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6 de jun. de 2011

Israel e Oriente Médio

Os Fatos Sobre Israel e o Conflito no Oriente Médio

Quais foram, ao longo de todo o processo, a tese, a postura, os atos e medidas dos árabes e dos palestinos em relação a Israel? Quais seus objetivos e estratégias?

Chaim Weizmann.

Os árabes como um todo (durante a maior parte de duração do conflito, os palestinos têm sido uma minoria sem muita expressão na política árabe) foram resgatando seus vários Estados nacionais das potências colonialistas que dominavam o Oriente Médio e o Norte da África. No início desse processo, alguns poucos líderes árabes chegaram a admitir a convivência com a realização nacional judaica em Eretz Israel (o Emir Feisal entendeu-se sobre isso, por escrito, com o então presidente da Organização Sionista, Chaim Weizmann). Mas a condição para essa convivência era a aceitação, por parte das principais potências coloniais, Inglaterra e França, das reivindicações árabes. Alegando não terem sido atendidas suas exigências por essas potências, os árabes que ainda mantinham algum diálogo com os judeus abandonaram sua postura conciliatória para com o ideal nacional judaico.
A partir de então, a oposição consolidou-se em rejeição, depois ódio, depois ataques e pogroms, e na recusa programática de qualquer conciliação do nacionalismo árabe com o judaico na Palestina. Todo o conflito árabe-judaico no Oriente Médio nunca teve como causa a recusa judaica de aceitar um Estado árabe palestino. Isso foi aceito pelos judeus (1) em 1922, quando a Inglaterra entregou toda a Transjordânia à família haxemita de Abdallah, bisavô do atual rei da Jordânia; (2) em 1937, quando a Comissão Peel propôs a partilha entre árabes e judeus do que restara da Palestina (a oeste do Jordão) após a cessão de sua parte maior a Abdallah; (3) em 1947, quando a ONU decidiu pela partilha; (4) nas propostas aventadas por Rabin e Peres no processo de Oslo, a partir de 1993; e (5) em 2000, quando o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, aceitou todas as condições que poderiam levar ao estabelecimento do Estado palestino em Gaza e na Judéia e Samaria. O conflito existe porque os árabes em geral, e os árabes palestinos em particular, não se satisfaziam com a instalação de um Estado Árabe-Palestino, mas tinham como objetivo a eliminação do Estado judeu.

Nas negociações de Camp David, no ano 2000, o então primeiro-ministro Ehud Barak ofereceu aos palestinos até mesmo um regime especial para Jerusalém, que lhes permitiria estabelecer ali sua capital.

Por isso, os exércitos de cinco países árabes invadiram o recém-proclamado Estado de Israel em 1948. Por isso, a partir do armistício, os árabes seguiram uma política de antagonismo, boicote e sabotagem a Israel. Por isso, criaram-se organizações terroristas para "libertar" a Palestina, organizações que praticaram o terror durante dezenas de anos (atentados e assassinatos de civis, inclusive mulheres e crianças, seqüestros de aviões, carros-bomba, etc). Por isso, os árabes fundaram em 1964 uma Organização para a Libertação da Palestina (libertação da existência de um Estado judeu, pois as terras destinadas ao Estado árabe estavam em mãos árabes: a Jordânia anexara a Cisjordânia e o Egito a Faixa de Gaza). Por isso, os árabes não criaram nenhum Estado palestino nas terras que permaneceram árabes, mantendo os refugiados em penúria e educando-os no ódio a Israel, como forma de pressão, enquanto os israelenses absorviam, como cidadãos plenos, os refugiados judeus expulsos de terras árabes, tão numerosos quanto aqueles (cerca de 700.000).
Toda essa postura teve expressão oficial na Carta Palestina de 1964, antes, portanto, da ocupação da Cisjordânia e de Gaza por Israel na Guerra de 1967. Nela se declarava oficialmente que o objetivo estratégico era a liquidação de Israel e a expulsão ou o aniquilamento de todo judeu que lá tivesse chegado depois de 1917. Assim, a esperança de um futuro pacífico para o Oriente Médio sempre girou em torno da perspectiva dos árabes, e especificamente dos palestinos, mudarem sua postura e aceitarem a convivência de dois nacionalismos na região. (© Museu Judaico/RJ, http://www.museujudaico.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)

Diferenças Irreconciliáveis Entre o Islamismo e o Cristianismo

Elwood McQuaid
No início da década de 80, três irmãos – todos muçulmanos ativos e devotos, filhos de um líder da fé islâmica – entregaram a vida ao Senhor Jesus Cristo. Em relação à sua conversão, eles escreveriam, mais tarde: "Nós não mudamos de religião. O sangue de Jesus nos salvou [...]. O que ocorreu foi o gracioso ato divino da redenção".
O pai os repudiou. "Poderia ter sido pior" – escreveram eles – "De acordo com a hadith 9.57, nós três deveríamos ter sido mortos". Eles só voltaram a ver o pai dezessete anos depois, em 1999, quatro dias antes da morte dele. E ele morreu muçulmano.

Hoje em dia, Ergun e Emir Caner são professores cristãos de história eclesiástica e teologia, e autores de um livro extraordinário, intitulado Unveiling Islam (Revelando o Islã, Kregel Publications). O livro está repleto de informações históricas sobre Maomé e a fé islâmica, e esclarece de forma brilhante as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o islamismo.
Maomé versus Jesus

Aos quarenta anos, Maomé começou a ter convulsões, e afirmava que foi através delas que recebeu a revelação de Deus (Alá), por meio do anjo Gabriel. Porém, ele tinha um "medo mortal" da fonte dessa revelação e achava estar possuído por demônios. Foi sua esposa que o convenceu do contrário.

Os Caner escrevem: "As dúvidas de Maomé são perturbadoras. Será que um autêntico profeta de Deus duvidaria da fonte de sua revelação? [...] Certamente nenhum dos genuínos profetas da Bíblia atribuiu a revelação de Deus aos demônios".
Maomé incumbiu todo muçulmano de empreender a guerra santa, a jihad. Em 627, na cidade de Medina, ele ordenou que 800 judeus fossem enterrados numa trincheira com as cabeças para fora, sem a menor possibilidade de reação, e depois decapitados, "um procedimento que levou um dia inteiro e prosseguiu pela noite adentro [...]. Jesus, por sua vez, não ordenou as cruzadas assassinas" – declararam os Caner. "Maomé era desumano na batalha [...]. Porém, a única vida que Jesus Cristo entregou voluntariamente foi a Sua própria. Seu caráter demonstra compaixão contínua e incontestável. Maomé, por outro lado, era imprevisível e hostil aos que se recusavam a segui-lo".

Os Caner continuam:
Ele matava seus críticos por expressarem seu pensamento, ordenou o espancamento de uma mulher para obter informações e manteve relações sexuais com uma criança de nove anos. Além disso, era um general sanguinário e atacava caravanas apenas para conseguir dinheiro para a expansão de seu movimento. Ele chegou até a quebrar as regras de guerra, comandando um ataque durante um mês sagrado.

Maomé "raramente conseguia uma conversão que não fosse através de coação". Além disso, confiava em suas próprias boas obras para chegar ao céu, e ordenou aos muçulmanos: "...matai os idólatras onde quer que os encontreis" (sura 9.5). Foi ele que fez constar do Corão a ordenança para a execução, crucificação, mutilação ou exílio de qualquer um que fizesse "guerra a Deus (Alá) e a seu Mensageiro..." (sura 5.33).

Ao contrário do cristianismo, o islamismo não tem o conceito de um relacionamento pessoal com Deus, e a ênfase que Jesus dava ao amor é completamente estranha ao islã: "O amor não entra na equação, pois a religião muçulmana está fundamentada no senso de dever e no desejo de receber a recompensa" – afirmam os Caner. Enquanto a Bíblia ensina "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5.44), os muçulmanos são ensinados a odiar os inimigos de Alá (como faz o próprio Alá), e o Corão promete o paraíso a todos os que morrerem lutando pelo islã.
Lutar até a morte


O Corão ensina seus seguidores a lutar até que o islamismo domine o mundo:
"Que combatam pela causa de Deus (Alá) os que trocam esta vida terrena pela vida futura! Pois quem combater pela causa de Deus, quer sucumba quer vença, conceder-lhe-emos grandes recompensas" (sura 4.74).

"Os crentes combatem na senda de Deus (Alá); os descrentes combatem na senda do ídolo Tagut. Combatei, pois, os aliados do demônio. A astúcia do demônio é ineficaz" (sura 4.76).

"Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles" (sura 9.5)

"Combatei-os: Deus (Alá) os castigará por vossas mãos e os humilhará e vos dará a vitória sobre eles..." (sura 9.14).
"Dos adeptos do Livro, combatei os que não crêem em Deus nem no último dia e nem proíbem o que Deus (Alá) e seu Mensageiro proibiram e não seguem a verdadeira religião – até que paguem, humilhados, o tributo" (9.29).

"Mas o Mensageiro e os que creram lutaram com seus bens e sua vida. A abundância e a vitória lhes pertencerão" (sura 9.88).


 
"vós que credes, combatei os descrentes que estão próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os piedosos" (sura 9.123).

"Quando, no campo da batalha, enfrentardes os que descrêem, golpeai-os no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostrado, apertai os grilhões. Depois, outorgai-lhes a liberdade ou exigi deles um resgate, até que a guerra descarregue seus fardos. Se Deus (Alá) quisesse, Ele mesmo os teria derrotado. Mas Ele assim determinou para vos provar uns pelos outros. E não deixará perder-se o mérito dos que morrem por sua causa" (sura 47.4).

"Deus ama os que combatem por Ele em fileiras semellhantes a uma parede bem construída" (sura 61.4).

"Foi Ele que enviou o Seu Mensageiro com a orientação e com a religião verídica para que a fizesse prevalecer sobre todas as outras religiões, ainda que isso desgoste os idólatras" (sura 61.9).

Realmente, estão bem claras as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o islã! (Israel My Glory - Elwood McQuaid - http://www.beth-shalom.com.br/)


Elwood McQuaid é editor-chefe de "The Friends of Israel".