O cientista e matemático estadunidense radicado na
Alemanha Jonathan Tennenbaum1
é o autor do excelente
livro “Energia Nuclear - Uma Tecnologia Feminina”,
publicado pela Editora MSIa - Movimento de
Solidariedade Íbero-americana.
No livro, Tennenbaum destaca a contribuição das
mulheres nos primórdios do desenvolvimento da
energia nuclear, no início do século XX.
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Descreve de maneira leve e agradável o
desenvolvimento da ciência nuclear e a participação
fundamental de pioneiras como Marie Curie, Lise
Meitner, Ida Noddack e outras, cujo trabalho,
realizado quase sempre em condições adversas e
cercado de preconceitos.
Estas condições transcorreram em paralelo com o
movimento pela emancipação feminina e a consideração
da mulher como indivíduo dotado dos mesmos direitos
de cidadania que os homens.
No livro, Tennenbaum afirma que, depois de Marie
Curie, várias mulheres se inspiraram a se tornar
cientistas. A começar pela filha de Marie, Irene
Curie, que também se tornou uma premiada
pesquisadora a partir dos estudos na área nuclear.
Cita a alemã Ida Noddack, a primeira a sugerir a
ideia de fissão nuclear e a austríaca Lise Meitner,
que comprovou a fissão. “Dizem que Meitner foi a
mulher que deixou a Alemanha com a “bomba na bolsa”.
Por ser judia, precisou fugir da Áustria, após a
anexação à Alemanha em 1938, no ano da descoberta da
fissão.
No começo do século 19, a área mais interessante da
física era a radioatividade. “A mulher que pensava
em pesquisar com ciência era atraída para essa
área”, afirma Jonathan Tennenbaum.
Assista, a seguir, o documentário em português, "A
saga do Prêmio Nobel - O clã Curie", publicado no
You Tube, dividido em 3 partes, uma sempre "linkando"
a próxima.