Algol
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Para muitos
historiadores e maçons, a prova da origem Templária da maçonaria está no
Pergaminho de KIRKWALL, um dos mais antigos documentos maçônicos que se tem
notícia. Repleto de antigos emblemas , imagens e mapas, o Pergaminho de
Ensinamentos de Kirkwall foi datado do final do século XIV, quando a Ordem do
Templo de Salomão foi dissolvida. É um dos poucos registros sobreviventes das
Cruzadas na Terra Santa. Feito de linho resistente enegrecido na bordas, sua
parte central contêm uma série de símbolos maçônicos pintados que culminam na
cena da Criação descrita na Bíblia. Há duas seções laterais que retratam a
jornada dos filhos de Israel para a Terra Prometida. Há uma profusão e confusão
de ícones: a colméia da industria e o cavalete com a prancha da construção; o
esquadro e o compasso, o prumo e o lápis, o pavimento enxadrezado, as colunas
de Jaquin e Boaz, um homem cercado por oito estrelas e o olho que tudo vê do discernimento divino.
Outros símbolos mais antigos aumentam o
enigma de quem busca interpretar o pergaminho: um sol de seis pontas e uma lua
com um rosto, cercada por sete estrelas, brilhando sobre o jardim do Éden. Há
também representações geográficas, possivelmente mapas: num trecho de oceano
sob uma cadeia de montanhas, uma enguia e um peixe guiam diferentes tipos de
baleias e de outras criaturas marinhas. Há também a intrigante imagem de um
hermafrodita cor-de-rosa, um Adão confundido com uma Eva sob a sombra de uma
Árvore da Vida –o principio gnóstico do masculino fundido ao feminino.
Durante o Julgamento dos Templários em 1307 o Irmão Jean Taillefer de Genay deu testemunho. Ele"foi recebido na ordem em Mormant, uma das três perceptorias sob a jurisdição do Grande Priorado de Champagne em Voulaine. Ele disse que na sua iniciação ‘um ídolo representando uma cara humana’ foi colocado no altar à sua frente Hughes de Bure, outro Burgundiano de uma casa-filha deVoulaine, descreveu como a ‘cabeça’ foi tirada de uma bandeja na capela, e que lhe parecia ser de ouro ou prata, e representar a cabeça de um homem com uma longa barba. O Irmão Pierre d’Arbley suspeitou que o ‘ídolo’ tinha duas caras, e o seu parente Guillaume d’Arbley garantiu que o próprio‘ídolo’, ao contrário de outras cópias, era exibido em capítulos gerais, implicando que só era mostrado aos membros seniors da ordem em ocasiões especiais.” “O tesoureiro do templo de Paris, Jean de Turn, falou de uma cabeça pintada na forma de um retrato, que ele tinha adorado num destes capítulos.”De acordo com o testemunho mais consistente, o ídolo era: “... mais ou menos do tamanho natural da cabeça de um homem, com uma face de aspecto muito feroz, e barba.” –
Depoimento de Jean Tallefer.
INQUISIDOR:
Agora fala-nos sobre a cabeça.
IRMÃO RAOUL:
Bem, a cabeça. Eu vi-a em sete capítulos presididos pelo Irmão Hugh de Peraud e outros.
INQUISIDOR:
O que era preciso fazer para a venerar?
IRMÃO RAOUL:
Bem, era assim. Ela era apresentada, e todos se prostravam, retiravam os seus capuchos, e veneravam-na.
INQUISIDOR:
Como era a (sua) face?
IRMÃO RAOUL:
Terrível. Parecia-me ser a face de um demónio, de um maufé [espírito maligno].Cada vez que eu a via, ficava aterrorizado de maneira que quase não conseguia olhar para ela,tremendo em todos os meus membros.”
– Retirado de M. Michelet, Processo dos Templários.
Durante o Julgamento dos Templários em 1307 o Irmão Jean Taillefer de Genay deu testemunho. Ele"foi recebido na ordem em Mormant, uma das três perceptorias sob a jurisdição do Grande Priorado de Champagne em Voulaine. Ele disse que na sua iniciação ‘um ídolo representando uma cara humana’ foi colocado no altar à sua frente Hughes de Bure, outro Burgundiano de uma casa-filha deVoulaine, descreveu como a ‘cabeça’ foi tirada de uma bandeja na capela, e que lhe parecia ser de ouro ou prata, e representar a cabeça de um homem com uma longa barba. O Irmão Pierre d’Arbley suspeitou que o ‘ídolo’ tinha duas caras, e o seu parente Guillaume d’Arbley garantiu que o próprio‘ídolo’, ao contrário de outras cópias, era exibido em capítulos gerais, implicando que só era mostrado aos membros seniors da ordem em ocasiões especiais.” “O tesoureiro do templo de Paris, Jean de Turn, falou de uma cabeça pintada na forma de um retrato, que ele tinha adorado num destes capítulos.”De acordo com o testemunho mais consistente, o ídolo era: “... mais ou menos do tamanho natural da cabeça de um homem, com uma face de aspecto muito feroz, e barba.” –
Depoimento de Jean Tallefer.
INQUISIDOR:
Agora fala-nos sobre a cabeça.
IRMÃO RAOUL:
Bem, a cabeça. Eu vi-a em sete capítulos presididos pelo Irmão Hugh de Peraud e outros.
INQUISIDOR:
O que era preciso fazer para a venerar?
IRMÃO RAOUL:
Bem, era assim. Ela era apresentada, e todos se prostravam, retiravam os seus capuchos, e veneravam-na.
INQUISIDOR:
Como era a (sua) face?
IRMÃO RAOUL:
Terrível. Parecia-me ser a face de um demónio, de um maufé [espírito maligno].Cada vez que eu a via, ficava aterrorizado de maneira que quase não conseguia olhar para ela,tremendo em todos os meus membros.”
– Retirado de M. Michelet, Processo dos Templários.