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| Doutor Marizinho Abrantes |
Ano passado, quando soube do falecimento do doutor Mauro Abrantes Sobrinho ( Dr. Marizinho), confesso que, a princípio, fiquei sem saber o que dizer, o que pensar, afinal tratava-se de um conterrâneo e contemporâneo, fomos criados praticamente juntos, estudamos na adolescência no mesmo colégio. A inda hoje lembro daquela turma que estudou em 1967, na Dona Marinheira, como era mais conhecida a proprietária do educandário. Faziam parte do grupo, Eu, Marizinho Abrantes, Dedé Veras, Manoel Emídio, Abratinho, (de Luiz Abrantes), o saudoso Chiquinho Cartaxo, etc.
Confesso que, quando vi o corpo inerte do doutor Marizinho no ataúde, chorei, chorei por uma razão, não tinha perdido um amigo, mas um irmão, éramos da mesma idade, curtimos muito nas festas de setembro que ele gostava muito, dividimos a mesma felicidade um do outro, isso graças à união que era o nosso forte. Nunca, sequer discutimos por nada, afinal fomos criados numa época em que nossos pais educavam para unir, nunca para separar.
Doutor Marizinho, estimado amigo, ainda hoje a sociedade sousense não conseguir assimilar a tua partida tão rápida e prematura. A tua ausência de nosso convívio é tamanha que não se encontra explicações para podermos ter que suportar a tua falta!
No campo médico, nos corredores dos hospitais, pessoas que passaram por teu consultório, sentem tua falta, recorda dos momentos de dor e aflição que passaram, mas graças ao senhor e sua habilidade médica hoje estão curados, saudáveis e agora com saudades, muitas saudades!
No setor social o Riachão Campestre Clube de Sousa e seus associados ainda lembram-se de suas gestões de quando presidente daquele sodalício campestrino quando realizou um grande trabalho! O senhor como prefeito, apesar de uma e outra crítica, manteve-se firme em seus propósitos e administrou a terra de Bento Freire com zelo e dedicação! Foi um dos melhores chefes de executivo que passou pela edilidade sousense. Atendia aos carentes de forma especial por entender que o caminho do progresso tinha início pelo bom atendimento dos ais humildes e desassistidos.
E como pai de família, o senhor foi um exemplo, bom esposo e cumpridor de seus deveres. Deus o levou, nos privou de sua ausência material, mas espiritualmente estás mais vivo do que possas imaginar. Sei que estás neste momento ao lado do nosso Deus, na vida eterna, junto aos seus familiares e inúmeros amigos que também já partiram, em sua maioria, assim como você, de forma prematura!
Hoje, dia 3, faz exatamente 1 ano que Marizinho foi ao encontro de Deus, 1 ano cheio de muita saudade, quanta saudade! De seus pais, irmãos, esposa, filhos, amigos e admiradores. Sousa ainda chora sua ausência, mas compreende que a vontade de Deus é superior a tudo!
Adeus, Doutor Marizinho, que Deus te abençoe!
Saudade!...
S audade “segredos que guardamos”
a ulas de vida, que assimilamos,
u m único passado que tivemos,
d e uma vida única que vivemos,
a o ver-nos diante das recordações
d o passado, nossas emoções,
e videnciam os sentimentos do viver.
E xumação do passado, o viver,
d e lembrar das emoções e com prazer,
a o “reencontrá-las”, de volta as recordações,
d esperta em nossos corações
u m desejo louco que temos
a de podermos reviver o que vivemos
s audosistas os “segredos que guardamos”.
S audade e presente são unidos,
a uma vida e a momentos vividos
u ma passagem entre ambas, se vive,
d urante a nossa existência
a s duas, em si, são a essência,
d e vidas, vividas e da vivência,
e spelhos que reflete no viver.
E vidências de instantes de prazer
d e um viver de recordações
a cada palpitar, as emoções,
d e um passado distante, que jamais,
u m dia voltará atrás,
a inda assim, lembretes, nos trás,
s onoras ondas que despertam nosso ser.
Saudade é o sobe e desce
da vida passada que tivemos,
por mais que se tente, não se esquece,
mesmo distante, a felicidade que vivemos!...
O legítimo entusiasmo da saudade,
são lembranças da felicidade,
que jamais esqueceremos.
São passagens transitórias da vida
são sentimentos que nunca se apagam,
são lembranças jamais esquecida,
são recordações que afagam!...
São épocas distintas do viver,
são etapas da experiência e do saber
do passado e presente, que se propagam.
Autor -
Dr. Marizinho, inesquecível
