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18 de nov. de 2011

Luxo do crime: confira bens de 8 megatraficantes de drogas


Viver em comunidades pobres e ter o rosto estampado em cartazes de procurados não impede que os chefes do tráfico de drogas se privem do luxo e do conforto que o dinheiro - mesmo ilícito - consegue comprar. Piscinas, banheiras de hidromassagem, eletroeletrônicos de última geração e carros importados de megatraficantes contrastam, muitas vezes, com a falta de saneamento básico de seus vizinhos ou clientes. Veja a seguir os bens de alguns criminosos:


Alexander Mendes da Silva 
(vulgo: Polegar)

Em novembro de 2010, ao ocupar o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, a polícia fez buscas na casa de um dos líderes do tráfico na região: Alexander Mendes da Silva, o Polegar. O criminoso, que conseguiu escapar da invasão das forças de segurança, tinha no terraço azulejos que imitavam o calçadão de Copacabana.



Quem aproveitou a entrada da polícia no imóvel de Polegar foram as crianças do conjunto de favelas, que se refrescaram na piscina do traficante. Mais de seis meses depois da ocupação, as casas dos traficantes estavam à venda por até R$ 90 mil ou alugadas, segundo o Jornal do Brasil.

Barrão


Com a ocupação, crianças do Complexo do Alemão brincaram também na piscina de um traficante conhecido como Barrão. O imóvel, de azulejos novos e pintura recente, foi depredada após a saída dos policiais.

Luciano Martiniano 
( vulgo: Pezão)


A casa de Luciano Martiniano, o Pezão, também foi vasculhada durante a operação, realizada no final de novembro de 2010. Da área de lazer da sua residência, o traficante tinha vista para grande parte da comunidade.


 Fabiano Atanásio da Silva 
(vulgo:FB)


Durante a ocupação, policiais encontraram em um desmanche de veículos uma moto Suzuki GSX 1300 R, que seria do traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB. Avaliada em cerca de R$ 60 mil, o modelo de luxo era considerada moto comercial mais rápida do mundo na época.

Éder de Souza Conde 
( vulgo: Beira- Mar do Paraná)


Éder de Souza Conde, conhecido como Beira-Mar do Paraná, morava em um dos condomínios mais luxuosos da Grande Curitiba, andava de BMW e Porche, recém havia comprado uma Ferrari de R$ 250 mil e namorava a vice-Miss Curitiba 2010. A ostentação acabou em maio de 2010, quando ele foi preso pela Polícia Federal, acusado de chefiar uma quadrilha que levava 100 kg de cocaína por mês de Mato Grosso do Sul ao Paraná.

 Antonio Francisco Bonfim Lopes 
( vulgo: Nem)

O chefe do tráfico na favela da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, era um dos homens mais procurados do Rio de Janeiro, mas não primava pela discrição: morava em uma casa espaçosa, com piscina e churrasqueira (foto), e frequentava as festas do morro. Foi preso em novembro de 2011, quando tentava fugir da comunidade prestes a ser ocupada para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).



Nem estava no comando do tráfico da maior favela do País desde 2005, quando substituiu o traficante Bem-te-vi, que foi morto. Três dias após sua prisão, a polícia fez buscas em sua casa e encontrou a ampla cozinha revirada.


Como todos seus "colegas" do tráfico, Nem tinha uma piscina para refrescar do forte calor carioca. O deck de madeira era protegido por um muro.

   Sandro Luís de Paula 
Amorim (vulgo: Peixe)


Apontado como aliado de Nem no morro de São Carlos, Sandro Luís de Paula Amorim, o Peixe, tinha até banheira de hidromassagem no quarto. O conforto acabou em novembro de 2011, quando ele foi preso horas antes do chefão da Rocinha.


No cômodo decorado em branco, preto e vermelho o traficante tinha à disposição, além da banheira, uma cama espaçosa, bar e ar-condicionado.



O luxo da casa de três andares de Peixe foi destaque até no jornal britânico The Guardian, que traduziu seu apelido. No quarto de "Fish", havia até um aquário, com um aviso de "não bata no vidro".

 Na área de lazer, o traficante tinha churrasqueira e piscina protegida por um muro alto, mas com vista privilegiada da Rocinha.

 Juan Carlos Abadía


O traficante colombiano Juan Carlos Abadía tinha bens no exterior avaliados em US$ 1,8 bilhão quando foi preso pela Polícia Federal no Brasil em 2007. Só no País, cinco propriedades de Abadía, avaliadas em R$ 6 milhões, foram confiscadas pela Justiça: uma mansão em Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC), uma casa em um condomínio de luxo em Aldeia da Serra (SP), outra em Angra dos Reis (RJ), uma fazenda no Rio Grande do Sul e um sítio em Pouso Alegre, interior de Minas Gerais.