Em
10 de fevereiro de 2012, Mons. Jacques Perrier, então bispo de Lourdes,
comunicou em carta ao bispo de Casale Monferrato, Itália, Dom Alceste
Catella, que o “Bureau Medical” de Lourdes (a comissão médica para
examinar e julgar as curas atribuídas miraculosamente a Nossa Senhora de
Lourdes) reconheceu como inexplicável à luz dos atuais conhecimentos
científicos a cura da Irmã Luigina Traverso.
Cabe agora ao bispo italiano decidir se proclama, ou não, canonicamente o milagre, noticiou o “Vatican Insider”.
A irmã Luigina Traverso, religiosa salesiana, nasceu em 1934. Em julho de 1965 ela se encontrava “gravemente doente” devido a uma meningocele ciática paralisante. Só ficava de maca, não andava e fora operada diversas vezes sem sucesso.
A Irmã Luigina peregrinou a Lourdes e tomou banho nas piscinas do santuário, como Nossa Senhora pediu a santa Bernadette.
Em 23 de julho, na Bênção dos Doentes, enquanto o sacerdote passava com a hóstia consagrada na procissão eucarística, ela sentiu um “forte calor em seu corpo e o desejo de se levantar”.
A freira passou a se sentir melhor, voltou a movimentar o pé, e a dor desaparecia.
Ele foi levada de volta ao seu quarto e, na presença do chefe da peregrinação, Dr. Danillo Cebrelli, e do bispo Dom Lorenzo Ferrarazzo, recebeu uma ordem explícita: “Irmã Luigina, se a senhora quiser receber a bênção, deve se levantar e ajoelhar-se para rezar”. A irmã deixou imediatamente a cama e se ajoelhou.
Em 27 de julho de 1965 – portanto quatro dias após a cura miraculosa – o professor Claudio Rinaldi registrou “boas condições gerais [...] articulações inferiores totalmente móveis com igual força e simetria [...] sensibilidade normal”.
Desde aquela data, a Irmã Luigina nunca voltou a ter qualquer tipo de manifestação da doença.
Em julho de 2010, muitos anos após a abertura do processo médico de análise, durante a peregrinação da associação Oftal, o caso da Irmã Luigina Traverso foi julgado pelo “Bureau Medical”, que votou por unanimidade pelo reconhecimento da “cura completa e permanente”.
Quase meio século depois, a Irmã Luigina puxa carrinhos de doentes em Lourdes.
O bispo de Casale Monferrato responde: “aqui temos a base científica para se chegar a esta certeza [do milagre]”.
Alberto Busto, presidente diocesano da associação Oftal, que organiza as romarias a Lourdes, agradeceu também “o olhar amoroso de Maria pela cura extraordinária de Ganora Evasio, acontecida em 2 de junho de 1950 e solenemente reconhecida pela Igreja como milagre em 1955”.
Até agora houve seis milagres a italianos em Lourdes reconhecidos pelos bispos diocesanos respectivos.
Cabe agora ao bispo italiano decidir se proclama, ou não, canonicamente o milagre, noticiou o “Vatican Insider”.
A irmã Luigina Traverso, religiosa salesiana, nasceu em 1934. Em julho de 1965 ela se encontrava “gravemente doente” devido a uma meningocele ciática paralisante. Só ficava de maca, não andava e fora operada diversas vezes sem sucesso.
“Pouco antes de viajar para Lourdes eu fui fazer um check-up que deu: ‘Paciente em condições gerais graves, pálida, hipotensa, com cicatriz cirúrgica fresca e seca... rigidez e contração do trato lumbosacral da coluna. Mobilidade reduzida dos pés em virtude de paralise dos músculos tibiais anteriores... Hipoeficiencia do sural e do tibial posterior’”.
A religiosa com seu bispo
A Irmã Luigina peregrinou a Lourdes e tomou banho nas piscinas do santuário, como Nossa Senhora pediu a santa Bernadette.
Em 23 de julho, na Bênção dos Doentes, enquanto o sacerdote passava com a hóstia consagrada na procissão eucarística, ela sentiu um “forte calor em seu corpo e o desejo de se levantar”.
O milagre contado por ela mesma |
A freira passou a se sentir melhor, voltou a movimentar o pé, e a dor desaparecia.
Ele foi levada de volta ao seu quarto e, na presença do chefe da peregrinação, Dr. Danillo Cebrelli, e do bispo Dom Lorenzo Ferrarazzo, recebeu uma ordem explícita: “Irmã Luigina, se a senhora quiser receber a bênção, deve se levantar e ajoelhar-se para rezar”. A irmã deixou imediatamente a cama e se ajoelhou.
Sor Luigina auxiliando doentes em Lourdes |
Em 27 de julho de 1965 – portanto quatro dias após a cura miraculosa – o professor Claudio Rinaldi registrou “boas condições gerais [...] articulações inferiores totalmente móveis com igual força e simetria [...] sensibilidade normal”.
Desde aquela data, a Irmã Luigina nunca voltou a ter qualquer tipo de manifestação da doença.
Em julho de 2010, muitos anos após a abertura do processo médico de análise, durante a peregrinação da associação Oftal, o caso da Irmã Luigina Traverso foi julgado pelo “Bureau Medical”, que votou por unanimidade pelo reconhecimento da “cura completa e permanente”.
Quase meio século depois, a Irmã Luigina puxa carrinhos de doentes em Lourdes.
O bispo de Casale Monferrato responde: “aqui temos a base científica para se chegar a esta certeza [do milagre]”.
Alberto Busto, presidente diocesano da associação Oftal, que organiza as romarias a Lourdes, agradeceu também “o olhar amoroso de Maria pela cura extraordinária de Ganora Evasio, acontecida em 2 de junho de 1950 e solenemente reconhecida pela Igreja como milagre em 1955”.
Até agora houve seis milagres a italianos em Lourdes reconhecidos pelos bispos diocesanos respectivos.
Video: O milagre contado pela religiosa
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