Blog

Blog

24 de jul. de 2011

Elizabeth Báthory, a condessa sangrenta


  • Mito ou verdade?
A busca obsessiva pela beleza pode ter transformado essa condessa de família tradicional na Hungria em uma assassina cruel e sem escrúpulos com suas vítimas.

Elizabeth Báthory nasceu no dia 7 de agosto de 1560 na Hungria. Essa jovem cresceu em uma época em que os turcos conquistaram a maior parte do território húngaro, que servia de campo de batalha entre os exércitos do Império Otomano e a Áustria dos Habsburgo. Vários autores consideram esse o motivo de seu grande sadismo. A família também tomou partido junto ao protestantismo, que era uma nova forma de oposição ao catolicismo romano.

Desde muito jovem a moça, muito bela, já havia sido prometida em casamento. Aos 11 anos de idade já era noiva de um conde local, mas aos 14 anos engravidou de um camponês e fugiu, para não complicar seu casamento. Não se sabe o fim que a criança teve, mas o casamento ocorreu no ano seguinte.

Acredita-se que durante as viagens do Conde, Elisabeth tomava conta dos assuntos do castelo, e a partir daí começou a aflorar seu lado sádico. Além de maltratar os empregados, ela era famosa apelo comportamento arbitrário e pela crueldade com quem infringia as regras. Ela costumava espetar agulhas em partes sensíveis do corpo, como embaixo das unhas e mandava as vítimas ficarem nuas na neve para que fossem banhadas com água fria e morressem congeladas. Existem relatos de que ela teria aberto a mandíbula de uma criada até que os cantos de sua boca rasgassem.