Nelson Mandela, de preso político a líder histórico da África do Sul
O ex-presidente sul-africano deixa como legado o histórico de uma luta pacífica por sociedade democrática e igualitária
Rolihlahla
Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 no vilarejo de Mvezo, no distrito de
Umtata, região sul-africana de Transkei. Filho do chefe tribal local e
descendente de sangue da realeza Thembu. De seu clã, Madiba, herdou o carinhoso
apelido pelo qual é conhecido entre os negros de seu país. Seu nome
"branco", Nelson, ganhou aos 7 anos, em seu primeiro dia na escola.
"Sonho
com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram
feitos para viverem como irmãos."
Mandela
foi o grande nome da luta contra o fim da divisão entre brancos e negros na
África do Sul. Ainda universitário, ele se engajou no Congresso Nacional
Africano (CNA), principal partido negro do país. Apesar do engajamento ao
combate ao segregacionismo entre brancos e negros em seu país, também lutou
contra costumes tribais. Por recusar um casamento arranjado, fugiu para
Johanesburgo em 1940. Seu primeiro emprego foi como vigia noturno em uma
mina de ouro. Depois, estudaria advocacia e montaria o primeiro escritório liderado
por negros do país.
Apartheid
Em 1948,
o Partido Nacional, dominado pelos Africâneres (brancos de ascendência
germânica), venceu as eleições e impôs o regime segregacionista do Apartheid.
Inicialmente, Mandela se inspirava no indiano Mahatma Gandhi e defendia o ideal
de resistência pacífica. Apesar disso, foi preso em 1956 e acusado de traição.
Absolvido em 1961, engajou-se na luta armada após o massacre de Sharpeville -
em que 69 manifestantes negros foram mortos pela polícia - e o banimento do CNA
pelo governo. Fundou o movimento Umkhonto we Sizwe, que promoveu ataques com
bomba a prédios do governo.
Em 1962,
Mandela foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e
por viajar ao exterior sem autorização. Em 1964, foi novamente julgado e
condenado à prisão perpétua por sabotagem e por conspirar para outros países
invadir a África do Sul. No julgamento, ele se declarou culpado da primeira,
mas jamais assumiu a segunda acusação.
Ele
encerrou a sua fala ao tribunal que o condenou a passar vida atrás das grades
com os dizeres: "Durante a minha vida eu me dediquei ao sofrimento do povo
africano. Eu lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra.
Eu apreciei o ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas
vivem em harmonia com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual eu espero
viver e atingir. Mas se necessário, é um ideal pelo qual eu estou preparado
para morrer".
Da prisão à presidência
Mandela
passou 27 anos preso. Os primeiros dezoito, na ilha de Robben. Em 1976, recusou
uma revisão da pena em troca de retornar para sua região de origem. Em 1985,
também rejeitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta
armada. Ele finalmente foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, quando sufocado
pelas sanções internacionais, o regime do Apartheid iniciou um processo de
abertura e soltou o principal rosto de sua oposição.
Em 1991,
Mandela foi eleito o presidente do Congresso Nacional Africano, principal
partido negro do país que fora banido nos anos 60 e recém retomava as
atividades. Engajou-se de corpo e alma ao fim do regime segregacionista e, em
1993, conquistou o prêmio Nobel da Paz ao lado do presidente Frederik Willem de
Klerk por seus esforços conjuntos pela reconciliação do povo sul-africano.
Nós enfim
atingimos nossa emancipação política. Nunca, nunca e nunca de novo deixemos que
essa linda terra experimente a opressão de um pelo outro.
Em 27 de
abril de 1994, foi eleito presidente nas primeiras eleições multirraciais do
país, colocando um ponto final no regime segregacionista que governara a África
do Sul por 46 anos. "Nós enfim atingimos nossa emancipação política.
Nunca, nunca e nunca de novo deixemos que essa linda terra experimente a
opressão de um pelo outro", disse em seu discurso de posse, em 10 de maio
de 1994.
Durante o
seu mandato, promoveu uma série de ações destinadas a promover a diminuição da
desigualdade social e garantir direitos básicos à população pobre. Foi saudado
internacionalmente pelos seus esforços para promover a reconciliação entre
negros e a minoria branca. Em 1995, quando o país sediou o campeonato mundial
de rúgbi, ele incentivou os negros a se interessarem pelo esporte, notadamente
ligado e praticado majoritariamente aos brancos, o que foi considerado um marco
para a união do país. As principais críticas que recebeu foram em relação à
falta de políticas públicas implementadas para combater o galopante avanço da
aids, uma causa que abraçaria após deixar a presidência.
Mandela
se casou três vezes e teve seis filhos. Ele morre aos 95 anos, deixando o mundo
órfão de um dos principais símbolos da luta pela igualdade entre as raças.
A Vida Desconhecida de Jesus
“ Oi, eu sou Keith Dobson, gostaria de entender a vida e a época de
Jesus. Quero saber quem ele foi e porque teve um impacto tão grande na
história. Junte-se a mim nessa jornada de busca. Para descobrir a
diferença entre fato e ficção, consultarei os maiores arqueólogos,
estudiosos e pessoas de fé do mundo. Os antigos evangelhos foram
desafiados e novos foram descobertos. Em relação à vida de Jesus de
Nazaré, o que é verdade ? E o que é mito ? Ele dominou dois mil anos da
história ocidental. Milhões devotaram a vida a ele. Guerras foram
travadas em seu nome. Mas quem foi esse homem realmente ? Essa é minha
busca pela verdade.”
“ Oi, eu sou Keith Dobson, gostaria de entender a vida e a época de
Jesus. Quero saber quem ele foi e porque teve um impacto tão grande na
história. Junte-se a mim nessa jornada de busca. Para descobrir a
diferença entre fato e ficção, consultarei os maiores arqueólogos,
estudiosos e pessoas de fé do mundo. Os antigos evangelhos foram
desafiados e novos foram descobertos. Em relação à vida de Jesus de
Nazaré, o que é verdade ? E o que é mito ? Ele dominou dois mil anos da
história ocidental. Milhões devotaram a vida a ele. Guerras foram
travadas em seu nome. Mas quem foi esse homem realmente ? Essa é minha
busca pela verdade.”
A Verdadeira Face de Jesus
O Oriente e o Ocidente – Episódio 1
Magia: A arte de levitar
Hoje, trago-lhes mais uma matéria da série “Magia“. Estive a pouco assistindo o documentário que vocês verão a seguir.
Seria
possível um ser humano ter a habilidade de levitar? Seja si próprio, ou
outros seres e objetos? Não é de hoje, que temos essa curiosidade, e
até, esse desejo. Explorada na ficção científica, essa habilidade
aparece em muitos dos filmes, desenhos, livros e contos que encantam
gerações a décadas.
A levitação (do Latim: levis, leveza) é o
processo com o qual se consegue suspender “um objeto”, numa posição
estável, contrariando assim, as forças da gravidade, mediante o uso de
forças exercidas sem contato com o mesmo.
Embora
concebida muitas vezes como resultado de um processo paranormal (como
no yoga e na parapsicologia), há meios de se conseguir levitação
provados por meio de métodos científicos, por exemplo: através de jatos
de gás, que impulsionam o objeto no sentido ascendente (como acontece no
jogo air hockey), ou no sentido descendente (como acontece com os helicópteros e hovercrafts); ou mesmo através de forças magnéticas.
Muitos dos mágicos profissionais, e até
amadores, afirmam ser possível dominar esse poder (ou essa força, como
queiram). Alguns médiuns físicos dizem ter experimentado levitações. Um
dos mais famosos é Colin Evans. A fotografia (abaixo)
foi capturada durante uma sessão em 1938. Comparação com várias outras
fotos deste evento mostra que ele permaneceu no ar por um bom tempo!
Neste documentário, veremos a análise de
alguns fatos tidos como “extraordinários”. Dentre eles, o “Truque da
Corda Indiana”, que já foi alvo de um post meu algum tempo atrás (Clique
AQUI para ver este post). Achei o documentário bastante interessante, e por isso, resolvi compartilhar com vocês. Espero que gostem.