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28 de jul. de 2011

Ônibus espacial



O ônibus espacial foi um veículo parcialmente reutilizável usado pela NASA como veículo lançador e nave para suas missões tripuladas. Ele tornou-se o sucessor da nave Apollo usada durante o Projeto Apollo. O ônibus voou pela primeira vez em 1981, e realizou sua última missão em 2011.
O projeto de construção de veículos espaciais reutilizáveis remonta a 1975, quando foram feitos os primeiros testes de um protótipo acoplado a um avião Boeing 747 adaptado a testes de voo a grande altura. O objectivo foi testar à aerodinâmica e a manobrabilidade.
O ônibus espacial ainda hoje prossegue sendo uma das máquinas mais complexas já construídas e por ser um veículo de transporte e carga equipado com sistemas precisos de suporte e montagem, como o braço canadense. 
Segundo o pesquisador, colaborador da Planetary Society Fernando Butinholle (Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade de São Paulo), foram construídas cinco naves operantes deste tipo, chamadas Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour, que cumpriram diversas missões no espaço.
Foram construídas mais duas naves, uma chamada Enterprise, protótipo sem motores, utilizada apenas para testes aerodinâmicos, de aproximação e aterrissagem, mas sem capacidade de entrar em órbita, e a outra chamada Pathfinder, um perfeito simulador usado para treino dos astronautas.
O Ônibus Espacial é constituído por três partes: o veículo reutilizável, um tanque externo e dois foguetes propulsores de combustível sólido. O ônibus Espacial é operado por motores traseiros e 44 mini-jatos de controle de órbita. A decolagem é feita na vertical, auxiliada pelos foguetes e pousa como avião.
O veículo reutilizável possui asas em formato delta largo, O nariz, parte das asas e toda a parte inferior da nave estão cobertos por pequenas peças de cerâmica, a fim de resistir à elevada temperatura gerada através do atrito com a atmosfera quando o veículo regressa à Terra. A energia elétrica da nave é fornecida por células de combustível que produzem, como subproduto da operação, água potável, que é aproveitada pela tripulação porém seu excedente é descartado no espaço, saindo imediatamente como gelo quando em sombra ou vaporizando-se se em contato com a luz do Sol no espaço . A parte central da nave possui um compartimento de carga, capaz de levar ao espaço até quatro satélites.
A parte frontal da nave possui o alojamento da tripulação e a cabine de comando. Esta área do ônibus espacial é semelhante às cabines dos aviões convencionais, porém, algumas características diferenciam os comandos de voo espacial e voo aéreo. A parte anterior do convés têm quatro estações de serviço, como o controle do sistema de manipulação à distância. O compartimento de carga tem seu ar retirado quando é necessário aos astronautas realizarem alguma actividade fora da nave. A entrada dos tripulantes na nave é através de uma escotilha, localizada na frente da nave, no alojamento da tripulação.

Fonte: wikipedia