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8 de mar. de 2012

Músicas internacionais



O cantor Lionel Richie  e a cantora Etta James, falecida no dia 20 de janeiro, serão eternizados no Salão de Lendas do Teatro Apollo, no Harlem, em Nova York, por onde passaram as grandes vozes da música negra. Richie, autor de sucessos como “Say You, Say Me” e “We Are the World”, canção composta nos anos 80 ao lado de Michael Jackson, e Etta, voz de temas inesquecíveis como “At Last”, dividirão espaço com estrelas como Stevie Wonder, Aretha Franklin, James Brown e Ella Fitzgerald.
Richie estreou no Apollo nos anos 70, como integrante da banda The Commodores, e ao longo de sua carreira vendeu mais de cem milhões de cópias de seus treze discos, que ganharam cinco prêmios Grammy, além de um Oscar e um Globo de Ouro de Melhor Canção por “Say You, Say Me”.
Etta James estreou na lendária sala nova-iorquina em 1957, e depois se tornou uma das melhores vozes da música americana, com uma longa trajetória de cinco décadas que deram a ela quatro prêmios Grammy e o status de diva do blues, soul, jazz e R&B.



Ex-guitarrista da banda californiana agradeceu o convite e desejou boa sorte ao grupo
Michel Pozzebon michel@musicomio.com.br
O ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers John Frusciante, considerado o melhor guitarrista dos últimos 30 anos, anunciou que não participará da cerimônia que marcará a entrada da banda no Rock and Roll Hall of Fame (Hall da Fama do Rock). Frusciante deixou a banda californiana pela segunda vez em 2009, sendo substituído por Josh Klinghoffer. “Ele é assim. Agradeceu o convite e desejou boa sorte à banda. Acho que já está em outra etapa de vida. O Red Hot não está mais na órbita dele”, revelou o baterista Chad Smith à Billboard.
No entanto, os ex-bateristas do Red Hot Jack Irons e Cliff Martinez  confirmaram presença no evento que ocorrerá no dia 14 de abril, em Cleveland, no estado americano de Ohio e que também celebrará a entrada do Small Faces, Guns N’ Roses e Beastie Boys ao Hall da Fama do Rock.



Canções começaram a ser compostas no ano passado; gravações devem iniciar ainda no 1º semestre
Michel Pozzebon   michel@musicomio.com.br
Há praticamente 3 anos sem apresentar nenhum material inédito, os integrantes do Alice in Chains  estão em estúdio preparando as canções para o sucessor do bem sucedido “Black Gives Way to Blue”  (2009) – primeiro álbum com o novo vocalista, William DuVall. O disco, quinto de estúdio da banda norte-americana, ainda sem nome e data de lançamento definidos deve começar a ser gravado em breve, ao menos é o que garantiu o guitarrista/vocalista Jerry Cantrell (foto). “Começamos a compor no ano passado e a expectativa é de iniciarmos as gravações ainda no primeiro semestre de 2012″, disse.




Hoje poderia ser um dia qualquer, mas não é. Nesta quarta-feira, 13 de julho, celebramos o mais popular dos gêneros musicais. Um tal de rock and roll, estilo surgido no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, enraizado em gêneros musicais afro-americanos, e que rapidamente se espalhou pelo mundo. No entanto, os historiadores destacam que elementos do rock já podiam ser ouvidos em gravações country da década de 1930 e blues dos anos 1920.
Cabe ressaltar que além de histórico e popular, o rock também tem evidenciado muito o seu lado social. É um gênero que trascende a música. Para se ter uma ideia do que estou falando, basta compreender porque o dia 13 julho foi instituído como o Dia Mundial do Rock. Nesta data em 1985, Bob Geldof – ator principal de “Pink Floyd The Wall” (1982) – organizou o Live Aid. O show simultâneo em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos Estados Unidos, tinha como objetivo erradicar a fome na Etiópia. Tal evento contou com a presença de artistas como David Bowie, Dire Straits, Queen, The Who, Led Zeppelin, Mick Jagger, Sting, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton, entre outros.




É, os gênios morrem cedo. Isso cada vez mais se torna algo inquestionável. Isso porque vivem intensamente, em um ritmo de 50 anos em 5. O exemplo mais recente disso foi o da grande Amy Winehouse. Freddie Mercury faria hoje 65 anos. Você pode imaginar isso? Ele com 65 anos soltando o seu vozeirão no palco? O Google fez um “doodle” em sua homenagem. Mas acho que a homenagem mais legal a Farrokh Bulsara, este cidadão de Zanzibar que foi, para mim e para muitos, a verdadeira e legítima Rainha da Inglaterra, é ouvir os seus sons e curtir seus momentos mágicos no palco. Happy Birthday, Freddie!



No ano de 2010, quase 40 anos após a introdução do folk rock  no Brasil, surgia em São Paulo a The Outside Dog (assim eram chamados os cachorros levados ao Alasca no início do século 20 para puxarem os trenós). O Musicômio  conversou com o vocalista da banda paulistana Pedro Gama  para conhecer o conjunto e desmistificar esse gênero musical, que não é nem tão novo assim em solo brasileiro, afinal a gênese do folk no País aconteceu na década de 70, quando artistas como Zé Rodrix, Sá & Guarabyra e Secos & Molhados  mesclaram a música brasileira com o pop internacional. E justamente foi nessa fonte em que a TOD foi beber, sem dispensar é claro referências como Bruce Springsteen, Tom Petty e Neil Young. “As referências internacionais, principalmente na questão da sonoridade, são sem dúvida mais marcantes. Mas é inegável que nomes brasileiros tenham influência direta ou indireta naquilo que fazemos. Particularmente, gosto muito de Zé Rodrix, Zeca Baleiro, Lenine, Sá & Guarabyra, Almir Sater e Raul Seixas. É impossível para mim não se identificar com as temáticas ou resgatar memórias com muitas das canções desses mestres”, disse Gama.
Atualmente formada por Pedro Gama (voz, violão e banjo), André Sanches (baixo acústico e elétrico), Ciro Jarjura (gaita) e Dmitri Medeiros (bateria), a The Outside Dog surgiu como um projeto solo à base de violão, voz e gaita. “Ao longo da gravação do nosso primeiro disco [homônimo], percebemos que era inerente à sonoridade das faixas a inclusão dos demais instrumentos. Banjos, guitarras, baixos, pianos e baterias vieram para complementar a leveza e a crueza das faixas”, comentou o vocalista.
No ano passado a The Outside Dog lançou seu primeiro álbum, um disco homônimo produzido por Zeca Leme – produtor responsável por registros ao vivo de B.B. King, Chuck Berry, Motörhead, Rush, entre outros – e masterização no estúdio Sterling Sound, em Nova York. O trabalho está disponível para download gratuito no site da banda. E, recentemente o grupo paulistano apresentou o videoclipe de “Open D Blues”, o primeiro vídeo do conjunto.
Confira trechos da entrevista que o Musicômio fez com o vocalista da The Outside Dog, Pedro Gama:
Musicômio – Quais os frutos que estão sendo colhidos com o primeiro álbum?
PG - Considerando que nosso objetivo sempre foi sermos ouvidos, o primeiro álbum é realmente um sonho concretizado. Ele está ali, acessível para que as pessoas o escutem, o avaliem, o utilizem em suas vidas. E já observamos reações muito carinhosas das pessoas. A imprensa musical (especialmente os blogs) foi uma grande parceira e vitrine para o disco. Queremos que as pessoas nos ouçam e que daí surjam oportunidades para shows.

Musicômio – A banda é novíssima e já disponibilizou link para baixar o novo álbum grátis pela rede. Como vocês avaliam essa questão da pirataria?
PG - Queremos ser ouvidos. No máximo de lugares para o máximo de pessoas. Disponibilizar um álbum online gratuitamente é fazer justamente isso. Divulgar nossa música para quem a quiser ouvir, e dessa forma, a qualidade do nosso trabalho é que estará sendo avaliada. Se for bom e o público quiser consumir, isso invariavelmente será refletido em shows e em espaços em blogs e sites.


Musicômio – Como foi a experiência de trabalhar com Zeca Leme, de cara, assim no primeiro álbum?
PG - O Zeca sempre se posicionou de uma maneira muito coerente durante todo o trabalho. Dava abertura ao diálogo e avaliava sugestões oferecidas, mas tinha o pulso firme nos momentos que a experiência ou a intuição falavam mais forte. Teve o projeto todo o tempo sob controle e fez as composições amadurecerem de uma maneira que um compositor iniciante, como eu na época, nem imaginava que era possível. Foi uma experiência memorável e fundamental que me dará a bagagem necessária para os discos futuros.
Musicômio – Na agenda de shows tem alguma apresentação marcada para o Rio Grande do Sul? Já tocaram por aqui?
PG - Para o Sul ainda não temos nada marcado. Já fizemos um show em São Paulo com o pessoal da Theo, uma banda excelente do Rio Grande do Sul com influências do country e folk norte-americano. Então nós sabemos que a qualidade da viola sulista é algo que tem de ser reverenciado e tocar nas terras gaúchas seria fantástico para a banda!