Neste novo Top 10 de Mistérios (traduzido e adaptado por mim do site ListVerse), os grandes enigmas do mundo antigo.
A maioria dos egiptólogos acredita que a Grande Esfinge do platô de
Giza tem cerca de 4.500 anos de idade. Mas esse número é só isso – uma
crença, uma teoria, não um fato. Como Robert Bauval diz em “The Age of
the Sphinx” (A Idade da Esfinge), “não há nenhuma inscrição – nem ao
menos uma – seja entalhada em uma parede ou pilar ou escrito nos
amontoados de papiros” que associe a Esfinge a esse período de tempo.
Então, quando ela foi construída? John Anthony West desafiou a idade
aceita do monumento quando notou a erosão vertical em sua base, que
somente poderia ter sido causada por uma longa exposição a água em forma
de chuvas fortes. No meio do deserto? De onde a água vinha? O que
acontece é que esta área do mundo já experienciou tais chuvas – cerca de
10.500 anos atrás! Isso faria com que a Esfinge tivesse o dobro da
atual idade aceita. Bauval e Graham Hancock calcularam que a Grande
Pirâmide igualmente data de cerca de 10.500 a.C. – antecedendo a
Civilização Egípcia. Isso aumenta as perguntas: quem as contruiu e
porque?
Eu somente irei ressaltar que o formato geral da esfinge é uma formação natural naquela parte do mundo, devido aos ventos + areia. Os egiptologistas salientaram que os egípcios teriam notado aquele formato de gato, e então só entalhado os detalhes.
As famosas linhas de Nazca podem ser encontradas em um deserto há
cerca de 321km ao sul de Lima, Peru. Em uma planície medindo
aproximadamente 59 km de comprimento e 1.6 km de largura existem linhas e
figuras gravadas que tem desconcertado os cientistas desde sua
descoberta, nos anos 1930. As linhas correm perfeitamente retas, algumas
paralelas umas às outras, muitas se cruzando, fazendo com que pareçam,
para quem olha de cima, pistas de pouso de antigos aeroportos. Isto
estimulou Erich Von Däniken em seu livro “Eram os deuses astronautas?”
a sugerir que elas eram de fato pistas para naves extraterrestres. Mais
intrigantes são as figuras gigantes de 70 – alguns animais gravados no
solo – um macaco, uma aranha e um beija-flor, além de outros. O que
estarrece é que essas linhas e figuras foram feitas em tal escala que só
podem ser reconhecidas em uma alta altitude. Então qual o significado
delas? Alguns acreditam que possuam algum propósito astronômico,
enquanto outros acreditam que serviam para cerimônias religiosas. Uma
teoria recente sugere que as linhas levam a fontes de água preciosa. A
verdade é que ninguém realmente sabe.
Existem muitas, muitas, muitas teorias sobre a verdadeira localização
de Atlântida. Nós recebemos a lenda de Atlântida de Platão, que
escreveu sobre a bela, tecnologicamente avançada ilha-continente, em 370
a.C, mas a descrição que o filósofo fez de sua localização foi limitada
e vaga. Muitos, é claro, concluíram que Atlântida nunca existiu.
Aqueles que acreditam na sua existência têm procurado por evidências ou
ao menos pistas em praticamente todo canto do mundo. As famosas
profecias de Edgar Cayce dizem que remanescentes de Atlântida seriam
encontrados perto de Bermuda, e em 1969 formações geométricas de pedras
foram encontradas próximas a Bimini (também conhecida como “Estrada de
Bimini”) o que os crentes dizem confirmar as predições de Cayce. Outros
locais propostos para a localização de Atlântida incluem: Antártida,
México, ao largo da costa da Inglaterra, possivelmente até ao largo da
costa de Cuba (veja mais a frente). A controvérsia e as teorias irão
certamente continuar até que alguém descubra uma placa dizendo
“Bem-vindo à Atlântida. Coma no Joe’s.”
Existe muito alarido sobre as supostas profecias do Calendário Maia.
Mais pessoas as temem, talvez, do que temeram as catástrofes previstas
do ano 2000. Toda a preocupação está baseada na descoberta de que o
calendário maia de “Conta Longa” (alguns o chamam também de “Conta
Larga”) termina em uma data que corresponde ao nosso 21 de Dezembro de
2012. O que isto significa? O fim do mundo por algum cataclisma global
ou guerra? O início
de uma nova era, uma nova Era para a humanidade? Profecias do tipo
possuem uma longa tradição de não acontecerem. Mas a única maneira de
sabermos com certeza é esperar e ver. Mas, de qualquer forma, em 2012
você pode pensar em fazer as suas compras de Natal antes…
(Observação minha: a questão a respeito do calendário maia é um pouquinho mais profunda do que a forma como foi exposta pelo ListVerse. O problema não tem a ver com o suposto “fim” do calendário. Muito pelo contrário, o calendário não termina em 2012. Para saber mais, veja o post que escrevi há um tempo atrás, clicando aqui)
Em 1940, uma equipe de marido-e-mulher arqueólogos, Sydney e Georgia
Wheeler, descobriram uma múmia em “Spirit Cave”, a 20 km leste de
Fallon, Nevada. Ao entrarem em Spirit Cave eles descobriram os restos de
duas pessoas envoltas em uma esteira de tule. Uma parte dos restos,
enterrada mais fundo do que as outras, foi parcialmente mumificada (a
cabeça e o ombro direito). Os Wheelers, com a ajuda de moradores locais
recuperaram um total de 67 artefatos da caverna. Esses artefatos foram
examinados no Nevada State Museum, onde estimaram que possuíam entre
1.500 e 2.000 anos de idade. 54 anos depois, em 1994, na Universidade da
Califórnia, Riverside, o antropólogo R. Erv Taylor examinou dezessete
dos artefatos de Spirit Cave utilizando espectrometria de massa. Os
resultados indicaram que a múmia tinha aproximadamente 9.400 anos de
idade – mais antiga do qualquer outra múmia norte-americana. Estudos
posteriores determinaram que a múmia exibe características caucasóides
similar aos Ainu (uma etnia japonesa), apesar de que uma associação
definitiva ainda não foi estabelecida.
Na edição de 5 de Abril de 1909 do Arizona Gazette havia um artigo
entitulado: “Explorations in Grand Canyon: Remarkable finds indicate
ancient people migrated from Orient.” (Explorações no Grand Canyon:
descobertas incríveis indicam que povos antigos migraram do Oriente) De
acordo com o artigo, a expedição foi financiada pelo instituto
Smithsonian e descobriu artefatos que iriam, se verificados, revirar a
história convencional. Dentro de uma caverna, “talhada na rocha, por
mãos humanas”, foram encontrados tabletes com hieróglifos, armas e
ferramentas de cobre, estátuas de deidades egípcias e múmias. Apesar de
altamente intrigante, a veracidade da história é questionada porque o
sítio numa mais foi reencontrado. O Smithsonian nega qualquer
conhecimento da descoberta, e várias expedições à procura da caverna
voltaram de mãos vazias. Seria o artigo só um boato? “Apesar de não se
poder ignorar que toda a história possa ser uma elaborada fraude de um
jornal,” escreve o pesquisador/explorador David Hatcher Childress, “o
fato de que estava na primeira página, citava o prestigioso Instituto
Smithsonian, e ter dado uma história altamente detalhada que continuava
por várias páginas, concede um grande valor a sua credibilidade. É
difícil acreditar que uma história do tipo tivesse saído do nada.” Os
que apóiam a descoberta alegam que as áreas restritas do Canyon são
evidência de um encobrimento da verdade.
O legendário mundo perdido de Mu, também chamado de Lemúria, é quase
tão famoso quanto a Atlântida, e de fato, às vezes ficam próximos de se
igualar. De acordo com a tradição de muitas ilhas do Pacífico, Mu era um
paraíso tropical tipo “Éden”, localizado em algum lugar do Pacífico e
que afundou, junto com todos os seus belos habitantes há milhares de
anos atrás (parece familiar…). Como Atlântida, existe um debate se
realmente existou, e se sim, onde.
É dito que Cristóvão Colombo “descobriu” a América, mas é claro que
nós todos sabemos melhor do que isso, muito antes dele pessoas/povos
estiveram aqui, até mesmo se assentaram. Nativo-americanos chegaram aqui
muitos séculos antes de Colombo, e há boa evidência que exploradores de
outras civilizações ganharam de Colombo nessa também. Artefatos foram
descobertos que sugerem que antigas culturas exploraram o continente.
Cerâmica e moedas gregas e romanas foram encontradas nos Estados Unidos e
México; estátuas de Osíris e Ísis foram encontradas no México, assim
como há evidências de egípcios no Grand Canyon (veja acima). Antigos
artefatos hebreus e asiáticos também foram encontrados. Estórias de
viajantes de terras distantes em mitos e folclore nativos também sugerem
a probabilidade.
A verdade é que nós sabemos muito pouco à respeito das antigas culturas viajantes.
Em maio de 2001, uma empolgante descoberta foi feita pela Advanced
Digital Communications (ADC) que estava mapeando o fundo do oceano nas
águas territoriais de Cuba. As leituras do Sonar revelaram algo
inexperado e um tanto incrível há 60 metros abaixo: pedras dispostas em
um padrão geométrico que pareciam muito com as ruínas de uma cidade. “A
natureza não poderia criar algo tão simétrico. Isto não é natural, mas
nós não sabemos o que é”, disse Paul Weinzweig, da ADC. Uma grande
cidade submersa? A National Geographic demonstrou um grande interesse no
sítio e esteve envolvida em investigações subseqüentes. Em 2003, um
minisubmarino mergulhou para explorar as estruturas. Paulina Zelitsky,
da ADC, disse que viram uma estrutura que “parecia ter sido um grande
centro urbano. Entretanto, seria totalmente irresponsável dizer o que
era antes de se ter evidência.”
Ao largo da costa sul de Okinawa, Japão, de 6 à 30 metros sob a água
jaz enigmáticas estruturas que podem ter sido construídas por alguma
antiga “civilização perdida”. Os céticos dizem que as formações em
fileiras tem origem provalmente natural (o que parece loucura ao se
olhar as fotos). “Então, no final do verão do ano seguinte,” escreve
Frank Joseph em um artigo para o Atlantis Rising, “outro mergulhador
ficou chocado ao ver um grande arco ou portão de enormes pedras
belamente encaixadas na maneira da construção pré-histórica encontrada
junto as cidades Incas do outro lado do Oceano Pacífico, nos Andes da
América do Sul.” Isso parece confirmar que as ruínas foram feitas pelo
homem. A arquitetura inclui o que parecem ser ruas pavimentadas e
cruzamentos, grandes formações parecidas com altares, escadarias levando
à amplas praças e caminhos processionais sobrepujados por pares de
altas estruturas que lembram postes. Se é uma cidade submersa, é enorme.
Tem sido sugerido que é a cidade perdida de Mu, ou Lemúria (veja
acima).
Entender o nosso passado é o que historiadores e antropólogos buscam fazer. Olhando para trás nós iremos testemunhar civilizações crescerem e caírem, conforme a humanidade anda por um caminho bem repetitivo de construção e destruição. Mesmo assim, existem algumas antigas culturas que nos parecem incrivelmente alienígenas, lendas e estranhos encontros lançam nada além de sombras sobre alguns destes povos. De alguns é dito que eram bem avançados e pacíficos para então desaparecerem com algum cataclisma, e outros, apesar das histórias e relatos de encontros, parecem nunca ter existido.
(introdução original à lista)
10 – A idade das Pirâmides e da Esfinge
Eu somente irei ressaltar que o formato geral da esfinge é uma formação natural naquela parte do mundo, devido aos ventos + areia. Os egiptologistas salientaram que os egípcios teriam notado aquele formato de gato, e então só entalhado os detalhes.
9 – As Linhas de Nazca
8 – A localização de Atlântida
7 – O “sempre sinistro” Calendário Maia
(Observação minha: a questão a respeito do calendário maia é um pouquinho mais profunda do que a forma como foi exposta pelo ListVerse. O problema não tem a ver com o suposto “fim” do calendário. Muito pelo contrário, o calendário não termina em 2012. Para saber mais, veja o post que escrevi há um tempo atrás, clicando aqui)
6 – A Múmia de Spirit Cave
5 – Tesouros egípcios no Grand Canyon
4 – Mu ou Lemúria
3 – Viagens às Américas
A verdade é que nós sabemos muito pouco à respeito das antigas culturas viajantes.
2 – A Cidade Submersa ao largo da costa de Cuba
1 – As ruínas submersas do Japão