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1 de mai. de 2012

Somente sucessos!...




Beck  é aquele artista que dá a impressão de nunca sair de moda. Aquele sommente aberta, sempre buscando misturar coisas legais e surpreender. Inventar. Nunca se repetir. Não ter um estilo fixo e rotulado. Eu sinceramente gosto de gente assim. Porque estagnação é a morte, vai dizer… Nesse sentido, lembra um pouco caras como David Bowie. Inquietos, descontentes. Los Angeles é uma cidade bacana nesse sentido. Cria sempre coisas legais. Muita porcaria também, mas não tem como purificar o mundo disso. “Loser” é um som que sempre me empolga. Talvez por uma certa acidez. Por essa ironia subversiva de se considerar um “perdedor” num país onde isso é execrável, na maior potência mundial. Uma forma inteligente de jogar luz sobre as feridas, sobre as rachaduras dessa perfeição artificial.
Isso é Beck. Um cara que adora música brasileira (Mutantes, Tropicália), que esteve no Brasil em 2001. Um cara que tem muito a dizer no meio de tanto papo furado.


Unir o útil ao agradável, é mais ou menos assim a parceria entre o Black Eyed Peas, grupo americano de hip hop, que atingiu em junho, a incrível marca de ser a primeira banda a vender 1 milhão de arquivos digitais no Reino Unido, com a faixa “I Got a Feelling” e James Cameron, premiado cineasta canadense, diretor dos megasucessos “Avatar” e “Titanic”. Bom, mas essa perfeita conjugação ocorrerá para a produção de um documentário em 3D sobre uma turnê do conjunto. Detalhe importante, o filme será rodado na América Latina e tem previsão de lançamento para 2011, segundo adiantou o cantor Will.i.am.
Além das imagens da banda em ação nos palcos, o filme contará com um roteiro exclusivamente planejado por Cameron.





Esses caras são demais. E olha que não tenho muito saco com hip hop. Na maioria das vezes acho chato pra dedéu. Só que o Beastie Boys faz parecer divertido. “Sabotage”  é um clássico e tem um clipe muito engraçado, no qual os caras ironizam os filmes de policiais americanos “mucho machos”.
Veja também: Korn retorna às origens do nu metal
som dos Beastie Boys é diferente, começando pelo fato de ser um hip-hop feito por brancos. Michael Diamond, Adam Yauch e Adam Horovitz  fazem um trabalho realmente bacana e que acabou influenciando bandas dos anos 90 como Limp Bizkit e Korn. Com certeza sua marca é o bom humor, o vocal agudo e contundente, e aquele efeito meio “podre” do hardcore que é muito legal. “Intergalactic” também mostra bem isso. Uma sonoridade assim só podia mesmo vir de Nova Iorque, a multiplicidade e doidera em forma de cidade.
“The Mix-Up”, de 2007, é o disco mais recente do grupo. Adam Yauch andou afastado por problemas de saúde, mas o lançamento do um novo álbum está prometido para agora em setembro e já tem nome: “Hot Sauce Committee Part I”. Acho que vai valer a pena esperar.