Blog

Blog

10 de jul. de 2011

Red Bull erra e Alonso vence a primeira do ano no GP da Inglaterra

Alonso


Quem disse que a Red Bull não erra? Fernando Alonso  sabia que eles poderiam errar sob pressão e, aproveitando a falha durante o pit stop de Sebastian Vettel, ele assumiu a liderança da corrida e lá permaneceu até o fim para dar a primeira vitória da Ferrari em 2011.
Vettel, que ainda teve um problema no KERS, chegou em segundo, mas ficou pressionado até a última volta pelo companheiro, Mark Webber. Porém, no final, o australiano recebeu ordem da equipe para “manter a diferença”, arruinando o que seria um belo final para o GP da Inglaterra. Mesmo assim, Webber contou na coletiva não ter obedecido a ordem e continuado a pressão sobre Vettel.


Mas o belo final viria pelas mãos de Lewis Hamilton e Felipe Massa. Na necessidade de economizar combustível, o piloto da McLaren deixou o pódio e quase foi ultrapassado pelo brasileiro. Os dois protagonizaram um duelo fantástico, sendo vencido por Hamilton na reta de chegada apenas.
No entanto, se por um lado o GP da Inglaterra proporcionou momentos de prender a respiração, por outro deixou o campeonato ainda mais nas mãos de Vettel. O alemão tem 80 pontos de vantagem para o novo vice-líder: Webber.
Apesar disso, tudo indica que a Ferrari evoluiu – seja por causa da mudança nas regras ou por novas peças no carro. Numa pista onde a Red Bull deveria dominar, Alonso conseguiu administrar o final da corrida com tranquilidade.


Em Nurburgring, daqui a duas semanas, teremos uma resposta. Apesar da resistência do time de Maranello em permitir que o regulamento volte a ser como era em Valência, é difícil que não dê o braço a torcer. São 11 contra 1 e o próprio Alonso mencionou ontem que a evolução do carro era real e não por causa da restrição ao mapeamento do motor. Será que a análise dos dados na noite de sábado fez a equipe mudar de opinião?


Quem sabe, mas a prova de Silverstone deu uma boa perspectiva do que esperar para o restante do campeonato: corridas equilibradas, com um Vettel tranquilo o suficiente para administrar a vantagem até a última corrida. Se ele chegar em segundo lugar até o fim do ano, será campeão mundial – a menos que Webber vença todas as 10 provas restantes, o que é bastante improvável.