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13 de mai. de 2012

É show!... É sucesso!




No melhor estilo, o Garbage fez um memorável show em Londres na quarta feira (9 de maio), uma semana antes do lançamento do novo álbum “Not Your Kind Of People”. Afastados dos palcos há sete anos, eles voltaram a reencontrar o público. Opiniões opostas entre a banda e a gravadora fizeram com que os músicos optassem pela pausa, ao invés de submeterem-se ao caprichos da empresa fonográfica. Mas só pode fazer isso quem realmente tem competência.
Composto por Shirley Manson, Duke Erikson, Steve Marker e o mago da música Butch Vig, o grupo está junto desde 1994. Fizeram algumas pausas, mas sempre que retornam fazem shows com a casa lotada. A apresentação de 9 de maio foi sold out, havia fãs de toda a Europa, que não se incomodaram de viajar dos seus países de origem para prestigiar a banda. Em duas horas de perfomance, competência e sensualidade, estes quatro parceiros mostraram o quanto é bom o conjunto fazer pausas, pois quando voltam, voltam com requinte. O show foi muito bem cuidado, desde a iluminação até o repertório, não deixando de fora os grandes sucessos e apresentando músicas do novo trabalho.
Shirley estava sensualíssima, no alto dos seus 46 anos de idade, e seus cabelos ruivos esvoaçando com a ajuda de um pequeno ventilador especialmente apontado para ela. Não se fez de rogada quando pediu licença aos fãs para trocar o sapato de salto alto por um mais baixo, nem quando resolveu tirar o colete que a fazia sentir calor, muito menos quando errou ao anunciar uma música antiga e foi corrigida por Steve dizendo que no setlist a próxima canção seria das novas. Shirley caiu na risada, e não conseguia conter o riso pelo engano.
Duke Erikson e Steve Marker, produtores e músicos, dividiram as luzes a frente ao palco com Shirley, multiplicando-se entre o baixo, a guitarra e teclados. Já mais atrás das luzes, Butch castigou a bateria. Com todo o cuidado e competência, sua marca no mundo musical, foi curioso ver a proteção acrílica à frente da bateria. Somente um músico tão competente assim para colocar os protetores e ter a certeza que o som seria o melhor.
Setlist
Supervixen
Temptation Waits
Shut Your Mouth Rapping opener
Queer
Metal Heart
Stupid Girl
Why Do You Love Me
The World is Not Enough
#1 Crush
Cherry Lips
Blood For Poppies
Battle in Me
Milk
Man On A Wire
Paranoid
Bad Boyfriend
I’m Only Happy When It Rains
Push It
BIS
Automatic Systematic Habit
Trick Is To Keep Breathing
VOW






O Black Sabbath já vem anunciando a sua volta desde o ano passado, a novela tem sido longa; Tony Iommi  teve que vir a público desmentir um jornalista que havia anunciado em primeira mão o retorno da banda, a filha de Ozzy Osbourne acabou por deixar escapar algo a respeito dos ensaios, e não teve mais jeito do grupo negar que uma turnê com a reunião dos integrantes orignais estava mesmo em iminência. Nesse meio tempo, Iommi travou uma batalha contra o câncer, já está recuperado inclusive, e o baterista Bill Ward  se negou a participar da reencontro alegando não concordar com os termos do contrato. Enquanto isso, Osbourne, Butler e Iommi começaram a escrever e gravar seu primeiro álbum em 34 anos, sem a participação de Ward.
Senha enviada aos fãs
Máfia e novela dos ingressos
Na semana passada, por meio das redes sociais, havia sido anunciado um show extra em Birmingham, cidade natal do Black Sabbath, no dia 19 de maio, na O2 Academy, que tem capacidade para pouco mais de 3 mil pessoas. Para os fãs que ainda não tinham cadastro podiam fazê-lo no site da banda e aguardar a senha (reprodução ao lado) que daria acesso a um link exclusivo para a Ticketmaster, aberto somente para fãs. A demora para o envio da senha foi grande, estando disponível apenas 3 horas antes da página eletrônica estar no ar, talvez na tentativa de burlar a máfia dos ingressos e dar acesso aos verdadeiros fãs. Um outro site da rede dos clubes da O2, que sempre comercializa entradas antecipadas, nem chegou a anunciar. Então, bastava preencher com a senha enviada, a quantidade (máximo de 4 ingressos por pessoa) e se queria balcão (mezanino) ou pista, o preço era o mesmo, com taxas e tudo mais o valor ficava em 50 libras (equivalente a quase 160 reais).
No entanto, ninguém conseguia adquirir os ingressos pelo site. A venda final não era efetuada, o que deixou os fãs revoltados. Reclamações nas páginas da banda na redes sociais começavam a mostrar que a máfia vencera a disputa. Apenas as pessoas que puderam ir diretamente na bilheteria, e que podiam comprar apenas 2 ingressos por pessoa e os fãs que acessaram o site da O2, que de última hora colocou algumas entradas disponíveis é que foram os felizardos. O restante dos fãs tiveram que esperar mais um dia para a venda geral, que aconteceu na sexta-feira, dia 4 de maio. Dez minutos depois que o site começara a vender, já haviam algumas entradas à venda em sites como o eBay por 275 libras (cerca de 876 reais).
Não foi diferente no dia seguinte da venda dos ingressos para o público geral, a taxa foi um pouco mais alta que a cobrada dos fãs, finalizando o preço em 53 libras (168 reais). Mais uma vez a máfia vencia, deixando as pessoas mais revoltadas ainda pela falta de respeito, o que tem acontecido com certa frequência na venda de ingressos de bandas que ficam fora do cenário musical por um tempo, que dão uma pausa de 2, 4 ou 15 anos como no caso do Black Sabbath.
Em um outro site de revenda de ingressos, um cidadão está oferecendo uma entrada pela bagatela de 2000 libras (mais de 6 mil reais), que somando as taxas o valor vai a 2393 libras (quase 8 mil reais). Por um preço desses somente se o Dio estivesse nessa reunion! Estaria a Ticketmaster envolvida nessa máfia? Na década de 90 o Pearl Jam comprou uma briga com a gigante mundial dos ingressos, e se negam até hoje a vender suas entradas por ela.
Ingresso do Black Sabbath vendido a quase 8 mil reais em site
Até mesmo o promotor do Black Sabbath Andy Copping, se pronunciou, pedindo que o governo comece a intervir na prática de revenda de ingressos. “Pessoalmente acho que é nojento e antiético, mas até que o governo faça algo e faça alguma legislação para proibir essa prática, nós estamos impotentes” e completa: “O que faz as coisas piores é que o show fará uma contribuição financeira significativa para caridade – talvez as pessoas que estão buscando uma renda extra com seus ingressos deveriam doar o dinheiro adicional que eles estão ganhando para a caridade, então pelo menos o dinheiro iria para uma boa causa”, disse.




E quem está de volta é o Garbage. A banda de Wisconsin retorna com algumas canções inéditas. Uma delas é “Automatic Systematic Habit”, música ao estilo electro-roughed e a primeira faixa de “Not Your Kind of People”, quinto álbum de estúdio. O disco, o primeiro do quarteto norte-americano em sete anos, será lançado no dia 15 de maio, mas é possível baixar o single gratuitamente no iTunes. A vocalista e guitarrista Shirley Manson disse que o trabalho tem um certo sotaque germânico. “Quando eu gravei, por qualquer motivo, eu não sei porque, eu estava cantando com um sotaque alemão”, comentou. “Houve uma pausa depois que eu terminei e eu disse: ‘Bem, essa é a ideia’. E o pessoal da banda acabou gostando”, concluiu Shirley.




Que Freddie Mercury era perfomático nos palcos, isso todo mundo já sabe. Mas esta é apenas uma das diversas facetas do líder do Queen. Para mostrar um pouco mais do cotidiano do artista e dos integrantes da legendária banda considerada uma das mais importantes do rock, o fotógrafo britânico Peter Hince reedita o livro “Queen Unseen – My Life With Greatest Rock Band Of The 20th Century” (Queen nos Bastidores – Minha Vida com a Maior Banda de Rock do Século 20).
Hince conheceu os músicos do Queen em 1973, quando ainda era adolescente. Passou a trabalhar em tempo integral para a banda na equipe de apoio e os acompanhou até o último show, em 1986. “Meu livro é uma lembrança de uma época em que tínhamos menos barriga e mais cabelo”, comentou. Na obra, Peter conta a rotina do conjunto entre as décadas de 70 e 80. Repleto de fotografias inéditas, feitas na época pelo próprio autor, a publicação revela detalhes íntimos e desconhecidos da vida dos integrantes. Reproduzindo diálogos, histórias e momentos curiosos, o fotógrafo explora os bastidores do grupo em um relato quase afetuoso. “Escrevi este livro por vários motivos. É possível que tenha sido um exercício de catarse [pensamentos e emoções que estavam reprimidos no inconsciente]“, revela.




Surgido em 2005, mas com o boom só quatro anos depois. É mais ou menos assim o início da carreira da banda indie australiana The Temper Trap, que lança no dia 18 de maio o seu segundo álbum. E o quinteto já começou a divulgação do disco homônimo com o primeiro single, “Need Your Love”. Na opinião do baixista Jonathan Aherne, o sucessor de “Conditions” (2009), é como uma árvore. “De certa maneira, lançar esse disco é reciclar a poluição e liberar oxigênio fresco”. Já o vocalista Dougy Mandagi disse que as composições para o novo trabalho fluíram e que inspirações não faltaram. “Eu tinha um monte de ideias para escrever as músicas”, comentou.



Morreu nesta sexta-feira (4 de maio) Adam Yauch, o rapper MCA do Beastie Boys. Com 47 anos, 
Morreu nesta sexta-feira (4 de maio) Adam Yauch, o rapper MCA do Beastie Boys. Com 47 anos, Yauch tratava de um câncer na glândula parótida e um linfona desde 2009. No entanto, ainda não há informações sobre a causa da morte. O artista deixa mulher e uma filha.

Ao lado de Mike “Mike D” Diamond e Adam “Ad-Rock” Horowitz, MCA co-fundou o Beastie Boys em 1981. Antes disso, em 79, D e Ad-Rock formaram a banda de punk rock The Young Aborigines, gênero que perdurou na música do trio.
Em três décadas de carreira, o Beastie Boys ganhou três vezes o Grammy. O trio norte-americano se destacou ao fazer rap com elementos do hardcore, diferente das outras batidas sampleadas dos demais artistas do gênero.