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25 de nov. de 2011

A tribo de Levi e seu ofício sacerdotal





Shalom chaverim!

Conhecendo um pouco sobre a Tribo Sacerdotal de Levi.

Surgimento e significado desta classificação:

Cohen, Levi e Yisrael.


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Alguns aspectos da tribo de Levi:

1) O papel dos levitas.

2) As vestes especiais dos כֹּהֲנִים (cohanim), sacerdotes.

3) "Nesse tempo o Eterno, Nosso D'us separou a tribo de לֵוִי, Levi para levar a arca da aliança do Eterno, para o servir, e para abençoar em seu NOME..." (Devarim, Deutetonômio 10:8).

4) A tribo de Levi era a única que não possuía herança na Terra Prometida, pois disse o Eterno, que Ele próprio é a herança da mesma. (Devarim, Deuteronômio 10:8-9).

5) Os לְוִיִּם (leviim), levitas tinham, entre outros privilégios:

a - Servir no santuário (Bamidbar, Números 3:6; 1Cr 15:2) ajudando nos sacrifícios (Yrmiah, Jeremias 33:18,22), na recepção de oráculos (Bamidbar, Números 3:38; 2 Melakhim, II Reis 12:9;

b - Transportar a arca da aliança (ארון ברית - aron berit);

c - A responsabilidade do ensino da lei (Devarim, Deuteronômio 31:9; 22:10);

d - Autoridade para abençoar. Grande privilégio pela associação como o Nome de D'us (Bamidbar, Números 6:27).

6) Gozavam os לְוִיִּם (leviim), levitas de alto prestígio, de elevada estima aos olhos do Eterno a ponto de lhes ser dito pelo Eterno, "... os לְוִיִּם (leviim), levitas serão meus" (Bamidbar, Números 8:14b).

7) Outro aspecto da tribo de לֵוִי, Levi é que ela teria de ser sustentada pelas outras tribos. (Bamidbar, Números 18:20-31).

. O Eterno ordenou que as outras tribos dessem o dízimo de tudo, para o sustento dos לְוִיִּם (leviim), levitas, porque eles como sacerdotes teriam que se separar e se entregar por inteiros ao Avodat HaKodesh, serviço santo. Porque se eles dividissem o seu tempo entre o serviço santo e o serviço secular, então nunca conseguiriam oferecer ao Eterno um serviço santo, perfeito e completo. Alguém poderá até pensar que os levitas eram "um bando de desocupados", mas ao contrário disso eles trabalhavam muito.

. O Eterno também ordenou aos לְוִיִּם (leviim), levitas que dessem o dízimo dos dízimos. (Bamidbar, Números 18:26,28).

. Os levitas hoje.

. Carta genealógica.

8) Devarim, Deuteronômio 10:8 resume o ministério levítico, e nos aponta de modo sugestivo um plano de trabalho para nós mesmos, כֹּהֲנִים, sacerdotes e לְוִיִּם, levitas da הברית החדשה, HaBrit HaChadashah, Nova Aliança: Levar a arca da aliança, estar diante do Eterno, Nosso D'us e abençoar em Seu Nome.

A bênção que o כֹּהֵן גָּדוֹל, Cohen Gadol, Sumo Sacerdote Aarão pronunciou para os filhos de Israel:

במדבר פרק ו

כד - יְבָרֶכְךָ יְהוָה, וְיִשְׁמְרֶךָ.

כה - יָאֵר יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וִיחֻנֶּךָּ.

.כו - יִשָּׂא יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וְיָשֵׂם לְךָ שָׁלוֹם

"Ievarekhekha Adonai veishmerekha.

Iaer Adonai panaiv eleikha, vichunekha.

Issa Adonai panaiv eleikha, veiassem lekha shalom."


(Bamidbar, Números 6:24-26).

24 - O Eterno te abençoe e te guarde;
25 - o Eterno faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti;
26 - o Eterno sobre ti levante o rosto e te dê a paz.


ברכת כהנים - Bênção Sacerdotal - Aaronic blessing - Hebrew


9) Mas, os לְוִיִּם (leviim), levitas também eram punidos quando transgrediam alguma mitzvah, ordenança da Torah.

Vejam esse texto em inglês do comentário sobre a Parashah Shimini, pelo Rabino Ariel Bar Tzadok, onde ele faz uma referência ao que disse o Rabino Moshe David Valle, sobre "As mortes de Nadav e Avihu" - na página 02 (dois) desse arquivo em PDF.

Tradução:

"Rabino Moshe David Valle, o estudante superior da RaMHaL escreve no seu comentário sobre Vayikra (Avodat HaKodesh) que o pecado fundamental de Nadav e Avihu foi que eles acenderam o fogo do serviço Divino. Afinal, o fogo tinha acabado de descer do céu para queimar o altar. Estes dois jovens estavam na presença de Moshé e Aharon. Eles não estavam autorizados a oferecer incenso. Nadav e Avihu não foram ordenados a fazer qualquer coisa. No entanto, eles tomaram a iniciativa por conta própria. Nadav e Avihu fizeram o que eles achavam que era certo, sem primeiro verificar com as autoridades estabelecidas do seu pai e seu tio Aharon e Moshe. Enquanto alguns podem interpretar isso como uma coisa boa. É evidente que D'us não! Foi esta presunção em suas ações que o rabino Valle interpreta como Nadav e Avihu acenderam o fogo do serviço Divino. Rabino Valle que, como líderes do povo, Nadav e Avihu eram observados de perto pelas pessoas. O que eles fizeram poderia ser seguido pelo povo. Isso poderia ter resultados desastrosos." (Vayikra, Levítico 10:1,2).

Vejam nesse outro site o livro do Rabbi Moshe David Valle - Avodat HaKodesh ( Vayikrah)

Foto do livro Avodat HaKodesh em mais um site:



Mediante esse ato de severidade do Eterno, Nosso D'us, então, que a nossa atitude diante d'Ele seja de muita reverência, temor, obediência e consciência de nossas atribuições na grande קהל, Cahal, Congregação do Mashiach, para que não aconteça conosco o que ocorreu com Nadav e Avihu, durante o período do estabelecimento da primeira aliança, selada com sangue de animais; e também com aquilo que aconteceu com Ananias e Safira (Atos 5:1-11) já no período da segunda aliança, selada com o sangue do próprio Mashiach.

Ha shaliach Shaul, o emissário Paulo escreveu o seguinte em sua carta aos seguidores de Yeshua que residiam na cidade de Éfeso:

"E D'us os colocou na comunidade messiânica; em primeiro lugar, os emissários; em segundo lugar, os profetas; em terceiro lugar, os mestres; a seguir, as pessoas que realizam milagres; as pessoas com dons de curar; os que têm a capacidade de ajudar; os experientes em administrar; e os que falam em várias línguas. Não são todos emissários, são? Nem todos são profetas, mestres, realizadores de milagres, são? Nem todos têm dons de curar, nem todos falam em línguas, nem todos as interpretam, não é mesmo?" (I Corintios 12:28-30).

Mas, infelizmente muitos querem agir da mesma forma que Nadav e Avihu, passando a frente de quem D'us estabeleceu como líderes na Kehilah de Yeshua.

É interessante notar que o mesmo D'us que agia com severidade durante o período da primeira aliança, também age com a mesma severidade no período da nova aliança, porque o Eterno, Nosso D'us não muda e nem há n'Ele sombra de variação. (מַלְאָכִי, Malaquias 3:6; Tiago 1:17).

Isso me faz lembrar duma frase muito importante que se encontra à vista de todos os presentes na maioria das sinagogas do mundo:

דע לפני מי אתה עומד - (Da'a lipheney miy 'atah 'omed)

Saiba diante de quem tu estás.


Louvemos ao Eterno, Nosso D'us com essa lindíssima canção desse vídeo com essas belas imagens:

חיים ישראל - עוד ינגנו
Israel Vive - Todo mundo vai tocar


מילים לשיר:

עוד ינגנו וישירו כולם
לך את השיר הזה
בורא עולם
מלאכי השרת עומדים ושרים
לך אבא אדון עולמים
קדוש כל יום אומרים
לך אלוקים תפילה לך נושאים שיר השירים
אנא פתח שערי שמים
תן ברכה כטל כמים
הלא אנו ילדיך
מי קל כמוך
אנא פתח שערי שמים
לוחשים תפילה על שפתיים
הלא אנו בניך תן בנו כוח

Tradução:

Todo mundo vai tocar e cantar para você esta canção, Eterno
Os anjos estão cantando para você Pai, Senhor Eterno
Todo santo dia dizem uma oração a D'us
Você recita Cântico dos Cânticos
Por favor abram-se portas dos céus
Dê uma saudação como a água do orvalho
Não somos seus filhos?
Quem é fácil de gostar como você?
Por favor abram-se portas dos céus
Sussurre uma oração nos lábios
Não somos seus filhos? Nos dê força

Lehitraot.

Paulo Valle ✡ פולוס וואלי

Nota sobre minha assinatura

Origem judaica dos sobrenomes Valle, Vale.

פולוס - Polos / Paul / Paulo

וואלי - Valley / Valle / Vale

Porque o meu sobrenome Vale deveria ser com duas letras "L", mas por um erro do Cartório só tem uma.

Portanto, abaixo faço referência a um Rabino de renome com esse sobrenome Valle (וואלי):


Rabbi Moshe David Valle - רבי משה דוד וואלי

O incenso santo e o seu significado



O Incenso Santo oferecido ao Eterno no Altar de Incenso do Tabernáculo simboliza as orações do Mashiach (Messias), o nosso Sumo Sacerdote, mas simboliza também as orações de todo o povo de D'us. (Ex. 30:34-38; Ap. 5:8, 8:3-5).



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Os ingredientes que formavam o Incenso Santo, o significado deles, a origem de cada um deles e a maneira que essa composição deveria ser usada:

שמות פרק ל

לד וַיֹּאמֶר יְהוָה אֶל-מֹשֶׁה קַח-לְךָ סַמִּים, נָטָף וּשְׁחֵלֶת וְחֶלְבְּנָה, סַמִּים, וּלְבֹנָה זַכָּה: בַּד בְּבַד, יִהְיֶה. לה וְעָשִׂיתָ אֹתָהּ קְטֹרֶת, רֹקַח מַעֲשֵׂה רוֹקֵחַ, מְמֻלָּח, טָהוֹר קֹדֶשׁ. לו וְשָׁחַקְתָּ מִמֶּנָּה, הָדֵק, וְנָתַתָּה מִמֶּנָּה לִפְנֵי הָעֵדֻת בְּאֹהֶל מוֹעֵד, אֲשֶׁר אִוָּעֵד לְךָ שָׁמָּה; קֹדֶשׁ קָדָשִׁים, תִּהְיֶה לָכֶם. לז וְהַקְּטֹרֶת, אֲשֶׁר תַּעֲשֶׂה--בְּמַתְכֻּנְתָּהּ, לֹא תַעֲשׂוּ לָכֶם; קֹדֶשׁ תִּהְיֶה לְךָ, לַיהוָה. לח אִישׁ אֲשֶׁר-יַעֲשֶׂה כָמוֹהָ, לְהָרִיחַ בָּהּ--וְנִכְרַת, מֵעַמָּיו.

Shemot, Êxodo 30:34-38

34 Disse mais o ETERNO a Moisés: Toma substâncias odoríferas, estoraque, ônica e gálbano; estes arômatas com incenso puro, cada um de igual peso;
35 e disto farás incenso, perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo.
36 Uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do Testemunho na tenda da congregação, onde me avistarei contigo; será para vós outros santíssimo.
37 Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o ETERNO.
38 Quem fizer tal como este para o cheirar será eliminado do seu povo.


Esse texto da Torah se encontra na Parashah כִּי תִשָּׂא - Ki Tissá - Quando fizeres.


I - ESTORAQUE – Tradução da palavra hebraica נָטָף - NATAPH, a qual significa pingo, gota e é o nome de uma planta aromática.

1) A nossa oração deve ser em atitude de ADORAÇÃO VIVA ao Eterno.

2) Ela deve ser apresentada ao Eterno muitas vezes com sacrifício de jejum e com ofertas. Yeshua suou sangue quando orava ao Eterno pelo sacrifício que realizaria. (Lc. 22:44).


II – ONICHA (ÔNICA) – Tradução da palavra hebraica שְׁחֵלֶת - SHECHELET, a qual segundo se crê era o órgão que fechava um orifício. Peça córnea de um molusco, o caramujo, que serve para fechar sua concha. Fala de Yeshua, o único homem que D'us encontrou para que ficasse na brecha (Jr. 5:1,2; Ez. 22:30). E pelo fato desse órgão ou peça córnea pertencer ao corpo de um animal, fala também do corpo e da vida (sangue) de Yeshua, os quais foram oferecidos por nós. E esse é o único ingrediente do reino animal, porque o mesmo tem vontade própria e assemelha-se ao ser humano.

1) PETIÇÃO – A única forma de oração que o homem só consegue fazê-la perfeitamente pelos méritos de Yeshua. Fala do Mashiach e seu ministério sacerdotal – “em nome de Yeshua”. (At. 4:12).

a) Essa oração deve ser feita com fé. (Hb. 11:6).

b) Ela pode ser feita em forma de CLAMOR ou SÚPLICA e INTERCESSÃO.

c) Deve ser feita por alguém que esteja arrependido de seus pecados ou que já tenha sido perdoado por D'us.

d) Por alguém que confesse seu pecado:

- A D'us. (I Jo. 1:9).

- Uns aos outros. (Tg. 5:16).

e) E por alguém que confie que D'us é poderoso para perdoar. “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados”. (I Jô. 5:14, 15).


III – GÁLBANO – Do hebraico חֶלְבְּנָה - CHELBENAH, uma resina trazida da Pérsia, produzida por duas plantas, as quais simbolizam a sinceridade e a verdade. E assim esse ingrediente aponta para uma oração de agradecimento sincero e verdadeiro.


IV – E o INCENSO PURO – Do hebraico לְבֹנָה זַכָּה - LEBONAH ZAKAH, que quer dizer incenso puro ou limpo.

1) Simboliza a oração pura de alguém que esteja com o coração embranquecido pelo sangue de Yeshua e cheio de amor. (Mt. 5:8; I Tm. 1:5; II Tm. 2:22; Sl. 24:4).

2) Uma oração de alguém que esteja vestido de vestes brancas e sem nenhuma mancha, as vestes sacerdotais. (Ap. 3:4,5, 7:9,14).


V – DEVERIA SER UM PERFUME AGRADÁVEL A D'US.

1) Temperado com sal – Com sabor, isto é, nem salgado e nem insosso. O original hebraico diz: מְמֻלָּח - memulach (com sal). E em várias traduções do תנ"ך, Tanakh (Primeiro Pacto) também consta: “com sal”.

2) Puro - Sem mistura estranha (limpo).

3) Santo – Separado do mundo pecaminoso e exclusivo para D'us.


VI – AS ESPECIARIAS ERAM PISADAS PRIMEIRO.


1) Símbolo do sacrifício do Mashiach. “Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades”. “E pelas suas pisaduras fomos sarados”. (Ex. 30:36; Is. 53:5).


VII – PROCEDÊNCIA DAS ESPECIARIAS E SUAS MEDIDAS.


1) Três eram do reino vegetal.

2) E uma do reino animal.

3) Todas procediam de uma forma de vida.

4) Eram todas em medidas iguais, significando que a nossa oração deve ser:

a) Na forma de adoração viva e com sacrifício (oferta e jejum).

b) Na forma de petição confiante ou cheia de fé, com clamor, súplica e intercessão.

c) Na forma de gratidão sincera e verdadeira.

d) Na forma de louvor com um coração cheio de amor e pureza.

Nossa oração deve ter a mesma medida de vida, fé, verdade e pureza. Não adianta ter vida sem fé ou ter fé e não ter verdade, etc.


VIII – NOSSA ORAÇÃO TAMBÉM DEVE SER UNGIDA.

1) As dependências do Tabernáculo bem como os sacerdotes eram ungidos com o azeite da santa unção. Isso fala de Yeshua e também do nosso corpo, da nossa alma e do nosso espírito, que devem estar ungidos pelo Ruach HaCódesh, o Espírito do Eterno, o qual é simbolizado pelo azeite ou óleo da santa unção. (Ex. 30:25-30; Rm. 8:26).


IX – O INCENSO SANTO DEVERIA SER QUEIMADO COM BRASAS DO ALTAR PELO SUMO SACERDOTE. (Lv.16:12,13).



1) Assim também nossas orações devem ser encaminhadas até a presença de D'us pelos méritos do Mashiach e queimadas com o fogo do Ruach HaShem, Espírito do Eterno, como as brasas que queimaram os lábios do profeta Yeshayah. (Is. 6:6,7).

2) O fogo não podia se apagar no Altar de Incenso do Tabernáculo. (Lv.6:13). Assim também devemos “orar sem cessar”. (Ex. 30:7,8; I Ts. 5:17).


X - UM PERFUME PROIBIDO DE SER USADO PELO POVO ISRAELITA. (Ex.30:37).

1) As nossas orações devem ser dedicadas somente para D'us e em nome de Yeshua, nunca em outro nome. (At. 4:12; I Tm. 2:5).

2) Qualquer israelita que fizesse para si tal perfume, o mesmo era excluído do seu povo, porque isso seria para o Eterno, idolatria. (Ex. 30:38).

3) Os israelitas não deveriam oferecer outro tipo de incenso, pois o mesmo seria para D'us um fogo estranho. E foi exatamente por oferecer outro tipo de incenso que Nadabe e Abiu morreram. (Ex. 30:9; Lv. 10:1-3).


CONCLUSÃO:

D'us deseja ouvir de seus filhos uma oração em forma de ADORAÇÃO VIVA, PETIÇÃO CONFIANTE, GRATIDÃO SINCERA e de um CORAÇÃO PURO e SANTIFICADO. Que assim seja a nossa oração ao Eterno Nosso D'us. Amén!

E finalizando esse mini estudo oremos juntos visualizando esse belo vídeo e ouvindo essa lindíssima canção, que é uma verdadeira oração:

Ana Bekoach - Kinderlach - אנא בכוח - קינדרלעך



אָנָא בּכֹחַ גְדֻלַת יְמִינֶךָ, תַּתִּיר צְרוּרָה:

קַבֵּל רִנַּת, עַמְךָ שַׂגְבֵנוּ, טַהֲרֵנוּ נוֹרָא:

נָא גִבּוֹר, דוֹרְשֵׁי יִחוּדֶךָ, כִּבֶבַת שָׁמְרֵם:

בָּרְכֵם טַהֲרֵם, רַחֲמֵם צִדְקָתֶךָ, תָּמִיד גָמְלֵם:

חָסִין קָדוֹשׁ, בְּרוֹב טוֹבְךָ, נַהֵל עֲדָתֶךָ:

יָחִיד גֵאֶה, לְעַמְּךָ פְּנֵה, זוֹכְרֵי קְדֻשָׁתֶךָ:

שַׁוְעָתֵנוּ קַבֵּל, וּשְׁמַע צַעֲקָתֵנוּ, יוֹדֵעַ תַּעֲלֻמוֹת

Tradução no Sidur Completo:

Cabalat Shabat - Sidur Completo editado pela Editora Sêfer - página 249

Ana Bechoach - Rogamos-Te

ANA BECHOACH - Rogamos-Te que desates com o poder e grandeza da Tua destra, as ataduras do cativeiro.
Aceita o clamor do Teu povo; ó Temido! exalta-nos e purifica-nos.
Ó mui poderoso! Rogamos-Te que preserves, como a menina dos olhos, os que defendem a Tua Unidade.
Abençoa-os, purifica-os, outorga-lhes com Tua Justiça benevolente, contínuo galardão.
Tu que és o mais Alto e Santo, guia Teu povo consagrado, com a abundância da Tua generosidade.
Tu que és a exaltada Unidade, volta-Te para o Teu povo que sempre recorda a Tua Santidade.
Aceita as nossas orações e ouve os nossos clamores, ó Tu, que conheces o encoberto!
Bendito seja o Nome daquele cujo glorioso Reino é eterno.

E vejam também esse outro vídeo, no qual aparecem, através de figuras animadas, algumas cenas bíblicas e o Mishkan, Tabernáculo:

Behind The veil - Por trás do véu - Juanita Bynum


Acesse aqui para ver a letra original e a tradução dessa lindíssima música.

פולוס וואלי ✡


"Origem judaica dos sobrenomes Valle, Vale.

פולוס - Polos / Paul / Paulo

וואלי - Valley / Valle / Vale

Porque o meu sobrenome Vale deveria ser com duas letras "L", mas por um erro do Cartório só tem uma.

Portanto, abaixo faço referência a um Rabino de renome com esse sobrenome Valle (וואלי):

Rabbi Moshe David Valle - רבי משה דוד וואלי

E tu, Beit Lechem Efratah - Uma profecia sobre o nascimento do Mashiach

Shalom chaverim!

Eis aí um texto de difícil interpretação e também muito polêmico do תנ"ך, Tanakh, mas para aqueles que têm a iluminação do רוּחַ אֱלֹהִים, Ruach Elohim, Espírito de D'us o mesmo se torna também muito claro e fácil de se entender, vamos investigar o texto:

וְאַתָּה בֵּית-לֶחֶם אֶפְרָתָה, צָעִיר לִהְיוֹת בְּאַלְפֵי יְהוּדָה--מִמְּךָ לִי יֵצֵא, לִהְיוֹת מוֹשֵׁל בְּיִשְׂרָאֵל; וּמוֹצָאֹתָיו מִקֶּדֶם, מִימֵי עוֹלָם

"Vê atah Beit Lechem Efratah, tsair lihyiot be-alfei Yehudah mimchá li yetse lihyiot moshel b’ Israel. Umotsaotav mi-qedem miyemei olam."
(מיכה פרק ה:א, Mikhah 5:1, Miquéias 5:2).

"E tu, Beit-Lechem (Belém - casa do pão) Efratah (frutífera ou fértil), embora sejas pequeno entre os Clãs de Judah, de ti sairá para mim aquele que será líder em Israel. E suas origens são desde o princípio, desde os dias da eternidade."
(Miquéias 5:2).

Uma tese defendida por um judeu tradicional 

E tu (homem), Beit Lechem Efratah, pequeno para estar entre os milhares de Judá, de ti (tua descendência) me sairá o que está para ser governador em Israel. E suas origens são desde a antiguidade, desde os dias antigos.

Há dois problemas nesse texto, o primeiro é que as cidades do hebraico são sempre tratadas no feminino (V'At) e o texto é todo no masculino (V'Atah), portanto uma simples leitura basta para perceber que este texto fala de um homem chamado Bet-Lehem e não da cidade de Belém, outro problema é o termo erroneamente traduzido como "dias da eternidade" onde é bem sabido que a verdadeira tradução é "dias antigos", poderia até ser uma falha de tradução, mas como acontece em outros textos percebe-se que é uma grosseira adulteração pois a expressão "yemei olam" é traduzida como "dias antigos" em outras partes da mesma Bíblia, confiram:

עָרְבָה, לַיהוָה, מִנְחַת יְהוּדָה, וִירוּשָׁלִָם--כִּימֵי עוֹלָם, וּכְשָׁנִים קַדְמֹנִיֹּת.

Vê-orvah l’HaShem minchat Yehudah, Viyrushaláim kiyemei olam ukheshanim qadmoniot

E será agradável ao S-nhor a oferta de Judá e de Jerusalém, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.

Naturalmente Jerusalém e Judá não existiram desde os “dias da eternidade”!! Assim a tradução segue a lógica!

Assim, as origens [linhagem, procedência] daquele que viria a ser um governador em Israel e que descendia de um homem chamado Beit Lechem Efrata (1 Crônicas 2:50-51 e 4:4, ) [Belém] do clã efrateu [Efrata] vinha dos “dias antigos”, pois o mesmo Beit Lechem era ancestral e tronco de toda a linhagem davídica.


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Interpretação judaica messiânica supondo que essa profecia também se refira a um homem, conforme essa tese acima defendida por esse judeu tradicional.

Consideremos então que o profeta se referia a um homem e também a um lugar, conforme segue abaixo:

Então vamos supor que o Mashiach procederia não apenas do homem chamado Beit Lechem Efratah, mas também da cidade chamada Beit-Lechem. E que o pronome pessoal אַתָּה, Atah (segunda pessoa do singular masculino) tenha sido usado para referir-se ao homem, mas também para referir-se a Beit-Lechem, Casa do Pão (beit - substantivo singular masculino) que nesse caso é Belém, lugar ou local onde nasceria o Mashiach da linhagem davídica.

E os dias antigos ou as origens do homem chamado Beit Lechem Efratah falariam também dos dias antigos (eternidade), da procedência do Mashiach, porque Yeshua antes de ser gerado fisicamente no ventre de sua mãe מִרְיָם, Miriam, ele foi gerado metafisicamente pelo Eterno numa determinada era da eternidade. (Mishlei, Provérbios 30:4 – Yochanan, João 1:1-3,10,14,18; 17:1-8).

Portanto, ainda que essa profecia falasse do advento de alguém que surgiria da descendência do suposto homem chamado Beit Lechem Efratah, para governar Israel durante um certo período, ela também falaria principalmente do advento maior, o do nascimento do Mashiach, o qual ocorreria no מקום, macom, lugar ou local, em Beit-Lechem, conforme foi demonstrado acima.

Interpretação judaica messiânica refutando essa tese defendida por esse judeu tradicional de que essa profecia se refira a um homem e não a cidade de Belém.

Tradução do texto do Tanakh de Miquéias 5:1 ou 5:2 em outras Bíblias:

"E tu, Beit-Lechem (casa do pão) Efratah (frutífera ou fértil), embora sejas pequeno entre os Clãs de Judah, de ti sairá para mim aquele que será líder em Israel. E suas origens são desde o princípio, desde os dias da eternidade."
(Miquéias 5:2).

Nota:

Em hebraico todas as letras são iguais, isto é, não há dois tipos de letras - maiúsculas e minúsculas, como em nosso idioma. Por isso mesmo o termo "beit-lechem efratah" não dá margem nenhuma para se interpretar como sendo o nome próprio de um homem, mas ao ser traduzido para o português obviamente se usou letras maiúsculas por se tratar do nome próprio da cidade de Belém.

O profeta Miquéias estava se referindo mesmo a בֵּית-לֶחֶם, Beit-Lechem, Casa do Pão, a cidade de Belém, local ou lugar onde o Mashiach nasceria, porque בֵּית, BEIT (casa) em hebraico é um substantivo singular masculino. E por isso mesmo foi usado o pronome pessoal אַתָּה, Atah (segunda pessoa do singular masculino) para referir-se a Belém, Casa de Pão, ao מקום, "MACOM" (substantivo singular masculino), LUGAR ou LOCAL, o qual está nas entrelinhas a nível de סוד, Sod, segredo ou mistério descrito na קבלה, Kabalah, que nesse caso é Beit-Lechem, lugar ou local onde nasceria o Mashiach da linhagem davídica.

Exemplo bíblico de uma cidade sendo mencionada pelo substantivo masculino מָּקוֹם, macom:

וַיִּקְרָא אֶת-שֵׁם-הַמָּקוֹם הַהוּא, בֵּית-אֵל; וְאוּלָם לוּז שֵׁם-הָעִיר, לָרִאשֹׁנָה.

בראשית פרק כח:יט

"E chamou aquele lugar (מָּקוֹם - macom) Betel; porém o nome da cidade antes era Luz."


(Gênesis 28:19).

Nota:

"Sod - É o nível mais profundo de compreensão da Torah, e consiste de buscar os segredos mais profundos por trás dos textos bíblicos. É a kabalah propriamente dita, ou seja, a revelação mística da Bíblia, verdades que mudam vidas de forma sobrenatural. Também pode ser usado na guematria, que consiste de utilizar os valores numéricos das letras hebraicas (pois antigamente as letras hebraicas serviam de números também)."

Eis aí o texto de Micah, Miquéias 5:1 na Septuaginta:

καὶ σύ *βηθλεεμ οἶκος τοῦ Eφραθα ὀλιγοστὸς εἶ τοῦ εἶναι ἐν χιλιάσιν Iουδα ἐκ σοῦ μοι ἐξελεύσεται τοῦ εἶναι εἰς ἄρχοντα ἐν τῷ Iσραηλ καὶ αἱ ἔξοδοι αὐτοῦ ἀπ' ἀρχῆς ἐξ ἡμερῶν αἰῶνος.

"E tu Belém, casa de Efratah embora sejas pequeno entre os clãs de Judah, de ti sairá para mim aquele que será líder em Israel. E suas origens são desde o princípio, desde os dias da eternidade."

É interessante notar que os 72 (setenta e dois) cohanim, sacerdotes tradutores do Tanakh para o grego usaram nesse texto a expressão "καὶ σύ *βηθλεεμ οἶκος τοῦ Eφραθα" [e tu, Belém Casa de Efratah], ou seja, eles traduziram o texto hebraico como sendo o nome da cidade e não como o nome de um homem. Além disso o termo [οἶκος - casa] é um substantivo singular masculino em grego. E mais interessante ainda é o fato de que a tradução da Septuaginta termiou antes do nascimento de Yeshua.

"The King Messiah... from Where does he come forth? From the royal city of Bethlehem in Judah." [Jerusalem Talmud, Berakoth 5a]

Tradução:

"O Rei Messias... de onde ele vem? Da cidade real de Belém em Judá."

Além disso há quem diga que a tese sobre a referência a uma pessoa e não a cidade, no texto de מיכה פרק ה:א, Mikhah 5:1, Miquéias 5:2 foi disseminada na Internet por um professor universitário norteamericano chamado Dr. Vilson, que se apresenta como expastor de uma igreja cristã.

E o Mashiach é desde a eternidade sim, porque Yeshua antes de ser gerado fisicamente no ventre de sua mãe מִרְיָם, Miriam, ele foi gerado metafisicamente pelo Eterno numa determinada era da eternidade. (Mishlei, Provérbios 30:4 – Yochanan, João 1:1-3,10,14,18; 17:1-8).

Saibam mais sobre essa e outras profecias referentes ao Mashiach acessando os links abaixo:

Rabino Rashi, (midrashim) Miquéias 5:1:

“E tu Belém Efrata – Pois David saiu como lemos (I Samuel 17:58): ‘seu servo Jessé de Belém.’ E Belém é chamada Efrata, como é dito (Gênesis 48:7): ‘no caminho de Efrata, que é Belém.’ E ‘Tu Belém Efrata és a menor no clã de Judá’ – Isto é dito por causa do estigma de Rute, a Moabita (conversa). ‘E de ti sairá o que governará (Rei Messias) Israel, cujas saídas são desde os tempos antigos, desde a Eternidade. – O Messias Filho de David. Como é dito: (Salmos 118:22): ‘a pedra que os construtores rejeitaram se tornou a pedra fundamental’. E sua origem é muito antiga - como é dito: ‘antes do sol existir seu nome é יִנּוֹן, Yinon’ (Salmos 72:17).”

O Messias no MACHZOR do Século 13.

Quando o Messias deveria vir?


E finalizando esse tópico vejamos esse maravilhoso vídeo e ouçamos também essa lindíssima canção:

Miami Boys Choir - Oifen Pripitshik


השיר המרגש "אויפן פריפעטשיק" מושר בבית הכנסת במסגרת טקם קבלת ספר תורה של תלמידי בית חינוך בר-לב בפתח תקוה.

A balada que atrai "Oifen Pripitshik" cantado em casa, dentro do quadro técnico deles, na recepção do livro da Torah dos estudantes da casa de educação filho de coração em larga esperança.

Chag Pêssach Sameach ve lehitraot.

פולוס וואלי ✡

Efraim e Manassés foram enxertados na oliveira



Shalom chaverim!

Eis aqui um tema profundo e de difícil interpretação, porém que é perfeitamente inteligível, para aqueles que têm intimidade com D'us, através do Seu Ruach, Espírito, o qual consola, ilumina, edifica, santifica, enfim, que adorna a Kehilah de Yeshua com seus dons, para o crescimento espiritual da mesma, afim de prepará-la para o encontro com ele, o Mashiach nos ares. (1 Tessalonicenses 4:16,17).

Yosseph, José, tipo do Mashiach.

Vejamos então sete semelhanças da vida de Yosseph com a vida de Yeshua:

1) Yosseph, José foi rejeitado pelos próprios irmãos; Yeshua também foi rejeitado pelo seu próprio povo. (Bereshit, Gênesis 37:18-20 - Parashah וַיֵּשֶׁב, Vaieshev; Yeshayah, Isaías 53:7,8).

2) Yosseph, José foi jogado numa cova pelos próprios irmãos e depois de ser considerado como morto, para seu pai Yaacov, Jacó ressurgiu com poder e glória no Egito; Yeshua também depois de morto e enterrado numa sepultura ressuscitou ao terceiro dia com poder e grande glória. (Bereshit, Gênesis 37:23,24 - Parashah וַיֵּשֶׁב, Vaieshev; Mateus 27:59,60; 28:1-10).

3) Yosseph, José foi vendido pelos seus irmãos; Yeshua também foi vendido por um de seus talmidim, discípulos. (Bereshit, Gênesis 37:26-28 - Parashah וַיֵּשֶׁב, Vaieshev; Mateus 27:1-10).

4) Yosseph, José foi exaltado no Egito; Yeshua ou Jesus também está sendo exaltado no meio dos goyim, gentios. (Bereshit, Gênesis 41:38-44 - Parashah מִקֵּץ, Mikêtz; Yeshayah, Isaías 49:6,7).

5) Yosseph, José foi chamado de צָפְנַת פַּעְנֵחַ, Tzaphenat Paenêach, Intérprete dos Mistérios; Yeshua também é chamado de Intérprete por Excelência dos Mistérios de D'us, da Torah. (Bereshit, Gênesis 41:45 - Parashah מִקֵּץ, Mikêtz; Revelação, Apocalipse capítulo 5, nos versos 5 e 6 podemos ver as duas facetas do Mashiach - Cordeiro e Leão).

6) Yosseph, José casou-se com uma gentia; Yeshua também se casará (espiritualmente) com uma gentia, a ala gentílica da sua Kehilá, composta de judeus e de gentios. (Bereshit, Gênesis 41:45 - Parashah מִקֵּץ, Mikêtz; Revelação, Apocalipse 19:7-9).

7) Yosseph, José se revelou para seus irmãos dizendo em língua hebraica: אֲנִי יוֹסֵף, Ani Yosseph! Yeshua quando voltar também se revelará aos seus patriotas, os judeus dizendo em língua hebraica: אֲנִי יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ, Ani Yeshua ha Mashiach! Eu sou o Salvador Ungido! (Bereshit, Gênesis 45:1-4 - Parashah וַיִּגַּשׁ, Vayigash; Zacarias 12:10-14).

Então, como os irmãos de Yosseph, José ficaram pasmados diante da sua face quando ele se revelou a eles, assim também ficarão os judeus quando Yeshua se revelar a eles na sua volta. Halelu-Yah! Barukh HaShem!


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Manassés e Efraim, herdeiros da Terra Prometida juntamente com as outras tribos.

Faraó deu a Yosseph, José por esposa a Asnat, a filha de Potífera, um sacerdote egípcio, da qual lhe nasceram dois filhos: מְנַשֶּׁה, Menasheh, Manassés e אֶפְרָיִם, Efraim.

“ E chamou o nome do primeiro Manassés; porque disse: D'us me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu Pai ”.
(Bereshit, Gênesis 41:51 - Parashah מִקֵּץ, Mikêtz).

Isso nos faz lembrar das palavras de ha shaliach Shaul, Paulo, o enviado quando escreveu aos crentes da cidade de Filipos:

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de D'us no Mashiach Yeshua”. (Filipenses 3:13,14).

“ E o nome do segundo chamou Efraim; porque disse: D'us me fez crescer na terra da minha aflição ”.
(Bereshit, Gênesis 41:52 - Parashah מִקֵּץ, Mikêtz).

Efraim significa “duplamente frutífero”. Ele aponta para a segunda fase da obra de D'us na vida de Yosseph, José: o crescimento.

Quando Yosseph, José foi vendido como escravo, Yaacov, Jacó pensou que seu filho estivesse morto, então chorou por ele (Gênesis 37:30 - Parashah וַיֵּשֶׁב, Vaieshev). Mas eventualmente o plano de D'us permitiu a Jacó não só ver seu filho outra vez, mas também seus netos.

Yosseph, José trouxe seus filhos a Yaacov, Jacó para que ele os abençoasse. Aquele sobre quem ele colocasse sua mão direita receberia a benção principal.

Como profeta de D'us, Yaacov, Jacó sabia que o mais novo, Efraim, teria preeminência sobre seu irmão mais velho: outra vez não seria exercido o direito à primogenitura. Sem saber disso, Yosseph, José colocou Manassés do lado direito de Yaacov, Jacó. Mesmo sem poder ver (pois como Yitzechac, Isaque, Jacó havia perdido a visão em sua velhice, possivelmente devido a cataratas), Yaacov, Jacó percebeu quem era quem e simplesmente cruzou seus braços para que sua mão direita repousasse sobre Efraim. (Bereshit, Gênesis 48:11-22 - Parashah וַיְחִי, Vaiechi).

É interessante ver quantas vezes D'us não mantém o direito da primogenitura; embora ele esteja na sua lei, que consta na Torah (Devarim, Deuteronômio 21:17 - Parashah כִּי-תֵצֵא, Ki Tetze), este direito é uma convenção que vem desde os tempos mais antigos, pela qual o filho mais velho recebe toda, ou a maior parte da herança paterna, junto com a responsabilidade de cuidar pela sua mãe viva e irmãs solteiras. Mas D'us não se prende a estas convenções, pois Ele é SOBERANO a tudo e a todos.

Mesmo desagradando a Yosseph, José, Yaacov, Jacó colocou o nome de Efraim adiante do de Manassés. Séculos mais tarde vemos o cumprimento desta profecia pois:

- a tribo de Manassés marchou debaixo do estandarte de Efraim no deserto (Bamidbar, Números 2:18-24 - Parashah בְּמִדְבַּר, Bamidbar).

- Yehoshua, Josué, líder do povo de Israel depois de Moshe, Moisés, veio da tribo de Efraim.

- depois da divisão do reino nos tempos de Yaravam, Jeroboão, a tribo de Efraim (como predito no versículo 19) tornou-se tão predominante no reino do norte, que seu nome foi identificado com Israel (Yeshayah, Isaías 7:2; Hoshea, Oséias 4:17; 13:1).

“Depois disto Yechizeqiyahu, Ezequias enviou mensageiros por todo o Yisrael, Israel e Yehudah, Judá, e escreveu também cartas a Efraim e a Manassés para que viessem à casa de Adonai, Senhor em Jerusalém, para celebrarem o Pêssach, Páscoa ao Adonai Eloheinu, Senhor D'us de Israel.” (II Crônicas 30:1).

Manassés e Efraim - uma alusão aos ramos de zambujeiro sendo enxertados na oliveira.



Definição dessa oliveira descrita por ha shaliach Shaul, o emissário Paulo:

(Romanos 11:16-24)

1 - A oliveira como um todo é um símbolo da família de D'us e do Seu Reino plantados na Terra, cujo início se deu com os patriarcas, depois com as doze tribos, depois com a nação de Israel e por último com a Kehilah de Yeshua.

2 - A raiz, o caule e a seiva falam do Mashiach - a base, o sustentáculo e a vida da árvore. E sabemos que essa vida que dá crescimento a oliveira vem do Pai (HaShem), a qual nos é transmitida pelo Mashiach.

3 - E os ramos falam dos dois povos que a família de D'us, o Reino de D'us, a Casa de Israel e a Kehilah, Congregação de Yeshua são formados:

a) Os judeus, os ramos naturais. (Romanos 9:4,5; 11:16-24).

b) E os goyim, os gentios, os ramos de zambujeiro enxertados na oliveira. Ora, os ramos não naturais da oliveira devem se adequar a árvore e não o contrário disso. (Efesios 2:11-22).

D'us já via com bastante antecedência, ainda no tempo dos patriarcas, muitos gentios e judeus nascendo de novo do Ruach, Espírito. (Yochanan, João 3:1-10; 1 Yochanan, João 5:1,4,18).

Certa vez Yeshua disse para um judeu chamado נַקְדִּימוֹן, Naqdiymon, Nicodemos, um rabino da seita dos פְּרוּשִׁים, prushim, fariseus que era necessário ele nascer de novo, isso significava que Nicodemos na verdade não tinha ainda uma experiência íntima com D'us, apesar dele ser muito religioso e mestre em Israel. Mas D'us já via muitos judeus como Nicodemos sendo reenxertados na oliveira e muitos gentios sendo enxertados na mesma, na família de D'us, no Seu Reino, na Kehilah de Yeshua e também na Casa de Israel, a qual é a única nação que não surgiu pelos meios normais, mas sim de um milagre de D'us, porque ela faz alusão a família e ao Reino de D'us na Terra, simbolizados pela oliveira, e por isso mesmo os israelitas são chamados de ramos naturais da mesma. A מְּנוֹרָה, menorah com suas seis hastes laterais (três de cada lado - judeus e gentios) e mais a haste central (Mashiach) faz alusão também a essa oliveira.

Eis aqui alguns nomes de gentios que se converteram ao D'us de Israel descritos nas Escrituras:

1) כָּלֵב, Kalev, Caleb, o representante e líder da tribo de Yehudah, Judá.

2) רָחָב הַזּוֹנָה, a meretriz Rachav, Raab. (Yehoshua, Josué 6:25).

3) רוּת, Ruth, a moabita, nora de Naomi. (Rute 1:16).

4) O centurião romano Cornélio e sua família. (Atos 10:1-6,28,34,35,44-48).

O povo de Israel é formado de ramos naturais e não naturais, os ramos de zambujeiro - as conversões ao D'us de Israel no decorrer de milênios são exemplo disso. E o judaísmo hodierno está cheio de gentios convertidos ao D'us de Israel.

A família de Yosseph, José:

Alguém poderá dizer que a esposa de Yosseph já era convertida ao D'us de Israel quando se casou com ele. Mas se ela não tivesse se convertido antes de se casar e também de gerar os dois meninos, então automaticamente eles seriam considerados como não judeus e é isso que tento mostrar no tópico... E essa conversão da mãe deles já é um exemplo do enxerto dos goyim na Beit Yisrael. De qualquer forma não temos provas bíblicas de que ela tenha se convertido antes de se casar com Yosseph, pois o texto diz (וַיִּתֶּן-לוֹ אֶת-אָסְנַת בַּת-פּוֹטִי פֶרַע כֹּהֵן אֹן, לְאִשָּׁה - Bereshit, Gênesis 41:45 - Parashah מִקֵּץ, Mikêtz) que foi o rei Faraó quem deu a Asnat como esposa a ele (Vayiten-lo et-Asnat bat-Potiy Phera' cohen 'on, le'ishah). Sendo assim é possível que quando os dois meninos nasceram a mãe deles ainda permanecia como gentia e isso faria com que os dois meninos também não fossem judeus natos.

Todavia, através do DNA físico, Efraim e Manassés eram na verdade israelitas só por parte de pai, pois a mãe deles era uma gentia, filha dum sacerdote que adorava um deus pagão, um ídolo. Mas acreditamos que ela tenha se convertido ao D'us de Israel, porém só não temos certeza de quando ocorreu isso, se antes ou depois do casamento e de gerar seus dois filhos. O que tentamos dar ênfase aqui é exatamente essa conversão, a qual faz alusão ao enxerto dos goyim, gentios na oliveira, na Casa de Israel, conforme nos disse ha shaliach Shaul, o emissário Paulo. (Romanos 11:17).

Portanto, se eles não tivessem se convertido ao D'us de Israel e vivessem em nossos dias, então perante a nação de Israel eles seriam considerados gentios, pois a lei do estado de Israel só considera judeu aquele que é nascido de mãe judia ou que tenha se convertido ao D'us de Israel, ao judaísmo por assim dizer.

Mas, graças a D'us que os crentes pertencentes a ala gentílica da kehilah de Yeshua são credenciados como verdadeiros judeus, pelo D'us dos patriarcas, mesmo não tendo o DNA físico dos mesmos, conforme o exemplo demonstrado, através dos dois filhos de Yosseph, José, os quais mesmo não sendo israelitas completos, porém foram inseridos na lista das tribos de Israel, sendo assim, herdeiros juntamente com as demais tribos de todas as promessas feitas por D'us aos patriarcas, sejam elas em caráter físico ou espiritual.

E isso está em perfeita harmonia com a Torah, que diz:

"Pois o Senhor vosso D'us, é o D'us dos deuses, e o Senhor dos senhores, o D'us grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem recebe peitas; que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa. Pelo que amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito." (Devarim, Deuteronômio 10:17-19 - Parashah עֵקֶב, Ekev).

"Não torcerás o juízo; não farás acepção de pessoas, nem receberás peitas; porque a peita cega os olhos dos sábios, e perverte a causa dos justos." (Devarim, Deuteronômio 16:19 - Parashah שֹׁפְטִים, Shophetim).

E também está em perfeita harmonia com a Brit ha Chadashah, Nova Aliança, que diz:

"...Vós bem sabeis que não é lícito a um judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas D'us mostrou-me que a nenhum homem devo chamar comum ou imundo;... Então Keypha, Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que D'us não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo... Enquanto Keypha, Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o רוּחַ הַקֹּדֶשׁ, Ruach HaCódesh, Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Keypha, Pedro, maravilharam-se de que também sobre os goyim, gentios se derramasse o dom do רוּחַ הַקֹּדֶשׁ, Ruach HaCódesh, Espírito Santo; porque os ouviam falar línguas e magnificar a D'us. Respondeu então Keypha, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o רוּחַ הַקֹּדֶשׁ, Ruach HaCódesh, Espírito Santo? Mandou, pois, que fossem batizados em nome de Yeshua ha Mashiach. Então lhe rogaram que ficasse com eles por alguns dias." (Atos 10:28,34,35,44-48).

Na carne, isto é, através do DNA físico os goyim, gentios permanessem como goyim, gentios; e os yehudim, judeus como yehudim, judeus, porém no espírito tanto gentios como judeus podem migrarem de gentios para judeus e de judeus para gentios. Pois para D'us o mais importante mesmo é a parte espiritual do ser humano e não a carnal, pois como disse Yeshua:

"O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita;..."
(Yochanan, João 6:63).

Portanto, a Kehilah de Yeshua é composta dos dois povos - judeu e gentio.

Pois a ala da Kehilah de Yeshua pertencente aos goyim, gentios é credenciada como judaica e herdeira das promessas físicas e espirituais feitas aos pratriarcas, pelo próprio D'us, conforme Ele fez com Manassés e Efraim.

Porque os salvos dentre judeus e gentios habitarão no céu, na Nova Jerusalém durante um período, mas depois desse período, o qual será de mil anos (Apocalipse 20) eles habitarão dentro da herança, da Terra Prometida aos patriarcas (como Manassés e Efraim habitaram), no novo céu e na nova terra, que serão reconstruídos, após a guerra de Gog e Magog, conforme Revelação, Apocalipse capítulos 20, 21 e 22.

Nota:

Sei que nos assuntos escatológicos ninguém pode afirmar categoricamente uma tese, pois nesse campo tudo é muito subjetivo, portanto, fica aqui minha posição quanto a esse assunto, a qual é apenas uma visão pessoal e não uma doutrina de nenhum grupo religioso. Contudo, respeito as demais teses nesse tão vasto campo teológico. E espero estar contribuindo com esse meu ponto de vista pessoal, para a edificação do corpo do Mashiach.

Como diz o judaísmo tradicional: Mashiach Now!

E se os judeus tradicionais podem dizer isso, quanto mais nós que temos tido experiências diárias com o Mashiach e temos certeza de que ele já está voltando, por isso mesmo podemos dizer: Mashiach Agora!

Adiante seguem alguns acontecimentos do tempo do fim em ordem cronológica:

1 - O arrebatamento invisível da Kehilah de Yeshua e o encontro dela com ele nos ares. (Lucas 17:26-30,34-36; Revelação, Apocalipse 4:1,2).

O arrebatamento em espírito de Yochanan, João ao céu é uma simbologia do arrebatamento da Kehilah de Yeshua, que ocorrerá antes dos acontecimentos dos sete anos de tribulação, porque só depois que João foi arrebatado é que viu os acontecimentos futuros, conforme segue abaixo:

"...Sobe aqui, e te mostrarei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um (HaShem) assentado sobre o trono." (Revelação, Apocalipse 4:1c, 2).

2 - Os sete anos (uma semana de anos) de tribulação. (Daniel 9:27).

3 - Uma parte da Kehilah de Yeshua passará pela tribulação, parte essa composta daqueles que não estiverem preparados para o arrebatamento, os quais são simbolizados pelas cinco virgens loucas ou imprudentes da parábola das dez virgens, e composta também daqueles que forem salvos durante esse período de tribulação. (Mateus 25:1-13; Revelação, Apocalipse 6:9-11; 7:9-17).

4 - Os 144 mil israelitas assinalados com o selo do Ruach HaShem, Espírito de D'us em suas testas.

"E sobre a casa de David, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Ruach, Espírito de graça e de súplica; e olharão para mim, a quem traspassaram; e chorarão por ele como quem chora por um unigênito...", verso 10. (Zacarias 12:10-14, Revelação, Apocalipse 17:1-8).

Eis aqui o que diz Arthur E. Bloomfield, em seu livro “O Futuro Glorioso do Planeta Terra” sobre esses 144 mil judeus:


"Os 144 mil Judeus Selados:

São israelitas remanescentes, que reconhecerão Yeshua como o verdadeiro Messias e o servirão. Acreditamos que esse número seja apenas simbólico, apontando para as doze tribos de Israel, podendo ainda ser bem maior que 144 mil. (Ap. 7: 4-8).

A respeito desses 144 mil judeus existe uma palavra profética, sem dúvida alguma, senão a maior, uma das maiores já proferidas sobre o povo Judeu. Trata-se de uma companhia de redimidos dos últimos dias, antes da volta gloriosa do Messias para reinar sobre o trono de Davi, seu pai, e implantar o reino de D'us sobre todo o planeta e restaurar todas as coisas. Diz o Dr. Joseph A. Seiss em seu livro “Lectures on the Apocalypse” (Preleções sobre o Apocalipse):

“No idioma hebraico cada nome próprio tem seu significado. E o sentido de cada um, dessa relação aqui, não é difícil de ser descoberto:

1) Judá significa confissão ou louvor a D'us;

2) Rubens quer dizer vendo o filho;

3) Gade, uma companhia;

4) Aser, bendito;

5) Naftali, lutador ou lutando contra;

6) Manassés, esquecimento;

7) Simeão, ouvindo e obedecendo;

8) Levi, união ou apego;

9) Issacar, recompensa;

10) Zebulom, lar ou moradia;

11) José, adição;

12) Benjamim, filho da mão direita, filho da idade avançada.

Ora, ponham-se todos esses nomes em ordem, e teremos a seguinte descrição:

Confessores ou adoradores de D'us, olhando para o filho, uma companhia de benditos, lutando contra o esquecimento, ouvindo e obedecendo a palavra, apegados à recompensa de um abrigo ou lar, uma adição, filhos da mão direita de D'us, gerados no fim dos dias.

Isso certamente se reveste de notável importância, e não pode ser reputado por nós como mero acidente, principalmente porque a ordem dos nomes e mesmo alguns dos próprios nomes são diferentes das listas das tribos apresentadas em outros trechos da Bíblia. Isso explica a omissão dos nomes de Dã e Efraim, no lugar dos quais são postos os nomes de Levi e José.

Os nomes substituídos não servem para descrever esses cento e quarenta e quatro mil.
Dã significa juízo, ou então, exercício de prerrogativa judiciária; mas esses cento e quarenta e quatro mil não são e nem se tornarão juízes.

Efraim significa aumento, crescimento por multiplicação; mas esses cento e quarenta e quatro mil formam um grupo cujo número é fixo e ninguém pertencente à sua classe aparecerá antes, nem outros do mesmo grupo aparecerão depois deles”.


Extraído do livro “O Futuro Glorioso do Planeta Terra”
Arthur E. Bloomfield – E. B. – Venda Nova – MG. Brasil.


5 - As duas testemunhas. (Revelação, Apocalipse 11:1-14).

6 - O reinado de uma semana de anos das duas bestas (um líder político e outro religioso). (Daniel 9:27; Revelação, Apocalipse 13).

7 - O julgamento da grande meretriz, da grande cidade, a Babilonia mística. (Revelação, Apocalipse capítulos 17, 18 e 19:1-3).

8
- A volta do Messias em glória e visível para todos os povos. (Lucas 21:25-27; Revelação, Apocalipse 6:12-17; 19:4-21).

9
- O julgamento das nações. (Mateus 25:31-46, Revelação, Apocalipse 10:7; 11:15-19; 19:11-21; 20:4).

10 - A prisão de Satanás e seus anjos caídos por mil anos. (Revelação, Apocalipse 20:1-6).

11
- O Reinado Milenar do Messias, sendo que nessa época a habitação do Messias e daqueles que foram arrebatados será a partir da Nova Jerusalém, a qual ainda estará no céu nesse período. (Revelação, Apocalipse 20:4-6).

12
- Israel será finalmente estabelecido como cabeça das nações durante o Milênio:

"Assim diz Adonai Tzevaot, o Senhor dos Exércitos: Naquele dia sucederá que dez homens, de nações de todas as línguas, pegarão na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que D'us está convosco." (Zacarias 8:23).

E nesse período as nações enviarão representantes todo ano para celebrar a festa de Sucot, Tabernáculos em Jerusalém. (Zacarias 14:16-19).

כִּי מִצִּיּוֹן תֵּצֵא תוֹרָה, וּדְבַר-יְהוָה מִירוּשָׁלִָם. (Ki miTzion tetze' Torah, udvar-Adonai mIrushalaim). "Porque de Sião sairá a Torah e a Palavra de Adonai de Jerusalém." (Miquéias 4:2).

13
- No final do Milênio Satanás e seus demônios serão soltos, cujo motivo será para testar aqueles que nascerem no Milênio e que nunca conheceram a tentação. Mas infelizmente muitos seguirão as insinuações de Satanás e se juntarão para fazerem guerra aos judeus novamente, mas dessa vez eles nem tocarão em nenhum judeu, porque D'us fará descer fogo dos céus e os destruirá. (Revelação, Apocalipse 20:7-10).

14
- O juízo final será estabelecido e os salvos ajudarão o Messias a julgar tanto homens como anjos que pecaram contra D'us. (Revelação, Apocalipse 20:11-15).

15 - Logo após isso serão purgados os céus e a terra e eis que tudo será novo. (Revelação, Apocalipse 21:1).

16
- O restante da raça humana será salvo, porém ficará para sempre com o corpo carnal, o qual, pela redenção do Messias será totalmente restaurado como o de Adão antes de pecar, mas com uma diferença - conhecerá o bem e o mal. Todavia, a raça humana terá que permanecer fiel a D'us do contrário aquele que não fôr, será lançado no Lago de Fogo, a lixeira de D'us. Por isso serão felizes aqueles que fizerem parte da primeira ressurreção, os arrebatados, pois sobre eles a segunda morte, o lago que arde com fogo e enxofre não terá poder. (Revelação, Apocalipse capítulos 21 e 22).

17 - A Nova Jerusalém descerá do céu para habitar na nova terra. (Revelação, Apocalipse 21:2,3).

18 - As nações andarão na luz da cidade santa e os reis da terra levarão para ela toda honra e glória. (Revelação, Apocalipse 21:24,26).

19
- O Messias com os redimidos reinarão na terra sobre a humanidade para todo sempre. (Revelação, Apocalipse 22:5).

20 - E por último, Yeshua ha Mashiach, o Salvador Ungido entregará o Reino a D'us, ao Pai depois que todas as coisas estiverem sujeitas a ele (Tehilim, Salmos 110:1,2), então o próprio Filho se sujeitará àquele (יְהוָה) que todas as coisas lhe sujeitou, para que D'us seja tudo em todos. (1 Corintios 15:24-28).

Eis aqui um grande סוד, sod, segredo ou mistério da revelação:

Existe uma profecia sobre o povo de Israel dizendo que o mesmo será um Reino de Sacerdotes e uma Nação Santa (Shemot, Êxodo 19:6 - Parashah יִתְרוֹ, Yitro; Yeshayah, Isaías 61:6; 62:12), mas ela ainda não se cumpriu.

וְאַתֶּם תִּהְיוּ-לִי מַמְלֶכֶת כֹּהֲנִים, וְגוֹי קָדוֹשׁ: אֵלֶּה, הַדְּבָרִים, אֲשֶׁר תְּדַבֵּר, אֶל-בְּנֵי יִשְׂרָאֵל.

"Ve atem tihiu-liy mamelekhet kohanim ve goy cadosh."

"E vós sereis para mim (יְהוָה) um Reino Sacerdotal e uma Nação Santa. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel." (Shemot, Êxodo 19:6 - Parashah יִתְרוֹ, Yitro).

JESUS: El MESIAS 3/5 Rabino Dan Ben Abraham


וְאַתֶּם, כֹּהֲנֵי יְהוָה תִּקָּרֵאוּ--מְשָׁרְתֵי אֱלֹהֵינוּ, יֵאָמֵר לָכֶם; חֵיל גּוֹיִם תֹּאכֵלוּ, וּבִכְבוֹדָם תִּתְיַמָּרוּ.

"E vós sereis Sacerdotes do Senhor (יְהוָה/Adonai), e vos chamarão Ministros de Nosso D'us; comereis a abundância das nações, e na sua glória vos gloriareis."
(Yeshayah, Isaías 61:6).

וְקָרְאוּ לָהֶם עַם-הַקֹּדֶשׁ, גְּאוּלֵי יְהוָה; וְלָךְ יִקָּרֵא דְרוּשָׁה, עִיר לֹא נֶעֱזָבָה.

"E lhes chamarão: Povo Santo, remidos do Senhor (יְהוָה); e tu (Filha de Sião) serás chamada a Procurada, a cidade não desamparada." (Yeshayah, Isaías 62:12).

Nesse último versículo, o termo עַם-הַקֹּדֶשׁ, Am HaCódesh, o Povo Santo se refere mesmo a Israel, pois ainda não será nessa época (Milênio) que se cumprirá completa e definitivamente a profecia de Israel como מַמְלֶכֶת כֹּהֲנִים, וְגוֹי קָדוֹשׁ, "um Reino Sacerdotal e uma Nação Santa", conforme se encontra em Shemot, Êxodo 19:6 - Parashah יִתְרוֹ, Yitro.

Portanto, essa profecia se cumprirá parcial e temporariamente durante o Reinado Milenar do Mashiach sobre a Terra, porque nesse período o בֵּית הַמִקְדָּשׁ, Beit ha Mikdash, Templo ainda será uma maquete do verdadeiro e o seu ofício ainda será temporário também (Yvrim, Hebreus capítulos 7, 8, 9 e 10) até que a Nova Jerusalém desça sobre a Terra. (Revelação, Apocalipse 21:1,2). Então, ela se cumprirá completa e definitivamente na eternidade, ou seja, após o Milênio. Abaixo segue uma exposição de como isso ocorrerá na eternidade:




1) Santíssimo Lugar - O qual tinha o mesmo formato de um cubo que tem a Nova Jerusalém. Era nele que a שכינה, Shekhinah, Presença e a כְבוֹד, Khevod, Glória de D'us habitavam. Em Ap. 21:3 diz que a Nova Jerusalém é o מִשְׁכַּן, Mishkan habitação de D'us, a qual descerá sobre a terra.

No Santíssimo Lugar só o כֹּהֵן גָּדוֹל, Cohen Gadol, Sumo Sacerdote entrava com o sangue do bode expiatório no יום כיפור, Yom Kipur, Dia do Perdão para fazer a כפרה, kaparah, expiação, primeiramente pelos seus próprios pecados e depois pelos pecados do povo e isso apenas uma vez no ano. Ele era um tipo do כֹהֵן לְעוֹלָם, Cohen LeOlam, Sacerdote Eterno Segundo a Ordem Sacerdotal de Melquisedeque (Tehilim, Salmos 110:4), o כֹּהֵן גָּדוֹל לְעוֹלָם, Cohen Gadol LeOlam, Sumo Sacerdote Eterno, o Mashiach, o qual faria a כפרה, kaparah, expiação, através do seu próprio sangue, mas somente pelos pecados do povo, pois o Messias nunca pecou.

2) Santo Lugar - Era onde os sacerdotes tinham acesso livre.

3) Átrio - Era mais para os membros da tribo de Levi, mas o povo de Israel também tinha acesso a ele. (No Beit HaMikdash, Templo havia também o Átrio dos goyim, gentios).

Do lado de fora do Santuário ficavam as outras tribos.

E fora dos limites de Israel ficavam as nações, os goyim.

Isso tudo era uma miniatura do que será na eternidade, vejamos agora qual será a disposição geográfica dos habitantes da nova terra:

Na nova terra os limites da Terra Prometida por D'us a Israel finalmente serão dados ao povo do Altíssimo. Sendo assim, as proporções serão bem maiores que as de hoje, do contrário a Nova Jerusalém não poderia descer sobre Israel. Pois bem, vejamos então como Israel e as nações ficarão estabelecidos sobre essa nova terra:

1) Santíssimo Lugar - A Nova Jerusalém habitada pelo Rei dos reis e seus assessores, os reis e sacerdotes (Revelação, Apocalipse 5:9,10) segundo a Ordem Sacerdotal de Melquisedeque, os quais terão um corpo metafísico ou glorificado. E nesse lugar só eles terão acesso.

2) Santo Lugar - A nação de Israel, composta de todas as tribos, incluindo a de Levi dentro dos limites da Terra Prometida formando um Reino de Sacerdotes e um Povo Santo, os quais continuarão com esse corpo carnal, mas totalmente redimido e restaurado com a perfeição do corpo de Adão antes do pecado. Nessa época o ofício sacerdotal deles será um pouco diferente do ofício dos levitas do Antigo Pacto. Porque algumas coisas da Ordem Sacerdotal Levita só serão necessárias até que o Sacerdócio Perfeito do Mashiach e de sua Kehilah esteja funcionando plenamente na Nova Jerusalém, no Novo Céu e na Nova Terra. (Yvrim, Hebreus capítulos 7, 8, 9 e 10). E por isso mesmo D'us já mostrava aos cohanim, sacerdotes durante o período de 40 anos que antecedeu a destruição do Beit ha Mikdash, Templo, através das coisas que sucederam com relação ao Templo, descritas no Talmud, em Yomá 39b, que no futuro, isto é, no Novo Céu e na Nova Terra já não serão necessários tais sacrifícios, pois nem mesmo haverá um Templo construído para isso. (Revelação, Apocalipse 21:22).

3) Átrio - Os Goyim, as Nações (fora dos limites de Israel como as doze tribos ficavam fora do Templo), os quais poderão visitar a Israel, o Reino de Sacerdotes e Povo Santo e trazerem sua honra e glória para a Cidade Santa, a Yerushalaim ha Chadashah, Nova Jerusalém. E assim os goyim, gentios serão incluídos na vida de Israel, do Reino de Sacerdotes e Povo Santo, pois necessitarão de seu sacerdócio para serem abençoados, como Israel necessitava do sacerdócio levita. Os quais também continuarão com esse corpo carnal.

As nações enviarão representantes ao estado de Israel com as seguintes finalidades:

a) Adorar a D'us, Adonai Eloheinu Adonai echad, Senhor Nosso D'us Senhor único.

b) Reverenciar o Cordeiro, Yeshua ha Mashiach Melech Yisrael, Salvador Ungido Rei de Israel.

c) E dizimar ao Reino de Sacerdotes e Povo Santo, a nação de Israel.

E com isso D'us estará cumprindo com o que disse sobre a Tribo Sacerdotal Levita, isto é, que a mesma exerceria o sacerdócio perpetuamente (Shemot, Êxodo 40:15 - Parashah פְקוּדֵי, Pecudei), pois nessa época os levitas terão seu sacerdócio unificado com as outras tribos de Israel e ampliado, ou seja, para exercer o seu sacerdócio eternamente sobre as nações, mas habitando no Lugar Santo, isto é, dentro das fronteiras da Terra Prometida, conforme já mencionado acima, ainda que esse sacerdócio continue sendo em caráter simbólico ao Sacerdócio Segundo a Ordem de Melquisedeque, o do Mashiach e de seus redimidos, aqueles que foram comprados para D'us de toda a tribo, e língua, e povo, e nação, para serem reis e sacerdotes, os quais habitarão no Santíssimo Lugar, na Nova Jerusalém. (Revelação, Apocalipse 5:9,10).

Certamente o Sacerdócio Levita sofrará algumas modificações nessa época, conforme já mencionado acima, mesmo porque não será somente a tribo de Levi que exercerá o sacerdócio simbólico ao Sacerdócio do Mashiach e de sua Kehilah, mas também todas as demais tribos de Israel. E assim se cumprirá a profecia de que Israel será um Reino de Sacerdotes e um Povo Santo. (Shemot, Êxodo 19:6 - Parashah יִתְרוֹ, Yitro; Yeshayah, Isaías 61:6; 62:12).

Vale lembrar que durante o Milênio, isto é, o Reinado do Mashiach sobre a Terra e a partir de Jerusalém, cidade onde estará o seu trono, o Beit HaMikdash, Templo ocupará o mesmo local do primeiro Templo construído pelo Rei Shlomô, Salomão.

Vejam nesse link o tópico sobre "A reconstrução do Templo e o retorno dos sacrifícios", que ocorrerá possivelmente antes do retorno do Mashiach e que será usado durante todo Milênio.

E somente após o Milênio e o Juízo Final é que a Nova Jerusalém descerá sobre a Nova Terra. Então, só nessa época é que haverá a ampliação das dimenções do Templo, o qual na sua amplitude na verdade foi simbolizado pelo Mishkan, Tabernáculo e posteriormente pelo Beit HaMikdash, Templo, mas estes em dimenções menores, como sendo as maquetes do verdadeiro.



Efraim e Manassés juntamente com as outras tribos herdaram a Terra Prometida aos patriarcas. Isso é uma profecia sobre a Kehilah de Yeshua, que é composta de judeus e gentios, a qual na eternidade habitará juntamente com os israelitas na Terra Prometida a eles, sendo que a Kehilah de Yeshua estará dentro da Yerushalaim ha Chadashah, Nova Jerusalém e os israelitas, os judeus estarão à sua volta e à volta deles os goyim, as nações. Que enxerto maravilhoso é esse dos goyim, gentios na oliveira, na Kehilah de Yeshua, na família de D'us (Efesios 2:11-22), no Seu Reino e na Casa de Israel!

Limítes das três dependências do Templo na eternidade:

1) Santíssimo Lugar - Nova Jerusalém, cujo limite será estabelecido pelo muro da cidade.

2) Santo Lugar - Local da habitação de Israel, o Reino de Sacerdotes e Povo Santo, cujo limite será do muro da Nova Jerusalém até as fronteiras do mesmo com as nações, os goyim, gentios.

3) Átrio - Local da habitação das nações, os goyim, gentios, cujo limite será desde as fronteiras de Israel até os confins da Terra.

Portanto, as dimenções do novo Beit HaMikdash, Templo ocupará todo o Planeta. Por isso em Revelação, Apocalipse 21:22 Yochanan, João diz que nela (Nova Jerusalém) não havia Templo, porque o seu Templo é o Adonai Elohei Tzvaot ve ha Seh, Senhor D'us dos Exércitos e o Cordeiro, porque a שכינה, Shekhinah, Presença e a כְבוֹד, Khevod, Glória de ambos estarão por toda a cidade como acontecia quando a כְבוֹד יְהוָה, Khevod Adonai, Glória de HaShem descia sobre o Templo. (2 Crônicas 7:1-3).

הִנֵּה מִשְׁכַּן אֱלֹהִים עִם־בְּנֵי הָאָדָם, "...Eis aqui o Mishkan, Tabernáculo, a habitação de D'us com os filhos de Adão..." (Revelação, Apocalipse 21:3).

É interessante notar nesse versículo acima que o מִשְׁכַּן, Mishkan, Tabernáculo é a própria Nova Jerusalém, a qual será habitada somente pela Corte Real, a saber: Pelo Nosso D'us (Adonai echad), o Seu Filho Yeshua ha Mashiach e os redimidos, os reis e sacerdotes comprados da Terra (Revelação, Apocalipse 5:9,10), os ramos naturais (JUDEUS) e os não naturais (GENTIOS) da oliveira, que não mais estarão com esse corpo carnal, mas com um corpo glorificado ou metafísico. E os filhos de Adão mencionados nesse mesmo versículo referem-se a todos aqueles (judeus e gentios) que estarão para sempre com esse corpo carnal habitando em volta do מִשְׁכַּן, Mishkan, do Tabernáculo ou da Nova Jerusalém, a "Cidade Palaciana", no Novo Céu e na Nova Terra.

Na realidade o Beit HaMikdash, Templo sempre apontou para o Reino de D'us, o qual algum dia ocupará toda a Terra, porque não apenas os seres humanos deveriam ser resgatados, mas também todo o Planeta e toda criação. (Romanos 8:19-23).

E assim se cumprirão inúmeras profecias sobre o Reino de D'us vencendo todos os demais reinos que estão em oposição a D'us, ou seja, o reino dos anjos maus (HaSatan e seus anjos) e os reinos dos homens que caíram em desobediência a Ele.

A visão que o profeta Daniel teve do Ancião de Dias (D'us, o Pai), daquele que está assentado sobre o seu trono de chamas de fogo, o qual entregava ao Filho do Homem, ao Mashiach o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu Reino o único que não será destruído. (Daniel 7:9,10,13-18).

Vocabulário:

- shalom = paz
- vayiten-lo = e deu-lhe
- et-Asnat = a Asnat (nome próprio feminino)
- bat-Potiy Phera' = filha de Potífera
- cohen 'on = sacerdote de on (deus pagão egípcio)
- le'ishah = por mulher
- chaverim = amigos
- kehilah = congregação
- Mashiach = Messias
- menorah = castiçal
- halelu-Yah = louvai a D'us
- barukh HaShem = bendito seja O Nome (referência ao Nome de D'us)
- Shekhinah = presença, morada, habitação, termo hebraico não bíblico, que só aparece no Talmud no século III-VI d.e.c.
- Parashah = porção da Torah
- Torah = Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia
- Ki miTzion = porque de Sião
- tetze' Torah = sairá a Torah
- udvar-Adonai = e a Palavra de Adonai (Senhor)
- mIrushalaim = de Jerusalém
- lehitraot = até a vista
- Vaieshev = e habitou
- Mikêtz = no fim
- Vayigash = e se aproximou
- Vaiechi = e viveu
- Yitro = Jetro (abundância)
- Pecudei = enumeração
- Bamidbar = no deserto
- Ekev = consequentemente
- Shophetim = juízes
- Ki Tetze = quando saíres

Lehitraot.

פולוס וואלי ✡

Judeus usam galinhas para expiar pecados antes de Yom Kippur



Judeu ortodoxo segura uma galinha durante as celebrações do יום כיפור, Yom Kipur, Dia do Perdão, na cidade de Ashdod, Israel.


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Data e hora local em Israel



Shalom chaverim, paz amigos!

Eis aqui uma notícia sobre o Yom Kipur comemorado pelos judeus ortodoxos nesse ano de 5770, quando eles providenciavam as כפרות, kaparot, expiações pelos seus pecados:

"Esta é minha mudança, este é meu substituto, esta é minha expiação", murmuram os fiéis judeus enquanto dão três voltas por cima de suas cabeças com um animal que, minutos depois, é morto como forma de expiar os pecados. No ritual das Kaparot, uma expiação simbólica dos pecados, milhares de galos e galinhas são degolados em Israel para lembrar os judeus que, a qualquer momento, Deus pode tirar a vida como forma de compensação por seus pecados.

As mulheres usam galinhas; os homens, galos; e as grávidas, um exemplar de cada um. As Kaparot são vividas nos dias anteriores ao Yom Kippur, a data mais solene do judaísmo, destinada ao arrependimento e ao pedido de perdão.

"Neste momento do ano, que é nosso Ano Novo Judaico (Rosh Hashana), uma das coisas que fazemos é começar uma vida nova e refletir sobre o que fizemos no passado", explica o judeu de origem americana Menachen Persoff antes de fazer suas Kaparot.

"Pegamos uma galinha e dizemos: ''Em vez de que eu seja castigado e destruído neste mundo, deixe que seja esta galinha''. E então temos que pensar que, quando essa galinha morre, poderíamos ter morrido em seu lugar", acrescenta.

Para Persoff, as Kaparot são uma oportunidade para "ser uma pessoa melhor, pensar nas coisas que fizemos de errado e fazer as coisas de um jeito melhor no futuro".

Depois que a ave escolhida - que deve ser branca, para simbolizar a purificação do pecado - é girada sobre a cabeça, o animal é degolado com um rápido e certeiro movimento com uma faca afiada cuja lâmina não pode ter a menor fenda, seguindo os preceitos judeus do "kashrut".

Os penitentes costumam doar as aves mortas para a caridade se têm uma boa situação econômica. Caso contrário, as levam para comer em casa.

Alguns criticam os que comem ou doam as aves aos pobres ao entender que os pecados de quem toma parte no ritual foram transferidos ao animal e, portanto, este não deve ser comido.

Após o ritual, as vísceras das aves devem ser colocadas em algum lugar onde possam servir de alimento a outros pássaros, a fim de demonstrar piedade em relação a todas as coisas vivas.

"Nas Kaparot, rezamos para ser perdoados. Nos mostramos envergonhados diante de Deus e lembramos que ele pode nos tirar a vida, mas nos dá a oportunidade de pedir perdão", aponta a judia ultraortodoxa Devorah Leah.

Para ela, esta tradição ajuda a "pensar com mais profundidade" sobre si mesmo e seus atos. Na antiguidade, as Kaparot eram feitas com cabras, o que deu origem à expressão "bode expiatório".

Hoje em dia, mamíferos não são usados, mas se não é possível ou não se quer usar galinhas ou galos, estes podem ser substituídos por qualquer outra ave, exceto pombos - para não lembrar os ritos de sacrifício no templo -, ou mesmo por um peixe.

Também são muitas as famílias que fazem as Kaparot com dinheiro que depois é doado aos pobres. O fato de os rabinos permitirem que o rito seja celebrado sem necessidade de matar animais é o principal argumento das organizações defensoras dos animais contra esta prática, que consideram como cruel e abusiva.

"Muitos religiosos argumentam que não há motivo para fazê-lo com dinheiro quando se pode matar uma galinha, porque estas não sofrem.

Mas isso não está certo. Todo mundo sabe que os animais têm sentimentos e querem viver, igual a nós", diz Gene Peretz, uma jovem estudante vegetariana que se manifesta em Jerusalém contra o uso de animais vivos nas Kaparot.

Frente a esta postura, os seguidores da tradição, como Leah, argumentam que "os animais estão na terra para ser utilizados pelos seres humanos, sempre que seja de modo correto", e que comer "os animais que Deus nos deu é uma forma de fazer com que o mundo seja mais espiritual".


Fonte: Site Terra.



E nesse vídeo abaixo podemos ver alguns judeus ortodoxos em Jerusalém durante o יום כיפור, Yom Kipur, Dia do Perdão praticando também a כפרה, kaparah, expiação dos seus pecados, segundo eles:


Vejam como os judeus ortodoxos estão completamente equivocados em sacrificar às vesperas do Yom Kipur, Dia do Perdão já que a Torah e o Tanakh declaram explicitamente que só no מקום, makom, lugar, Jerusalém e no בית המקדש, Beit ha Mikdash, Templo se pode sacrificar. (Dt 12:5,6,11,13,14,18,26,27; 14:24-26; 16:2; 31:11; Js 8:1; 1 Rs 8:29,30; 9:3; 2 Cr 7:12-16). E uma vez que o Templo ainda não foi reconstruído, então isso é caracterizado como uma desobediência a Torah.

E vejam também esse interessante artigo:

"O Talmud afirma:

"Não há יום כיפור, Yom Kipur sem sangue." (Yomá 5a)

Toda a Torá aponta para essa forma de resgate: o resgate dos primogênitos, ocorrido em Pesach, em que o sangue de um cordeiro perfeito era passado nas portas, impedindo a morte dos primeiros filhos hebreus. As constantes ofertas pelo pecado, que envolviam derramamento de sangue de diversos animais. A expiação máxima da culpa, ocorrida em יום כיפור, Yom Kipur, em que um bode era degolado e seu sangue aspergido sobre o povo, liberando-o de toda culpa e outro enviado ao deserto, para morrer.

O Talmud nos conta que:

"Durante os quarenta anos antes da destruição do Segundo Templo, a sorte* escrita ‘Para o Senhor’ não vinha mais na mão direita do Cohen Gadol (Sumo Sacedote), nem o fio vermelho** ficava branco, nem a lâmpada ocidental da Menorá do Templo permanecia acesa e as portas do Santuário abriam por si só" (Yomá 39b).

*A sorte para o Senhor é uma referência ao texto de Lv 16.6-9. Ao bode que seria para expiação do povo. Havia um sorteio e por um sinal de D'us saía 'Goral LaHaShem', mas neste período isto não acontecia mais. Sinal que D'us não estava mais recebendo as ofertas pelo pecado, pois o Mashiach Yeshua se ofereceu como perfeito sacrifício pelo pecado. Exatamente neste período de 40 anos antes da destruição do Templo, aproximadamente no ano 30 d.e.c. ** O fio vermelho era o fio de escarlate que perdia sua cor (ficando branco) como sinal de aceitação de D'us à oferta de Israel. Este fenômeno também não acontecia mais."


Fonte:

Parashá Haazinu e Yom Kipur

Referências:

Talmud - Mas. Yomá 39b

Yomá 39b - Áudio MP3 em inglês

Restoring the Original Bible - Chapter 13: The Need for a New Testament

Tradução em português pelo site Google: Capítulo 13: A Necessidade de um Novo Testamento

Conclusão:

A explicação que se pode dar sobre as portas do Beit ha Mikdash, Templo se abrirem por si só, conforme descreve o texto de Yomá 39b refere-se ao fato do sacrifício do Mashiach ter sido aceito pelo Eterno nosso D'us, porque no exato momento em que ele morreu o véu do Templo foi rasgado de alto a baixo, dando acesso aos pecadores até a presença do Eterno, pela expiação de seus pecados, através do sangue do Cordeiro de D'us que tira o pecado do mundo. (Isaías 53:7).

Yeshua foi crucificado às 09:00h do dia 14 de Nissan, numa quarta-feira do ano 30 (d.e.c.) e permaneceu na cruz algum tempo após às 15:00h do calendário civil (hora nona do calendário religioso), hora essa, em que também veio a falecer. (Mc. 15:25, 34, 37). E essa data confere com o texto do Talmud declarando que durante um período de 40 (quarenta) anos antes do Templo ser destruído aconteceram essas coisas que relata o texto de "Yomá 39b", acima mencionado.

Portanto, o nosso substituto é Yeshua, pois foi ele quem se ofereceu como um cordeiro sem defeito e sem mancha em sacrifício único, porém suficiente e eterno ao nosso D'us, pelos nossos pecados, pois o sangue dos animais (Hb 10:4; Sl 40:6,7) que eram oferecidos no מישכן, Mishkan, Tabernáculo ou no בית המקדש, Beit ha Mikdash, Templo era apenas um símbolo do sangue do Mashiach. Porque só o seu sangue (Ef 1:7; Hb 9:12; Ap 1:5; 5:9) pode fazer a כפרה, kaparah, expiação pelos nossos pecados. Saibam mais sobre esse sacrifício de Yeshua no link abaixo:

Sem derramamento de sangue não há expiação de pecado

Nota:

Vejam e ouçam aqui os Títulos de D'us



The sacred Name for G'd was spoken only 10 times once per year (during Yom Kippur) by the Kohen Gadol. When the people heard the Name, they prostrated themselves in deep reverence (Yomá 39b).

E finalizando esse tópico convido a todos para ver esse vídeo e ouvir essa lindíssima música, em atitude de oração especial do יום כיפור, Yom Kipur, Dia do Perdão:

Yaakov Shwekey e Mordechai Shapiro - Rahem - Misericórdia


Lehitraot.

פולוס וואלי ✡
Fonte - O Judaísmo e o Mashiach