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2 de jun. de 2011

Chapada Diamantina



A Cidade


Construída nos tempos áureos do garimpo na região, numa época de muita riqueza, Lençóis era conhecida como a Capital do Diamante. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1973, a cidade preserva o casario colonial do final do século XIX. Com o término da mineração e a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, o turismo tornou-se uma nova fonte de desenvolvimento para a região. Principal destino da Chapada Diamantina, Lençóis dispõe de infra-estrutura com capacidade para atender turistas de todas as partes do mundo. Possui aeroporto a 20 km da sede, dois mil leitos oficiais de variados tipos de hospedagem, agências e guias, culinária regional, nacional e internacional, internet e todos os sinais de celular.

Para conhecer as atrações, agências de turismo organizam caminhadas pelas trilhas que cortam o parque e passeios fretados para os locais mais distantes. Também podem ser contratados guias credenciados que estão aptos a apresentar os atrativos. Para descansar dos passeios, a cidade possui vários tipos de acomodação como hotéis, pousadas, albergues ou campings. Para comer, há boas iguarias do cardápio típico baiano (como godó de banana), além de opções da culinária brasileira e internacional.

Qualquer época é indicada para se visitar Lençóis e região, basta observar a preferência do turista, se prefere mais calor, mais água, mais frio, mais florido, período mais freqüentado ou com menos turistas... depende de cada um.

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A Chapada


A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro da Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais.

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A vegetação é exuberante, composta de espécies da caatinga semi-árida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas.

Alguns atrativos naturais causam espanto e êxtase, como a Cachoeira da Fumaça e seus 380 metros de queda livre ou o deslumbrante Poço Encantado. Mas são tantas as atrações que se pode optar entre visitar grutas, tomar banho de cachoeira, fazer trekking em antigas trilhas de garimpeiros, montar a cavalo ou praticar esportes e aventuras. A Chapada abriga, em seus vales e cumes, comunidades esotéricas e alternativas como no Vale do Capão. Os dois pontos mais altos da Bahia estão na Chapada: o Pico do Barbado com 2.080 metros (o mais alto do nordeste) e o Pico das Almas com 1.958 metros.

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Caminhar respirando o ar puro e admirando a paisagem é a principal opção dos turistas de todas as partes que visitam, a Chapada. Os lugares verdejantes guardam sempre uma surpresa com águas cristalinas ou areias coloridas, belos morros, flores e hortaliças que encantam pela beleza e viço. Em Igatu, a curiosidade se aguça em meio às ruínas da cidade fantasma, construída com pedras que formam as paredes de pequenas grutas.

Os rios da Chapada Diamantina têm coloração avermelhada. Isso acontece por causa da alta concentração de ácido húmico - resultado da decomposição de matéria orgânica vegetal na região. Mas o Ibama garante: a água é potável e pode ser ingerida sem nenhum receio.

Parque Nacional da Chapada Diamantina


O Parque Nacional foi criado em 1985 por decreto federal, abrangendo uma área de 152 mil hectares da Serra do Sincorá e arredores, incluindo os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí e Mucugê. O turismo ecológico consciente dá à Chapada as melhores características de um pólo de lazer que preserva a natureza.

Características


A Chapada Diamantina compõe a unidade geológica conhecida como a serra do espinhaço. Apresenta-se em geral como um altiplano extenso, com altitude média entre 800 e 1.200m acima do nível do mar. A serra da Chapada abrange uma área aproximada de 38.000 km², representando 7% da área total do Estado da Bahia, e é a divisora de águas entre a bacia do rio São Francisco e os rios que deságuam diretamente no oceano atlântico, como o rio de Contas e o Paraguaçu.

O Surgimento


A Chapada nem sempre foi uma imponente cadeia de serras. Há cerca de um bilhão e seiscentos milhões de anos atrás, iniciou-se a formação da bacia sedimentar do espinhaço, onde rios, ventos e mares desempenharam o papel dos agentes modificadores daquela paisagem. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados, e calcários, hoje expostos na Chapada Diamantina, representam as atividades destes agentes ao longo do tempo geológico. Nas ruas e calçadas das cidades da Chapada, lajes de superfícies onduladas revelam a ação dos ventos e das águas que passavam sobre areais antigos.

Algumas Atrações da Chapada

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Morro do Pai Inácio (Palmeiras)

Cartão postal da chapada de onde se tem uma visão de 360º das serras e gerais da região.

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Cachoeira da Fumaça (Palmeiras)

A mais alta queda livre do Brasil com 380m de altura, de onde se tem uma vista de tirar o fôlego.

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Poço Encantado (Itaetê)

A luz do sol, que atravessa o poço, revela águas de um azul indescritível e rochas a 40 m de profundidade.

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Poço Azul (Nova Redenção)

Nesse poço, acontece o mesmo fenômeno do Poço encantado com uma vantagem, o banho nas águas azuis é permitido.

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Pratinha (Iraquara)

Possui águas cristalinas impressionantes, oferece atividades como flutuação, tirolesa e mergulho.

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Gruta Lapa Doce (Iraquara)

A caverna calcárea tem formações raras, estalactites e estalagmites surpreendentes.

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Gruta da Torrinha

Rica em espeleotemas e salões enormes, há travessias por esta gruta que podem durar até cinco dias.

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Marimbus

Considerado o pantanal do sertão baiano, o visitante conhece a fauna e flora diversificadas, por um passeio ao longo do rio Santo Antonio.

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Riachinho

Uma deliciosa cachoeira com um poço maravilhoso e perfeito para banho, logo na chegada da Vila do Capão.

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Vale do Paty

A caminhada que leva a esse vale é considerada uma das mais belas do mundo. Para quem gosta de praticar atividades como trekking e se extasiar entre as paisagens, numa trilha que pode durar até cinco dias.

Cultura Popular


Além das já consagradas belezas naturais encontradas no entorno de Lençóis, uma das maiores riquezas da cidade está na cultura de seu povo.

Essa cultura se expressa através das manifestações culturais. São grupos de reisados, de capoeira, de maculelê, de baianas, de samba de roda, entre muitos outros, que com suas cantigas, ladainhas, rodas, vestimentas e instrumentos enchem de colorido e alegria a cidade nos dias tradicionais de suas apresentações.

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Naturais


De natureza exuberante, onde os extremos entre o bucólico e urbano se encontram em harmonia, Lençóis oferece várias opções de caminhadas curtas ao redor da cidade e longos trekkings pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina.

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Serrano e Salão de Areias

Uma caminhada de 15 minutos leva você a um dos atrativos mais visitados da cidade. Suas águas escuras descem por pedras e piscinas naturais. Logo acima, fica o Salão de Areias coloridas formadas pela decomposição de rochas e conglomerados de arenito.

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Cachoeirinha

Um lindo poço formado pelo rio que corre mansamente, a 2 km da cidade, com uma pequena queda d`água que proporciona um delicioso banho.

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Poço Halley

Além de tranqüilidade e diversão garantidas, o passeio é de fácil acesso e proporciona aos seus visitantes um delicioso banho nas águas escuras do Rio Serrano

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Cachoeira da Primavera

Acima da Cachoeirinha, escondida entre os rochedos, uma linda cachoeira dá acesso a um mirante que descortina a vista do vale e da cidade.

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Ribeirão do Meio

Uma trilha leve e agradável a 45 minutos da cidade leva você para se refrescar nas águas de um maravilhoso poço, perfeito para nadar. Aos mais ousados, o atrativo reserva uma descida emocionante no tobogã natural, conhecido como escorrega.

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Cachoeira do Sossego

Este passeio é indicado para aqueles que têm certo preparo físico, pois a trilha é longa e leva em média 3 horas de caminhada por um esplendoroso cânion, subindo e descendo pedras pelo rio. No final, chega-se a uma das mais belas cachoeiras de Lençóis.

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Mucugezinho e Poço do Diabo

O rio Mucugezinho corre em alguns trechos sobre lajedos que formam tobogãs e poços. Entre eles está o Poço do Diabo, formado por uma queda d’água de 20 metros de altura. Local perfeito para a prática de esportes de aventura, como tirolesa e rappel.

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Gruta do Lapão

Do alto da maior gruta de quartzito do país, a 40 metros de altura, é possível curtir muita emoção fazendo rappel e bung jump. Para os mais curiosos, percorrer o interior da caverna, por cerca de 1 Km, revela muitas surpresas.

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Vale do Paty

A caminhada que leva a esse vale é considerada uma das mais belas do mundo. Para quem gosta de praticar atividades como trekking e se extasiar entre as paisagens, numa trilha que pode durar até cinco dias.

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Marimbus

Considerado o pantanal do sertão baiano, o visitante conhece a fauna e flora diversificadas, por um passeio de barco a remo ao longo do rio Santo Antonio.

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Serra das Paridas

Um dos maiores complexos arqueológicos da Bahia, a Serra das Paridas foi uma descoberta recente e única na cidade que reúne pinturas rupestres com datação ainda em estudos. São 18 sítios arqueológicos num único lugar e três deles estão abertos à visitação. Um roteiro diferenciado e interessante que leva o turista numa viagem no tempo e que termina com um delicioso banho na Cachoeira do Mosquito.

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Cachoeira do Mosquito

Uma atração inusitada que fica na fazenda Os Impossíveis, a 60 km de Lençóis, possui uma linda queda d’água de 60m. No local é possível fazer rapel na cachoeira ou apenas contemplar as belezas do lugar, com suas pedras, rio e mata exuberante.

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Cachoeira Mixila

Um ícone de beleza natural e pouco explorada, ideal para aqueles que gostam de aventura. A caminhada que leva ao local pode ser feita em um dia, mas a maior parte dos guias recomendam passar pelo menos uma noite no local, afinal no seu trajeto são muitos os atrativos. A Mixila possui uma beleza extraordinária e um canyon exuberante esconde a cachoeira que deixa qualquer um sem ar de tanta maravilha.

Seja um turista de bem com o meio ambiente, que consome de forma responsável e que segue o caminho das boas práticas. Em suas viagens, contribua com a qualidade ambiental do destino visitado adotando atitudes conscientes



Históricos


Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1973, Lençóis preserva o casario colonial do final o século XIX, o que confere um clima charmoso à cidade.

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Igreja Nossa Senhora do Rosário

Construída na segunda metade do século XIX com estilo rural, a igreja pode ser vista de vários pontos da cidade e fica ao lado da Casa de Cultura Afrânio Peixoto, em frente à Praça do Rosário.

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Campus Avançado da Universidade Estadual de Feira de Santana

No casarão de Sinhazinha Sobral, figura respeitada do século passado, estão também os museus do Jarê, do Garimpo e Geológico.

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Mercado Cultural

Esse importante monumento da cidade, localizado na Praça Aureliano Sá (antiga Praça das Nagôs), foi construído no final do século 19 e, sendo terminado em meados de 1900, foi cenário de comércio de escravos. Abriga atualmente um centro de atividades culturais.

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Igreja Senhor dos Passos

A igreja do padroeiro dos garimpeiros foi construída na segunda metade do século XIX . Teria sido erigida por escravos em adobe num período de noventa dias. Abriga a imagem do Senhor dos Passos, que veio de Portugal em 1852.

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Casarão no alto do bairro São Félix

Foi o quartel general do Coronel Horácio de Mattos, lendária figura lençoense que nos anos 20 marchou com jagunços contra a capital baiana. Foi prefeito de Lençóis, deputado e senador. Chegou a sugerir a transferência da capital para Lençóis e, após acordo com o governo, aceitou a missão de expulsar a Coluna Prestes dos sertões baianos.

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Casa de Cultura Afrânio Peixoto

A casa onde morou um dos mais importantes lençoenses foi reconstruída em 1970 e abriga informações especializadas em Afrânio Peixoto, com museu, bibliografia e outras obras. Afrânio Peixoto foi membro da Academia Brasileira de Letras. Diplomas, fotografias, gravuras, o fardão e até a escrivaninha usada pelo escritor podem ser conhecidos de 2ª à 6ª feira, das 08h00 às 18h00.

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Praça do Coreto

Pracinha típica de cidade interiorana e ponto de encontro da comunidade. O Coreto é palco para apresentações musicais como as da Lyra Popular de Lençóis.

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Prédio da Prefeitura

O palacete do Cel. César Sá, construído em 1860, foi um dos monumentos revitalizados pelo projeto Monumenta e transformado em museu. Cheio de detalhes com influências neoclássicas, foi construído para agradar a esposa de César Sá.

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Biblioteca Pública Urbano Duarte

A casa onde nasceu um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras abriga a biblioteca municipal.

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Antigo Vice-Consulado Francês

Localizado na Praça Horácio de Matos está o importante centro econômico da época do garimpo, que fazia comércio direto com a Europa, sem interferências de Salvador ou Rio de Janeiro.

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Praça Horácio de Matos e Praça das Nagôs

Fauna e Flora


A biodiversidade da Chapada Diamantina faz dessa região um extenso laboratório de pesquisa, ainda pouco explorado pelos cientistas, mas bastante atraente aos olhos do turista.

Com pequenas ou longas caminhadas é possível encontrar as mais diversas formações geológicas, constituições de florestas que vão do cerrado a resquícios da mata atlântica, uma rica diversidade de orquídeas e bromélias, e ainda se deparar com espécies de animais exóticos, como lagartos, cobras, pássaros, borboletas e alguns mamíferos.

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As duas praças contam, através de seus casarões, a história dos tempos luxuosos no auge do garimpo

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