Natureza estonteante: vídeo incrível une floresta, raios, estrelas, meteoros e arco-íris
Poucos vídeos são tão impressionantes quanto esse. Muitos
timelapses ficam incríveis,
mas este, em especial, é de tirar o fôlego por conta de sua combinação
extravagante.
Fotografia
time-lapse é um processo
cinematográfico em que cada quadro (frame) de filme é feito a uma velocidade
muito mais lenta do que aquela em que o filme será reproduzido.
Ou seja, quando
visto a uma velocidade normal, o tempo parece correr mais depressa e “saltar”.
Vídeos timelapses são feitos, então, a partir de
fotografias feitas a intervalos regulares de tempo, mostrando um cenário em um
“tempo acelerado”.
Esse timelapse,
chamado de “Ascendance” (“ascendência”, em português), foi feito pelo cineasta
Henry Jun Wah Lee. Filmado em agosto, durante o pico da chuva de meteoros
Perseidas, o filme mistura a Via Láctea com uma paisagem linda, raios,
arco-íris, pôr do sol, etc.
A chuva de meteoros Perseidas vem sendo
observada há pelo menos 2.000 anos. Ela é formada pela passagem do cometa
Swift-Turtle, que orbita o sol a cada 133 anos. Tradicionalmente, é no mês de
agosto que a Terra passa no interior da nuvem de detritos deixada pelo cometa
que, formada por fragmentos de gelo e poeira, se choca com a atmosfera
terrestre e se desintegra no que parecem explosões de luz.
Henry Lee havia
ido ao Parque Nacional de Joshua Tree (Joshua Tree National Park), na
Califórnia (EUA), uma zona desértica nomeada por uma espécie de cacto
denominada “árvore de Joshua” ou “árvore de Josué”, para assistir ao fenômeno.
“Ascendance é um
tributo ao poder imprevisível e à beleza da natureza. Eu saí para filmar a
chuva de meteoros Perseidas, mas encontrei muito mais. Quando você está lá
fora, você nunca sabe ao certo o que a natureza nos reserva. Esteja sempre
pronto para uma experiência mágica”, diz o cineasta.
De fato, a
paisagem é cativante e faz a gente querer ir para a Califórnia. Uma antiga
floresta, Ancient Bristlecone Pine Forest, também aparece no vídeo. Cuidado,
pois assisti-lo pode ser o único incentivo que você precisava para marcar uma
viagem.
Fantástico vídeo mostra como é voar por cima da Terra de noite
A Estação Espacial Internacional (EEI), que é soma de projetos das
principais agências espaciais do mundo, é um laboratório espacial em movimento
que dá 15 órbitas no planeta por dia. Atualmente, ela circula em uma altura
pouco elevada (340 quilômetros da Terra), o que permitiu capturar imagens
fantásticas, compiladas em um vídeo com pouco mais de dois minutos.
A câmera da EEI, que mostra um voo panorâmico
feito sobre o planeta à noite, captou imagens com detalhamento impressionante.
É possível observar claramente as luzes da cidade, além de fenômenos naturais
como milhares de raios estourando em meio às nuvens, como flashes, ou a aurora
boreal causada pelo vento solar e retratada em magníficos tons de verde próxima
aos polos.
De vez em quando, as imagens recebem cortes
porque o satélite se aproxima da metade da Terra iluminada pelo sol naquele
momento, o que gera um clarão. No canto do vídeo, é possível observar também os
paineis solares da EEI. [NASA]
Espetacular vídeo da explosão de nave entrando na atmosfera
Este
objeto explodindo está longe de ser um OVNI ou uma nave extraterrestre. É uma
nave espacial terrena que você já viu aqui em fotos incríveis da aqui, quando
o cargueiro Júlio Verne (Jules Verne) queimava na atmosfera. Agora
veja este incrível vídeo que foi encontrado no site da NASA.
Dia 29
de setembro, ao reentrar na atmosfera ela produziu uma visão incrível, como uma
chuva de meteoros com um bônus: uma grande explosão.
Uma
equipe de cientistas da NASA filmou o evento do interior de um avião DC-8 a uma
altitude de 11,3 km de altura a cerca de 145 km do caminho de entrada. Como a
aeronave estava indo em direção ao caminho de entrada os fragmentos ainda
estavam visíveis mesmo a 48km deles. O vídeo está tremido,
mas é de se esperar, já que foi filmado de dentro de um avião.
A
destruição em si começou a 76km de altura e produziu cerca de 600 fragmentos de
10 a 20 kg que cobriram uma grande área entre a Nova Zelândia e a Polinésia
Francesa.
O ATV
Júlio Verne de 6 toneladas estava com a reentrada destrutiva prevista depois de
uma missão de seis meses de entraga de suprimeiros na Estação Espacial
Internacional.
O
vídeo original de 43mb pode ser baixado em alta resolução no formato Quick Time aqui.
Viaje enquanto a atmosfera da Terra brilha no escuro
Se
você gosta de auroras, já deve ter visto algumas fotos
postadas aqui no Hype, como de auroras boreais. Mas não são apenas elas que
iluminam o nosso céu.
A
nossa atmosfera brilha por conta própria, quando os átomos e moléculas são
esquentados pelos raios ultravioleta. Quando essa reação acontece, novas
moléculas são criadas, e luz é liberada.
Nesse
vídeo fantástico, gravado pelo cientista Alex Rivest, podemos ver bem a
maravilha que é esse fenômeno, que só pode ser visto durante a noite, já que de
dia a luz do sol acaba mascarando o efeito.
Quanto
às cores, a luz amarela é resultado da interação entre a radiação e átomos de
sódio, que sobraram de meteoros partidos. A verde acontece pela reação entre
oxigênio e nitrogênio, formando óxido nítrico. As luzes azuis são geradas pelas
moléculas de oxigênio e as vermelhas pela combinação entre ozônio e hidrogênio.
Belíssimas
imagens para assistir comendo um sanduíche no intervalo do trabalho, não?
Vídeo: ouça a chuva de meteoros Perseidas se desintegrando na atmosfera
O vídeo abaixo, capturado pelo Radar de Vigilância Espacial da
Força Aérea dos EUA, no Texas, mostra os “ecos” da chuva de meteoros Perseidas.
A chuva de meteoros Perseidas vem sendo
observada há pelo menos 2.000 anos. Ela é formada com a passagem do cometa
Swift-Turtle, o qual orbita o sol a cada 133 anos.
Uma chuva de meteoros é um evento astronômico
no qual centenas ou milhares de meteoroides do tamanho de partículas de poeiras
entram na atmosfera da Terra e quase que imediatamente queimam, criando um
risco brilhante no céu noturno.
Tradicionalmente, é no mês de agosto que a
Terra passa no interior da nuvem de detritos deixados pelo cometa que, formada
por fragmentos de gelo e poeira, se choca com a atmosfera terrestre e se
desintegra no que parecem explosões de luz.
Considerado um dos melhores fenômenos do
gênero, a chuva de meteoros Perseidas deveria ser avistável a partir de
sexta-feira passada (12) em várias partes do mundo.
No Brasil, os meteoros foram mais fáceis de ver
no norte do país, na madrugada de sábado. Mas, dado que uma lua cheia
restringiu muitas pessoas de ter o prazer de ver a exibição mais recente do
fenômeno, pelo menos agora podemos escutá-la.