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16 de set. de 2012

As bolas de todas as copas do mundo de futebol!


A bola da Copa do mundo de 2014 já tem nome escolhido. Depois da polêmica Jabulani, chegou a vez da Brazuca. Será que fará sucesso? Não há como prever. Relembre, ou descubra, os nomes, características e curiosidades das demais bolas da principal competição de futebol do mundo.
Em 1930, foi disputada a primeira Copa do Mundo, no Uruguai. A bola da competição, nomeada de Tiento, causava, literalmente, dor de cabeça nos atletas, já que ela era amarrada por um cadarço, que incomodava na hora de cabecear. Na decisão entre os donos da casa e a Argentina, cada tempo foi disputado com a bola da preferência de cada seleção. Os anfitriões levaram o título.
A bola da Copa do Mundo de 1934, disputada na Itália, foi nomeada de Federale 102. Na partida final, entre os anfitriões e a Tchecoslováquia, Raimundo Orsi, jogador italiano, acertou um chute cuja bola fez uma curva impressionante. No dia seguinte, quando a Itália já havia conquistado o mundial, o jogador tentou por cerca de 20 vezes repetir o feito, sob os olhares de vários fotógrafos, mas não obteve sucesso.

Já a bola da Copa do Mundo de 1938, disputada na França, foi chamada de Allen. Em sete oportunidades, ela foi colocada para o fundo das redes através dos pés de Leônidas da Silva, que foi o artilheiro daquela competição. Porém, novamente a Itália levantou o caneco.

A bola da Copa do Mundo do Brasil, em 1950, começou a apresentar melhorias. Ela possuía uma costura interna, dispensando, assim, o cadarço que tanto incomodava os jogadores. Mesmo assim, como era feita de couro, seu peso praticamente dobrava quando era molhada. Fabricada pela empresa Superball, a bola tinha o nome de Super Duplo T.
A bola Swiss WC Match Ball foi usada na Copa do Mundo de 1954, na Suíça. Ela foi a primeira a ser fabricada com as dimensões padronizadas pela FIFA. Neste mundial, a média de gols por jogo foi de 5,38, sendo, até hoje, a maior da história das Copas. O Campeão desta edição foi a Alemanha Ocidental.
Foi com a bola Top Star que o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, em 1958, na Suécia. Os avanços tecnológicos para criar a bola já eram mais notáveis. O modelo contava com 24 gomos e costura interna em forma de zig-zag, o que diminuía a tensão na bola.
A bola Mr Crack foi usada na Copa do Mundo de 1962, no Chile, onde o Brasil conquistou o bi-campeonato mundial. Ela foi alvo de muitas críticas, e em alguns jogos, outras bolas foram utilizadas. O couro ainda absorvia a água e a bola ficava encharcada. Além disso, o sol fazia com que a bola perdesse a sua cor.
A Challenger 4-Star foi a última bola com cor de couro. Ela foi utilizada na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, onde a anfitriã foi a campeã, vencendo a Alemanha Ocidental na decisão.
Pela primeira vez uma bola preta e branca foi usada numa Copa do Mundo. Foi em 1970, no México, quando o Brasil conquistou seu tri-campeonato mundial. Fabricada pela Adidas, a Telstar contava com hexágonos brancos e pentágonos pretos, o que melhorava a visibilidade através da TV.
A bola da Copa do Mundo de 1974, na Alemanha Ocidental, seguia os moldes da Telstar, usada quatro anos atrás, no México, por isso, foi chamada de Telstar Durlast. Durante a competição, foram lançadas outros tipos desta bola, como uma alaranjada, que melhorava a visibilidade em jogos com neve.
Após duas Copas, a Telstar saiu de linha, e deu lugar ao modelo Tango Durlast. A Copa do Mundo de 1978 foi na Argentina, daí, o nome Tango, principal ritmo musical do país. A diferença para o modelo anterior eram os tríades pretos, que formavam doze círculos na bola. A mesma bola foi usada quatro anos depois, na Copa do Mundo da Espanha, com o nome de Tango España.
Inspirada na cultura mexicana, a bola Azteca foi a primeira desenvolvida totalmente com produtos sintéticos, aposentando o couro, e minimizando a absorção de água. O estilo da bola lembrava a das bolas da Copa da Argentina e Espanha, porém, contavam com desenhos remetendo à cultura asteca, povo que viveu no México, país cede da competição de 1986.

Assim como a bola da Copa do México, o modelo de 1990, na Itália, remetia à cultura local, lembrando da história antiga do país. Além disso, a Utrusco Único demonstrou um grande avanço tecnológico, sendo totalmente impermeabilizada, por conta de uma capa de espuma de poliuretano que a envolvia.
Fabricada com materiais inovadores, a Questra, segundo os atletas, ganhava mais velocidade com o chute, o que favorecia aos atacantes e prejudicava os goleiros. Parece que Roberto Baggio não sabia das qualidades da bola, e por conta disso, isolou o pênalti que deu o tetra-campeonato ao Brasil em mundiais.
Pela primeira vez a bola ganhou novas cores, com suas tríades pintadas de azul, branco e vermelho, remetendo à bandeira da França, país anfitrião da Copa do Mundo de 1998. Novamente, a bola apresentou novas tecnologias, desta vez, um outro tipo de espuma sintética que distribuíam a energia igualmente em toda a bola. Foi com a Tricolore  que Zinedine Zidane levou a seleção da casa ao título.
A Fevernova foi o resultado de três anos de aperfeiçoamento da Tricolore, sendo usada na Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão. Ela era revestida por seis camadas de diferentes materiais, dando ainda mais tecnologia a bola. Até hoje, cerca de seis milhões dessa bola foram vendidas ao redor do mundo.
A Teamgeist, cujo nome significava “espírito de equipe”, foi a primeira bola de uma Copa do Mundo a ter uma versão especial para a final, disputada entre França e Itália, e vencida pelos italianos. Além disso, em cada partida, nela constava o nome das duas equipes, o local e a data do confronto.
Uma das bolas mais polêmicas em Copas do mundo foi a Jabulani (celebrar), usada na Copa do Mundo da África do Sul, e que contava com 11 cores, representando os dialetos e as etnias diferente do país. A bola foi criticada por vários atletas, principalmente pelos goleiros, que diziam que ela tomava trajetória diferente do esperado.