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5 de mar. de 2012

Como a igreja pregava o amor ao próximo!...


 Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.

     Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aque- cidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

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     Os inquisidores utilizavam-se de diver- sos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que se ferida, não verteria sangue. Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal. 
De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.


Roda de 
despedaçamento

 
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.

Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

Dama de Ferro


A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.

A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.

Berço de Judas


Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.

O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle(inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

Garfo


Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.

Garras de gato


Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.

Pera


Instrumento metálico em formato semelhante à fruta homónima. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".

Máscaras


A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.

Cadeira


Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.

Cadeira das Bruxas


Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.

Cavalete


A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.

Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.

Esmaga-cabeça


Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.

Quebrador de joelhos


Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.

Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.

Mesa de evisceração


O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.

Pêndulo


Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.

Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento

Potro


Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado.

Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interrogadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.

Serrote


Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.

Espada/machado/cepo


As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente, reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.

O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.

Garrote


Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que sua coluna fique ereta em contato com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.

Gaiolas suspensas


Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.

Submersão

A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido fervente.

Empalação 

Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.

Cremação


Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.

Estiramento


A vítima era posicionada na mesa horizontal e seus membros presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se. Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas antes de morrer.


 Os Piores Métodos De Tortura

Os piores métodos de tortura 
da inquisição



A Inquisição era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica: vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões. Exercia também uma severa vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as inovações científicas. Na verdade, a Igreja receava que as ideias inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do Papa.

Medieval Esfola


A esfola consistia na remoção da pele do corpo. Geralmente, era feita uma tentativa de manter a parte removida da pele intacta.

O burro espanhol


A vítima nua era colocada em uma sela em forma de V de madeira e balas de canhão eram acorrentadas a seus pés, rasgando-o gradativamente ao meio.


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Serra


A vítima era amarrada de cabeça para baixo. O sangue descia para o cérebro, isso abrandava a perda de sangue, uma forma de humilhar ainda mais a vítima. Dependendo da vítima e torturador, esta tortura poderia durar várias horas. Quando a confissão era necessária, a vítima era forçada a assistir alguém ser sujeito a este método. Se ele não confessasse, ele seria lentamente cortado pela metade.

Rato


Esse método de tortura consistia em forçar um rato passar através do corpo da vítima (geralmente os intestinos), como forma de escape. Isto era feito da seguinte forma: A vítima estava completamente presa no chão ou em qualquer superfície horizontal. Um rato era então colocado em seu estômago coberto por um recipiente metálico. Quando o recipiente era gradualmente aquecido, o rato começava a procurar uma saída - através do corpo da vítima.

Medieval Esmagador de joelho


O esmagador de joelho, uma tortura terrível, era usado principalmente durante a Inquisição. Este instrumento era feito para inutilizar permanentemente os joelhos da vítima.

Medieval Tortura caixão


A vítima era colocada dentro do "caixão". Torturadores forçavam as vítimas com excesso de peso dentro do dispositivo, ou até mesmo faziam o "caixão" um pouco maior do que o normal para deixar as vítimas mais desconfortável. O período de tempo que uma vítima era mantida dentro do caixão era determinada pelo seu crime. Crimes muito graves, como a blasfêmia, eram punidos com a morte dentro do caixão, onde a vítima era mantida dentro sob o sol com animais comendo a sua carne.

O tubo de crocodilo


A vítima era fixada dentro de um tubo grande o suficiente apenas para a entrada da vítima. O tubo, tendo dentes de crocodilo-como picos, era lentamente comprimido deixando a vítima totalmente imobilizado. O torturador só podia ver seu rosto e pés.

Trono da Tortura


Existiam muitos modelos de cadeira. Todos elas tinham uma coisa em comum: pregos para perfurarem as costas, apóia-braços, assento, pernas e descansa-pé. O número de pregos em uma destas cadeiras variava de 500 a 1.500.

O estripador de mama


Utilizado como uma forma de punir as mulheres, o estripador de mama foi uma maneira dolorosa e cruel para mutilar seios das mulheres condenadas. 



Cavalete
O condenado era colocado deitado com as costas sobre o bloco de madeira com a borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro. Nesta posição (atroz para si mesma, se pensarmos que o peso do corpo pesava sobre a borda cortante), era procedido o suplício da água. O carníficie, mantendo fechadas as narinas da vítima, introduzia na sua boca, através de um funil, uma enorme quantidade de água: dada a posição, o infeliz corria o risco de sufocar, mas o pior era quando o carníficie e os seus ajudantes pulavam sobre o ventre, provocando a saída da água, então, se repetia a operação, até ao rompimento de vasos sanguíneos internos, com uma inevitável hemorragia que colocava fim ao suplício.


Outro sistema de tortura que usava o cavalete, reservado às suspeitas de bruxarias, era aquele do “fio de água”. A imputada era colocada nua sob um finíssimo jato de água gelada e deixada nesta posição por 30 a 40 horas. Este suplício era chamado “gota tártara” porque foi inventada na Rússia (país que sempre privilegiou os sistemas de tortura lentos e refinados).




Guilhotina


A Revolução Francesa apaga todos os rastros da tortura, mas deixa em pé o patíbulo. “A única árvore que, como disse Victor Hugo, as revoluções não conseguem desarraigar”. O inventor é um filantropo, o Dr. Ignace Guillotin. Em duas intervenções, na Assembléia de 9 de outubro e 1 de dezembro de 1789, ele propôs( em seis artigos), que os crimes de mesma natureza fossem punidos com o mesmo tipo de pena, independente da classe social.


Em 3 de julho de 1791, a Assembléia sancionou: “Todas as pessoas condenadas a pena de morte, terão a cabeça cortada”. Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. O primeiro instrumento degolador é fabricado pelo Sr. Tobias Schimidt, construtor de violinos, sob desenho projetado e aconselhado pelo Dr. Lovis, secretario da Academia dos Cirúrgicos. Depois de vários experimentos executados em cadáveres, em 25 de abril de 1792, na Praça da Greve, em Paris, aconteceu a inauguração da guilhotina. Primeira vítima: Nicola Giacomo Pellettieri. Carrasco: Charles Henry Sansom, o mesmo que decapitaria, em seguida, Luiz XVI.




Mesa de Evisceração


Sobre a mesa de evisceração, ou “esquartejamento manual”, o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.

















Pêndulo


A luxação ou deslocamento do ombro era um dos tantos suplícios preliminares a tortura propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram dotados do pêndulo. Em todos os impressos e quadros que reproduzem momentos de interrogatório nos locais secretos de inquisição dos tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era pendurada pelos braços a uma corda e levantado do chão.













Tronco


Existia nos locais de mercado e feira, ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerada obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões da Europa. Este e outros instrumentos, como a máscara de infâmia, fazem parte de uma série de punições corporais, que devia constituir uma punição para a vítima e um exemplo para os outros. Tratavam-se de penas ou castigos que tinham um objetivo bem preciso: não impunham por impor, mas para defender a comunidade contra as intempéries dos irregulares.


Fonte: http://www.misteriosantigos.com/torturas.htm


Condenadas à Fogueira (Bessonov Nicolay) (1989-1990)





















Cozido até à Morte


Esta horrível forma de execução era levada a cabo com a ajuda de um enorme caldeirão que poderia estar cheio de água, azeite ou mesmo sebo.


A vítima seria então introduzida no caldeirão que seria depois aquecido com a ajuda de uma enorme fogueira.


Um método alternativo seria a utilização de um recipiente mais raso e menos profundo que o caldeirão. Estando a vítima parcialmente imersa, esta seria literalmente frita em lume brando até à morte.























Morte na Fogueira





A execução na fogueira tem uma longa história como forma de punir a traição ao rei, heresia e casos de bruxaria principalmente nos tempos da Inquisição. Na idade média era comum serem executados na fogueira vários condenados simultaneamente. Actualmente ainda se regista a prática deste método de execução em países como a Índia e o Quénia bem como no continente africano.





























Este terrível suplício era feito numa mesa sobre a qual havia uma roldana e um sistema de cordas e pequenos ganchos. O carrasco abria o ventre da vítima, que se encontrava amarrada sobre a tábua de maneira a não poder debater-se, em seguida introduzia os ganchos na abertura prendendo-os firmemente às entranhas do condenado.


Ao manipular a roldana, as entranhas da vítima eram lentamente puxadas para fora, com ela ainda viva. Esta agonia podia prolongar-se por horas e até dias. Quanto mais tempo demorasse a morte, ou seja, quanto mais o condenado sofresse, maior seria considerada a perícia do verdugo.

















Estrangulamento de Marianna de Karvajal – Litografia (século XIX)








Execução pela Espada





A execução pela espada é entretenimento público desde a idade média, sendo ainda hoje praticada em alguns páises. Era necessária uma longa aprendizagem para adquirir a perícia necessária para obter a decapitação com um só golpe, coisa que a multidão muito apreciava. Os carrascos mantinham-se “em forma” treinando em animais ou em espantalhos.


A decapitação, pena suave quando comparada com outros “métodos”, estava reservada apenas para a nobreza e pessoas importantes. Os plebeus caso fossem condenados à morte enfrantavam outras formas de execução que garantiam uma agonia mais prolongada.


O condenado deveria manter-se erecto, enquanto o executor efectuava um movimento horizontal com a espada ceifando o pescoço.
















O Esmaga Cabeças





Este instrumento tipicamente medieval consistia num capacete e numa barra onde se apoiava o queixo da vítima. Seguidamente utilizava-se um parafuso que ia apertando o capacete comprimindo assim a cabeça na vertical.


O resultado era terrífico: os alvéolos dentários eram destruídos, depois as mandíbulas e caso a tortura não cessasse, os olhos saltavam das órbitas e o cérebro sairia pelo crânio despedaçado.








Breast Torture (Tortura dos seios)





Nos tempos da Inquisição, as mulheres acusadas de bruxaria sofriam por vezes a chamada tortura dos peitos. Esta tortura consistia em pressionar os peitos das suspeitas, utilizando-se para o efeito duas tábuas que frequentemente estavam cobertas de espetos, provocando grande agonia na vítima.












O Strappado


O Strappado também conhecido como pêndulo era uma das formas mais fáceis e logo mais usadas de tortura na Idade Média. Tudo o que era necessário era uma corda e uma viga robusta.


Os pulsos da vítima eram amarrados atrás das costas e a corda passada por cima da viga. Ela era então repetidamente içada e largada causando grande dor, processo este que terminaria na deslocação dos ombros.


Acredita-se que Maquiavel foi sujeito a este tipo de tortura aquando da sua prisão em 1513.












Empalamento


Este é sem dúvida uns dos mais revoltantes castigos jamais idealizados pelo homem. Consistia em espetar uma estaca afiada no corpo da vítima. A penetração podia ser pelos lados, pelo recto, ou até pela boca. A estaca normalmente seria plantada no chão, deixando a vítima em agonia suspensa à espera da morte.

Em algumas formas de empalamento, a estaca seria inserida a fim de evitar morte imediata, e seria inserida de forma a prevenir a perda de sangue, estendendo a agonia da vítima durante longas horas quando não dias. Um meio de alcançar esta morte gradual seria inserir a estaca pelo ânus no corpo da vítima deixando-a perfurar lentamente e procurando evitar o coração prolongando assim o sofrimento.


Este tipo de tortura foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo na arábia e europa. Os assírios da antiguidade, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, empalavam os inimigos derrotados em guerras e civis que cometiam certos crimes. Diz a lenda que Assurbanípal, monarca assírio das antiguidades, gostava de assistir a sessões de empalamento enquanto fazia as refeições.


Update 1: Este horrível método de execução marca presença no filme Cannibal Holocaust. Ficam aqui duas imagens da cena:








As Botas


As botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.

Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os osso, às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.


Uma variante desta forma de tortura é a chamada “Bota espanhola”, então usada na Inquisição naquele país. Era um invólucro de ferro para as perna e pés. Um parafuso ou manivela seria usado para o comprimir cada vez mais.


A bota espanhola era ainda frequentemente aquecida antes ou durante a sua aplicação, aumentando consideravelmente o sofrimento imposto à vítima.












Limpeza da Alma (Tortura pela Água)





Nos países católicos na idade média, existia a crença que a alma dos hereges e das bruxas estava corrompida e possuida pelo diabo. Optava-se então pela limpeza da alma antes do castigo (que seria a morte).


A vítima seria amarrada a um banco ou mesa, e um funil ou algo semelhante seria introduzido na sua boca sendo então obrigada a ingerir vários líquidos a ferver: água a escaldar, fachos escaldantes, até mesmo sabão.


A tortura pela água, era a consequência que um suspeito sofria caso não confessasse num interrogatório. Ele seria obrigado a ingerir grandes quantidades de água até o seu estômago atingir enormes proporções, causando grande agonia, até confessar, ou então eventualmente até a água atingir os pulmões acabando por o afogar.

























The Rack (O Banco da Tortura)





Nenhuma câmara de tortura estaria completa sem este instrumento. Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam “equuleus” (cavalo jovem); os franceses de “Banc de Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada), Alemanha tratava-o como “Folter” (armação) ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido britânico era “o Duque de Filha do Exeter”. Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros.


A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exacto de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticavá-os até que coubessem.


Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.








O Cinto de Castidade








A utilização do cinto de castidade remonta ao ano de 1400, quando aparece em Itália sob Francesco II de Carrara. Foi principalmente usado em Itália, mas depressa se espalha por toda a Europa, Portugal incluído.


Sempre existiram interpretações diferentes sobre o seu possível uso. Alguns historiadores declaram mesmo que o cinto de castidade não era um instrumento que tinha por objectivo inflingir sofrimento, antes pelo contrário, seria um artifício destinado a prevenir as mulheres, por exemplo quando seu marido estava ausente durante muito tempo, (situação muito frequente na época dos Descobrimentos) do possível risco de violação.


Como alguns cintos de castidade eram feitos de materiais preciosos (prata por exemplo), alguns historiadores afirmam que eles seriam dados a mulheres como para um presente dos seus maridos ou amantes para encorajá-las a serem fíeis.








A Forquilha dos Hereges





Este instrumento era composto de dois pequenos garfos , um oposto ao outro e as pontas tocando na carne, uma sob o queixo e a outra sobre o peito.


Um colarinho pequeno apoiava o instrumento prevenindo assim qualquer movimento da vítima. Os garfos estavam colocados de forma a não penetrar em pontos vitais, prolongando assim o sofrimento da vítima antes da morte.


Obviamente, as mãos da vítima estariam amarradas atrás das costas, impedindo assim qualquer tentativa de resistência.


Bastante usado nos tempos da Inquisição para incitar a confissão real ou imaginária de heresias, a forquilha sempre inspirou medo entre as suas vítimas.












A Máscara da Infâmia





A máscara de infâmia proporciona simultaneamente dois diferentes tormentos: um espiritual e um físico. As vítimas eram ao mesmo tempo vítimas de humilhação pública e fisicamente torturadas.


As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.

A máscara com orelhas longas representava uma pessoa ridícula, enquanto o com uma máscara com focinho de porco simbolizava o animal que considerava bastante sujo.








A Pata do Gato





Este instrumento muito parecido com uma pata de gato de garras afiadas e muito longas foi brutalmente utilizado para rasgar a carne da vítima em farrapos.


Por causa da dimensão das garras, músculos e ossos não eram obstáculo nesta bárbara tortura. A pata do gato era naturalmente usada com as vítimas amarradas nas mãos e nos pés.


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A Cadeira Inquisicional





Todas tinham uma característica em comum: eram cobertas de espetos afiados no assento, nas costas, nos braços, nas pernas e nos pés. Era um instrumento básico no arsenal dos inquisidores.

É fácil de compreender o efeito das pontas perfurando o corpo da vítima, sendo que esta estava imobilizada por um sistema de barra de parafuso que a impedia de se mexer fazendo com que os espetos penetrassem mais profundamente.


O assento frequentemente feito de ferro podia ser aquecido. Estas inovações foram usadas na Alemanha até ao século XIX, em Itália e em Espanha até o fim do século XVIII, em França e noutros países europeus centrais, de acordo com certas fontes até ao fim do século XIX também.


A força deste instrumento reside principalmente no terror psicológico que causa e a ameaça que a tortura piorará crescentemente, adopta um modelo onde a dor começa “fácil” e então piora progressivamente. A ideia é que o Inquisidor pode interrompê-lo a qualquer momento, mediante a avaliação visual dos ferimentos infligidos.



A Pêra





O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito.


A pêra era então forçada na boca ou recto das vítimas masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pêra rectal, vaginal ou oral foi infligida nas pessoas suspeitas de sodomia, em mulheres suspeitas de adultério e nas pessoas suspeitas de incesto ou “união sexual com Satã”, era também foi infligida em pregadores heréticos ou blasfemos.


Esta tortura tem implícita em si a ideia de infligir o castigo que era oposto ao tipo de crime que a pessoa tinha cometido.


Os usos diferentes da pêra oral, anal ou vaginal normalmente eram determinados pelo suposto crime. Um acusado de praticar actos homossexuais seria torturado analmente. Uma bruxa ou um blasfemo receberia a pêra oral.


De acordo com o livro “Torture Instruments: From the Middle Ages to the Industrial Era” a pêra tinha os seguintes efeitos:


São forçados na boca, recto ou vagina da vítima e aí aberta por força do parafuso até à abertura máxima dos segmentos. O interior da cavidade em questão é irremediavelmente mutilado, quase sempre fatalmente. Os dentes pontiagudos no final dos segmentos servem para melhor rasgar a garganta, os intestinos ou o útero.

O Garrote




Este mecanismo foi melhorado em Espanha onde se tornou um instrumento oficial de pena de morte e permaneceu em uso até 1975, quando a última pessoa executada foi um jovem estudante que veio mais tarde a ser declarado inocente.


Este instrumento tem origens muito antigas. Originalmente foi feito com um enorme barrote enterrado no chão e uma corda amarrada que servia para virar o pescoço da vítima.

Este tipo de tortura foi usado no mundo inteiro. A versão espanhola foi aperfeiçoada para este instrumento ser utilizado para execução. Teve um colarinho de ferro que possuia um ferro que penetrava as vértebras cervicais de maneira à vitíma morrer ou por asfixia ou devido a ter a espinha dorsal esmagada.




Nesta imagem podemos ver uma espécie de garrote moderno, utilizado num filme do James Bond.

O Serrote





Este instrumento foi utilizado um pouco por toda a Europa na Idade Média. O serrote serviu para punir os mais variados crimes ( bruxaria, desobediência militar, rebelião, homossexualidade,…) provavelmente porque seria encontrado facilmente e garantia uma execução rápida.


Como podemos ver nas gravuras da época, a vítima era atada pelos pés de cabeça para baixo de modo a obter a máxima oxigenação cerebral e atrasar a inevitável perda de sangue, deste modo ela só perdia a consciência quando a serra lha atingisse o umbigo, ou às vezes até o peito.


Em Espanha o serrote foi um meio de execução até meados do século XVIII.


A Virgem de Nuremberga (A Dama de Ferro)





O nome deste instrumento parece ter a sua origem num protótipo que foi construído na cidade de Nuremberga. Também é dito que este tipo de sarcófago teve um rosto de donzela esculpido na sua porta principal provavelmente com o objectivo de tornar este horrível contentor ainda mais refinado.


O sarcófago foi contruído com pontas no interior que perfuravam diversas partes diferentes do corpo mas nunca os órgãos vitais isto para manter a vítima vivae, posição vertical.


Este mecanismo seria aberto tanto da frente como do lado traseiro sem que a vítima fosse capaz de sair. O sarcófago era tão grosso que nenhum grito poderia ser ouvido de fora a menos que as portas fossem abertas.


Quando as portas do sarcófago eram fechadas, as pontas de ferro afiadas penetrariam as mesmas partes do corpo e nas mesmas feridas como dantes, infligindo uma longa e cruel agonia.

O Berço de Judas






Neste instrumento mediaval a vítima era despida e pendurada por um cinto de ferro à volta da cintura, com as mãos e pés bem presos. As suas pernas eram mantidas levemente abertas por um pau de tal forma que ele só poderia movê-las ao mesmo tempo.


Era erguido sobre uma pirâmide pontiaguda, as suas pernas eram estendidos para a frente e unidas com uma corda nos tornozelos. A vítima seria abaixada sobre o topo afiado da pirâmide onde esta penetretraria o ânus ou vagina. Assim a vítima, com os seus músculos contraídos, não poderia relaxar ou cair no sono.

Obs.: Nos dias atuais o entra e sai de Papa é a mesma conversa, pedir perdão pra humanidade! Está certo ou errado?! Pedir o perdão pode, mas quem sofreu na pele o que passou!... Difícil dizer!