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15 de nov. de 2011

Hinos dos Estados do Brasil


I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,

Brasil!


II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,

Brasil! 

  • Hino Nacional Brasileiro

    youtube.com23 jun. 2008 - 4 min - Vídeo enviado por peviana
    Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva Parte I Ouviram do Ipiranga as ...
    youtube.com15 jan. 2007 - 4 min - Vídeo enviado por VinnyBr


  • -Correção: "As margens plácidas" - sem crase (sem acento GRAVE) . "As margens" são o sujeito da oração

    Hinos dos Estados

    HINO OFICIAL DO ESTADO DO ACRE 

    I

    Que este sol a brilhar soberano 

    Sobre as matas que o vêem com amor 

    Encha o peito de cada acreano 

    De nobreza, constância e valor... 

    Invencível e grandes na guerra, 

    Imitemos o exemplo sem par 

    Do amplo rio que brilha com a terra, 

    Vence-a e entra brigando com o mar. 

    Estribilho 

    Fulge um astro na nossa bandeira, 

    Que foi tinto com sangue de heróis 

    Adoremos na estrela altaneira 

    O mais belo e o melhor dos faróis 

    II 

    Triunfantes da luta voltando, 

    Temos nalma os encantos do céu 

    E na fronte serena, radiante 

    Imortal e sagrado troféu, 

    O Brasil a exaltar acompanha 

    Nossos passos, portanto é subir, 

    Que da glória a divina montanha 

    Tem no cimo o arrebol do porvir. 

    Possuímos um bem conquistado 

    Nobremente com as armas na mão ... 

    Se o afrontarem, de cada soldado 

    Surgirá de repente um leão. 

    LIBERDADE - é o querido tesouro 

    Que depois do lutar nos seduz: 

    Tal rio que rola, o sol de oiro 

    Lança um manto sublime de luz. 

    IV 

    Vamos ter como prêmio da guerra 

    Um consolo que as penas desfaz, 

    Vendo as flores do amor sobre a terra 

    E no céu o arco-íris da paz. 

    As esposas e mães carinhosas 

    A esperar-nos nos lares fiéis 

    Atapetam as portas de rosas 

    E, cantando, entretecem lauréis. 


    Mas se audaz estrangeiro algum dia 

    Nossos brios de novo ofender, 

    Lutaremos, sem cair, sem tremer... 

    E ergueremos então destas zonas 

    Um tal canto vibrante e viril 

    Que será como a voz do Amazonas 

    Ecoando por todo o Brasil. 

    Observe a interpretação das estrofes do Hino Acreano:

    1a Estrofe - (Todos cantam, olhando para a estrela solitária do pavilhão do Acre) - Nesta estrofe, observe a beleza do sol, do rio, as matas; a nobreza e coragem do povo acreano. Procure comparar com a realidade atual.

    Estribilho - (Vitoriosos na refrega, os acreanos aspiravam unir-se à comunhão brasileira) - Essa estrofe explica muito bem a existência da estrela na bandeira do Acre, sendo o melhor dos faróis, pela forma como foi conquistada a nossa terra.

    2a Estrofe - (O Acre é a grande conquista do seringueiro, o seu lar certo dia ameaçado e defendido com "sangue, suor e lágrimas")

    3a Estrofe - Lança um manto sublime de luz. (A paz naquelas florestas opulentas. E todos vinham saudar os soldados regressando ao trabalho que tirou o Acre da atual primitividade e fez gerar a riqueza).

    4a Estrofe - (Após a vitória, os esposos voltam triunfantes para casa, encontrando as esposas carinhosas fazendo festa).

    5a Estrofe - (E se alguém ousasse invadir o solo regado pelo sangue dos nordestinos, encontraria de novo, o mesmo ímpeto guerreiro).

    Fonte de Informações: gentilmente cedidas pelo Gabinete Civil - Governo do Estado do Acre

    HINO OFICIAL DO ESTADO DE ALAGOAS


    Alagoas, Estrela radiosa 

    Que refulge ao sorrir das manhãs, 

    Da República és filha donosa 

    Maga Estrela entre estrelas irmãs 

    A alma pulcra de nossos avós 

    Como benção de amor e de paz, 

    Hoje paira a fulgir sobre nós 

    E maiores, mais fortes nos faz. 

    Estribilho 

    Tu, liberdades formosa 

    Gloriosa hosana entoas 

    Salve, ó terra vitoriosa 

    Glória à terra de Alagoas 

    Salve oh terra que entrando no templo 

    Calma e avante de indústria de vás; 

    Dando às tuas irmãs este exemplo 

    De trabalho e progresso na paz. 

    Sus, os hinos de glória já troam, 

    A teus pés os rossaes vem florir, 

    Os clarins e as fanfarras ressoam 

    Te levando em triunfo ao povir. 

    Fonte: ALBUQUERQUE, Isabel Loureiro de. Notas sobre ahistória de Alagoas. Maceió, SERGASA, 1989. p. 247. Informações gentilmente cedidas por Humberto Pimentel Costa, Promotor de Justiça em Alag


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO AMAPÁ 

    Letra de: Joaquim Gomes Diniz 
    Música de: Oscar Santos 

    Eia povo destemido 
    Deste rincão brasileiro. 
    Seja sempre teu grito partido 
    De leal coração altaneiro 
    Salve rico o torrão do Amapá 
    Solo fértil de imensos tesouros 
    Os teus filhos, alegres, confiam 
    Num futuro repleto de louros 

    Refrão 

    Se o momento chegar algum dia 
    De morrer pelo nosso Brasil 
    Hão de ver deste povo a porfia, 
    Pelejar nestes céus cor de anil 
    (Bis) 

    II 
    Heia povo herói, varonil 
    Descendente da raça guerreira 
    Ergue forte, leal, sobranceira, 
    A grandeza de nosso Brasil 
    Salve rico o torrão do Amapá 
    Solo fértil de imensos tesouros 
    Os teus filhos, alegres, confiam 
    Num futuro repleto de louros 

    Refrão 

    FONTE: Governo do Estado do Amapá

    HINO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS

    Letra de: Jorge Taufic - poeta e jornalista, nascido em Sena Madureira, estado do Acre, no dia 13 de setembro de 1930
    Música de: Cláudio Santoro - regente, músico, compositor e articulador, nascido em Manaus, no dia 23 de novembro de 1919.

    Nas paragens da história, o passado 

    É de guerras, pesar e alegrias 

    É vitória pousando 

    Suas asas sobre o verde da paz que nos guia. 

    Assim foi que nos tempos escuros 

    Da conquista apoiada ao canhão, 

    Nossos povos plantaram seu berço, 

    Homens livres na planta do chão. 


    Amazonas, de bravos que doam, 

    Sem orgulho nem falsa nobreza, 

    Aos que sonham seu canto e lenda, 

    Aos que lutam mais vida e riqueza. 


    Hoje o tempo se faz claridade, 

    Só triunfa a esperança que luta, 

    Não há mais os mistérios 

    E das matas um rumor de alvorada se escuta 

    A palavra em ação se transforma 

    E a bandeira que nasce do povo 

    Liberdade há de ter no seu pano 

    Os grilhões destruindo de novo. 


    Amazonas, de bravos que doam, 

    Sem orgulho nem falsa nobreza, 

    Aos que sonham seu canto e lenda, 

    Aos que lutam mais vida e riqueza. 


    Tão radioso amanhece o futuro 

    Nestes rios de prantos selvagens, 

    Que os tambores da glória 

    Despertam ao clarão de uma eterna passagem. 

    Mas viver é destino dos fortes, 

    Nos ensina lutando a floresta 

    Pela vida que vibra em seus ramos, 

    Pelas aves, suas cores, sua festa. 


    Amazonas, de bravos que doam, 

    Sem orgulho nem falsa nobreza, 

    Aos que sonham seu canto e lenda, 

    Aos que lutam mais vida e riqueza. 


    Fonte: informações gentilmente cedidas, em março de 2001, por Ana Christina Santos - Diretora da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas / Biblioteca Virtual do Amazonas 
    Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Desporto  - Governo do Estado do Amazonas

    HINO OFICIAL DO ESTADO DA BAHIA 

    Letra do Hino "Dois de Julho"

    Letra: Ladislau dos Santos Titara

    Música: José dos Santos Barreto


    Nasce o sol a 2 de julho 

    Brilha mais que no primeiro 

    É sinal que neste dia 

    Até o sol é brasileiro 


    Nunca mais o despotismo 

    Referá nossas ações 

    Com tiranos não combinam 

    Brasileiros corações 


    Salve, oh! Rei das campinas 

    De Cabrito e Pirajá 

    Nossa pátria hoje livre 

    Dos tiranos não será 


    Cresce, oh! Filho de minha alma 

    Para a pátria defender, 

    O Brasil já tem jurado 

    Independência ou morrer. 

    Fonte: "OS SÍMBOLOS Na Consciência Cívica de Um Povo" - Antenor Teixeira (informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Governo - CILED)  / Governo do Estado da Bahia

    HINO OFICIAL DO ESTADO DO CEARÁ

    Composição de: Alberto Nepomuceno
    Letra de: Tomás Lopes

    Terra do sol, do amor, terra da luz! 
    Soa o clarim que tua glória conta! 
    Terra, o teu nome a fama aos céus remonta 

    Em clarão que seduz! 
    - Nome que brilha - esplêndido luzeiro 
    Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro! 

    Mudem-se em flor as pedras dos caminhos! 
    Chuvas de prata rolem das estrelas... 
    E despertando, deslumbrada, ao vê-las 

    Ressoa a voz dos ninhos... 
    Há de florar nas rosas e nos cravos 
    Rubros o sangue ardente dos escravos. 

    Seja teu verbo a voz do coração, 
    verbo de paz e amor do Sul ao Norte! 
    Ruja teu peito em luta contra a morte, 

    Acordando a amplidão. 
    Peito que deu alívio a quem sofria 
    e foi o sol iluminando o dia! 

    Tua jangada afoita enfune o pano! 
    Vento feliz conduza a vela ousada! 
    Que importa que no seu barco seja um nada 

    Na vestidão do oceano, 
    Se à proa vão heróis e marinheiros 
    E vão no peito corações guerreiros? 

    Sim, nós te amamos, em aventuras e mágoas! 
    Porque esse chão que embebe a água dos rios 
    Há de florar em meses, nos estios 

    E bosques, pelas águas! 
    selvas e rios, serras e florestas 
    Brotem no solo em rumorosas festas! 

    Abra-se ao vento o teu pendão natal 
    sobre as revoltas águas dos teus mares! 
    E desfraldado diga aos céus e aos mares 

    A vitória imortal! 
    Que foi de sangue, em guerras leais e francas, 
    E foi na paz da cor das hóstias brancas! 

    Fonte de Informação: Governo do Estado do Ceará 


    HINO OFICIAL DO ESTADO DE GOIÁS

    Letra de: Antônio Eusébio de Abreu

    Música de: Custódio Fernandes Goes


    No coração do Brasil, 

    Domínio da primavera, 

    Se estende a terra goiana, 

    Que nos legou Anhanguera. 


    O bandeirante, atrevido, 

    Desbravador do sertão, 

    em cada pedra abalada, 

    Deixou da audácia um padrão. 


    Em cada pico azulado, 

    No dorso da serra erguido, 

    Recorda a lenda encantada 

    De algum tesouro escondido. 


    Outrora a terra, esquecida, 

    Mas sempre augusta no porte, 

    Viveu a lei do destino, 

    Vergada aos lances da sorte. 


    Depois, volvida, alentada 

    Do grato influxo estafante 

    Do vil metal reluzente, 

    Tornou-se Estado possante. 


    E hoje, estante, orgulhosa, 

    No labutar do progresso, 

    Riquezas , dons naturais 

    Ostenta em vasto recesso. 


    Este céu tão estrelado, 

    Este solo tão fecundo 

    Parecem provar destino 

    De ser o solar do mundo. 


    Este clima salutar, 

    Esta brisa embalsamada, 

    Noite e dia, são cantadas 

    Nos trinos das passaradas. 


    Seus lindos bosques nativos, 

    Orlando campos e montes, 

    Ao sol ocultando ca sombra, 

    A clara tinta das fontes. 


    Buritizais alinhados, 

    Quais batalhões da natura, 

    Ali defendem coos leques, 

    Da chã leveza e frescura. 


    De sul a norte, afinal, 

    Da natureza no arquivo, 

    A fauna, a flora se enlaçam 

    Em doce amplexo festivo. 


    Este solo que pisamos 

    Hoje, em fraternal abraço, 

    É berço da liberdade, 

    Da Pátria Amada um pedaço. 


    Outrora fora o retiro 

    Dos filhos do Mucunana; 

    Mas hoje a terra, exaltada, 

    É a nossa Pátria Goiana. 


    Goianos, nobres, altivos, 

    Da liberdade alentados, 

    Jamais consentem que os touros 

    Da Pátria sejam pisados. 


    Cantemos todos, unidos, 

    Da liberdade a vitória. 

    Mais um padrão ajuntemos 

    Aos faustos da nossa história. 


    Salve plêiade cintilante 

    De patriotas goianos 

    Que em sulcos e bênçãos pátrias 

    Conquistam louros, ufanos. 


    Desperta além, mocidade, 

    A voz do grande ideal 

    De fazer Goiás fulgir 

    No vasto Brasil Central. 


    Viva o Brasil respeitado, 

    Como Nação Soberana. 

    Viva o progresso encetado 

    Na bela terra goiana. 


    Fonte: Livro "Goiaz - Coração do Brasil" - Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro 

    Gentilmente cedido pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico

    Museu da Imagem e do Som - Governo do Estado de Goiás 


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO MARANHÃO 

    Letra de: Antônio Baptista de Godois.
    Música atribuída a: Antônio dos Reis Raiol.
    Entre o rumor das selvas seculares, 
    Ouviste um dia no espaço azul, vibrando, 
    O troar das bombardas nos combates, 
    E, após um hino festival, soando. 
    Estribilho 
    Salve pátria, Pátria amada! 
    Maranhão, Maranhão, berço de heróis, 
    Por divisa tens a glória 
    Por nume, nossos avós. 
    II 
    Era a guerra, a vitória, a morte e a vida 
    E, com a vitória, a glória entrelaçada, 
    Caía do invasor a audácia estranha, 
    Surgia do direito a luz dourada. 
    III 
    Quando às irmãs os braços estendeste, 
    Foi com a glória a fulgir no teu semblante 
    E sempre envolta na tua luz celeste, 
    Pátria de heróis, tens caminhado avante. 
    IV 
    Reprimiste o flamengo aventureiro, 
    E o forçaste a no mar buscar guarida; 
    Dois séculos depois, disseste ao luso: 
    - A liberdade é o sol que nos dá vida. 
    E na estrada esplendente do futuro. 
    Fitas o olhar, altiva e sobranceira, 
    Dê-te o porvir as glórias do passado 
    Seja de glória tua existência inteira. 


    O hino maranhense lembra:

    Na primeira estrofe, a batalha de Guaxenduba, contra os franceses;

    Na segunda, a expulsão dos franceses e a vitória do direito a favor dos portugueses;

    Na terceira, o passado de glórias do Maranhão e seus heróis;

    Na quarta, os dois primeiros versos lembram a expulsão dos holandeses e os dois últimos a adesão do Maranhão à Independência do Brasil;

    Na quinta, o poeta pede que o futuro dê ao Maranhão, por toda a vida, as mesmas glórias do passado.


    FONTE: Governo do Estado do Maranhão

    Informações gentilmente cedidas pela: Equipe de Desenvolvimento WebSite
    Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Econômico - Supervisão de Informática   São Luís/MA

    HINO OFICIAL DO ESTADO DO MATO GROSSO 

    DECRETO No 208/1983

    (O Hino do Estado do Mato Grosso, embora todos já o considerassem como tal, somente foi oficializado em 05 de setembro de 1983 por iniciativa do então Governador Julio José de Campos, que aprovou o memorial elaborado por uma comissão especial por ele nomeada para proceder estudos a respeito. A citada comissão indicou a clássica "Canção Mato-grossense")

    Letra de: Dom Aquino Corrêa e música de: Maestro Emílio Heine


    Limitando, qual novo colosso, 

    O Ocidente do imenso Brasil, 

    Eis aqui, sempre em flor, Mato Grosso, 

    Nosso berço glorioso e gentil! 


    Eis a terra das inas faiscantes, 

    Eldorado como outros não há, 

    Que o valor de imortais bandeirantes 

    Conquistou ao feroz Paiaguá! 


    Salve, terra de amor, 

    Terra de ouro, 

    Que sonhara Moreira Cabral! 

    Chova o céu 

    Dos seus dons o tesouro 

    Sobre ti, bela terra natal! 


    Terra noiva do Sol, linda terra 

    A quem lá, do teu céu todo azul, 

    Beija, ardente, o astro louro na serra, 

    E abençoa o Cruzeiros do Sul! 


    No teu verde planalto escampado, 

    E nos teus pantanais como o mar, 

    Vive, solto, aos milhões, o teu gado, 

    Em mimosas pastagens sem par! 


    Salve, terra de amor, 

    Terra de ouro, 

    Que sonhara Moreira Cabral! 

    Chova o céu 

    Dos seus dons o tesouro 

    Sobre ti, bela terra natal! 



    Hévea fina, erva-mate preciosa, 

    Palmas mil são teus ricos florões; 

    E da fauna e da flora o índio goza 

    A opulência em teus virgens sertões! 



    O diamante sorri nas grupiaras 

    Dos teus rios que jorram, a flux. 

    A hulha branca das águas tão claras, 

    Em cascatas de força e de luz! 


    Salve, terra de amor, 

    Terra de ouro, 

    Que sonhara Moreira Cabral! 

    Chova o céu 

    Dos seus dons o tesouro 

    Sobre ti, bela terra natal! 


    Dos teus bravos a glória se expande 

    De Dourados até Corumbá; 

    O ouro deu-te renome tão grande, 

    Porém mais nosso amor te dará! 



    Ouve, pois, nossas juras solenes 

    De fazermos, em paz e união, 

    Teu progresso imortal como a fênix 

    Que ainda timbra o teu nobre brasão! 



    Salve, terra de amor, 

    Terra de ouro, 

    Que sonhara Moreira Cabral! 

    Chova o céu 

    Dos seus dons o tesouro 

    Sobre ti, bela terra natal! 

    Fonte: informações gentilmente cedidas pela Associação Internacional de Lions Clubes 

    Governo do Estado de Mato Grosso


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL


    Música de:
    Radamés Gnattali (RJ)
    Letra de: Jorge Antonio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes( Da Academia Sul-Matogrossense de Letras)

    Os celeiros de farturas, 
    Sob um céu de puro azul, 
    Reforjaram em Mato Grosso do Sul 
    Uma gente audaz. 


    Tuas matas e teus campos, 
    O esplendor do Pantanal, 
    E teus rios são tão ricos 
    Que não há igual. 


    A pujança e a grandeza 
    de fertilidades mil, Estribilho 
    São o orgulho e a certeza 
    Do futuro do Brasil. 

    Moldurados pelas serras, 
    Campos grandes: Vacaria, 
    Rememoram desbravadores, 
    Heróis, tanta galhardia! 

    Vespasiano, Camisão 
    E o tenente Antônio João, 
    Guaicurus, Ricardo Franco, 
    Glória e tradição! 

    A pujança e a grandeza 
    De fertilidades mil, Estribilho 
    São o orgulho e a certeza 
    Do futuro do Brasil. 


    Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul


    HINO OFICIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS 




    MINAS GERAIS  - ( Valsa )

    ( VIENE SULMARE – CANÇÃO TRADICIONAL NAPOLITANA )

    É Italiana a melodia do "Minas Gerais", considerado o hino não oficial do Estado Mineiro.

    Trata-se, na verdade, da canção napolitana Viene sul Mare, que deve Ter chegado ao Brasil no meio das companhias líricas e teatrais da Itália que por aqui estiveram no século XIX e inicio do XX.

    Coube ao compositor Eduardo das Neves aproveitar a melodia para colocar versos de saudação ao encouraçado Minas Gerais mandado construir pelo Brasil na Inglaterra e considerado, na época, um dos mais poderosos navios de guerra do mundo. Os versos começavam assim "Louros triunfais o século nos traz, vamos saudar o gigante do mar, o Minas Gerais..." A canção foi gravada pelo próprio Eduardo das Neves em disco nº 108.674, entre 1909 e 1912, na Casa Edison, do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois começavam a aparecer versões ligando a melodia, não mais ao navio, mas o Estado mineiro. Entre as muitas, todas de autores desconhecidos, esta é uma das mais cantadas.

    Curiosamente, apesar do empenho até do governo do Estado, em algumas ocasiões, através de concursos, não se escolheu, até hoje, um hino oficial para Minas.

    O "Minas Gerais" continua exercendo oficiosamente, este papel.


    Oh! Minas Gerais 

    Oh! Minas Gerais 

    Quem te conhece 

    Não esquece jamais 

    Oh! Minas Gerais 



    Tuas terras que são altaneiras 

    O teu céu é do puro anil 

    És bonita oh terra mineira 

    Esperança do nosso Brasil 

    Tua lua é a mais prateada 

    Que ilumina o nosso torrão 

    És formosa oh terra encantada 



    Oh! Minas Gerais 

    Oh! Minas Gerais 

    Quem te conhece 

    Não esquece jamais 

    Oh! Minas Gerais 



    Teus regatos a enfeitam de ouro 

    Os teus rios carreiam diamantes 

    Que faíscam estrelas de aurora 

    Entre matas e penhas gigantes 

    Tuas Montanhas são peitos de ferro 

    Que se erguem da pátria ao cantil 

    És altar deste imenso Brasil 



    Oh! Minas Gerais 

    Oh! Minas Gerais 

    Quem te conhece 

    Não esquece jamais 

    Oh! Minas Gerais 



    A origem verdadeira da música é escocesa : Two lovely blach eyer. 

    FONTE: informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Estado da Cultura 

    Governo do Estado de Minas Gerais



    HINO OFICIAL DO ESTADO DO PARÁ

    Segundo o jornalista Ossian Brito, o Hino ao Pará surgiu em época anterior ao ano de 1915 e não tinha caráter ou sentido oficial, desconhecendo-se qualquer ato que tenha oficializado naquela oportunidade

    Cantado pelos alunos do "Colégio Progresso Paraense", foi publicado em 1995, na página 5 dos "Annaes do Colégio Progresso Paraense", edição comemorativa do tricentenário da fundação de Belém.

    O referido Hino foi tornado oficial com o nome de "Hino do Pará"(Emenda Constitucional nº 1, de 29 de outubro de 1969).

    SIMBOLISMO

    A letra deste Hino é um verdadeiro poema de exaltação ao Estado do Pará. Ela fala da beleza natural do Estado, da exuberância de suas matas e flores, dos seus rios, do heroísmo do seu povo e traz uma mensagem de otimismo e esperança para o futuro.

    AUTORES

    Foi Autor da letra do "Hino ao Pará" o professor dr. Arthur Teódulo Santos Porto, conhecido intelectual e educador, fundador do "Colégio Progresso Paraense", nascido em Pernambuco em 1886 e falecido em Belém-PA em 1938.

    Embora atribuída a Gama Malcher, professor de canto coral do referido colégio, a autoria da música é na realidade de Nicolino Milano, violonista, compositor e regente brasileiro, nascido em Lorena-SP, no ano de 1876 e falecido no Rio de Janeiro em 1931.

    O Maestro Gama Malcher foi o autor da adaptação e do arranjo musical para canto coral.


    Salve, ó terra de ricas florestas, 
    Fecundadas ao sol do equador ! 
    Teu destino é viver entre festas, 
    Do progresso, da paz e do amor! 
    Salve, ó terra de ricas florestas, 
    Fecundadas ao sol do equador! 

    Estribilho 

    Ó Pará, quanto orgulha ser filho, 
    De um colosso, tão belo, e tão forte; 
    Juncaremos de flores teu trilho, 
    Do Brasil, sentinela do Norte. 
    E a deixar de manter esse brilho, 
    Preferimos, mil vezes, a morte! 

    Salve, ó terra de rios gigantes, 
    D’Amazônia, princesa louçã! 
    Tudo em ti são encantos vibrantes, 
    Desde a indústria à rudeza pagã, 
    Salve, ó terra de rios gigantes, 
    D’Amazônia, princesa louçã ! 



    FONTE: Governo do Estado do Pará 

    (informações gentilmente cedidas pela Assessora da Coordenadoria de Comunicação - Governo do Estado do Pará )


    HINO OFICIAL DO ESTADO DA PARAÍBA 

    Ainda não temos nosso Hino adotado oficialmente, mas ele foi elaborado, em 1915, com letra de: Carlos Dias Fernandens e música de: Abdon Milanez.

    Existe, entrentanto, na Paraíba, um canção popular, de autoria de Genival Macedo, que é cantada como se fosse um hino do Estado, porque exalta a Paraíba e fala de suas belezas e encantos. Chama-se "Meu Sublime torrão".



    MEU SUBLIME TORRÃO

    Num recanto bonito do Brasil 

    Sorri a minha terra amada 

    Onde o azul do céu 

    É mais cor de anil 

    Onde o Sol tão quente 

    Parece mais gentil 

    Lá, eu nasci, me criei, 

    Fiz canções e amei 

    Sempre tive inspiração 

    Lá, no Nordeste imenso, 

    Tem um fulgor intenso 

    Meu Sublime torrão 

    A minha terra 

    Que só encerra 

    Belezas mil 

    Pode ser chamada 

    A namorada 

    Do meu Brasil. 

    Minha terra tem 

    O Cantar dos passarinhos 

    Na lagoa, os gansinhos 

    Com seu nado devagar 

    As morenas tão gentis 

    Ostentando os seus perfis 

    Numa noite de luar 

    Não tem a fama da baiana 

    Mas a paraibana 

    Sabe amar, tem sedução 

    Paraíba hospitaleira 

    Morena brasileira 

    Do meu coração. 

    Fonte: Parahyba on line


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ

    O Hino do Estado do Paraná foi instituído através do Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947, tendo por autores Domingos Nascimento (letra) e Bento Mossurunga (música).

    Estribilho 

    Entre os astros do Cruzeiro, 
    És o mais novo a fulgir. 
    Paraná, serás luzeiro! 
    Avante! Para o porvir! 


    O teu fulgor de mocidade, 
    Terra, tem brilhos de alvorada: 
    Rumores de felicidade, 
    Canções e flores pela estrada. 

    II 

    Outrora, apenas panorama 
    De campos ermos e florestas, 
    Vibras, agora, a tua fama 
    Pelos clarins das grandes festas. 

    III 

    A Glória!... A Glória!... Santuário! 
    Que o povo aspire e que idolatre-a: 
    E brilharás com brilho vário, 
    Estrela rútila da Pátria! 

    IV 

    Pela vitória da mais forte, 
    Lutar! Lutar! Chegada é a hora, 
    Para o zênite! Eis o teu norte! 
    Terra, já vem rompendo a aurora! 

    FONTE: Governo do Estado do Paraná


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO PERNAMBUCO 

    O hino pernambucano é uma poesia acompanhada de música em honra aos bravos guerreiros do nosso estado.

    A letra foi escrita por Oscar Brandão e a música é de autoria de Nicolino Miranda. 

    "Salve! Oh terra dos altos coqueiros! 
    De belezas soberbo estandal! 
    Nova Roma de bravos guerreiros 
    Pernambuco, imortal! Imortal! 

    Coração do Brasil! em teu seio 
    Corre sangue de heróis - rubro veio 
    Que há de sempre o valor traduzir 
    És a fonte da vida e da história 
    Desse povo coberto de glória, 
    O primeiro, talvez, no porvir. 

    Esses montes e vales e rios, 
    Proclamando o valor de teus brios, 
    Reproduzem batalhas cruéis. 
    No presente és a guarda avançada, 
    Sentinela indormida e sagrada 
    Que defende da Pátria os lauréis. 

    Do futuro és a crença, a esperança, 
    Desse povo que altivo descansa 
    Como o atleta depois de lutar... 
    No passado o teu nome era um mito, 
    Era o sol a brilhar no infinito 
    Era a glória na terra a brilhar! 

    A República é filha de Olinda, 
    Alva estrela que fulge e não finda 
    De esplendor com seus raios de luz. 
    Liberdade! Um teu filho proclama! 
    Dos escravos o peito se inflama 
    Ante o Sol dessa terra da Cruz!" 

    FONTE: Governo do Estado de Pernambuco


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO PIAUÍ 

    Lei nº 1078 - Promulgada em 18 de Julho de 1923.

    Adota como letra do Hino, a poesia do poeta Costa e Silva.

    O Dr. João Luiz Ferreira, Governador do Estado do Piauhy.

    Faço saber a todos os seus habitantes que a Câmara Decreta e eu Promulgo a seguinte Lei:

    Art. 1º É adotado como letra do Hino oficial do Estado, o Hino do Piauí, escrito pelo poeta Da Costa e Silva, por ocasião da comemoração do primeiro centenário da nossa adesão à Independência.

    Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.

    Publique-se e cumpra-se como Lei do Estado.

    O Secretário de Estado do Governo assim o faça executar.

    Palácio do Governo do Estado do Piauhy em Therezina, 18 de Julho de 1923; 35º da República.

    João Luiz Ferreira

    Numerada, sellada e promulgada a presente a Lei nesta Secretaria do Governo aos 18 dias do mez de Julho de 1923.

    O Chefe do Expediente Justino B. de Carvalho

    (Letra: Antonio Francisco Da Costa e Silva/ Música: Firmina Sobreira Cardoso)


    Salve! terra que aos céus arrebatas 

    Nossas almas nos dons que possuis: 

    A esperança nos verdes das matas, 

    A saudade nas serras azuis. 

    Piauí, terra querida, 

    Filha do sol do equador, 

    Pertencem-te a nossa vida, 

    Nosso sonho, nosso amor! 

    As águas do Parnaíba, 

    Rio abaixo, rio arriba, 

    Espalhem pelo sertão 

    E levem pelas quebradas, 

    Pelas várzeas e chapadas, 

    Teu canto de exaltação! 

    Desbravando-te os campos distantes 

    Na missão do trabalho e da paz, 

    A aventura de dois bandeirantes 

    A semente da Pátria nos traz. 

    Sob o céu de imortal claridade, 

    Nosso sangue vertemos por ti, 

    Vendo a Pátria pedir liberdade, 

    O primeiro que luta é o Piauí. 

    Possas tu, no trabalho fecundo 

    E com fé, fazer sempre melhor, 

    Para que, no concerto do mundo, 

    O Brasil seja ainda maior. 

    Possas Tu, conservando a pureza 

    Do teu povo leal, progredir, 

    Envolvendo na mesma grandeza 

    O passado, o presente e o porvir. 

    Fonte: Informações gentilmente cedidas pelo Instituto Dom Barreto - Teresina/PI


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 

    O Hino do Estado do Rio de Janeiro, intitulado HINO 15 DE NOVEMBRO, foi composto em 1889 pelo maestro João Elias da Cunha e por ele oferecido ao primeiro Governador, Dr. Francisco Portela. A letra do Hino é de autoria do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior.
    Foi oficializado em 29 de dezembro de 1889.

    Fluminenses, avante! Marchemos! 
    Às conquistas da paz, povo nobre! 
    Somos livres, alegres brademos, 
    Que uma livre bandeira nos cobre. 
    Fluminenses, eia! Alerta! 
    Ódio eterno à escravidão! 
    Que na Pátria enfim liberta 
    Brilha à luz da redenção! 
    Nesta Pátria, do amor áureo templo, 
    Cantam hinos a Deus nossas almas; 
    Veja o mundo surpreso este exemplo, 
    De vitória, entre flores e palmas. 
    Fluminenses, eia! Alerta!... 

    Nunca mais, nunca mais nesta terra 
    Virão cetros mostrar falsos brilhos; 
    Neste solo que encantos encerra, 
    Livre Pátria terão nossos filhos. 
    Fluminenses, eia! Alerta!... 
    Ao cantar delirante dos hinos 
    Essa noite, dos tronos nascida, 
    Deste sol, aos clarões diamantinos, 
    Fugirá, sempre, sempre vencida. 
    Fluminenses, eia! Alerta!... 
    Nossos peitos serão baluartes 
    Em defesa da Pátria gigante; 
    Seja o lema do nosso estandarte: 
    Paz e amor! Fluminenses, avante! 

    HINO: Na antigüidade, canto, poema dedicado à glória dos deuses e dos heróis, muitas vezes associado a um ritual religioso. Canto, poema lírico à glória de um personagem, de uma grande idéia, de um grande sentimento ou evento. 

    Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 

    Lei nº 2.161, de 3 de dezembro de 1957 (transcrição da publicação)

    Oficializa o hino do Estado do Rio Grande do Norte.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE:

    Faço Saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    Art. 1º - Fica oficializado o hino do Rio Grande do Norte, de autoria do poeta Norteriograndense dr. José Augusto Meira Dantas e música de José Domingos Brandão.


    Art. 2º - Os versos e a música serão arquivados na Secretaria do Interior e Justiça do Estado.


    Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário

    Natal, 3 de dezembro de 1957, 69º da República.
    DINARTE DE MEDEIROS MARIZ
    Lélio Augusto Soares da Câmara
    Anselmo Pegado Cortês
    Tarcísio de Vasconcelos Maia
    Dary de Assis Dantas
    Claudionor Telogio de Andrade

    Rio Grande do norte esplendente 
    Indomado guerreiro e gentil, 
    Nem tua alma domina o insolente, 
    Nem o alarde o teu peito viril ! 
    Na vanguarda , na fúria da guerra 
    Já domaste o astuto holandês ! 
    E nos pampas distantes quem erra, 
    Ninguém ousa afrontar - te outra vez ! 
    Da tua alma nasceu Miguelinho, 
    Nós, como ele, nascemos também, 
    Do civismo no rude caminho, 
    Sua glória nos leva e sustém ! 
    ESTRIBILHO 
    A tua alma transborda de glória ! 
    No teu peito transborda o valor ! 
    Nos arcanos revoltos da história 
    Potiguares é o povo senhor ! 
    II 
    Foi de ti que o caminho encantado 
    Da Amazônia Caldeira encontrou, 
    Foi contigo o mistério escalado, 
    Foi por ti que o Brasil acordou ! 
    Da conquista formaste a vanguarda, 
    Tua glória flutua em Belém ! 
    Teu esforço o mistério inda guarda 
    Mas não pode negá-lo a ninguém ! 
    É por ti que teus filhos descantam, 
    Nem te esquecem, distante, jamais ! 
    Nem os bravos seus feitos suplantam 
    Nem teus filhos respeitam rivais ! 
    III 
    Terra filha de sol deslumbrante, 
    És o peito da Pátria e de um mundo 
    A teus pés derramar trepidante, 
    Vem atlante o seu canto profundo ! 
    Linda aurora que incende o teu seio, 
    Se recama florida e sem par, 
    Lembra uma harpa, é um salmo, um gorjeio, 
    Uma orquestra de luz sobre o mar ! 
    Tuas noites profundas, tão belas, 
    Enchem a alma de funda emoção, 
    Quanto sonho na luz das estrelas, 
    Quanto adejo no teu coração. 

    FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Norte


    HINO OFICIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


    O Hino do Estado do Rio Grande do Sul surgiu do entusiasmo dos farroupilhas em externar seu civismo, após o célebre combate de Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, quando já decorriam quase dois anos da Proclamação da República Rio-Grandense.

    Surgiram variações da letra original, dentre as quais, a de Francisco Pinto da Fontoura, que passou a usufruir de grande popularidade, tendo durante a propaganda republicana brasileira, sido adotada como letra do hino composto por Mendanha, pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, em 1934, véspera da comemoração do Centenário da Revolução Farroupilha.

    HINO OFICIAL DO ESTADO DE SANTA CARARINA

    Letra:
    Horácio Nunes
    Música: José Brazilício de Souza


    Sagremos num hino de estrelas e flores 

    Num canto sublime de glórias e luz, 
    As festas que os livres frementes de ardores, 
    Celebram nas terras gigantes da cruz. 
    Quebram-se férreas cadeias, 
    Rojam algemas no chão; 
    Do povo nas epopéias 
    Fulge a luz da redenção. 
    No céu peregrino da Pátria gigante 
    Que é berço de glórias e berço de heróis 
    Levanta-se em ondas de luz deslumbrante, 
    O sol, Liberdade cercada de sóis. 
    Pela força do Direito 
    Pela força da razão, 
    Cai por terra o preconceito 
    Levanta-se uma Nação. 
    Não mais diferenças de sangues e raças 
    Não mais regalias sem termos fatais, 
    A força está toda do povo nas massas, 
    Irmãos somos todos e todos iguais. 
    Da liberdade adorada. 
    No deslumbrante clarão 
    Banha o povo a fronte ousada 
    E avigora o coração. 
    O povo que é grande mas não vingativo 
    Que nunca a justiça e o Direito calou, 
    Com flores e festas deu vida ao cativo, 
    Com festas e flores o trono esmagou. 
    Quebrou-se a algema do escravo 
    E nesta grande Nação 
    É cada homem um bravo 
    Cada bravo um cidadão.

    Adotada pela Lei 144 de 6 de setembro de 1895, no Governo de 
    Hercílio Pedro da Luz 

    Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina


    HINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Hino dos Bandeirantes

    Paulista, pára um só instante 
    Dos teus quatro séculos ante 
    A tua terra sem fronteiras, 
    O teu São Paulo das "bandeiras"! 

    Deixa atrás o presente: 
    Olha o passado à frente! 

    Vem com Martim Afonso a São Vicente! 
    Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto, 
    Bartira sonha sossegadamente 
    Na sua rede virgem do Planalto. 
    Espreita-a entre a folhagem de esmeralda; 
    Beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda! 
    Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho, 
    Botas-de-nove-léguas, João Ramalho. 
    Serra-acima, dos baixos da restinga, 
    Vem subindo a roupeta 
    De Nóbrega e de Anchieta 
    Contempla os Campos de Piratininga! 
    Este é o Colégio. Adiante está o sertão. 
    Vai! Segue a entrada! Enfrenta! 
    Avança! Investe! 

    Norte - Sul - Este - Oeste, 
    Em "bandeira" ou "monção", 
    Doma os índios bravios. 

    Rompe a selva, abre minas, vara rios; 
    No leito da jazida 
    Acorda a pedraria adormecida; 
    Retorce os braços rijos 
    E tira o ouro dos seus esconderijos! 

    Bateia, escorre a ganga, 
    Lavra, planta, povoa. 
    Depois volta à garoa! 

    E adivinha através dessa cortina, 
    Na tardinha enfeitada de miçanga, 

    A sagrada Colina 
    Ao Grito do Ipiranga! 
    Entreabre agora os véus! 

    Do cafezal, Senhor dos Horizontes, 
    Verás fluir por plainos, vales, montes, 
    Usinas, gares, silos, cais, arranha-céus! 

    Fontes: Informações gentilmente cedidas, em novembro/2000, pelo Centro de Referência e Disseminação de Informações Imprensa Oficial - Palácio dos Bandeirantes / Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo 

    (informações retiradas do livro: Símbolos Paulistas de Hilton Federici, que é o estudo mais completo que se tem a respeito dos símbolos paulistas)

    HINO OFICIAL DO ESTADO DE SERGIPE

    Alegrai-vos, Sergipanos, 
    Eis surge a mais bela aurora 
    Do áureo jucundo dia 
    Que a Sergipe honra e decora. 

    O dia brilhante 
    Que vimos raiar, 
    Com cânticos doces 
    Vamos festejar. 

    A bem de seus filhos todos 
    quis o Brasil se lembrar, 
    de seu imenso terreno 
    em províncias separar. 

    O dia brilhante ... 

    isto se fez, mas contudo 
    tão Cômodo não ficou, 
    como por más consequências 
    depois se verificou. 

    O dia brilhante ... 

    Cansado da dependência 
    com a província maior, 
    Sergipe ardente procura 
    um bem mais consolador. 

    O dia brilhante ... 
    alça a voz que o trono sobe 
    que ao soberano excitou, 
    e, curvo o trono a seus votos, 
    independente ficou. 

    O dia brilhante ... 

    Eis, patrícios sergipanos, 
    nossa dita singular, 
    Com doces, alegres cantos 
    nós devemos festejar. 

    O dia brilhante ... 

    mandemos, porém, ao longe 
    essa espécie de Rancor, 
    que ainda hoje alguém conserva 
    aos da província maior. 

    O dia brilhante ... 

    a união mais constante 
    nós deverá congraçar, 
    sustentando a liberdade 
    de que queremos gozar. 

    O dia brilhante ... 

    Se vier danosa intriga 
    nossos lares habitar, 
    desfeitos os nossos gostos 
    tudo em flor há de murchar. 

    Informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Estado da Educação - Governo do Estado do Sergipe



    HINO OFICIAL DO ESTADO DE TOCANTINS 


    LETRA: Liberato Póvoa 

    MÚSICA: Abiezer Alves da Rocha 


    O sonho secular já se realizou 
    Mais um astro brilha dos céus aos confins 
    Este povo forte 
    Do sofrido Norte 
    Teve melhor sorte 
    Nasce o Tocantins! 
    ESTRIBILHO Levanta altaneiro, contempla o futuro 
    Caminha seguro, persegue teus fins 
    Por tua beleza, por tuas riquezas, 
    És o Tocantins. 

    Do bravo Ouvidor a saga não parou 
    Contra a oligarquia o povo se voltou, 
    Somos brava gente, 
    Simples mas valente, 
    Povo consciente 
    Sem medo e temor. 
    ESTRIBILHO 

    De Segurado a Siqueira o ideal seguiu 
    Contra tudo e contra todos firme e forte, 
    Contra a tirania 
    Da oligarquia, 
    O povo queria 
    Libertar o Norte! 
    ESTRIBILHO 

    Teus rios, tuas matas, tua imensidão, 
    Teu belo Araguaia lembram o paraíso. 
    Tua rica história 
    Guarda na memória, 
    Pela tua glória 
    Morro, se preciso! 
    ESTRIBILHO 
    Pulsa no peito o orgulho da luta de Palmas 
    Feita com a alma que a beleza irradia, 
    Vejo tua gente, 
    Tua alma Xerente, 
    Teu povo valente, 
    Que venceu um dia! 
    ESTRIBILHO