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18 de dez. de 2010

Coisas da natureza!...


Existem na natureza
Dois brilhos, obras de Deus,
Um é o brilho das estrelas,
O outro, o dos olhos teus.


Se quer manter sua imagem,
Seu respeito e seu pudor;
Nunca faça a sacanagem
De peidar no elevador.

Escrevo para receber elogio
Se ninguém diz nada,
Já desconfio.

Voltando pra casa, à tarde,
Mais um dia de trabalho;
O sol no meu olho arde,
Tô cansado pra caralho.

As mocinhas da televisão,
Malhadas e bronzeadas deliciosas são.
Enquanto as aprecio bem de fininho,
Minha mulher tá de olho é no mocinho...


Poesia grande incomoda,
Ninguém tem saco pra ler.
Faça um versinho bem foda,
E lembrarão de você.

Meu pai era poeta.
Minha mãe era poeta.
Meu irmão não é poeta.
Minha irmã não é poeta.
E eu sou metido a besta.

Fazer verso é complicado
E vez ou outra me irrito;
Por não ficar o pensado
Da forma que fica o escrito.

Comi todas que dei conta,
Mas isso não me consagra;
A vida, enfim, me apronta
E faz escravo do Viagra.