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19 de nov. de 2011

A você meu amor!...

A você, meu amor!...
Se me vires em mim, a ir calado,                
inspirado estarei na sua ausência,
leve, como a palpável transparência,
musical que os amores nos tem tocado.

Acharemos (os dois), o procurado,
sentimento do outro, a evidência,
que o silêncio nos deu em confidência,
teu olhar já é meu e o meu te é dado.

Nas distâncias, os olhos dialogam,
se debruçam... Se buscam... Se afogam,
faz-se eterno um momento tão pequeno.

Mesmo longe de ti estou sempre perto
guarda, amor, contra o peito que te oferto,

uma orquídea... Um poema... E o meu aceno.


 O poeta