Blog

Blog

18 de nov. de 2011

Notícias


ELO PERDIDO ENTRE VERMES E ARANHAS


Uma equipe de pesquisadores chineses encontrou o fóssil de uma criatura de 520 milhões de anos, apelidada de "cacto ambulante", que poderia ser o antepassado mais antigo descoberto até agora das atuais aranhas.

A bizarra criatura, com dez pares de patas articuladas e seis centímetros de comprimento, se chama Diania cactiformis e é o primeiro elo perdido conhecido entre os vermes e os artrópodos. A Diania habitava o fundo marinho do que hoje é a província de Yunnan, na cordilheira do Himalaia, no sudoeste do país asiático.

A importância da Diania para a biologia é que os artrópodos são um dos grupos de animais invertebrados de maior sucesso e é muito lindo ter descoberto o que pode ser o animal mais primitivo deste grupo com patas articuladas.

Este descobrimento é "importante porque apresenta evidências que os artrópodos evoluíram a partir dos lobopódios", isto é, os antepassados dos vermes, cujos registros fósseis se remontam ao período Cambriano. Os corpos dos extintos lobopódios eram formados por segmentos e suas patas acabavam numa unha em seus extremos.

O fóssil da Diania cactiformis foi descoberto em 2006 durante uma prospecção no distrito de Chengjian, em Yunnan. O objeto dos estudos poderia ser o membro mais evoluído dos lobopódios ou mesmo o primeiro artrópodo, filo que atualmente representa mais de 80% das espécies vivas.

 Possível elo perdido entre homens e macacos

Um dos grandes objetivos da ciência é encontrar o elo perdido entre o homem e o macaco. Várias histórias são contadas a respeito disso, sendo a mais famosa A Lenda do Pé Grande. Segundo essa lenda, o Pé Grande é uma espécie de hominídeo que vive na Cordilheira do Himalaia, apesar de que há relatos de avistamentos em outras partes do mundo. Para alguns seria esse o elo perdido.

Uma outra história se passou na Venezuela no ano de 1917. O chamado macaco-de-loys foi avistado pelo explorador suíço François de Loys. Segundo seu relato, duas criaturas correram em direção a expedição que ele comandava, quando a fêmea foi morta a tiros, e o macho conseguiu fugir para a selva. A criatura morta é essa ai da foto no início do post. Eles a colocaram sobre um caixote de querosene para fotografá-la. Usaram uma vara para apoiar a cabeça e deixá-la na posição correta. O estranho animal media aproximadamente um metro e meio de altura, 45 centímetros a mais que qualquer outro macaco americano.

Em 1929 a foto foi publicada por um jornal inglês, e a história ficou famosa no mundo inteiro, sendo que o antropólogo George Montandon propôs o seu nome científico (Ameranthropoides loysi) à Academia Francesa das Ciências.
            
Em 1931 uma equipe de cientistas que trabalhavam na Guiana Inglesa, próximo a fronteira com a Venezuela, ouviu vários relatos de moradores que diziam terem visto criaturas muito parecidas com aquela da foto, porém a equipe não logrou êxito em encontrar algum exemplar, sendo a foto a única evidência da existência da criatura.

A comunidade científica não aceita a existência do macaco-de-loys, pois seu corpo nunca foi visto, François de Loys apenas apresentou a foto do animal. A explicação é que ele nada mais é do que uma forma exótica de macaco-aranha.

Sem provas não dá para afirmar se a história é real ou não, apenas a foto não garante a veracidade sobre o macaco-de-loys, mas que a ciência esconde muitas coisas das pessoas é um fato. Talvez esse elo perdido esteja ai esperando ser encontrado, se bem que é possível que já tenha sido.

Fonte - biologia na medida certa