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6 de mar. de 2012

Sucessos internacionais



Em épocas de domínio do pop no meio radiofônico, o vocalista e guitarrista do Arctic Monkeys, Alex Turner, deu uma declaração um tanto quanto pretenciosa à revista britânica Shortlist. “É nosso dever manter o rock vivo”, justificando a escolha de “Don’t Sit Down (Cause I’ve Moved Your Chair)” como o primeiro single do quarto e novíssimo álbum “Suck It And See”.
“Don’t Sit Down” é uma das canções mais pesadas do disco. “As pessoas perguntaram-nos por que é que editamos ‘essa canção’ como single de apresentação, não sendo das mais pop do disco. E eu digo que é porque tem guitarras pesadas e para que se ouça música com esses instrumentos numa rádio dominada pelo pop. Mas também porque somos das poucas bandas de guitarras que tocam nas emissoras durante o dia. É quase um dever pôr uma canção destas na parada”, esclareceu.
Ainda sobre o domínio da música pop nas rádios, Turner foi diplomático. “Não é que tudo seja uma porcaria e nós sejamos totalmente contra. Não é esse o caso, há grandes canções pop. Algumas são um absurdo, mas não estamos tentando destruí-las”.

Banda britânica se apresenta em abril no Lollapalooza Brasil
Michel Pozzebon | michel@musicomio.com.br
Os britânicos do Arctic Monkeys que seguem na estrada com a turnê do disco “Suck It And See” e que em abril de 2012 tocam no Lollapalooza Brasil, lançaram nesta semana o trailer do próximo DVD ao vivo da banda, gravado no mês de junho no Don Valley Bowl Stadium, em Sheffield, cidade natal do grupo. Na prévia, são 10 minutos com imagens de Alex Turner e companhia tocando “Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair”, “505″ e “Mardy Bum”. O filme ainda não tem previsão de lançamento.

Em se tratando de DVD, a banda britânica que tem apenas 9 anos de carreira já pode se considerar experiente no negócio. Em 2008, o grupo lançou o bem sucedido “Arctic Monkeys At The Apollo”, uma espécie de concert movie exibido em várias salas de cinema pelo mundo.


Na onda dos megagrupos, cada vez mais comuns no meio musical, o SuperHeavy – supergrupo que agrega o rolling stone Mick Jagger, Dave Stewart (do duo Eurythmics), a cantora de soul Joss Stone, o cantor de reggae Damian Jr. Gong Marley e o produtor indiano A.R. Rahman – lançou seu primeiro single single, “Miracle Worker”. Mas o desempenho do contagiante reggae ficou aquém do esperado nas paradas. Esta semana, o grupo disponibilizou seu primeiro videoclipe. Em tempo: o terninho pink que Jagger usa no clipe deu bem mais o que falar do que o próprio vídeo.
E agora, o SuperHeavy divulgou todas as faixas do disco de estreia, que sai em CD em 19 de setembro e já está em pré-venda. São 12 músicas na edição standard do disco, cuja Deluxe Edition inclui mais quatro canções.



Envolvido com a cultura negra desde a infância, o percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento trabalha há 25 anos com música. Foto: Renato Araújo/ABr
Musicômio traz matéria especial alusiva ao Dia da Consciência Negra  comemorado nesse domingo
Daniella Jinkings | ABr
A expressão “orgulho de ser negro” foi abolida do vocabulário de muitas pessoas por medo do preconceito. Com o passar do tempo, porém, o resgate cultural fez com que os negros assumissem a “negritude” na maneira de ser. Cada vez mais difundida entre os jovens brasileiros, a cultura afro atualmente se mostra muito presente nas preferências musicais.
Por influência da mãe, o motoboy Calleb Augusto do Nascimento, de 22 anos, começou a se engajar no movimento negro há quatro anos. O conhecimento do mundo afro fez com que o rapaz mudasse seu estilo e assumisse suas preferências musicais, no caso, o reggae. “Fiz o rasta [penteado característico dos apreciadores do reggae] para me diferenciar, quis mostrar meu estilo black”, comentou.
De acordo com o sociólogo e professor do Decanato de Extensão Universitária da Universidade de Brasília (UnB) Ivair Augusto Alves dos Santos, o movimento de resgate cultural negro começou na década de 1950. “Em 1970, a mudança foi física, ou seja, na aparência, com o movimento Black Power. Na década de 2000, a mudança é política e envolve o debate de ações afirmativas”, destacou. Santos atribui esse movimento impulsionado pela juventude às transformações tecnológicas, uma vez que os jovens negros de hoje têm mais possibilidades. “Se compararmos as possibilidades, vemos que são maiores. Você tem grupos de música que conseguem atingir grandes massas, tem mais informações também”, sustentou.
O percussionista baiano Ubiratã Jesus do Nascimento, de 40 anos, conhecido como Biradjham, cresceu envolvido com a cultura negra. Há 25 anos trabalha com música e já tocou com bandas famosas da Bahia. Adepto do candomblé, Biradjham diz que os negros têm mais liberdade atualmente. “O movimento está mais forte. A mudança cultural vem de muito tempo, mas hoje tem mais força”.




Mais de 50 canções nas paradas britânicas e 70 milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro, não foram o bastante para quatro integrantes da banda inglesa de reggae UB40,  que tiveram sua falência declarada pela Justiça. Conforme a decisão da corte de Birmingham, Brian Travers (na foto à esquerda),  Terrence ‘Astro’ Wilson (ao centro na foto), Jimmy Brown e Norman Hassan podem ter seus bens retidos para o pagamento de quaisquer débitos. Em julho, uma decisão judicial já havia autorizado os credores a utilizarem os direitos autorais das músicas da banda para quitar dívidas. À época, os representantes da banda disseram que lutariam contra a decisão.
O caso traz à tona novamente a falência do selo da banda, DEP International, e também a saída de dois membros em 2008, devido aos problemas financeiros do grupo. Ali Campbell, ex-vocalista do UB40, disse em entrevista ao jornal Daily Telegraph que tentou avisar os colegas sobre a falência. “Foi por isso que larguei a banda”. De acordo com o cantor, o conjunto esbanjava dinheiro nos anos 80. “Morávamos em hotéis cinco estrelas”, comentou.



A capital paulista receberá o único show da lenda do punk rock norte-irlandês Stiff Little Fingers em sua passagem pelo Brasil. A banda, formada em Belfast, capital da Irlanda do Norte, nos anos 70 (os mais duros dos conflitos entre católicos e protestantes), retorna ao país após mais de 10 anos. O grupo britânico se apresenta em solo paulistano nesta quinta-feira (11 de agosto), a partir das 20 horas, no Clash Club (Rua Barra Funda, 969, São Paulo).
Os álbuns “Inflammable Material” e “Nobody’s Heroes”, credenciaram o SLF a ser considerado o melhor grupo punk da segunda geração, garantindo seu lugar de destaque ao lado de nomes clássicos do gênero punk rock como Sex Pistols, The Clash, Ramones e Buzzcocks.
O Stiff Little Fingers volta ao Brasil com seu vocalista/guitarrista original Jake Burns  (na foto à esquerda), ao lado do guitarrista Ian McCallum, que está com a banda desde 1993, do baterista Steve Grantley, no grupo há 15 anos, e do baixista Ali McMordie (na foto do início do post), membro original. Ali tocou com o SLF de 1977 a 1991, retornando em 2006.
Mais informações sobre o show do SLF em São Paulo no site da Ticket Brasil e na página do Clash Club.

Fonte - musicômio