Sambista Diogo Nogueira diz que já fumou maconha e não tem o menor preconceito com isso
A edição de setembro da revista Status traz uma entrevista
exclusiva com o sambista Diogo Nogueira, onde ele revela coisas inusitadas,
como a que pretendia seguir a carreira de jogador de futebol e diz que já fumou
maconha e não tem o menor preconceito quanto a isso.
A maconha é porta de saída de outras drogas!
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"Não tenho o menor problema em dizer que gostava de
maconha. Todo mundo já fumou seu baseadinho alguma vez na vida. Hoje eu bebo
minha cervejinha e gosto de um bom vinho", afirma.
Ainda quando questionado sobre se é a favor da legalização
da maconha, o músico se mostrou a favor, mas pregou cautela e organização neste
processo.
"Eu sou a favor da liberação. Mas é preciso ser feita
com calma, de forma organizada".
Filho de João Nogueira - um dos maiores sambistas da história
do Brasil -, o cantor teve a língua afiada ao falar da relação entre as escolas
de samba e os patrocinadores, e confessa o motivo que o fez deixar de compor
novos sambas-enredo.
Drogas e seus Efeitos
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"Eu ganhei, como compositor, quatro carnavais seguidos.
E eram sambas com uma linha mais tradicional. Deixei de fazer, pois cada vez
mais os enredos têm que ter algum tipo de ligação com os patrocinadores. É uma
promiscuidade inaceitável", diz.
Efeitos das drogas
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Segundo o músico, a grande parte de seus fãs são mulheres, o
que o faz viver às vezes dias do falecido músico Wando. A mulherada fica doida
nos meus shows. Eu tenho meus pés no chão: sei que isso ocorre por causa da
fama e não me deslumbro e nem caio em tentação. Às vezes é complicado. A
mulherada hoje está pegando pesado", relata.
Drogas - Efeitos das Drogas
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Recentemente, Diogo Nogueira lançou um songbook com a obra
de seu pai e em breve fará um outro com canções de Martinho da Vila. O cantor
também comentou que irá lançar um disco só de canções próprias e inéditas.
"As músicas vão surgindo. Nada na minha vida é planejado", finaliza.
De repente - vídeo de prevenção às drogas
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A Cannabis precisa ser legalizada urgentemente!
Esta semana um estudo que relacionou o uso da maconha na adolescência
com uma perda de QI ganhou uma grande repercussão entre os proibicionistas, que
trataram de olhar a questão com o sensacionalismo e pragmatismo. Apesar dos
resultados sugerirem que o uso da maconha causa uma perda de QI no adolescente,
os resultados também indicam que não existe esta perda em usuários adultos,
mesmo que estes sejam consumidores crônicos de maconha. E verdade seja dita, a
erva deve ser consumida por maiores de 21 anos.
A pesquisa mesmo sendo encarada com sensacionalismo por uma
grande parte da população, serve para alertar aqueles que querem que ela sirva
de argumento para o proibicionismo, pois a manutenção do mercado negro além de
mais nocivo para a sociedade, não tem o controle de quem está comprando este
produto ilícito, afinal, traficantes não se preocupam em olhar o RG.
Droga Mata
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A manutenção da proibição é justamente o fator preponderante
para que os cartéis de drogas continuem a lucrar fortunas. Pensando no ponto de
vista econômico, a maioria das drogas são normalmente plantas ou algum derivado
das mesmas, que em suma, são muito baratas. Contudo, como quem tem o monopólio
deste mercado são os carteis, os mesmos fazem a sua própria monetização,
fazendo deste mercado uma verdadeira mina de ouro.
Este mercado é tão forte e tão lucrativo, que é de fato
normal disputas armadas pelos pontos e vendas de entorpecentes. Como o mercado
é ilícito, com toda a certeza, para defender seus bens, aqueles que se metem
com tal atividade, precisam comprar armas. As compras destas armas, que
derramam sangue, abastecem os cofres dos grandes proibicionistas e grandes
produtores de armas, como é o caso dos EUA, Japão, Inglaterra, França, entre
outros.
A cada ano que se investe pesado na proibição, mais pessoas
morrem nesta guerra que parece sem fim. Chegamos a um ponto, que é difícil pensar
que sustentando está lógica proibicionista este mercado simplesmente vai deixar
de existir. Sabemos que um traficante que consegue girar, por exemplo, 1kg de
cocaína, obtém um lucro de em torno 40 mil dólares. Penso que sempre vai haver
alguém disposto a entrar neste mercado , é quase que inevitável, pois por ser
ilícita, gera muita renda.
A legalização, a princípio da maconha, não é uma questão de
desordem e sim uma medida pacífica e humana de se encarar o uso. Devemos partir
do principio que o uso de entorpecentes anda paralelamente com o
desenvolvimento da humanidade. Quanto ao polêmico estudo, mais uma vez ele
serviu para demonstrar o quanto é importante que se legalize de vez a cannabis!
Sem arrependimento, Casagrande fala sobre sua dependência com as drogas
Walter Casagrande Júnior foi um grande jogador de futebol,
que arrancou muitos sorrisos durante a sua carreira. Categórico, Casão se
destacava em campo e era um matador nato. Hoje, em tratamento devido a sua
dependência do abuso de drogas, Casagrande fala com propriedade sobre o tema,
além de defender uma revisão do controle antidoping, quando algum atleta é pego
por uso de maconha, cocaína ou crack.
Casagrande, que já foi viciado em heroína e cocaína, não
acredita na atual propaganda contra as drogas e prefere uma abordagem bem mais
real do tema. "As pessoas usam drogas por conta própria, ninguém é
influenciado ao vício. É uma escolha individual. Se tiver a conscientização
sobre a dependência química, ela poderá avaliar melhor sua escolha. Mas eu
evito essas campanhas com o tema 'Diga Não às Drogas'. Como vou falar só isso
para o cara se eu mesmo usei por um longo tempo. Prefiro falar sobre as
consequências e alertar para o tratamento".
Ao contrário de depoimentos de ex-dependentes, a palestra de
Casagrande não se baseia no apelo emocional das tragédias que viveu sob a
influência do vício. Evita tocar no tem de religião e conta a derrota interna
que sofreu para as drogas enquanto as pessoas o viam na mídia erguendo taças
nos campos de futebol. Adverte que há tratamento e se define como um
"dependente químico em recuperação". O ex-jogador comparece
semanalmente a sessões de terapia e consulta regularmente seu psiquiatra.
O comentarista acredita que sua estadia na clínica o ajudou
a compreender a vida sob um prisma diferente, mas sem abrir mão do que gosta. O
ex-jogador afirma que tem um permanente "vazio" dentro de si após
largar os gramados, mas hoje aprendeu como conviver com o sentimento. Não
somente Casagrande, mas muitos atletas sentem um profundo vazio quando se
aposentam. A mudança drástica de vida, a glamorização que não mais acontece por
parte da mídia, acabam por levar muitos à depressão.
A ideia, de acordo com Casagrande, é reavaliar os conceitos
e manter a autoestima, sentimento ausente no dependente químico. "Continuo
gostando de rock. Meus ídolos ainda são os mesmos, Janis Joplin, Jimi Hendrix,
Jim Morrison e The Doors. Mas agora avalio a competência musical deles e não
desejo ter a vida deles, não quero imitá-los. Eles viveram uma vida ruim e eu
tive a vida ruim deles por um bom tempo. Não quero mais isso para mim",
diz ele.
Em entrevista coletiva em Maringá, Walter Casagrande
criticou a suspensão de dois anos aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD) ao goleiro Rodolfo do Atlético-PR. No inicio de agosto,
Rodolfo admitiu ser dependente de cocaína e aceitou a internação voluntária em
uma clínica de recuperação, após ser pego em exames antidoping.
Casagrande defende que a Confederação Brasileira de Futebol
(CBF) precisa repensar a situação de jogadores que fazem uso de drogas. "O
problema da droga hoje é social. Ninguém usa crack, maconha ou cocaína para
aumentar o rendimento. Então o jogador ser suspenso dois anos não está ajudando
em nada.
Acho que devia uma ajuda psicológica, um tratamento e não ser suspenso
da profissão", disse ele. Para o comentarista, o uso de drogas "não
tem nada a ver com doping".
Hoje é dia de postarmos um delicioso vídeo dominical sobre cultivo de maconha. Na postagem de hoje, você acompanha um cultivo indoor, simples e de bons resultados! Legalize já!
Detroit quer descriminalizar a posse de até uma onça de maconha
A decisão tomada esta semana pela Comissão Eleitoral Detroit
significa que os eleitores de Detroit vão ver uma proposta na votação de
novembro para permitir a posse de até uma onça de maconha em propriedade
privada para maiores de 21 anos.
A ação da Comissão foi superficial - em junho, a Suprema
Corte de Michigan ordenou que a proposta fosse colocada em votação. Essa
decisão seguiu uma briga judicial de quase dois anos em que o município de
Tim Beck, consultor de uma empresa de seguro e morador de
Detrit é um dos organizadores do abaixo-assinado por trás da proposta, disse
que é lamentável que as autoridades de Detroit desperdicem tempo e honorários advocatícios que tentam
manter os eleitores de decidir a questão.
"Eu acho irônico que a administração da cidade tem
como uma preocupação os direitos dos eleitores , contudo quando se trata da
maconha medicinal ainda mostraram desrespeito profundo aos eleitores sobre a
nossa questão", afirmou Beck, 60
anos, na sexta-feira.
Se as propostas passam, "isso vai reorientar um monte
de recursos do nosso estado de polícia limitados sobre crimes violentos",
disse Steven Greene, 45, de South Lyon, apresentador do "Show de Rádio
Maconha medicinal", na WDTW-AM.
O Porta-voz da polícia, o sargento Eren Stephens, disse
sexta-feira que o departamento se adaptará à legalização "se for tratada
de forma adequada, e é isso que os cidadãos de Detroit escolher."