Blog

Blog

7 de set. de 2012

O demônio guardião que ajudou Salomão ( A estrela demônio algol)



Algol


Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos.

Não só isso, seus cálculos específicos têm ajudado a suportar uma linha científica de investigação que só surgiu poucos anos atrás. O sistema binário – duas estrelas que giram em torno de si - foi observado pela primeira vez na astronomia moderna por John Goodricke, em 1783.

Também conhecida como Demon Star (Estrela Demônio), o cientista percebeu que a estrela parecia diminuir seu brilho por algumas horas a cada 2,87 dias, e foi o primeiro a teorizar que estas eram duas estrelas quem bloqueavam a luz uma da outra em relação a Terra.

Nos tempos modernos Goodricke foi o primeiro a observá-la, mas não foi o primeiro a encontrá-la no céu noturno. Verifica-se que os egípcios aparentemente tinham figurado tudo isso 3.200 anos antes.

As estrelas do binário Algol giram lentamente. Ambas com duas vezes a massa do Sol – giram em torno uma da outra havendo troca de massa.

Os egípcios eram grandes observadores das estrelas, tomavam notas precisas sobre as mudanças no céu, e as usavam para formar previsões sobre a sorte e azar do dia.









Para muitos historiadores e maçons, a prova da origem Templária da maçonaria está no Pergaminho de KIRKWALL, um dos mais antigos documentos maçônicos que se tem notícia. Repleto de antigos emblemas , imagens e mapas, o Pergaminho de Ensinamentos de Kirkwall foi datado do final do século XIV, quando a Ordem do Templo de Salomão foi dissolvida. É um dos poucos registros sobreviventes das Cruzadas na Terra Santa. Feito de linho resistente enegrecido na bordas, sua parte central contêm uma série de símbolos maçônicos pintados que culminam na cena da Criação descrita na Bíblia. Há duas seções laterais que retratam a jornada dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Há uma profusão e confusão de ícones: a colméia da industria e o cavalete com a prancha da construção; o esquadro e o compasso, o prumo e o lápis, o pavimento enxadrezado, as colunas de Jaquin e Boaz, um homem cercado por oito estrelas e o olho  que tudo vê do discernimento divino.
Outros símbolos mais antigos aumentam o enigma de quem busca interpretar o pergaminho: um sol de seis pontas e uma lua com um rosto, cercada por sete estrelas, brilhando sobre o jardim do Éden. Há também representações geográficas, possivelmente mapas: num trecho de oceano sob uma cadeia de montanhas, uma enguia e um peixe guiam diferentes tipos de baleias e de outras criaturas marinhas. Há também a intrigante imagem de um hermafrodita cor-de-rosa, um Adão confundido com uma Eva sob a sombra de uma Árvore da Vida –o principio gnóstico do masculino fundido ao feminino.

Durante o Julgamento dos Templários em 1307 o Irmão Jean Taillefer de Genay deu testemunho. Ele"foi recebido na ordem em Mormant, uma das três perceptorias sob a jurisdição do Grande Priorado de Champagne em Voulaine. Ele disse que na sua iniciação ‘um ídolo representando uma cara humana’ foi colocado no altar à sua frente Hughes de Bure, outro Burgundiano de uma casa-filha deVoulaine, descreveu como a ‘cabeça’ foi tirada de uma bandeja na capela, e que lhe parecia ser de ouro ou prata, e representar a cabeça de um homem com uma longa barba. O Irmão Pierre d’Arbley suspeitou que o ‘ídolo’ tinha duas caras, e o seu parente Guillaume d’Arbley garantiu que o próprio‘ídolo’, ao contrário de outras cópias, era exibido em capítulos gerais, implicando que só era mostrado aos membros seniors da ordem em ocasiões especiais.” “O tesoureiro do templo de Paris, Jean de Turn, falou de uma cabeça pintada na forma de um retrato, que ele tinha adorado num destes capítulos.”De acordo com o testemunho mais consistente, o ídolo era: “... mais ou menos do tamanho natural da cabeça de um homem, com uma face de aspecto muito feroz, e barba.” –

Depoimento de Jean Tallefer.

INQUISIDOR:
 Agora fala-nos sobre a cabeça.

IRMÃO RAOUL:
 Bem, a cabeça. Eu vi-a em sete capítulos presididos pelo Irmão Hugh de Peraud e outros.

INQUISIDOR:
O que era preciso fazer para a venerar?

IRMÃO RAOUL:
 Bem, era assim. Ela era apresentada, e todos se prostravam, retiravam os seus capuchos, e veneravam-na.


INQUISIDOR:
Como era a (sua) face?

IRMÃO RAOUL:
Terrível. Parecia-me ser a face de um demónio, de um maufé [espírito maligno].Cada vez que eu a via, ficava aterrorizado de maneira que quase não conseguia olhar para ela,tremendo em todos os meus membros.”

– Retirado de M. Michelet, Processo dos Templários.