Blog

Blog

25 de mai. de 2012

Um pouco de tudo!... De tudo um pouco!


A Lua da minha casa



Dá pra dobrar o zoom usando um adaptador que não tenho. Acho que se eu dobrar o zoom poderei ver um alien dando um barro na cratera, hein?


O homem que casou com o cadáver


O título do post parece até nome de livro da coleção vaga-lume, mas é verdade mesmo! Um tailandês casou em circunstâncias altamente gumpescas quando sua noiva morreu e ele resolveu levar o casório em frente, unindo-se “até que a morte os separe” com um defunto.

marries dead girlfriend O homem que casou com o cadáver
Parece algo somente mórbido, mas eu achei uma coisa bem triste isso.
Chadil Deffy marries Sarinya Kamsook2 O homem que casou com o cadáver
Chadil Deffy e Ann estavam com casamento marcado quando no dia do Reveillon, Ann morreu num acidente de trânsito. Mesmo sabendo que a sua noiva estava morta, ele não mudou nada nos planos do casamento e casou com o cadáver dela. A união de Chadil Deffy e Ann, que foi vestida de noiva, aconteceu na província de Surin, em cerimônia budista. “Nosso amor foi algo muito grande, mas por lástima não podemos viajar ao passado e mudá-lo. A vida é curta, e hoje realizo meu desejo”, disse o namorado.
O jovem de 28 anos enviou um convite a todos seus conhecidos através de sua página no Facebook para o evento, que foi celebrado quatro dias depois do acidente, ocorrido na noite de Réveillon.
Para Chadil, o melhor presente de casamento será ver cumprido seu desejo de reencontrar a amada em sua próxima vida.
As imagens do casamento foram transmitidas pela televisão tailandesa, enquanto quase 30 mil pessoas as viram pelo Facebook. Aqui está o noticiário local falando do casório:

Será que teve lua-de-mel?

Ilusão de ótica da Mona lisa


O segredo desse treco está na  organização do padrão da trama, que quando vista de um ângulo oblíquo, conecta pontos de cor distantes entre si, gerando a imagem. Pat Ashforth e Steve Plummer dizem ter inventado um jeito muito simples de criar este efeito, mas eles ainda não estão dispostos a contar o seu segredo até que tenham registrado e garantido os direitos intelectuais do sistema.
Se você curte a Mona Lisa e também curiosos efeitos de ilusão de ótica, acho que vai gostar deste post aqui.

Slinky, o homem-mola: A fantasia mais legal do mundo

37489CN Lila photos 028 Slinky, o homem mola: A fantasia mais legal do mundo

A princípio, parece algo bem banal, já que é basicamente uma fantasia inspirada naquele classico brinquedo que é febre desde tempos imemoriais. (ainda me lembro do de metal que tinha na casa da minha Vó Glorinha)
Conhecido mundialmente como “slinky” o brinquedo não passa de uma mola comprida, cujo perfil do arame é achatado. Essa configuração é o que dá ao Slinky seu poder de fazer as “manobras”, como descer uma escada sozinho.
O Slinky foi inventado por um engenheiro naval chamado Richard James, no início da década de 40. Posteriormente, ele foi apresentado para uma fabrica de brinquedos e uma loja de departamentos e entrou no mercado com grande sucesso em 1945. No início, o slinky custava apenas um dólar, mas quando a febre da molinha pegou, o preço dele disparou. O grande sucesso, certamente se deveu ao fato de que ele era muito mais que um simples briquedo. Ao longo de décadas, o slinky foi usado como material educacional para aulas de física, como antena de rádio e até mesmo a NASA usou um slinky em seus projetos. Graças a esta impressionante versatilidade, o brinquedo foi consagrado como o “brinquedo oficial do estado da Pensilvânia”. É uma tarefa complexa estimar ao certo quantos slinkys foram vendidos desde sua criação, mas os numeros sugerem que apenas nos primeiros 60 anos de existência da molinha, 300 milhões de unidades teriam sido vendidas. Se considerarmos as versões plásticas coloridas made in china, que foram sucesso na década de 90, o número pode ser muitas vezes maior.

693123350px 2006 02 04 Metal spiral Slinky, o homem mola: A fantasia mais legal do mundoUma coisa interessante sobre o slinky é que ele foi inventado quase que por acidente, pois Richard James estava tentando desenvolver uma mola que pudesse suportar e estabilizar equipamentos de navegação e precisão em dias de mares revoltos. Sem querer, ele esbarrou numa dessas molas que estava em repouso sobre a mesa e ficou abismado como ela desceu a mesa, quase que dando um “passo” para uma pilha de livros e de lá para o chão, de uma forma que parecia “estar viva”.
O cara correu para casa e contou a sua mulher, Betty, o que havia visto, mas ela estava incrédula. Ele então mostrou a ela, numa demonstração ao vivo e se espantou com a reação de surpresa da mulher. Foi ali que ele pressentiu que poderia estar diante de um produto de grande sucesso.
O casal tomou um empréstimo de apenas 500 dolares no banco afim de financiar uma pequena fabricação de slinkys. Eles fundaram a “James Spring & Wire Company”.
O brinquedo era vendido a um dolar, embalado num pacote de papel amarelo, mas o alcance ainda era limitado. James penou por um tempo até conseguir convencer um grande magazine a investir no slinky. Quando ele conseguiu convencer a Gimbly de Nova York, toda a capacidade de produção da “James Spring & Wire Company”, 400 slinkys era vendido em ridículos 9 minutos. A molinha era um fenômeno. Com grana e vontade de ganhar mais, o casal investiu tudo que eles tinham, e fizeram equipamentos capazes de produzir um slinky em poucos segundos. Em 1946 o slinky foi apresentado mundialmente na American Toy Fair e o sucesso se estendeu para o mundo. Eles investiram pesado em publicidade em programas de TV, e lançaram variações do slinky, coloridos, com olhos de plastico, com pedaços de bonecos… Tudo que tivesse aquela mola no meio vendia feito água no deserto.

O investimento valeu a pena. Nos primeiros dois anos já haviam vendido cem milhões de slinkys.
Se você acha o slinky legal, dá uma olhada nesta fantasia de slinky.



É extraordinário, né? Não me pergunte como que o cara faz aquilo. Não faço a mínima ideia. Mas você até pode descobrir se tiver bala na agulha, a fantasia está sendo vendida no Ebay por nada menos que UM MILHÃO DE DÓLARES! Olha só!

Goliath trailer


Nesse esquema “Glauber Rocha”, ele é o diretor, ele é o câmera, ele fabrica os objetos de cena, ele faz os efeitos digitais, ou seja, quase tudo. E resumindo… Sai isso aqui:



O nome do cara é Alex Popov, e ele mostra a que veio. Se o cara faz isso com 150 merréis, o que ele faria com um orçamento de filme “B”? Sei lá… Avatar?
O fato é que no reddit tem muita gente duvidando completamente que isso tudo aí só tenha custado 150 mangos. Ao que parece, o curta, na forma de trailer teve como motivação mostrar todas as coisas de efeito que ele sabe fazer. Pessoalmente, eu também acho que é jogada de marketing dizer que custou 150 pratas. Fazer filme é um troço caro pra caramba, seja ele a merda que for, quando é legal então, nem se fala.
Só pra fazer um curta ridículo de zumbi que nem tem nave ou robô eu ja gastei quase cinco mil pratas só em equipamento básico… Eu queria descobrir como que ele faz essa economia toda. 


Indyanimation – Animação sensacional pra os fãs do Indiana Jones


Eu sei que parece uma ideia boba quando você lê, mas tente segurar seu queixo quando começar a ver o que o cara fez. É simplesmente inacreditável como ele conseguiu se manter fiel ao filme usando bonecos de brinquedo (que não são feitos para stop motion), caixas de sapato, palitos de dente, iluminando com celular e luminaria de mesa.



Show, né? Dá uma olhada nas fotos dos bastidores. 


Voando por cima das nuvens


Imagens maravilhosas feitas com a Nikon D300S + 10.5mm fisheye!

Guru da grana

Milhares de pessoas neste exato minuto podem estar com uma idéia sensacional nas mãos, mas não sabem o que fazer, por onde começar…
Se você está neste dilema, tenho uma boa notícia. É uma iniciativa que eu achei muito bacana. Trata-se de um projeto do Itaú chamado Meu Guru da Grana. Mesmo que você não esteja com uma ideia matadora aí na manga, sugiro prestar atenção, pois ideias são como borboletas, e uma pode pousar na sua cabeça a qualquer momento e mudar sua vida completamente.
Mas que doideira de guru é esse? Do tipo que lê cartas? Faz previsões? Traz a pessoa amada em sete dias?
Não. Este tal Guru, é um cara super experiente, com anos de mercado. Um cara que já errou muito, acertou muito, viu muita gente surgir do nada e pessoas por erros bobos, perderem fortunas. Em suma, é um “mestre”. Um cara que conhece os perigos da jornada, e poderá orientar nosso herói quanto aos riscos e perigos do caminho.
Daí que o tal Guru da grana vai ser colocado pelo banco em contato com um correntista (que tem um nome bem legal) afim de ajudar o cara a realizar o sonho dele.
O caso  é o típico de um cara que quase literalmente tropeça numa boa ideia. Um dia, Filipe estava na academia, foi tomar uma ducha e… Teve uma ideia que poderia mudar a vida dele para sempre.

O cara teve a ideia, mas como fazer com que ela funcione efetivamente?




O Guru da Grana começa a dar as dicas:

Este lance do guru da grana representa uma interessante mudança de paradigma do banco, que percebeu que não basta oferecer serviços e produtos para seus clientes. É imperativo fazer com que os projetos deles dêem certo. O banqueiro não faz isso porque quer ser canonizado, obviamente. O banco quer que o cliente dele fique rico. É óbvio, já que nenhum banco gosta de cliente “ralado”. Depois do Filipe e da família dele, o banco é um dos maiores interessados que ele dê certo na vida, já que isso significará mais investimentos, mais demanda pelos serviços do banco. Além disso, tem a questão óbvia: Se você está na duvida sobre qual banco escolher, um banco que te ajuda a ficar rico é uma escolha potencialmente muito inteligente, né?
Eu tô torcendo para que esse negócio aí do Guru da grana dê certo, afinal eu também tenho conta lá, e como vocês sabem, ideia por aqui nunca faltou. hahaha.
Vou continuar acompanhando a saga do Filipe pra ver se a ideia dele vai dar certo.

Para saber mais e acompanhar o Meu guru da grana (existem outros casos rolando, não é só o do Filipe) o site é este.

A invasão alienígena se aproxima? Será?

ufosf A invasão alienígena se aproxima? Será??


O Tio Faso deu a dica deste video, que nada mais é que uma junção de inúmeras matérias de Tv sobre casos envolvendo comportamentos anômalos nos céus do mundo.

O maior destaque do video, na minha opinião fica para o estranho ovni da China, que parou o aeroporto no ano passado. Também destaco o tal ex-empregado da área 51, que embora soe bastante dramático, sempre pode ser um maluco (muito embora loucura não cause falha eletrônica de comunicação daquele jeito). Mas nem tudo que está ali é ufo ou fenômenos inexplicáveis, como a misteriosa espiral que surgiu no céu, que explicamos aqui mesmo o que era.
O video dá um tom urgente e dramático à percepção (e o medo) popular de que em 2012 teremos um grande contato com alienígenas que (na cabeça de alguns) poderão ser hostis e nos varrer da face da Terra.
Embora essa seja a percepção de uma parcela enorme de gente pelo mundo todo, eu não compartilho muito dela. Na minha opinião, estamos de fato sofrendo um processo de invasão, mas me parece que isso já vem ocorrendo há pelo menos 5 décadas. É um processo gradual e bastante indireto, e não é uma invasão de aniquilação, como o ser humano fez ao longo de toda sua história evolutiva, ou até talvez seja, e não temos ainda meios e dados suficientes para compreender de que forma isso se dará.
Segundo o INFA, a partir da “Era Moderna dos Discos Voadores” (desde 1947), uma característica passou a ser notável e bastante significativa: em determinados períodos de tempo, as observações de UFOs aumentavam consideravelmente, para depois cair de forma brusca. Produziam-se quase a nível mundial perfilando-se especialmente sobre uma determinada região.
Se por um lado pode realmente existir uma quantidade de manifestação do fenômeno UFO significativa e que está agrupada num determinado tempo e numa determinada área específica; por outro lado a difusão ufológica poderia estar gerando uma comoção pública e, assim, criando avistamentos que não existem, mas que são produtos da histeria coletiva acerca do assunto. Há várias hipóteses para tentar explicar a característica “onda” do fenômeno UFO:
HIPÓTESE PSICOLÓGICA – Diante da divulgação sensacionalista de um evento ufológico, as pessoas fazem “eco” (uma espécie de feedback gerado pela comoção) do fato e que é motivado por uma necessidade psíquica de identificação. Assim, o público observa uma grande quantidade de UFOs que, obviamente, correspondem a um sugestionamento mental e não à manifestação do fenômeno de fato.
HIPÓTESE SOCIOLÓGICA – Determinados fatos sociais repercutem diretamente em uma maior quantidade de observações de UFOs. Alguns momentos críticos para a humanidade, como guerras, desequilíbrio econômico e social, conflitos, crises, índices de suicídios, etc; inclusive fenômenos de grande transcendência na sociedade atual, como desemprego, influenciam numa maior quantidade de avistamentos que denunciam a presença de UFOs no nosso meio. Existem impagáveis estudos estatísticos onde se estabelece uma correlação entre estes fenômenos sociais e os UFOs.
HIPÓTESE FÍSICA – Existem períodos no tempo em que se pode apreciar uma maior atividade de UFOs, que é uma razão intrínseca à intencionalidade da manifestação ufológica.
Os ufos e a crise financeira mundial – A possibilidade de uma resposta sociológica para o fenômeno UFO é realmente interessante. Existem dados comparativos e significativos: os anos de 1946, 1954, 1965 e 1968 assinalam um aumento significativo de demanda de empregos nos Estados Unidos, coincidindo justamente com datas de supostas “ondas ufo”. Outros anos com grande quantidade de avistamentos ufológicos também registravam momentos extraordinariamente críticos na política, descontroles sociais e depressões econômicas agudas. Mas tudo isso esbarra, tal qual foi dito acima, nos rastros “físicos” do fenômeno.
Embora seja possível estabelecer uma relação e estabelecer uma hipótese de que o descontrole social acarrete numa alteração do comportamento das pessoas que buscariam em “seres superiores” uma saída para seus conflitos, temos aqui um aumento sem precedentes na quantidade de dispositivos de alta tecnologia. Hoje, pelo menos nos grandes centros, quase todas as pessoas estão de posse de pelo menos uma câmera, e em alguns casos, de várias.
Com este aumento na capacidade de registro, temos um impacto direto no volume de dados gerados, (e também no volume de fraudes perpetradas).
Mas se um percentual qualquer, por mais ridículo que ele seja, em meio a milhões de registros de fraudes, erros de interpretação e julgamento for de natureza inexplicável, torna-se obrigação formal da Ciência estabelecida e de suas escolas e campos de estudo desvendarem tal mistério.
Daí que surge a necessidade de compreensão dessas supostas “ondas ufológicas”.

Foi um investigador espanhol, Eduardo Buelta, num trabalho publicado em outubro de 1962, que começou a interessar-se pela análise das “ondas ufo” e suas freqüências. No seu interessante trabalho, que engloba os avistamentos ufológicos durante um período de dez anos, de 1947 a 1957, ele detectou um aparente deslocamento progressivo dos UFOs para o oriente das zonas geográficas na qual se manifestavam. Buelta escreveu: “Parece que o fenômeno UFO dividiu o globo terrestre em setores alongados de pólo a pólo, como se quisessem cartografar o planeta de forma metódica e cuidadosa, sendo que as aparições numa determinada área geográfica são precedidas da outra ao lado no globo”.
Ainda, o doutor Saunders selecionou 18.000 casos com informações suficientes da casuística ufológica mundial. Depois de analisá-los e depurá-los, estabeleceu o que considerou como as mais importantes “ondas ufo” a nível mundial (o mês apontado em cada uma das ondas são os “picos” – havendo vários casos em meses anteriores e posteriores):

JULHO DE 1947 – Oeste dos Estados Unidos.
AGOSTO DE 1952 – Leste dos Estados Unidos.
OUTUBRO DE 1954 – França e Europa.
AGOSTO DE 1957 – América do Sul (em outubro de 1957 ocorreu O Caso Villas-Boas e, em janeiro de 1958, O Caso Trindade, entre outros).
AGOSTO DE 1965 – Meio-Oeste dos Estados Unidos.
OUTUBRO DE 1967 – Inglaterra.
NOVEMBRO DE 1972 – África do Sul.

Mas o interessante é que nesta análise Saunders descobriu uma sugestiva correlação: as “ondas ufo” se deslocavam para o leste em períodos de cinco anos aproximadamente. Conclusão muito similar à desenvolvida por Eduardo Buelta, em 1962.
Desde a década de cinqüenta, em que apareceram os primeiros grupos e investigadores privados atraídos pelas testemunhas que apareciam nos meios de comunicação, surgiram diversas tentativas para superar os problemas já citados – entre os quais o fato do fenômeno UFO não se ajustar a nenhuma categoria científica. O grande objetivo da investigação é, em última análise, superar o estado compilador de informações para a formulação de leis que expliquem o conjunto do fenômeno. Para tanto, muitos pesquisadores buscaram – e ainda buscam – incansavelmente detectar a existência de alguma ordem lógica no fenômeno.
A aproximação mais notável a tal propósito foi realizada pelo investigador francês Aimé Michel, utilizando os dados da “onda ufo” de 1954. Poderíamos dizer que foi um primeiro passo para a estipulação de uma ordem lógica que objetivava encontrar soluções adequadas para o fenômeno UFO. Assim, a descoberta de Aimé Michel significou um passo importante na fixação da possível intencionalidade dos avistamentos ufológicos.
A história diz que foi o escritor Jean Cocteau, numa conversação mantida com Michel, quem lhe sugeriu a possibilidade de que, diante da aparente desordem apresentada pelo conjunto de observações ufológicas na “onda ufo” de 1954, tratasse de analisar as testemunhas correspondentes a um período curto, num dia ou, pelo menos, numa semana.
Seguindo esta idéia, Aimé Michel, entre 1956 e 1957, começou a marcar num mapa muito detalhado do território francês, dia por dia, todas as informações de avistamentos ufológicos divulgados na imprensa e em outras fontes – sendo que teve o cuidado de “filtrar” as informações e somente dar relevância aos dados mais confiáveis.



ufo A invasão alienígena se aproxima? Será??Num primeiro momento, Aimé Michel percebeu que os diferentes lugares onde ocorriam os avistamentos não pareciam ser escolhidos pelo fenômeno ao acaso. Na verdade uma certa quantidade de avistamentos se alinhavam em retas de três, quatro e até seis pontos. Esta disposição surpreendeu Michel, que a denominou ortotenia (do grego “ortotenos”, que significa “situado na linha reta”). Na superfície terrestre se formavam linhas de máxima curvatura, que na linguagem marinha se chama de ortodrómica: a distância mais curta entre dois pontos da superfície do globo. Os meridianos, por exemplo, são linhas ortodrómicas.
Além do possível caráter puramente casual de alguns alinhamentos, Michel constata um fato muito característico. As “ortotenias” têm uma duração de um só dia, cessando a meia-noite e dispondo-se de forma totalmente diferente no dia seguinte. É importante entender que a “ortotenia” traçada não corresponde à trajetória ininterrupta de um só UFO, nem estão situadas as observações de uma mesma linha seguindo uma ordem cronológica. Era como se o fenômeno escolhesse uma área específica para cada dia de manifestação.
As diversas formações ortotênicas compõem figuras estreladas, cujos pontos de união Michel denominou de “centros de dispersão”. Em tais centros, sistematicamente, se informava a presença de um “charuto voador”. Essa coincidência foi um grande indício de que Michel estava encontrando uma ordem lógica. Os UFOs conhecidos como “charuto voador”, segundo a literatura especializada, são classificados como possíveis naves-mãe, em virtude de sua função de albergar outros corpos menores.
2084be02 a52e 4db2 a6b4 1fea9c6e8018182 A invasão alienígena se aproxima? Será??
O lançamento da obra de Aimé nos Estados Unidos fez que muitos cientistas e investigadores se interessassem pela existência das ortotenias. O doutor David Saunders, antigo membro do Comitê Condon, realizou um estudo sobre a notabilidade do denominado alinhamento “BAVIC”. Esse alinhamento foi formado por seis observações no território Francês, em disposição retilínea perfeita, indo da cidade de Baieux e Vichy. O doutor David Saunders estendeu esse alinhamento por todo o globo e chegou a conclusão de que a coincidência era bastante significativa. Na Espanha, Antonio Felix Ares de Blas e David Garcia López, entre outros, utilizaram a teoria de Michel aplicando-as na “ondas ufo” ibéricas de 1950, 1968 e 1969. Nas “ondas ufo” de 1968 e 1969, apesar de não existirem linhas por cima dos quatro pontos, distinguiu-se um “foco de dispersão” no Mediterrâneo que coincidia justamente nas observações de determinados países europeus.
Obviamente que a teoria das ortotenias também foi vista como produto do mero acaso. Jacques Vallée submeteu a hipótese da ortotenia a um teste de computador e usando um sistema randômico de dispersão de pontos numa superfície redonda, buscou detectar padrões em linha para tais pontos. Como resultado, ele obteve uma linha de cinco pontos, cinco linhas de quatro pontos e vinte linhas de três pontos. Este experimento de Jacques Vallée prova que os alinhamentos podem efetivamente ser frutos do simples acaso. Vale ressaltar que Vallée nunca conseguiu um alinhamento de seis pontos como no “BAVIC”.
Mesmo que não possamos nem refutar completamente ou corroborar a hipótese da ortotenia, é difícil de negar, sem fechar os olhos às evidências, que este tipo de anomalia vem ocorrendo há um bom tempo por aqui. POr que isso se daria? Por que uma pesquisa ou uma aproximação tão longa? Podemos tecer algumas hipóteses, mas obviamente alguém já fez isso antes. E este alguém é o Dr. James Deardorff, em Examination of the embargo hypothesis as an explanation for the Great Silence
- J. British Interplanetary Soc., 40, pp. 373-379 (1987) e em Possible extraterrestrial strategy for Earth -Quart. J. Royal Astron. Soc., 27, pp. 94-101 (1986)

Nos dois trabalhos, o físico Dr. James Deardorff-professor de ciências atmosféricas na Oregon State University- ofereceu uma hipótese no qual argumenta que os alienígenas responsáveis desejam que a espécie humana tome consciência gradual de sua existência e presença, e para isso fornecem um potencial de “negação” para aqueles que ainda não podem lidar com esse fato. A “aclimatação gradual” evitaria ameaças aos governo, instituições financeiras, fundações culturais e religiosas dos quais dependemos e estruturamos nossas sociedades.
Mesmo que a hipótese ortotênica não dê conta de explicar o comportamento aeroespacial anômalo na atmosfera Terrestre, é fato que estamos nos deparando com as fronteiras do conhecimento científico atual quando lidamos com este assunto. Como eu costumo dizer, com tamanho volume de informações, fotos e registros disponíveis hoje, se o fenômeno ufo não tiver origem extraterrestre será uma surpresa tão grande ou até maior do que se tiver.
Então, o ponto em que eu gostaria muito de focar neste post é justamente este. Ora bolas, quem diz que disco voador não existe só pode ter passado a vida em coma, já que basta ligar a TV, ir numa videolocadora qualquer ou mesmo entrar na pagina do youtube para perceber que os OVNIs como um fenômeno cultural são tão palpáveis como o Papai Noel! Com a diferença que o bom velhinho Papai Noel é um fenômeno cultural, mais localizado e sazonal.
Mas enquanto no aspecto cultural o fenômeno ufo é realidade comprovada, justificar isso com uam existência palpável de Ets e naves espaciais é algo mais difícil e cientificamente mais ousado também. Mas por mais complicado que pareça, existe muita gente tentando.
Recentemente, o astrofísico Ken Olum da Universidade Tufts, argumentou que o raciocínio antrópico aplicado à teoria da inflação, prevê que nós humanos, devemos ser parte de uma grande civilização, com dimensões gigantescas, o que implica que a solução “Estamos sós” para o paradoxo de Fermi é inconsistente com nossa melhor teoria atual da cosmologia. Beatriz Gato-Rivera, uma física do Instituto de Fisica y Matematicas en Madrid, confirmou a hipótese de que Olum está correto, e sustentou que seria possível que a humanidade estivesse deliberadamente sendo mantida inconsciente acerca da civilização circundante. Ela também argumenta que a teoria moderna das supercordas e a teoria “M-brane” agravariam ainda mais o problema dos “aliens desaparecidos” que surge no paradoxo de Fermi.
É pelo menos curioso, que enquanto físicos e suas teorias astrofísicas prevêem que deveríamos estar experimentando visitação extraterrestre, qualquer evidência dela, pelo menos sob a forma de um subconjunto de relatórios UFO é ignorado ou ridicularizado nos meios de comunicação, salvo em raros momentos.
- Astrofísico Bernard Haisch, Ph.D. www.ufoskeptic.org , referindo-se a implicações da teoria da inflação para a Teoria da Visitação Extraterrestre (PDF). Paper de J. Deardorff, Haisch B., B. Macabeu e HE Puthoff, no Journal of the British Interplanetary Society, Vol. 58, pp 43-50, 2005.
Você pode ver algum esforço acadêmico formal na tentativa de compreensão do fenômeno, algo bastante útil e que está bem além da utilização das especulações extraterrestres insólitas de tablóides sensacionalistas, como o Pravda ou o (já extinto) Weekly Daily News ou ainda o famigerado “Programa do Ratinho”.
Um bom exemplo é o artigo que tenta compreender a natureza de amostras de magnésio provenientes de um suposto Ufo, obtidas (adivinha onde?) No BRASIL, numa explosão ocorrida na costa de Ubatuba. Publicado originalmente num periódico científico da Universidade de Stanford.
Essas amostras em questão foram aquelas famosas, enviadas para o clunista já falecido Ibrahim Sued.
Eis a carta que acompanhava as amostras:

“Prezado Sr. Ibrahim Sued. Leitor assiduo de sua coluna e seu admirador, quero proporcionar-lhe um verdadeiro furo jornalistico a respeito dos discos voardores, se e que acredita nos mesmos. Eu também não acreditava no que ouvia falar e somente lia, áte que, alguns dias atras, perto de Ubatuba, em pescaria com vários amigos, vi um disco-voador! Aproximou-se da praia em incrivel velocidade, parecendo prestes a abater-se sobre as aguas, quando, a um impulso fantástico, elevou-se rapidamente. Atônitos, seguiamos com os olhos êsse espetáculo, quando vimos o disco explodir em chamas, saindo em milhares de pedaços que pareciam fogos de artificio—apesar de ser doze horas, ou seja, meio-dia—çom um brilho fortissimo. Êsses pedaços cairam quase todos no mar, mas muitos pequenos pedaços cairam perto da praia, tendo nos recolhido um bom numero dêsse material, tão leve que parecia papel. Aqui junto uma pequena amostra dêsse material, que não sei a quem devo confiar para analisar. Nunca li que houvesse sido recolhido um discovoador ou que se tivessem recolhido pedaços de um disco, a não ser que as autoridades militares o tenham feito e usado de sigilo. Estou certo de que êste assunto bastante interessará ao brilhante cronista, e mando-lhe esta em duplicata, para o jornal e para a sua residência…” Do admirador, (assinatura
ilegivel), junto, recebi detritos de um metal estranho.
A descição do tal acidente lembra bastante um famoso video de suposto acidente de ufo:

Ao que parece, o Paper mostra que o material continha poucas impurezas em algumas amostras e impurezas de natureza bastante incomuns em outras, incompatíveis com amostras de magnésio normalmente originárias do Brasil. Delírios e especulações não são analizáveis dessa forma.
Obviamente, isso não prova que as amostras, analizadas em diversos laboratórios, incluindo um da NASA, seja de fato um pedaço de disco voador, mas é mais um daqueles tijolinhos que ajuda a compor o grande, complexo e confuso castelo chamado ufologia científica.


 Sujeitos fazendo caretas estranhas




 



Difícil é barrar este coroa aqui:

 Saints Row 3 – Pra quem acha GTA um passeio no asilo


Já posso antever os milhares de políticos bossais especulando que este videogame gera estupradores, delinquentes e toda a sorte de pessoas assassinas.
O game sairá pra PS3 e Xbox no final de 2011. Ao que parece, o jogo deve suplantar o sucesso da franquia GTA. O Saints Row é um game relativamente antigo, sendo este aí o terceiro game da franquia. Ele surgiu a reboque do GTA, e planejava ser um GTA de melhor qualidade, mas a segunda versão, lançada em 2006 tinha muitos bugs e certas limitações técnicas que impediram o sucesso do game. A versão dois do Saints Row iria sair para o PS3, mas não rolou, saindo apenas para o Xbox 360. Mas parece que agora vai!
Pelo gameplay suponho que a Volition fez um bom trabalho, pelo menos no que tange aos gráficos e a controlabilidade, que sempre foram os pilares dessa Franquia. Vamos ver qual será a resposta da Rockstar para o Saints Row 3.

Se eu fosse a Rockstar faria um GTA no Rio de Janeiro, mas usando dados reais de de satélites, polícia corrupta, facções, favelas, Bope, Core, Milícias, o escambau a 4. 

O fim da era dos polígonos?

Meu amigo Paulo me mandou uma dica de post interessante. Ontem mesmo eu estava falando com meu amigo Edu sobre justamente este assunto. Quem gosta de game, ou entende um pouquinho mais de como funcionam as coisas em 3d sabe que o que faz um objeto parecer 3d é uma Matemática cabulosa, que corre atrás do game, como na Matrix.


Essa Matemática trabalha para criar tudo que o usuário vai ver no jogo. Grande parte do esforço aplicado num jogo se dá no nível da percepção, e para criar um objeto visível, ele precisa ser desenhado. O objeto pode ser desenhado por alguém, geralmente um artista de games, ou pelo computador, através de equações gráficas. A isso chamamos de desenho procedural.
Ocorre que na escala evolutiva dos jogos, se pararmos para comparar os games de hoje com os de alguns anos atrás, veremos que os jogos mais antigos eram bem mais facetados que os jogos atuais.
vaquinhya O fim da era dos polígonos?
Quanto mais moderno um game, mais polígonos ele tem. E quanto mais polígonos, mais detalhado parecerá (quase sempre)
Isso ocorre porque para fazer um desenho em três dimensões, é necessário “construir” o objeto num espaço virtual, como se faz com uma escultura no mundo real.  Para isso, é necessário usar algo chamado polígonos. O polígono é basicamente um plano, que tem pontos em seus cantos, onde outro polígono se encaixa e assim sucessivamente até formar o desenho. Obviamente, que para fazer um objeto 3d perfeito, são necessários mais e mais polígonos. Se você reduz o numero de polígonos, o objeto parecerá mais segmentado, e isso sacaneia o realismo. POdemos ver isso no grau de realismo risível da vaquinha aqui em cima. Mas não se engane. Isso já foi considerado fotorreal em algum ponto do passado.
Parte do perrengue de fazer um game é lidar com esta questão da poligonagem, porque se o cenário ficar muito pesado para o computador calcular, o jogo começa a perder frames. A maquina quando se depara com mais polígonos do que ela é capaz de lidar, não cruza os braços e nem deita no chão. Não faz greve. Ela apenas continua, fazendo devagar o que gostaríamos que ela fizesse rápido. Mas para o sujeito que está imerso no jogo, a queda do frame-rate, ou a taxa de quadros por segundos que o computador mostra estraga a sensação de imersão.
Existem varias soluções pensadas para lidar com este dilema. A solução mais legal é que como sabemos, a cada dia os computadores ficam mais poderosos e com poder de processamento mais rápido. Com processadores rápidos e mais memória, a boca do funil se alarga, e a vida do artista de games melhora um pouco. Mas ele também contribui, tentando enxugar ao máximo o número de polígonos em excesso. O artista tende a fazer economia de polígonos em algumas coisas (como itens de cenário) para usar esta diferença que sobra em outras coisas que aparecem mais, como nos monstros, nas armas, nos chefões.
Muitas vezes, uma solução gráfica não depende unicamente dos polígonos. Nos últimos anos, grandes novidades surgiram para melhorar o visual dos games. Um conhecido meu que trabalha para a Nvidia teve um papel importante na evolução das texturas que emulam polígonos. Basicamente, esta tecnologia faz com que uma peça com poucos polígonos seja mostrada para o jogador como um objeto super-detalhado. Isso se faz controlando a incidência da luz virtual, de modo a iludir o cérebro do jogador que ele está vendo um objeto super detalhado. Na verdade, o computador calcula um objeto leve, e com as texturas chamadas “normal map”, o objeto é mostrado com muito mais detalhes, mudando absurdamente  a percepção que temos sobre o grau de detalhamento do game. Mas não fica só nas texturas.

Whatif normalmap low O fim da era dos polígonos?
No caso do normal map, isso é o que o computador calcula de fato

Whatif normalmap mapped2 O fim da era dos polígonos?
O mesmo modelo com o normal map aplicado. Veja como parece mais detalhado.

Há modos bastante conhecidos de lidar com o funil de dados que a limitação do pixel impõe aos games. As mais comuns são o uso do Fog (neblina) e do LOD (nível de detalhes), onde o computador troca um objeto para uma versão cada vez mais simples e sem detalhes dele quando ele está longe. Isso sem falar na alteração deliberada do planejamento da fase, para que o usuário não veja áreas abertas demais, com detalhes demais e tal. Isso explica porque muitos jogos parecem um labirinto, como era na época do Doom.  Hoje, com mais poder de processamento, temos cenários mais ricos e com mais detalhes. Mas essa suposta liberdade gráfica que as tecnologias recentes oferecem, ainda se revelam num leque limitado de opções, porém,  cuidadosamente pensadas disfarçar suas limitações técnicas.
Quando somamos os truques clássicos para lidar com as limitações nas taxas de polígonos com recursos das placas gráficas mais modernas, capazes de criar elementos visuais matemáticos em tempo real, os chamados pixel shaders, temos água, grama, sujeira, poeira, e tal, sem pesar necessariamente a contagem dos polígonos.
Essas novidades como o pixel shader, e o normal mapping, ajudaram bastante a reduzir a pressão e a dependência direta da alta poligonagem, resultando em games com uma aplicação mais confortável de polígonos e visual mais bonito.
Agora, uma empresa chamada Euclideon, promete jogar a última pá de cal sobre os bons e velhos polígonos. Ao que parece, os caras da Euclideon querem emular o mundo real, onde as coisas não são feitas de polígonos, mas sim de moléculas!
O que eles estão se propondo a oferecer é uma tecnologia onde ao invés de usar planos com texturas para criar objetos virtuais, usaremos “átomos virtuais”.  Segundo os cálculos deles, isso permitiria que os jogos ficassem nada menos que 100.000 vezes mais detalhados do que já são hoje.
Olhando assim, parece coisa de ficção científica, né? Mas devo lembrar que toda tecnologia avassaladora que revolucionou algum segmento pareceu ficção científica em certo momento da história. Foi assim com a pólvora, com o laser e provavelmente será assim com átomos virtuais. Muita gente riu quando Robert Bruce Dell disse que seria possível fazer jogos com átomos no lugar dos planos e pontos.
Mas quem riu dele no passado, deve estar sem graça agora que a Euclideon mostrou sua tecnologia, que consiste numa ilha virtual com um quilômetro quadrado  que se convertida em polígonos somaria nada menos que 21.062.352.435.000 polígonos.
No caso, a ilha feita para demonstrar a tecnologia deles usa um milhão de átomos virtuais para cada polegada cúbica do cenário. Isso garante uma resolução mais que inacreditável. De fato, a alegação e o video são tão impressionantes em seus números, que muita gente está descrente, achando que “é bom demais para ser verdade” e temendo que a Euclideon e seu produto se tratem de algum tipo de golpe.
Se for verdade mesmo, é de fato uma revolução nos videogames, que certamente ultrapassará do universo dos games para as tecnologias usadas no cinema e todas as demais áreas ligadas a visualização tridimensional. Calcular com moléculas ao invés de polígonos poderá mudar drasticamente a forma como a física de partículas (fmaça, fogo, líquidos, explosões) e destruições são calculadas em 3d. Esta pode ser a pedra filosofal da próxima geração tecnológica. Mas como uma tecnologia deste tipo poderá ser recebida num mundo onde todos os maiores interessados já estão confortavelmente instalados? Será que a tecnologia de átomos virtuais não vai ser vista como uma indesejável inovação pelos fabricantes de placas gráficas que já se habituaram como e com o que devem fabricar, ou  pelos criadores de jogos, que já tem suas equipes treinadas, com todo um investimento já feito pensando em polígonos?
Pensando no futuro, se as porteiras que limitam a criação nos universos virtuais forem definitivamente abertas, um mar de possibilidades surgirá como nunca se viu antes. O volume de assets de arte para um jogo top irão explodir exponencialmente.  O fato é que a Euclideon joselitou. A porteira do nível de detalhes foi arreganhada de tal maneira que os caras já não se dão mais ao trabalho de modelar certos elementos, e passaram a escanear em 3d objetos corriqueiros do mundo real, como uma pedra.
Embora possa assustar num primeiro momento, eu não creio que isso gere redução no mercado de artistas de games, mas sim o oposto. Haverá gente escaneando carros, canecas, garrafas, móveis, e tal. E vai ter gente modelando monstros, aliens, criaturas e todas as coisas que não podem ser escaneadas pelo simples fato de que não existem.
Aqui está o video que mostra o poder do sistema da Euclideon.


Espero que num futuro próximo eu possa ver um game feito com esta tecnologia, que lembro um pouco a tecnologia dos voxels. O problema do voxel é que ele custa “caro” em termos de processamento. O que a tal Euclideon parece ter conseguido é fazer algo que parece voxel conseguir rodar de forma mais leve. É bom lembrar que isso é apenas e tão somente uma demonstração de objetos criados com “átomos virtuais”. Isso não é um game. Por isso não há partículas, nem colisão, nem monstros andando pelo cenário, e também não está demonstrando sombras complexas, reflexões, HDRI, nada desas firulas.
Segundo informou a própria Euclideon, o sistema deles não exigirá um computador “da NASA” para funcionar. Isso é animador do ponto de vista do usuário, que se alegrará em saber que jogos mais fodásticos rodarão em suas maquinas sem precisar vender a alma pro capiroto pra comprar a ultima placa 3d do mercado. Mas ATI e Nvidia devem estar amargando uma raivazinha desse detalhe aí. Entretanto, todo mundo sabe que os caras sempre darão um jeito de tirar o deles, e pode ser que no futuro as placas gráficas funcionem muito mais operando no calculo de Física complexa do que na questão do gargalo de video propriamente dito. Me parece que a tecnologia já se direciona justamente pra isso.
Seja como for, se o jogo ficar melhor que já está hoje vai ser muito bom.