Conheça os países capazes de causar os maiores danos ao maior número de pessoas na Terra nos próximos anos
Venezuela
Hugo
Chávez certamente não vai deflagrar uma guerra mundial. Mas, tendo em
vista a sua influência maligna ao redor do hemisfério, o seu apoio aos
terroristas das FARC e a sua amizade com os governos da Rússia, China e
Oriente Médio, fica evidente que a Venezuela e seu coronel ditador são
os mais prováveis causadores de danos para muitas vidas na América
Latina e no mundo, num futuro próximo.
Iraque e Arábia Saudita
O
capítulo final da história atual do Iraque ainda não foi escrito.
Saddam Hussein talvez não tenha sido uma ameaça tão grande quanto George
Bush afirmava, mas a desintegração do seu país – principalmente no
Curdistão – significa uma forte desestabilização na região e cria graves
problemas com a Turquia, o Irã e a Rússia. Os sauditas são favoráveis
ao terrorismo, o futuro da sua sucessão é negro, eles podem ser um dos
primeiros a responder ao programa nuclear do Irã com seu próprio
programa e, além de tudo, controlam a OPEP. É claro que o Iraque tem que fazer parte desta lista.
União Européia
A
Europa deveria ser uma garantia de estabilidade para o planeta. Mas,
infelizmente, não é. Porque uma União Europeia sem um esquema de
política externa válido, sem a capacidade de amparar sua parte do fardo
militar, associado a manter o mundo a salvo e, além disso, com um euro
instável e com membros em excesso, cria um vazio onde deveria existir a
força de que o mundo precisa. Muitas vezes, a ameaça maior vem
precisamente daqueles que deveriam se manifestar em favor da
estabilidade, mas não o fazem.
Nigéria e Congo
A
Nigéria é o maior país da África, um continente que é cada dia mais
importante para o planeta, por causa do petróleo e de outros recursos. A
África tem um papel relevante no cenário global da energia, mas
enfrenta inúmeras ameaças, tanto internamente, quanto de uma vizinhança
muito assustadora. O Congo é o local do conflito mais mortal do mundo,
na última década, e é o ponto central da divisão regional que faz da
instabilidade na África um dos assuntos mais preocupantes para os
comandos militares dos Estados Unidos e da Europa.
Israel e Palestina
Todo
mundo sabe que esses são dois países explosivos ao extremo, sem nenhuma
dúvida. Movimentos hostis de ambos os lados podem desencadear uma
instabilidade regional que impactaria os mercados energéticos mundiais. O
único motivo para essa ferida infeccionada estar classificada tão baixo
na nossa lista é que todos estão tão acostumados com ela que é provável
que tenha consequências restritas, mesmo que esquente até ferver por um
longo tempo. Afinal, judeus e árabes brigam desde os tempos bíblicos.
Se a briga acabar, eles vão ficar entediados, sem nada interessante para
fazer…
Irã
Pouca
gente ainda duvida que o aiatolá Ali Khamenei – fanático religioso e
líder supremo do Irã – e Mahmoud Ahmadinejad, o presidente que não faz
nada sem a bênção dele, são completamente loucos. O sonho de ambos é
desencadear uma guerra nuclear, começando com um ataque a Israel, que
Ahmadinejad jurou varrer da face da Terra. Se o programa nuclear
iraniano originar uma corrida armamentista regional, isso pode aumentar
em muito a chance de que algum programa nuclear acabe nas mãos de uma
instituição não estatal.
Rússia
A
Rússia está colocada, em nossa lista, depois do Paquistão porque a
probabilidade de que a vontade de fazer parte do sistema mundial acabe
suprimindo os impulsos mais perigosos é bem maior na Rússia. A curto
prazo, os russos são mais perigosos como incentivadores de desordens
regionais e de atritos diplomáticos do que como uma ameaça militar
direta para qualquer país longe da sua vizinhança. Morar naquela
vizinhança, no entanto, não é nada confortável. Além disso, a imagem
mais recente de Vladimir Putin, nu da cintura para cima e montado num
cavalo, é de deixar qualquer um preocupado…
Paquistão
O
Paquistão mal chega a ser operante nas partes do país onde o governo
tem algum controle. Existem partes do país que nunca admitiram a ideia
de uma nação paquistanesa. Junte a isso armas nucleares, o impacto na
Índia e no Afeganistão, a Al Qaeda e o Talibã e o país que virou símbolo
do Islã radical é um lugar com enorme potencial para enfrentamentos
explosivos, algo que, sem dúvida, será muito complicado para o mundo,
nos próximos tempos.
China
Não
é provável que a China seja uma ameaça para os Estados Unidos ou para
qualquer país, neste momento ou num futuro próximo. Ela está no segundo
lugar da nossa lista, pelo mesmo motivo que o país que ocupa o primeiro
lugar (a seguir) está, ou seja, os países mais perigosos são aqueles com
maior poder. Eles exibem seus músculos econômicos, políticos e
militares e têm maior impacto. No caso da China, o país não tem um papel
internacional proporcional ao seu poder e isso vai desequilibrar o
sistema. Além disso, os chineses têm conflitos internos que os têm
mantido concentrados no interior do país. Alguns destes conflitos, como o
preconceito contra os uigures, por exemplo, podem levar a China a uma
batalha com o mundo islâmico que poderia se espalhar pela Ásia Central.
Estados Unidos
Sem
dúvida alguma, o país mais perigoso, arrogante e agressivo do planeta.
Geralmente, acredita-se que os Estados Unidos são uma força para o bem
do mundo. No entanto, o país que mais agressivamente atingiu o mundo
militarmente, na última década, foram os Estados Unidos. Aliás, os EUA,
provavelmente, são a nação do planeta que mais se envolveu em guerras na
História, (proporcionalmente aos seus poucos 520 anos de existência),
desde a guerra da independência, a da secessão, a guerra
hispano-americana, a primeira guerra mundial, a segunda, a guerra da
Coreia, a do Vietnã, a guerra do Golfo, a do Afeganistão e talvez outras
que a memória não guardou. Além disso, ninguém tem mais poder do que os
Estados Unidos. Isso significa que ninguém pode causar mais estragos no
mundo.
A Copa é do BRASIL!! - FUNK MC