As 4 Bestas do Apocalipse (Parte I)
A palavra Besta aparece na Bíblia como “therion”, do grego koiné, que significa animal feroz, ser indomável e implacável.
As representações da Besta são claras: a primeira, que tem origem no
quarto animal do livro de Daniel, é a primeira Besta, o Dragão, Roma
aliada a Igreja a partir do ano 325. Ela da sua força a segunda Besta, a
Alemanha que era apoiada pela Itália e constroem assim uma imagem para a
primeira Besta, imagem essa conhecida como Vaticano. Surge depois uma
terceira representação, não com o nome de Besta, mas com o nome de “Deus
da terra” e “grande cidade” remetendo a Babilônia, essa representação é
a nação americana, que é abatida por fim pela Besta que sobe do abismo,
a derradeira representação da Besta que caça e “come as carnes” da
prostituta assentada na primeira Besta, essa última Besta é a união
entre chineses e a ala radical do mundo islâmico. Vale ressaltar que
essa última representação da Besta tem também mais um significado, ela
representa a ação do Apophis e será exatamente nos anos de sua ação mais
decisiva (2013-2036) que veremos a subida da aliança entre chineses e
ala radical islâmica, bem como o fim da Grande Prostituta. Essa
representação da Besta como o Apophis pode ser plenamente compreendida: AQUI
Vamos analisar então passo a passo:
PRIMEIRA BESTA: ROMA, O PODER PAPAL
O Cristianismo Romano surge no ano 325 e o poder papal que o representa
esta simbolizado atualmente pelo Vaticano. A ascensão completa da quarta
Besta se dará com a destruição da primeira representação da Besta.
“Finalmente,
como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto animal,
medonho, pavoroso e de uma força excepcional. Possuía enormes dentes de
ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava. Ao
contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres”. (Daniel 7:7)
“Depois
apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete
cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas”. (12:3)
“Vi,
então, levantar-se do mar uma Besta que tinha dez chifres e sete
cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes
blasfematórios”. (Apocalipse 13:1)
“Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada
numa besta cor de escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e
que tinha sete cabeças e dez chifres.” (Apocalipse 17:3)
A descrição é clara, essa Besta e esse
Dragão, é a união entre Roma e o poder papal, as sete cabeças são sete
montes (Roma é a cidade das 7 colinas). Esse
animal relembra o quarto animal descrito por Daniel (7:7), um símbolo
daquilo ou daqueles que em determinado momento da história agiram de
forma anticrística, combatendo o sentido renovador da mensagem de amor
trazida por Jesus. O animal espantoso descrito em Daniel 7:8 também
tinha dez chifres, que representam 10 reis, exatamente os 10 povos
bárbaros que a partir de 476 tomara o poder de Roma. Depois disso, foi
exatamente o papado que retomou o poder para Roma. O papado é
simbolizado pela cauda do Dragão:
“Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra”. (Apocalipse 12:4)
“Os
dez chifres indicam dez reis levantando-se nesse reino. Mas depois
deles surgirá outro, diferente, que destronará três”. (Daniel 7:24)
A “cauda” é a representação do papado que
derrubou 3 reis (a terça parte dos 10 reis bárbaros que se elevaram
sobre Roma a partir de 476). Esses dez povos, que representam os povos
que tomaram o poder (chifre) do Dragão (Roma) eram 10: alamanos,
anglo-saxões, francos, visigodos, herúleos, vândalos, suevos,
burgúndios, ostrogodos e lombardos. A cauda (papado) varreu um terço
deles, ou seja, três: herúleos, vândalos e ostrogodos (esse último, em
538). Ou seja, o Dragão aqui é Roma e sua cauda, o papado, juntos eles
dão forma a Besta escarlate (Ap 17:3)
“Foi
então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado
Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra,
e com ele os seus anjos”. (12:9)
Apesar de o Dragão ser Roma e a cauda
representar o poder papal, a cauda influencia todo o Dragão, lhe dando a
cor (vermelha) e o equilíbrio, por isso a precipitação do Dragão
chamado de opositor (satanás) foi o surgimento do poder papal, opositor
aos valores do cristianismo primitivo. Sua precipitação na terra foi o
estabelecimento sólido da Igreja, instituição representativa do
Cristianismo Romano.
Como veremos posteriormente esse versículo também representa também outra forma da Besta, na sua quarta representação.
Alem disso o dragão é a serpente primitiva. Jesus deixa claro que a
serpente simboliza a inteligência quando diz que “devemos ser simples
como os pombos e inteligentes como as serpentes” (Mateus 10:16). Na
inteligência estão as três capacidades básicas do homem: o instinto, o
intelecto e o sentimento. Quanto mais primitiva for a inteligência, mais
distante dos nobres sentimentos ela estará e mais próxima dos instintos
ligados a materialidade e a antifraternidade ela estará. Portanto a
besta e o dragão representam as principais instituições ou nações que em
algum período da história foram a representação máxima da
antifraternidade, da ausência dos nobres sentimentos e cheias do
instinto assassino.
“A mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de
ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro,
cheio das abominações, e da imundícia da prostituição” (Apocalipse 17:4)
A prostituta vestida de escarlate sobre a Besta cor de escarlate
simboliza o cristianismo (mulher) corrompido (prostituta), que acumula
bens e riquezas, ou seja, a Grande Prostituta é na verdade o
Cristianismo Romano representado na figura do Vaticano, que se assenta
na cidade das 7 colinas (Roma, 7 cabeças)
“e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande
Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra.”
(Apocalipse 17:5)
O nome simbólico significa MATERIALISMO,
culto ao dinheiro. O que significa que não somente o Cristianismo Romano
na figura do Vaticano seja a Babilônia, mas representa a Grande
Babilônia, pelos séculos de alianças com impérios em busca de riquezas e
benefícios materiais
Ver a explicação sobre a Grande Babilônia : AQUI
QUARTA BESTA: ALIANÇA ENTRE CHINA, ALA RADICAL ISLÂMICA E A AÇÃO DO APOPHIS
“A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição;” (Apocalipse 17:8)
Como vimos a Besta que vai subir do abismo é a aliança entre os chineses
e ala radical islâmica durante o período de maior atuação magnética do
asteróide Apophis, pois Roma aliada ao poder papal não é mais a
representação máxima da Besta:
“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o
reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente
com a besta.” (Apocalipse 17:12)
A besta que sobe do abismo (China + ala radical islâmica) receberá breve
autoridade sobre o mundo e dominarão 10 territórios mundiais no ápice
da Tribulação, o auge da ação do Apophis.
“E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.”(Apocalipse 17:16)
“Mas realizar-se-á o julgamento e lhe será arrancado seu domínio, para destruí-lo e suprimi-lo definitivamente”. (Daniel 7:26)
Fica claro aqui: essa Besta não é Roma aliada ao papado, pois odeia o Cristianismo Romano
(representada na Bíblia pela figura da prostituta), essa Besta é a que
sobe do abismo (Apocalipse 11) , e fará guerra contra os Estados unidos e
atacará o Cristianismo Romano. Aqui fica claro, portanto, que a Bíblia
relata a Besta não como uma figura única e igual, mas como uma
representação, que ao longo da narrativa dos séculos toma uma forma
diferente. A destruição da prostituta (A Igreja que esta assentada na
Besta que era e já não é) pela nova manifestação da Besta foi também
claramente prevista por Daniel 7:26. A prostituta é a mesma mulher
corrompida descrita em Apocalipse 17:3-4 e representa a Igreja, montada
em Roma (Besta) formando uma coisa só, a aliança de Roma ao poder papal.
Vale ressaltar que a própria Igreja já reconheceu seus erros seculares
publicamente, o que atesta a imagem que João teve dos séculos futuros
onde a Igreja cometeu esses erros por ela própria reconhecidos.
“Mas, depois de terem terminado integralmente o seu testemunho, a Besta que sobe do abismo lhes fará guerra, os vencerá e os matará”. (Apocalipse 11:7)
“E vi aparecer um cavalo esverdeado/amarelo. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos
o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar
pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras”. (Apocalipse 6:8)
“Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon , e em grego, Apolion. (Apocalipse 9:11)
“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos”. (Apocalipse 12:9)
Abismo é a região dos mortos, o inferno,
de lá que sobe o cavaleiro com o nome Morte, montado no cavalo amarelo
esverdeado, que representa a ascensão da aliança entre chineses e ala
radical islâmica num futuro próximo quando o quarto selo for aberto
completamente.
Os eventos do
Apocalipse 11:7 podem ser totalmente compreendidos no vídeo com a
interpretação completa do capitulo 11, que por sua vez explica como a
quarta representação da Besta irá destruir a terceira representação da
Besta:
O Abismo ou região dos mortos era dominado segundo os antigos egípcios
pelo terrível Apep, uma gigantesca serpente primitiva, que em grego foi
traduzido pelo nome de Apophis, que significa destruidor, mesma tradução
para as palavras Abadon e Apolion que também significam destruidor.
Fica evidente a ligação do asteróide Apophis representado como
“Cavaleiro Morte” ou “rei do abismo” e sua ligação com o quarto selo e
quarta representação da Besta. Ele é o maior (rei) mensageiro (anjo),
pois estará literalmente acima de todas as nações, vindo dos céus,
durante a terceira guerra, “liderando” os homens que participarem desse
conflito, agindo também como mensageiros (a palavra angelus do latim,
ággelos do grego, anjo do português, significa mensageiro) da Morte. Os
efeitos do asteróide Apophis serão sentidos no mundo inteiro, por isso
ele é o “sedutor do mundo inteiro” (Apocalipse 12:9) e simbolizado no
mesmo versículo como a “serpente primitiva precipitada dos céus” pois
serpente era a forma do mitológico ser Apep/Apophis.