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28 de nov. de 2011

Cientistas afirmam: Atravessar portas pode desencadear a perda de memória


Segundo um estudo realizado por um grupo de cientistas de Indiana, nos EUA, ao passar através de uma porta (de uma divisão para outra) pode-se desencadear uma perda súbita de memória.
Não, não me refiro a partir uma porta à cabeçada, mas sim o simples ato de entrar para outra divisão através de uma porta.
Com certeza já lhe aconteceu lembrar-se que necessitava de algo de outra divisão de sua casa (por exemplo), e no preciso momento em que atravessou a porta, se esqueceu complemente do que lá tinha ido fazer.
Pondo de parte a falta absoluta de paralelismo, esta é uma experiencia pela qual todos nós passamos e aparentemente não é uma qualquer ocorrência aleatória. Esta equipa de investigadores foi à procura de razões científicas que justificassem este problema e ao que parece, encontraram algumas.
Mas não se preocupe, felizmente esta perdas de memória não significam que está a ficar senil.

De acordo com o estudo realizado pelo grupo de investigadores da Universidade de Notre Dame, chegou-se á conclusão de que as portas servem como uma “fronteiras de eventos”, que ajudam o nosso cérebro a organizar as memórias.

A equipa descobriu, que a nossa mente separa atividades de uma sala para a outra, razão pela qual pode levar ao esquecimento de uma determinada decisão ou atividade, no momento em que a porta é atravessada.
De facto, este acontecimento ocorre no momento passar a porta e não pelo facto de estarmos a caminhar ao longo uma determinada distância.


Desde os primórdios da humanidade, que as portas (ou passagens) são tidas como elementos simbólicos, transcritos para livros e (mais recentemente) filmes, como locais de passagem ente dois estado, dois mundos, entre o conhecimento e o desconhecimento.
Este lado “obscuro” da mente, nada tem a ver com perda de memória, por sua vez “Recordar uma decisão ou atividade que foi feita numa sala diferente é difícil, porque esta foi compartimentada”, explica-nos o professor  de psicologia da Universidade de Notre Dame Gabriel Radvansky.
Apesar do estudo não apontar para uma potencial cura das falhas de memória, pelo menos poderá ficar descansado quando entrar na despensa e não se lembrar qual o ingrediente que procurava para a sua sopa.


Fonte: University