2 de mai. de 2012

Jesus em Julgamento Diante de Pilatos

O julgamento mais famoso da história está prestes a começar

O juiz é baixo , com olhos agitados e roupas caras. Tem cabelos grisalhos e o sua barba não está aparada. Ele está apreensivo, nervoso por ser empurrado para uma decisão que ele não pode evitar.

Dois soldados o levaram para o pátio amplo. Pode se ver na manhã a luz solar sobre o chão de pedra.

Quando ele entra, soldados sírios estão eretos e olham para a frente. No chão estão esculpidos os jogos que os soldados jogam enquanto se aguarda a sentença do prisioneiro,mas na presença do procurador, eles não jogam.

Uma cadeira régia é colocada em um patamar cinco degraus acima do chão. O magistrado sobe e toma o seu assento. O acusado é trazido para a sala e colocado abaixo dele. Um bando de líderes religiosos seguem, a pé para um lado da sala.
Pilatos olha para a figura solitária …
“És tu o rei dos judeus?”

Pela primeira vez, Jesus ergue os olhos. Ele não levanta a cabeça, mas ele ergue os olhos. Ele olha o procurador abaixo de sua testa. Pilatos está surpreso com o tom da voz de Jesus.
“Essas são suas palavras.”

Antes que Pilatos possa responder, os líderes judeus zombam do acusado ao lado da sala do tribunal.

“Veja, ele não tem respeito.”
“Ele mexe com o povo!”
“Ele pretende ser rei!”

Pilatos não os ouve. Essas são suas palavras. Nenhuma defesa. Não há explicação. Não entre em pânico. O Galileu está olhando para o chão novamente.

Alguma coisa sobre Ele o incomoda. Ele é diferente das pessoas que possuem o coração sangrento . Ele não é como os líderes com as barbas compridas até o peito que numa hora falam de um Deus soberano e na próxima hora imploram por impostos mais baixos. Seus olhos não são como dos inflamados e dos fanáticos que são um problema para a paz que os romanos tentam manter. Ele é diferente!

Pilatos quer deixar Jesus ir. Apenas me dê uma razão, ele pensa, quase em voz alta. Eu vou te libertar.
Seus pensamentos são interrompidos por um toque no ombro. Um mensageiro se inclina e sussurra. A esposa de Pilatos enviou uma mensagem para que ele não se envolvesse no caso. Algo sobre um sonho que ela tinha tido.
Pilatos anda para trás, senta em sua cadeira, e olha para Jesus.
Ele se sentou nesta cadeira antes. É um lugar imponente: azul de cobalto com pernas grossas ornamentadas. A tradicional sede da decisão. Ao sentar-se nela Pilatos transforma qualquer sala ou rua em um tribunal. É a partir daí, ele toma as decisões.
Quantas vezes ele já se sentou ali? Quantas histórias já ouviu? Quantos pedidos ele tem recebido? Quantos olhos tem encarado, implorando por misericórdia, pedindo absolvição?

Mas os olhos do Nazareno é calmo, silencioso. Eles não gritam. Eles não ferem Pilatos demonstrando ansiedade …ou raiva. O que ele encontra o faz pensar de novo.
Ele não está zangado comigo. Ele não tem medo … ele parece entender.Pilatos está correto em sua observação.
Jesus não tem medo. Ele não está bravo. Ele não está à beira do pânico porque ele não está surpreso. Jesus conhece a sua hora e a hora chegou.

Pilatos está correto em sua curiosidade. Se Jesus é um líder, onde estão são seus seguidores? Se ele é o Messias, o que pretende fazer? Se ele é um mestre, porque os líderes religiosos estão tão zangado com ele?
Pilatos também está correto na sua pergunta. “O que devo fazer com Jesus, o chamado Cristo?”(Mateus 27:22)
Talvez você, como Pilatos, está curioso sobre este chamado Jesus. Você, como Pilatos, está confuso com suas declarações e mexido com suas paixões
O que você faz com um homem que se chama o Salvador, mas condena o sistema? O que você faz com um homem que conhece o local e a hora da sua morte, ainda vai lá de qualquer maneira?
A pergunta de Pilatos é sua. “O que vou fazer com este homem, Jesus?”

Você tem duas escolhas

Você pode rejeitá-lo. Essa é uma opção. Você pode, como muitos, pode decidir que a idéia de Deus se tornar um carpinteiro é muito bizarra e sem pé nem cabeça.

Ou você pode aceitá-lo. Você pode viajar com ele. Você pode ouvir a sua voz em meio a centenas de vozes e segui-lo.