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11 de dez. de 2010

Castelo de desejos!...


Uso figuras e metáforas! Meu guia medieval.
Através do tempo me alimento de luz! Poderes ocultos.
Energia substancial! Realeza! O sol e um vendaval.
Sou guerreiro! Tenho os poderes dos signos! Mas vejo vultos.

Ergo castelos de pratas com detalhes arcaicos.
Personalizo essa história na Grécia antiga! Na era de Atenas.
Cavaleiros em busca de suas realizações meio prosaicos.
Tenho uns lugares secretos! Esconderijos dos meus versos, apenas.

Evoco forças vindas de um infinito longínquo! Sou insano.
Faço competições! Promovo guerras, mas defendo a paz.
Estimulo ações de liberdade! Mas no fundo sou profano.
Estabeleço regras eventuais! Não discuto... Mas?

Controlo meu reinado! Sou rei absoluto dos meus amores.
Que venham rainhas! Que venham mulheres plebeus.
Traga-me a maior oferenda! Mas não traga as dores.
Segreda-me teus desejos! E junte-se aos meus.

Revele teus manuscritos! Dê-me seus templários.
Pilares construído com base estritamente no destino.
Que venha cavaleiros mascarados! Que venha o imaginário.
Que lance seu punhal! Que provoque em mim um desatino.

Não assassine meus pensamentos! Salve-me nesses momentos.
Faça planos, mas não abale minhas emoções! Siga meu instinto.
Conquiste-me pela força da simplicidade! Que venha pelo vento.
Mas não destrua meus poemas! Eles são verdadeiros e distintos.