Estava prestando atenção na letra da melodia “Espaço Sideral”, de Adilson Gigante e percebi a maravilha que Deus criou que muitas vezes nem notamos. Quando morava numa cidadezinha do interior (São José da Safira), eu prestava muito mais atenção nessas coisas do que agora. Com o dia a dia corrido eu quase não tenho tempo pra isso. Fiquei pensando se esse não seria um dos fatores pra muitas pessoas não crerem em Deus e comecei a meditar.
É bem verdade que na cidade grande existe uma pluralidade incomparável de pensamentos, e que na cidade pequena todos se conhecem e assumir um ateísmo seria afastar naturalmente as pessoas de você. Mas não levando isso em consideração podemos notar que em cidades como São Paulo, por exemplo, o número de pessoas declaradas ateístas é desproporcionalmente maior do que em qualquer outra cidade do Brasil.
Natureza, criada por Deus |
Numa cidadezinha pequena as pessoas têm tempo pra olhar o céu e perceber a grandeza de Deus, especialmente à noite, com as luas, as estrelas, os planetas e os cometas e para que tudo houvesse existido Deus apenas disse: haja! E tudo apareceu. No interior as pessoas também têm a prática de plantar e ver a planta crescer e dar muitos frutos e perceber o quanto Deus é bom e maravilhoso, e agradecer a Deus pelo alimento proporcionado com amor no coração. Ver os peixes a pular no rio, os animais correndo pelo pasto, os pássaros cantando todos os dias ao amanhecer, tudo isso e muito mais aproxima a pessoa de Deus e faz sentir gratidão por tudo isso.
Cidade Grande, onde só se vê a obra do homem |
Veja bem que não estou querendo dizer que pessoas que moram em cidade grande crêem menos em Deus, mas apenas supondo que esse distanciamento das coisas que ele criou e essa intimidade com as coisas que o homem criou com sua ciência podem eventualmente influenciar a pessoa a acreditar na inexistência de Deus.
A solução não seria fragmentar as cidades grandes e levar todo mundo para o interior (certamente isso seria inviável), mas levar mais Deus e suas obras para a cidade: mostrar um mundo lindo e perfeito criado por Deus que o homem tenta a todo custo tornar artificial descaracterizando o projeto original de Deus. Eu vejo Deus em suas obras e cada vez mais isso vai fortalecendo minha fé, e eu posso realmente dizer Quão Grande és Tu.
Pôr-do-sol rio Doce, Governador Valadares. Modelo: Odacyr Roberth |
20 coisas [ridículas] que é preciso acreditar para ser ateu
1. Acreditar que o universo criou-se a si mesmo. Rejeitando a proposição “Deus criou o universo”, a única alternativa é que as leis que funcionam dentro do universo são também responsáveis pela criação desse mesmo universo.
2. Acreditar que a vida criou-se a si mesma. Essencialmente, é o mesmo que o anterior mas aplicado às formas biológicas. O ateu é forçado a acreditar que, de alguma forma, as “forças naturais” (seja lá o que isso for, dentro do ateísmo) foram capazes de criar o que seres inteligentes como nós temos grandes dificuldades em imitar.
3. Acreditar que essa vida, de alguma forma desconhecida da ciência, conseguiu criar os seus próprios sistemas para ver, respirar, navegar, auto-curar, alimentar, e tudo o mais.
4. Acreditar que essa forma de vida gerou os seus próprios órgãos reprodutores, e que “por acaso”, nas proximidades havia outra forma de vida que tinha órgãos reprodutores compatíveis de forma a que a reprodução sexual começasse a fazer parte da história da vida.
5. Acreditar que formas de vida marinhas “quiseram” ir viver para terra firme, embora estivessem bem adaptadas à vida nos mares
6. Acreditar que durante o processo de se transformar em forma de vida terrestre, os seus órgãos internos e externos foram-se adaptando de forma calculada e simultânea de forma a que essa forma de vida não se tornasse incapaz de nadar mas fosse ainda incapaz de caminhar.
7. Acreditar que, já em terra, essa forma de vida tivesse sido acompanhada pela “esposa” de forma a que ambos pudessem continuar com a linhagem.
8. Acreditar que essa forma de vida se foi transformando de modo a que gerasse animais perfeitamente adaptados à vida em terra, embora tivesse vindo de um ambiente totalmente distinto como a água.
9. Acreditar que, depois do aparecimento dos mamíferos, um deles “sentiu saudades” da vida na água, e evoluiu para algo que deu origem às baleias, golfinhos e outros mamíferos marinhos. Mais uma vez, e sempre de forma aleatória e não direccionada, os órgãos internos e externos tiveram que se modificar de forma coordenada e bem calibrada de forma a que o animal não se tornasse incapaz de viver em terra e nas profundezas marinhas.
10. Acreditar que um réptil evoluiu para um pássaro, embora a mínima modificação da forma de caminhar dos pássaros signifique morte instantânea.
11. Acreditar que os dinossauros viveram há “milhões de anos atrás” embora tenha sido encontrado material orgânico dentro de ossos de dinossauro em bom estado de preservação. Isto contradiz a tese de que eles viveram há milhões de anos.
12. Contradizer-se ao afirmar que, por um lado, os conceitos do “bem” e do “mal” são relativos às sociedades que as promovem, mas que ao mesmo tempo, é absolutamente errado roubar, matar, e ensinar o Criacionismo nas escolas.
13. Afirmar que todo o comportamento humano pode ser explicado segundo a interação das leis naturais na nossa constituição material, mas ao mesmo tempo devemos usar a “razão” (uma entidade não-física) para resolver os problemas morais da existência humana.
14. Defender a tese de que o Cristianismo é mau para a sociedade, embora estudos científicos mostrem que aqueles que subscrevem a visão Bíblica do mundo são, em geral, mais saudáveis,mais otimistas, mais generosos e mais altruístas, e menos propensos a comportamentos auto-destrutivos.
15. Acreditar que se o mundo optasse pelo ateísmo, tudo seria bem melhor, pese embora o fato de o ateísmo ser responsável pela morte de mais de 100 milhões de seres humanos em menos de 70 anos.
16. Acreditar que a ciência é algo que suporta o ateísmo, embora a ciência moderna seja o resultado da visão Bíblica do mundo (1, 2, 3, 4, 5) e o ateísmo nada tenha feito para o avanço da ciência.
17. Acreditar que, se os cristãos quiserem sobreviver neste mundo “científico”, eles vão ter que rejeitar muitas das suas crenças “arcaicas”, pese embora o fato de que igrejas que fizeram isso mesmo estarem a morrer espiritualmente.
18. Aceitar que a homossexualidade é um comportamento natural e não-reversível, embora haja ampla documentação que mostre que o comportamento homossexual, como comportamento auto-destrutivo que é, possa ser alterado.
19. Aceitar que não há problemas nenhum em abortar bebês, pese embora o fato de que mulheres que fazem abortos serem mais susceptíveis de contraírem câncer de mama e serem mais propensas a terem problemas psicológicos.
20. Aceitar a noção de que após a morte, entramos num estado permanente de não existência, apesar de Alguém tenha vindo do mundo dos mortos e tenha dito que há vida para além da sepultura.
"E eu, quando O vi, caí aos Seus Pés, como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o Primeiro e o Último; E o que Vivo e fui Morto, mas eis aqui estou Vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."
Ap 1.17,18
Ap 1.17,18
Além de rejeitar as evidências médicas e científicas que mitigam contra algumas das mais profundas crenças que o ateísmo ensina, há também o fato de o ateu fazer toda a sua existência depender de algo que é refutado por Alguém que tem todo o conhecimento que alguma vez existiu, existe e vai existir:
"Em Quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência."
Cl 2.3
"Em Quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência."
Cl 2.3
Conclusão: Para ser um "ateu consistente”, é preciso acreditar em coisas inconsistentes.
Um pequeno recado para os que se autoproclamam ateus!...