Mas o que muitos fãs e curiosos não imaginam é que teorias similares são construídas seriedade por acadêmicos de grandes . Há quem , por exemplo, símbolos escondidos em pinturas, edifícios e outros tipos de criações. Em alguns casos, as evidências são tão convincentes que seriam capazes de deixar a qualquer um desses autores perplexos. Confira alguns exemplos!
1. Misticismo judaico na Capela Sistina
Uma das mais famosas teorias acerca da pintura realizada por Michelangelo no teto da Capela Sistina, no Vaticano, é o fato de que a de Deus, cercada por anjos e tocando o dedo de Adão, se assemelha a um grande e detalhado cérebro humano, direito a representação do lobo frontal, quiasma , cerebral, hipófise e outras partes do órgão. O já foi de artigo no Jornal da Associação Médica Americana.
Mas se depender de especialistas da Yeshiva, em Nova York, a obra de arte esconde outros mistérios, como a presença de símbolos da Cabala, e de pensamento que se preocupa o aspecto esotérico do judaísmo. O Benjamin Blech, em o guia turístico do Vaticano Roy Doliner, chegou a publicar um sobre o , intitulado “The Sistine Secrets: Michelangelos Forbidden Messages in the Heart of the Vatican”.
Em entrevista para a ABC, os autores explicaram que Michelangelo deve ter aprendido os ensinamentos judaicos enquanto morou Lorenzo de Medici, em Florença. Na época, Medici foi um grande e usou sua influência para que diversos e intelectuais fossem para a dele. Muitos desses novos moradores estudavam o Zohar, livro-base da Cabala.
Exemplos cabalísticos de Michelangelo
Na Cabala, a hebraica “guímel” simboliza a justiça ou a punição. Ao representar a entre David e Golias, o representou seus corpos de maneira que se assemelham ao da letra:Na cena em que Judite e sua criada carregam a cabeça do general Holoferne, Michelangelo pintou-a de maneira que se assemelha à forma da letra “chet”, que para a Cabala simboliza um ato gratuito e espontâneo de bondade e amor.
A Árvore da Ciência do Bem e do Mal, citada nos capítulos iniciais do Gênesis, é normalmente representada pela cultura cristã como sendo uma macieira. Porém, nos textos judaicos e na obra de Michelangelo, a árvore é uma figueira:
2. A sinfonia da Última Ceia
Para reconstruir a música, o pesquisador considerou elementos da pintura que tivessem um grande valor simbólico para a teologia cristã, interpretando-os de maneira musical. Ao desenhar cinco linhas horizontais sobre a imagem da ceia, de maneira semelhante a uma partitura, Maria Pala percebeu que os pães e as mãos de Cristo e dos apóstolos representavam notas musicais.
De acordo com o músico, isso casa com o simbolismo de que os pães, para os cristãos, representam o corpo de Cristo, enquanto as mãos são usadas para abençoar o alimento. Porém, a “partitura” não parecia certa até que Maria Pala lembrou de um detalhe crucial: Leonardo DaVinci escrevia da direita para a esquerda, exigindo que o leitor tivesse que posicionar um espelho em aos seus textos para decifrá-los.
A pesquisa está detalhada no livro “A Música Oculta”, publicado no Brasil pela editora Larousse. No vídeo acima, você pode a sinfonia decifrada pelo pesquisador italiano.
3. Mozart era um illuminati
Talvez você não esteja acostumado a ouvir ópera, mas existe um trecho de A Mágica que é muito famoso (vídeo acima) e, frequentemente, aparece em comerciais, e até mesmo como referência em . Mas o que pouca gente sabe é que estudiosos acreditam que a composição de Mozart está repleta de analogias a respeito da maçonaria.
A Wikipédia possui um artigo inteiro dedicado ao assunto, citando, inclusive, um fato muito curioso: Mozart era um illuminati! Mas calma, antes de a queimar os do compositor, é bom esclarecer que não estamos falando da mesma sociedade secreta da qual participava aquele ex-membro que revelou detalhes exclusivos ao Tecmundo.
O movimento seguido pelo compositor era o Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta da época do Iluminismo que acreditava que a humanidade deveria obter mais conhecimento e deixar que apenas a razão guiasse seus passos. A própria história de “A Flauta Mágica” está relacionada a essa filosofia. Além disso, existem trechos de três notas que podem ser considerados como uma referência clara à maçonaria, já que o 3 é o número favorito de seus seguidores.
4. O Código de Newton
Porém, com tanta e a ausência de um sistema de patentes que funcionasse de verdade, esses gênios precisavam manter seus estudos em segredo, caso contrário, uma pessoa mal intencionada poderia alegar ser a responsável por determinada descoberta.
Para evitar que isso acontecesse, os cientistas costumavam anotar suas teorias, transformando esses papéis em provas da autoria de uma pesquisa. Mas mesmo assim, um “vilão” poderia se apoderar dos escritos e tentar roubar a obra de alguém. Por isso, era comum que códigos fossem criados para criptografar as informações mais relevantes.
Newton x Leibniz: FIGHT!
Durante a discussão entre os dois matemáticos que se deu por , Newton precisava provar que vinha pensando no Cálculo antes de Leibniz, mas precisava fazer isso sem entregar o teorema principal de seu trabalho para o rival. Portanto, em uma das correspondências, é possível ler a seguinte declaração de Newton:
“Eu não posso prosseguir com a explicação dos fluxions [Cálculo] agora, de modo que prefiro ocultá-la da seguinte maneira: 6accdae13eff7i3l9n4o4qrr4s8t12vx“.
Se tivesse sido escrito na época de hoje, poderíamos dizer que o de estimação de Newton passeou por cima do durante a redação da carta. Mas como isso foi produzido entre 1699 e 1711, pode-se assegurar, claramente, que a sequência de e não passa de um anagrama. O código informava quantas vezes uma letra aparecia em uma frase escrita em latim.
O resultado do quebra-cabeça é:
“Data aequatione quotcunque fluentes quantitates envolvente, fluxiones invenire; et versa”
Em bom português, essa frase se torna o teorema principal do Cálculo, usado por Newton para demonstrar que a derivação e a integração são processos inversos.
Sagaz, não?
Adaptado de :cracked,ecrans