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1 de mai. de 2011

Erupções solares

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Os anéis de fogo têm o poder de 100 bombas de hidrogênio, eles podem causar danos econômicos vinte vezes maior do que o furacão Katrina.
Especialistas se reuniram em Washington DC na semana passada para discutir como proteger a Terra das ferozes tempestades espaciais, que são esperados por volta de 2013.
A "conferência de espaço" contou com a participação de cientistas, políticos do governo e pesquisadores.


Richard Fisher, chefe da Divisão de Heliofísica da Nasa, explicou: "O Sol está acordando de um sono profundo e nos próximos anos, esperamos ver níveis muito mais elevados de atividade solar, entretanto o nosso sistema tecnológico tem desenvolvido uma sensibilidade sem precedentes para as tempestades solares”.
A NASA está utilizando dezenas de satélites – incluindo o Solar Dynamics Observatory – para estudar a ameaça.

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Este gráfico mostra como as chamas solares poderiam pôr em perigo a vida humana, por interferir com os sistemas de alta tecnologia, como satélites e redes de energia



O problema foi investigado em profundidade, há dois anos pela Academia Nacional das Ciências, em um relatório no qual descreveu os impactos sociais e econômicos de eventos em tempos severos do espaço. Ele observou como as pessoas do século 21 dependem de sistemas de alta tecnologia para o básico da vida cotidiana.


Redes inteligentes de energia, navegação GPS, viagens aéreas, serviços financeiros, de comunicações e de rádio podem ser afetadas pela intensa atividade solar. A maior parte do dano poderia ser minimizado se houvesse o conhecimento de datas em que as tempestades se aproximam.
Colocação de satélites em “modo seguro” e desligar os transformadores poderiam protegê-los de eventuais danos elétricos.
Ação preventiva, porém, exige previsão exata – um trabalho que tem sido atribuído à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).


"A meteorologia espacial ainda está engatinhando, mas estamos fazendo progressos rápidos”, diz Thomas Bogdan, diretor da NOAA, do Centro de Previsão de Tempo Espacial, em Boulder, Colorado. Bogdan vê a colaboração entre a NASA e a NOAA como chave.