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22 de dez. de 2010

Não há!... Nem conheço!

Não há poeta cuja mão não trema
ao dar vida à sua própria criação
só um poeta vocifera e blasfema
na sempiterna busca da perfeição.


Não há poeta que use por emblema
falta de gênio, de alma e de razão
porque a poesia jamais será dilema
mesmo nos versos sem expressão.


Não há poeta que renegue a poesia
e tampouco quem dela se desfaça
por mais que a palavra diga o oposto.


Não há poeta que creia ser heresia
dizer: O poema é filho da desgraça
e um poeta só o pode ser por gosto.