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1 de mai. de 2012

As quatro bestas do apocalipse



 As 4 Bestas do Apocalipse (Parte I)

Terra envolta de luz violeta em 2036
A palavra Besta aparece na Bíblia como “therion”, do grego koiné, que significa animal feroz, ser indomável e implacável.

As representações da Besta são claras: a primeira, que tem origem no quarto animal do livro de Daniel, é a primeira Besta, o Dragão, Roma aliada a Igreja a partir do ano 325. Ela da sua força a segunda Besta, a Alemanha que era apoiada pela Itália e constroem assim uma imagem para a primeira Besta, imagem essa conhecida como Vaticano. Surge depois uma terceira representação, não com o nome de Besta, mas com o nome de “Deus da terra” e “grande cidade” remetendo a Babilônia, essa representação é a nação americana, que é abatida por fim pela Besta que sobe do abismo, a derradeira representação da Besta que caça e “come as carnes” da prostituta assentada na primeira Besta, essa última Besta é a união entre chineses e a ala radical do mundo islâmico. Vale ressaltar que essa última representação da Besta tem também mais um significado, ela representa a ação do Apophis e será exatamente nos anos de sua ação mais decisiva (2013-2036) que veremos a subida da aliança entre chineses e ala radical islâmica, bem como o fim da Grande Prostituta. Essa representação da Besta como o Apophis pode ser plenamente compreendida: AQUI  

Vamos analisar então passo a passo:


PRIMEIRA BESTA: ROMA, O PODER PAPAL

O Cristianismo Romano surge no ano 325 e o poder papal que o representa esta simbolizado atualmente pelo Vaticano. A ascensão completa da quarta Besta se dará com a destruição da primeira representação da Besta.

“Finalmente, como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto animal, medonho, pavoroso e de uma força excepcional. Possuía enormes dentes de ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava. Ao contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres”. (Daniel 7:7)

“Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas”. (12:3)

Dragão violeta

“Vi, então, levantar-se do mar uma Besta que tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes blasfematórios”. (Apocalipse 13:1)

“Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.” (Apocalipse 17:3)

A descrição é clara, essa Besta e esse Dragão, é a união entre Roma e o poder papal, as sete cabeças são sete montes (Roma é a cidade das 7 colinas). Esse animal relembra o quarto animal descrito por Daniel (7:7), um símbolo daquilo ou daqueles que em determinado momento da história agiram de forma anticrística, combatendo o sentido renovador da mensagem de amor trazida por Jesus.  O animal espantoso descrito em Daniel 7:8 também tinha dez chifres, que representam 10 reis, exatamente os 10 povos bárbaros que a partir de 476 tomara o poder de Roma. Depois disso, foi exatamente o papado que retomou o poder para Roma. O papado é simbolizado pela cauda do Dragão:

“Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra”. (Apocalipse 12:4)

“Os dez chifres indicam dez reis levantando-se nesse reino. Mas depois deles surgirá outro, diferente, que destronará três”. (Daniel 7:24)

A “cauda” é a representação do papado que derrubou 3 reis (a terça parte dos 10 reis bárbaros que se elevaram sobre Roma a partir de 476). Esses dez povos, que representam os povos que tomaram o poder (chifre) do Dragão (Roma) eram 10: alamanos, anglo-saxões, francos, visigodos, herúleos, vândalos, suevos, burgúndios, ostrogodos e lombardos. A cauda (papado) varreu um terço deles, ou seja, três: herúleos, vândalos e ostrogodos (esse último, em 538). Ou seja, o Dragão aqui é Roma e sua cauda, o papado, juntos eles dão forma a Besta escarlate (Ap 17:3) 

“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos”. (12:9) 

Apesar de o Dragão ser Roma e a cauda representar o poder papal, a cauda influencia todo o Dragão, lhe dando a cor (vermelha) e o equilíbrio, por isso a precipitação do Dragão chamado de opositor (satanás) foi o surgimento do poder papal, opositor aos valores do cristianismo primitivo. Sua precipitação na terra foi o estabelecimento sólido da Igreja, instituição representativa do Cristianismo Romano.

Como veremos posteriormente esse versículo também representa também outra forma da Besta, na sua quarta representação. 

Alem disso o dragão é a serpente primitiva. Jesus deixa claro que a serpente simboliza a inteligência quando diz que “devemos ser simples como os pombos e inteligentes como as serpentes” (Mateus 10:16). Na inteligência estão as três capacidades básicas do homem: o instinto, o intelecto e o sentimento. Quanto mais primitiva for a inteligência, mais distante dos nobres sentimentos ela estará e mais próxima dos instintos ligados a materialidade e a antifraternidade ela estará. Portanto a besta e o dragão representam as principais instituições ou nações que em algum período da história foram a representação máxima da antifraternidade, da ausência dos nobres sentimentos e cheias do instinto assassino.   

“A mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição” (Apocalipse 17:4)

A prostituta vestida de escarlate sobre a Besta cor de escarlate simboliza o cristianismo (mulher) corrompido (prostituta), que acumula bens e riquezas, ou seja, a Grande Prostituta é na verdade o Cristianismo Romano representado na figura do Vaticano, que se assenta na cidade das 7 colinas (Roma, 7 cabeças)

“e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra.” (Apocalipse 17:5)

O nome simbólico significa MATERIALISMO, culto ao dinheiro. O que significa que não somente o Cristianismo Romano na figura do Vaticano seja a Babilônia, mas representa a Grande Babilônia, pelos séculos de alianças com impérios em busca de riquezas e benefícios materiais 

Ver a explicação sobre a Grande Babilônia : AQUI 

Mulher dragão, dragoes do abismo, corpos artificiais


QUARTA BESTA: ALIANÇA ENTRE CHINA, ALA RADICAL ISLÂMICA E A AÇÃO DO APOPHIS  

“A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição;” (Apocalipse 17:8)

Como vimos a Besta que vai subir do abismo é a aliança entre os chineses e ala radical islâmica durante o período de maior atuação magnética do asteróide Apophis, pois Roma aliada ao poder papal não é mais a representação máxima da Besta:

“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.” (Apocalipse 17:12)

A besta que sobe do abismo (China + ala radical islâmica) receberá breve autoridade sobre o mundo e dominarão 10 territórios mundiais no ápice da Tribulação, o auge da ação do Apophis.

“E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.”(Apocalipse 17:16)

“Mas realizar-se-á o julgamento e lhe será arrancado seu domínio, para destruí-lo e suprimi-lo definitivamente”. (Daniel 7:26)

Fica claro aqui: essa Besta não é Roma aliada ao papado, pois odeia o Cristianismo Romano (representada na Bíblia pela figura da prostituta), essa Besta é a que sobe do abismo (Apocalipse 11) , e fará guerra contra os Estados unidos e atacará o Cristianismo Romano. Aqui fica claro, portanto, que a Bíblia relata a Besta não como uma figura única e igual, mas como uma representação, que ao longo da narrativa dos séculos toma uma forma diferente. A destruição da prostituta (A Igreja que esta assentada na Besta que era e já não é) pela nova manifestação da Besta foi também claramente prevista por Daniel 7:26. A prostituta é a mesma mulher corrompida descrita em Apocalipse 17:3-4 e representa a Igreja, montada em Roma (Besta) formando uma coisa só, a aliança de Roma ao poder papal. Vale ressaltar que a própria Igreja já reconheceu seus erros seculares publicamente, o que atesta a imagem que João teve dos séculos futuros onde a Igreja cometeu esses erros por ela própria reconhecidos.

“Mas, depois de terem terminado integralmente o seu testemunho, a Besta que sobe do abismo lhes fará guerra, os vencerá e os matará”. (Apocalipse 11:7)

“E vi aparecer um cavalo esverdeado/amarelo. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras”. (Apocalipse 6:8)

“Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon, e em grego, Apolion. (Apocalipse 9:11)

Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos”. (Apocalipse 12:9)


Dragão do abismo, mago negro das trevas, corpo artificial do inferno

Abismo é a região dos mortos, o inferno, de lá que sobe o cavaleiro com o nome Morte, montado no cavalo amarelo esverdeado, que representa a ascensão da aliança entre chineses e ala radical islâmica num futuro próximo quando o quarto selo for aberto completamente. 

Os eventos do Apocalipse 11:7 podem ser totalmente compreendidos no vídeo com a interpretação completa do capitulo 11, que por sua vez explica como a quarta representação da Besta irá destruir a terceira representação da Besta: 


O Abismo ou região dos mortos era dominado segundo os antigos egípcios pelo terrível Apep, uma gigantesca serpente primitiva, que em grego foi traduzido pelo nome de Apophis, que significa destruidor, mesma tradução para as palavras Abadon e Apolion que também significam destruidor. Fica evidente a ligação do asteróide Apophis representado como “Cavaleiro Morte” ou “rei do abismo” e sua ligação com o quarto selo e quarta representação da Besta. Ele é o maior (rei) mensageiro (anjo), pois estará literalmente acima de todas as nações, vindo dos céus, durante a terceira guerra, “liderando” os homens que participarem desse conflito, agindo também como mensageiros (a palavra angelus do latim, ággelos do grego, anjo do português, significa mensageiro) da Morte. Os efeitos do asteróide Apophis serão sentidos no mundo inteiro, por isso ele é o “sedutor do mundo inteiro” (Apocalipse 12:9) e simbolizado no mesmo versículo como a “serpente primitiva precipitada dos céus” pois serpente era a forma do mitológico ser Apep/Apophis.