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18 de dez. de 2010

Sorria!...


Viver de Literatura
É coisa pra quem tem nome.
Só versinhos não segura
E você morre de fome.

Se você gosta de ler
Um versinho original,
Te convido a aparecer
Dia desses num sarau.

Gastei um ano inteiro 
Doze meses da minha vida         
Seis deles com bebida
Outros seis num puteiro

Apesar da apoteose
Que fazem do futebol,                
Sou mais tomar uma dose                
A ver tanto besteirol.

Quando olho para o alto
E vejo estrelas brilhando,
Eu concluo num assalto:
Vou morrer conjecturando.

Se já fez sua refeição
Considere-se "bonito",
Tem "ninguén" nessa nação
Matando cachorro a grito.

Pensando em fazer um estudo
Investigativo dos anseios da mulher,
Notadamente no campo emocional;
Tentei descobrir o que ela quer.
Observe o que achei, na vertical.


Fui pescar e lá no rio
Vi uma bela capivara.
Não pesquei o que queria
E assim, guardei minha vara.



Sou um analfabeto financeiro.            
Ah! Isso eu juro.
Gasto mal o meu dinheiro.
Vivo duro.

Filho é o melhor presente
E isso não há quem discuta,
Se alguém pensa diferente
Deve ser filho da puta.
Visitar sem avisar
Considero uma roubada,
Tem gente que deve achar
Que essa surpresa agrada.

Descobri que estes versinhos
São de fácil construção
Só não sei se os danadinhos
Causam bem ou irritação.