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5 de mar. de 2012

Eu, você e os grandes sucessos


O músico Andreas Kisser  foi consagrado o melhor guitarrista do Brasil em 2011, em eleição realizada junto aos leitores e internautas da Roadie Crew, maior revista especializada em heavy metal  e classic rock do país.
O ranking inclui ainda vários ícones do rock. Entre os concorrentes estavam artistas de renome como Edu Ardanuy (Dr. Sin), Moyses Kolesne (Krisiun), Raphael Mattos (Shadowside) e Marcelo Schevano (Carro Bomba).
Na votação da Roadie Crew, Andreas Kisser obteve 28% dos votos, Edu Ardanuy ficou em 2º lugar com 15%, seguido por Moyses Kolesne 11%, Rodrigo Hidalgo (Mindflow) 10% e Marcelo Barbosa (Almah) 8%.








A marca AC/DC  entrou definitivamente para o mundo do consumo. Depois de lançar um jogo imobiliário, agora a banda empresta o nome de suas músicas para uma coleção exclusiva de vinhos. Um produto que combina bastante com eles, diga-se de passagem. A adega australiana Warburn Estatede resolveu investir no prestígio desses grandes rock stars  e de suas canções mais famosas. “Back in black Shiraz”, “Highway to hell Cabernet Sauvignon”, “Hells Bells Sauvignon Blanc” e “You shook me all night long Moscato”  são alguns dos vinhos que poderão ser degustados pelos fãs – de Baco e de Angus Young – a partir do dia 18 de agosto. Boa farra pra vocês.
UPDATE: o vinho do AC/DC pode ser encontrado na Dan Murphy’s, uma loja australiana especializada neste tipo de bebida ao preço de US$ 15,70 a garrafa ou a US$ 89,40 na caixa com seis unidades, em que o valor unitário baixa para US$ 14,90.








Que o Kiss  é uma banda que tem o costume de lançar souvenirs nem um pouco convencionais, isso não é novidade nenhuma, vide sua linha de camisinhas e até de caixões funerários. Pois bem, Paul Stanley e companhia seguem agora o exemplo do AC/DC, que apresentou recentemente uma gama de vinhos. O famoso grupo de “caras pintadas” vai alçar voo também na área de cervejas. Confira abaixo uma galeria de fotos com o catálogo de bebidas. Clique na imagem para ampliar.
Como já era de se esperar, as bebidas serão vendidas em embalagens especiais com a identidade visual da banda. O vinho terá produção na Califórnia com o nome de “Kiss Zin Fire” e a cerveja será produzida na Suécia com a denomição comercial de “Kiss Destroyer”. Mas de acordo com Stanley, o grupo não se preocupou somente com o visual. “As bebidas não são algo em que queríamos simplesmente colar nosso rótulo”, detalhou o músico. “Queríamos vinhos e cervejas únicos, e conseguimos. Elas vão botar fogo no seu paladar”. No entanto, as bebidas do Kiss estão disponíveis somente na Europa, sendo comercializadas pelas empresas finlandesa Cisa Drinks e sueca Systembolaget, sem previsão ainda de chegar ao Brasil.  Veja aqui mais informações.









Entre os lançamentos estão álbuns de Paul McCartney – com participação especial de Stevie Wonder (juntos na foto) -, Rush  e o retorno de bandas como Black Sabbath e Van Halen
Michel Pozzebon | michel@musicomio.com.br
O ano de 2012 promete ser um prato cheio para o mercado fonográfico com o lançamento de discos de feras do mundo da música. E quem comemora são os fãs dos ex-Beatles Paul McCartney e Ringo Starr e de outros nomes como Leonard Cohen, Madonna, Rush, Kiss e Aerosmith. Outro destaque importantíssimo é o retorno do Black Sabbath  – um dos grupos responsáveis pela criação do heavy metal -, com a sua formação original, tendo Ozzy Osbourne nos vocais.
Paul McCartney lança no dia 7 de fevereiro “Kisses on the Bottom”, álbum com standards que serviram de influência em sua vida. O ex-Beatle planejava o disco – que já vazou na internet -, havia mais de 20 anos. O trabalho conta com as participações especialíssimas de Eric Clapton e Stevie Wonder (retomando a já consagrada parceria que começou em 1982 com o single “Ebony and Ivory”).
Outro ex-Beatle que lança disco é Ringo Starr. O ex-baterista do quarteto de Liverpool apresenta no dia 30 de janeiro o álbum “Ringo 2012″. O trabalho é composto por um cover da canção “Think It Over” de Buddy Holly e versões para seus clássicos como “Step Lightly” e “Wings”.
“Old Ideas”, que será lançado em 31 de janeiro, é o novo trabalho do cantor e escritor canadense Leonard Cohen, que há alguns anos voltou a fazer shows devido a problemas financeiros.
Madonna, cujo single “Gimme All Your Luvin” foi lançado neste mês, Scissor Sisters, Air, Rush, Kiss e Aerosmith também anunciaram novas produções para 2012.
Este é o ano em que bandas históricas voltam à ativa não apenas para shows. Além do retorno do Black Sabbath, o Van Halen também anunciou o regresso com David Lee Roth, que estava fora da banda há 27 anos.
Sucesso nos anos 1990, o Cranberries lança no dia 14 de fevereiro seu primeiro disco de inéditas desde 2001, com músicas que começaram a ser compostas ainda antes da separação. Já o Garbage, da vocalista Shirley Manson e do baterista e produtor Butch Vig, volta de forma independente para retomar a mistura de pop, grunge e música eletrônica.






Depeche Mode e Garbage em releitura do U2

O álbum do U2 “Achtung Baby”, produzido por Brian Eno  que já trabalhou com David Bowie, Roxy Music e Talking Heads, comemora 20 anos e para celebrar esse importante acontecimento, 12 artistas fizeram uma releitura do disco. Participaram deste projeto – denominado “AHK-toong BAY-bi Covered” – nomes como Nine Inch Nails, Patti Smith, Garbage, Depeche Mode, The Killers, Jack White, entre outros. O trabalho revisitado será lançado juntamente com a próxima edição da revista britânica Q. Já “Achtung Baby” – que vendeu 18 milhões de cópias em todo o mundo e levou um Grammy Award em 1993 por “Melhor Performance de Rock” – ganhará uma edição de luxo, com apresentação prevista para o final de outubro.





Michel Pozzebon | michel@musicomio.com.br
Os californianos do Animotion, grupo de synthpop baseado em Los Angeles, foram uma das mais populares bandas dos anos 80. O single “Obsession” do álbum homônimo do conjunto (1984), lançado um ano após a formação do grupo, foi o responsável por projetar o Animotion no cenário mundial da new wave. A canção escrita por Michael Des Barres e Knoght Holly foi utilizada como tema de abertura do programa musical NewMusic, da televisão canadense e dos famosos e reconhecidos programas da tevê americana, Saturday Night’s Main Event e da World Wrestling Federation. A música também serviu como trilha para diversos games do console Playstation.
Com o estouro de “Obsession” e da pérola da disco music “I, Engineer”, a banda assinaria logo de cara um contrato com a Polygram Records, quando fizeram três álbuns, obtendo um estrondoso sucesso com seus dois primeiros discos em países como Alemanha e África do Sul. O Animotion despontou para o sucesso ao lado de nomes como Genesis e Phil Collins, INXS, Eurythmics, Depeche Mode, Simply Red e Howard Jones.
A espinha dorsal original do Animotion tinha Astrid Plane (vocal), Bill Wadhams (vocal, guitarra e teclado), Don Kirkpatrick (guitarra), Charles Ottavio (baixo), Paul Antonelli (teclado) e Frenchy O’Brien (bateria).
Inicialmente a banda teve uma curta trajetória de pouco mais de 7 anos de estrada (1983-1990). O Animotion retomou os trabalhos em 1996 e está ativo até hoje. Com isso, o grupo lançou um total de cinco álbuns e seis singles.









Vince Clarke e Martin Gore, dois dos fundadores do Depeche Mode, estão gravando um álbum de techno music (estilo musical eletrônico surgido na metade da década de 80). E o início dessa história foi com uma simples troca de e-mails. “Recebi a mensagem me perguntando se eu estava interessado em gravar um álbum de techno”, disse Gore, ressaltando que toparia se não houvesse “as pressões de prazo”. O assunto foi tão comentado na segunda-feira, 13 de maio, que esteve entre os 10 tópicos (trend topics ou TT’s) do Twitter no Brasil.
O referido convite surgiu há nove meses e o disco está sendo preparado desde o início do ano. “Nunca falamos muito; só trocamos e-mails e compartilhamos arquivos”, comentou o tecladista e guitarrista do Depeche Mode.
As canções serão exclusivamente instrumentais. Embora a conclusão do álbum esteja próxima, não é garantido que o projeto seja editado em breve.
Enquanto, Martin Gore segue no Depeche Mode, Vince Clarke saiu da banda um ano após o seu surgimento, em 1981, para formar o Yazoo e o Erasure. Recentemente, contribuiu com o remix da clássica “Behind The Wheel”.






André Amaral | andre@musicomio.com.br
Cagando para a recém-parida MTV estadunidense e o “boom que ela bombou” (com o perdão pela redundância aliterária de extremo mau gosto) ao progresso da Aldeia Global do rock  e o devido fomento da indústria cultural teen no início dos 80s, os cachaceiros do The Replacements puxaram a descarga para o hype.
Nem aí para as teses de Marshall McLuhan  sobre as “transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica das telecomunicações e blá-blá-blá” (algo que os faria estourar em todo o Planeta), a banda optou pelo autoboicote, o que rendeu um clipe sensacional em sua ruindade. Em vez de produzir um vídeo afudê pra divulgar “Bastards of Young”, carro-chefe do disco “Tim” (de 1985, lançado quatro anos após a criação da Music Television) – estratégia que fatalmente colocaria a banda no mainstream –, os caras decidiram rodar algo absolutamente enfadonho para os critérios da emissora que popularizou as linguagens cinematográfica e estética da música. No lugar de uma superprodução ao estilo Michael Jackson e Madonna (só pra tomar como exemplo), o clipe mostra ao longo de seus 3 minutos e 40 segundos um toca-discos estourando a música nas caixas (imensamente parecida com as que tenho em casa, por coincidência) enquanto um maluco curte o som no sofá e recolhe bitucas de crivo na sala. O roteiro tem linguagem até interessante, fazendo referência coerente à atmosfera de um rocker contemplando o belo no microuniverso de sua sala. Agora vá explicar isso a um diretor de programação da MTV.
Resultado: o Replacements nunca estourou de fato, e claro, a MTV ficou puta com tamanho desdém – mas rodou o videoclipe mesmo assim (pouquíssimas vezes, diga-se).
É, algumas bandas são roquenrou no talo. Outras não.








A viúva de George Harrison, Olivia Harrison, declarou em entrevista ao Los Angeles Times  que o documentário “Living in The Material World: George Harrison”, assinado por Martin Scorsese, diretor de “Taxi Driver” (1976), “Os Infiltrados” (2006) e “Ilha do Medo”  (2010), será lançado ainda este ano. O ex-Beatle morreu em 2001, em decorrência do câncer.
Não é a primeira vez que Scorsese dedica filmes a músicos. O cineasta dirigiu o videoclipe da música “Bad”, de Michael Jackson. Em 2005, comandou o longa “No Direction Home: Bob Dylan”, premiado com um Grammy e um Emmy, e, em 2008, repetiu a dose com “Shine a Light”, documentário sobre os Rolling Stones.



Aproveitando as despedidas ao Rui Biriva, já que entramos no mundo da “gauderiage”, talvez o pessoal do Brasil arriba não conheça, mas aqui no Rio Grande do Sul o cara que eu vou falar já é um sucesso absoluto. Isso graças às suas paródias de clássicos do pop rock internacional, como Beatles (com participação do Rui Biriva), Michael Jackson e Village People. Estou falando do Guri de Uruguaiana, personagem criado pelo humorista Jair Kobe. É um gaudério bigodudo que consegue a façanha de cantar qualquer música com a letra do “Canto Alegretense”, hino do povo da fronteira gaúcha com a “argentinha”. Os videoclipes são um show à parte, com produção de alto nível. É pura diversão. Curte aí e deixe o seu dia bem mais feliz.