A Água e a Humanidade
Frequentemente
a água representa a fonte da vida, mas também é em diferentes culturas
quem lhe conduz à morte ou ao submundo. A água se move de cima para
baixo, sempre adotando o curso mais fácil e, por esta razão, é um
poderoso símbolo que muda de forma. A água é tanto dinâmica quanto
caótica, movimentando em forma de ondas e espirais e nunca tomando um
único caminho.
A imensidão dos oceanos do mundo explica como uma quantidade
de água sem limites serviu de inspiração e criação para muitas
mitologias. Sendo o berço de todos os tipos de vida, os oceanos foram
dotados de qualidades maternais e revigorantes, nutrindo aqueles que
vivem de seus frutos. Porém, os mares também são imprevisíveis,
representando perigo repentino, monstros à espreita, tempestades e o
submundo.
Um
rio corrente geralmente representa o tempo, a história ou a duração de
uma vida humana. As tradições islâmicas, judaicas, cristã, hindu e
budista falam de quatro rios da vida que fluem do paraíso em quatro
direções, simbolicamente dividindo a terra em quartos. Eles estão
associados à iluminação, ao poder espiritual, à alimentação e à morte.
A água que emerge do chão tem uma conexão especial com o
submundo e a fonte da vida. Poços e as nascentes são associados ao útero
da terra, eles teriam poderes para realizar desejos, prever o futuro e
proporcionar a cura.
Na tradição islâmica, a água aparece basicamente como a fonte
e o alimento da vida e para a purificação. A chuva, os rios e as fontes
são símbolos da benevolência e misericórdia de Alá que, segundo a
tradição islâmica, ama aqueles que se purificam com água.
Todas
as histórias de inundações podem ser entendidas como símbolo do caos
que surge quando a humanidade está fora de alinhamento com as leis
espirituais da natureza. A história de Noé descreve a inundação como
punição de Deus para os pecados humanos. História essa muito, mas muito
mesmo, parecida com épico babilônico de Gilgamesh (lembrando que o povo
babilônico viveu séculos antes do nascimento de Jesus).
Neste épico babilônico, Utnapishtim
conta para Gilgamesh sobre uma inundação de sete dias, a qual ele
sobreviveu construindo um barco para sua família, seus serventes e um
casal de todos os animais. O barco parou no topo de uma montanha, onde
os deuses conferiram a imortalidade à Utnapishtim e sua esposa.
Histórias sobre inundação são contadas em muitas culturas.
As árvores e a Humanidade
No
Ocidente, as árvores são bastante associadas com o tempo e a
continuidade histórica. Em todos os lugares, elas geralmente possuem
associações mais fortes com a vida, a saúde e a potência. Os povos
antigos faziam suas adorações em bosques sagrados, com seus troncos e
coberturas de galhos, que, mais tarde se refletiram no desenho das
igrejas.
As palavras "verdade" (truth) e "confiar" (trust) são derivas da antiga palavra inglesa para "árvore" (tree).
A árvore é vista como uma ligação entre este e o outro mundo em muitos sistemas de crenças espirituais e mitológicas. Este aspecto é conhecido como Árvore do Mundo, que seria uma árvore cósmica, simbolizando a principal reserva para as forças vitais e continuamente regenerando o mundo. Ela quase sempre representa o eixo do universo, conectando vários reinos; seus galhos seguram os céus, seu tronco fica preso no reino terreno e suas raízes descem até o submundo.
Em um de seus aspectos, a árvore do mundo é a árvore da vida ou da imortalidade. Ela é associada a um universo nutritivo e protetor do qual o elixir ou as recompensas da vida podem ser recebidas - um estado de graça do qual os seres humanos podem cair.
A prática de decorar árvores é encontrada em todo o mundo antigo. Na cultura cristã as sempre-vivas são usadas no Natal como símbolo da vida. Mas a variação moderna das árvores de Natal originou-se na Alemanha, onde os pinheiros eram enfeitados com maçãs e papéis coloridos. A tradição se tornou um ritual, referência à árvore do paraíso, mas suas raízes têm origem nos tempos romanos, quando os celebrantes na festa ao Deus Saturno usavam sempre-vivas para celebrar o nascimento de um novo ano.
As palavras "verdade" (truth) e "confiar" (trust) são derivas da antiga palavra inglesa para "árvore" (tree).
A árvore é vista como uma ligação entre este e o outro mundo em muitos sistemas de crenças espirituais e mitológicas. Este aspecto é conhecido como Árvore do Mundo, que seria uma árvore cósmica, simbolizando a principal reserva para as forças vitais e continuamente regenerando o mundo. Ela quase sempre representa o eixo do universo, conectando vários reinos; seus galhos seguram os céus, seu tronco fica preso no reino terreno e suas raízes descem até o submundo.
Em um de seus aspectos, a árvore do mundo é a árvore da vida ou da imortalidade. Ela é associada a um universo nutritivo e protetor do qual o elixir ou as recompensas da vida podem ser recebidas - um estado de graça do qual os seres humanos podem cair.
A prática de decorar árvores é encontrada em todo o mundo antigo. Na cultura cristã as sempre-vivas são usadas no Natal como símbolo da vida. Mas a variação moderna das árvores de Natal originou-se na Alemanha, onde os pinheiros eram enfeitados com maçãs e papéis coloridos. A tradição se tornou um ritual, referência à árvore do paraíso, mas suas raízes têm origem nos tempos romanos, quando os celebrantes na festa ao Deus Saturno usavam sempre-vivas para celebrar o nascimento de um novo ano.
O Fogo e a Humanidade
O
fogo é um símbolo de poder, fúria ou verdade divina e ainda de forças
descontroladas da natureza causando destruição e renovação. Em muitas
culturas mundo afora, o fogo está associado tanto à criação quanto ao
apocalipse, brilhante no paraíso e ardente no inferno. O roubo do fogo é
um tema simbólico que indica sua origem e seu valor para a humanidade.
Este ato separa os seres humanos dos outros animais ao dominar uma força
inalcançável para eles.
O fogo é utilizado pelos seres humanos para proteção, luz, aquecimento e também como foco para histórias, transes e estados de sonhos. É um elemento essencial de transformação para preparar alimentos, para rituais de iniciação e funerários e no direcionamento de processos físicos e espirituais da alquimia e da ciência. O fogo também é associado às emoções fortes, ao conflito e à guerra.
Os maias acreditavam que, criando um turbilhão de energias, poderiam abrir um portal para o mundo dos espíritos dos ancestrais, através do qual eles poderiam oferecer respeito e receber cura. Eles faziam uma fogueira sagrada desenhando um círculo de açúcar ao redor, e depois colocando resina, cedro, sálvia, alecrim, tabaco, lavanda, flores e finalmente chocolate e mel, representando a doçura da vida. O círculo era aceso acreditando que as ofertas seriam respondidas com bênçãos.
O Judaísmo considera o fogo um elemento fundamental que deve acompanhar todas as oferendas feitas a Deus e as fogueiras permanentes são mantidas acesas no altar do Templo. A imagem de um anjo do Senhor aparecendo para Moisés em um arbusto que está em chamas ilustra a crença hebraica de que o fogo significa a verdadeira comunicação com Deus.
O fogo é utilizado pelos seres humanos para proteção, luz, aquecimento e também como foco para histórias, transes e estados de sonhos. É um elemento essencial de transformação para preparar alimentos, para rituais de iniciação e funerários e no direcionamento de processos físicos e espirituais da alquimia e da ciência. O fogo também é associado às emoções fortes, ao conflito e à guerra.
Os maias acreditavam que, criando um turbilhão de energias, poderiam abrir um portal para o mundo dos espíritos dos ancestrais, através do qual eles poderiam oferecer respeito e receber cura. Eles faziam uma fogueira sagrada desenhando um círculo de açúcar ao redor, e depois colocando resina, cedro, sálvia, alecrim, tabaco, lavanda, flores e finalmente chocolate e mel, representando a doçura da vida. O círculo era aceso acreditando que as ofertas seriam respondidas com bênçãos.
O Judaísmo considera o fogo um elemento fundamental que deve acompanhar todas as oferendas feitas a Deus e as fogueiras permanentes são mantidas acesas no altar do Templo. A imagem de um anjo do Senhor aparecendo para Moisés em um arbusto que está em chamas ilustra a crença hebraica de que o fogo significa a verdadeira comunicação com Deus.
Os
primeiros fogos de artifício foram feitos na Dinastia Han Chinesa
(206-220 a.C.) e foram originalmente para amedrontar os maus espíritos.
Mais tarde, foram associados às orações para felicidade e prosperidade.
Atualmente, quando muitos rituais de passagem já se perderam no
esquecimento, os fogos de artifício são utilizados em exibições
comoventes que marcam importantes eventos como por exemplo o Ano-Novo e o
Dia da Independência dos EUA.
Xote Ecologico - Luiz Gonzaga.wmv
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