca” no banho e imediatamente começa a imaginar outra pessoa não está com boas intenções, afinal ninguém lava os vãozinhos dos dedos dos pés e lembra da pessoa amada. E eu fico imaginando se nenhuma criança se perguntou: “Como assim, a tia Angélica entrou no banho e ficou se tocando com o dedo indicador pelo corpo todo para sentir a pele?!

E prossegue com insinuações explícitas:
Teu jeito de olhar pra mim me leva, me faz viajar
Nesse momento vemos a loira entrando em transe e tendo um...orgasmo! Claro, depois da masturbação vem o orgasmo. E quase que de maneira subliminar a loira solta em um de seus versos:
A escola pode esperar...
É isso ai crianças, vamos faltar da escola para ficar no banho “se tocando”. Vale ressaltar que a cantora permanece de camisola transparente em grande parte do clipe. Nessa época, a suposta filha de Elba Ramalho fazia a linha ninfeta, enchendo de dúvidas a imaginação das crianças.




Blue Jeans – Angélica

Conteúdo sexual subjetivo:
Eu dou sim, eu dou sim, se você quiser, é só pedir pra mim

E novamente ela está presente para compor o ranking final da nossa seleção. A música começa com uma frase genial:
Foi numa noite de lua que encontrei um anjo na minha rua
Puxa vida, que sorte, justamente naquela noite o sol resolveu não aparecer, e aproveitando o fenômeno raríssimo de ter uma noite com lua, o anjo resolveu aparecer pra Angélica.

Nessa música, a loira procura desmistificar a imagem celestial que foi criada para caracterizar os anjos e descreve a sua visão.
Ele estava com um blusão desbotado
Tinha os olhos azuis, cabelos cacheados
De blue jeans, de blue jeans
Tênis velho no pé, de boné
Se a cantora tivesse estabelecido contato com ET´s ao invés de Anjos, ai sim teríamos certeza de que ela é filha de Elba Ramalho.

Para a loira, anjos vestem: blusão desbotado, tênis velho, boné e o mais importante, JEANS. Agora imagine você no transito lento de São Paulo dentro do seu carro com toda a família reunida, quando para do seu lado o “Anjo da Angélica” portando uma 38. A sua filha por pura ingenuidade diz, “Abra a porta e deixe-o entrar papai, ele é um anjo, a tia Angélica que falou”.

Não sei onde a Angélica nasceu, mas certamente na sua cidade, vândalos eram chamados de: Anjos! Essa hipótese se confirma no trecho seguinte da música, onde a nossa cantora dirá:
Ele era um anjo vagabundo que caiu no mundo pra cuidar de mim
Essa é uma frase totalmente ambígua, primeiro, na minha terra, anjos são seres abençoados e protetores, e não...Vagabundos. E como pode um anjo vagal tomar conta de alguém? Ao menos que a Angélica tenha vocação para ser mulher de malandro. (Maurício Mattar vale ser lembrado nesse momento).

Mas o ápice da música ainda está por vir, Angélica faz uma revelação de cunho pessoal , dizendo:
Eu dou sim, eu dou sim, se você quiser, é só pedir pra mim
Ok, já que você insiste tanto, pediremos pra você. Fico imaginando as meninas da geração de 90 imitando a Angélica nas reuniões familiares de domingo e as tias se entreolhando e pensando: “Essa daí quando crescer, hum”.

O teor sexual dessa música é fortíssimo, a cantora revela que dá e que não é necessário muito esforço da parte do receptor, esqueça jantares românticos, jóias e chocolates, basta pedir que ela...DÁ!

Peço que fiquem atentos a coreografia da música no exato 1 minuto, se alguém disser que a dança não possui teor erótico eu abro a porta do carro pro “Anjo da Angélica” quando estiver passando pela linha vermelha.

Pediram, você deu, agora é isso!

Maria Chiquinha – Sandy e Júnior

Conteúdo sexual subjetivo: A música inteira.


É com louvor que anunciamos o primeiro e merecido lugar para dupla Sandy e Júnior e sua “Maria Chiquinha”, essa música sem dúvidas possui o maior conteúdo sexual explícito e implícito da história das músicas infantis.

Começamos pelo óbvio, dois irmãos mantendo um relacionamento amoroso, típico caso de incesto consentido pelos pais. Agora me diz, o que uma menina de 7 anos estaria fazendo no mato? Colhendo lenha é que não é! A safadinha da Chiquinha tenta convencer o pobre Genaro que estava acompanhada de outra menina, a famosa filha de Sádona,
Quem é que tava lá com você? Era filha de Sádona, Genaro, meu bem
Mas isso não livra Maria Chiquinha da sua culpa, só a compromete mais, duas meninas sozinhas no meio do mato? Muito estranho! Genaro, grande observador, atenta para o fato da possível acompanhante de Maria possuir bigodes:
Eu nunca vi mulher de bigode, Maria Chiquinha
Está evidente que se trata de um caso de lesbianismo. Maria Chiquinha assume o papel da “menina” e a filha de Sádona é o “homem” da história, tanto que para convencer deixa até o buço crescer, e para não serem descobertas pela sociedade preconceituosa do século XX, resolvem realizar os seus encontros amorosos no meio do mato.

Maria Chiquinha não pode levar toda culpa nessa história, Genaro não está isento da perversão, o homem traído durante a música toda revela ser um grande psicopata e serial killer na última estrofe:
Então eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha
Então eu vou te cortar a cabeça
Que cocê vai fazer com o resto, Genaro, meu bem?
Que cocê vai fazer com o resto?
O resto?
Pode deixar que eu aproveito
Ao sugerir cortar a cabeça da Maria Chiquinha e depois “se aproveitar” do cadáver, deixa claro que Genaro sofria de necrofilia.

Agora tudo faz sentido, após descobrir que sua esposa mantinha um relacionamento extraconjugal com outra mulher, Genaro resolve adotar o cabelo chanel e começa a manter relações homossexuais escondido, não no mato, pois ele já viu que é perigoso, mas dentro do meio artístico, vale ressaltar que Genaro não se curou da necrofilia e adotou como nome de guerra “Junior Lima”.

Incesto, traição, lesbianismo, necrofilia e cabelo chanel fazem de “Maria Chiquinha” a campeã em causar transtornos psicológicos nas crianças.