Quem era Osama Bin Laden?
Responsabilizado por atrocidades terroristas em pelo menos três continentes, Osama Bin Laden foi objecto da maior caça ao homem na história dos Estados Unidos.
Após os ataques catastróficos em Nova Iorque e em Washington a 11 de Setembro de 2001, o então presidente dos Estados Unidos George Bush prometeu publicamente encontrar o cérebro da operação – Osama Bin Laden.
“Este indivíduo deseja destruir qualquer símbolo de civilização. Ele é diabólico e deseja enviar jovens para cometerem suicídios enquanto se esconde em cavernas. Não é apenas um criminoso assassino, como não tem consciência ou alma”.
A imagem de Bin Laden como o terrorista mais procurado do mundo contrasta com o seu confortável e pacifico início de existência.
Nascido a 10 de Março de 1957, foi um dos mais de 50 filhos de um magnate de construção saudita que faleceu quando bin Laden ainda era um jovem.
A sua vida mudou quando, em 1979, a antiga União Soviética invadiu o Afeganistão.
Bin Laden, tal como muitos muçulmanos, juntou-se ao combate contra os soviéticos. Em meados dos anos oitenta bin Laden decidiu utilizar a sua herança de família para formar a sua própria milícia, que mais tarde se tornou na al-Qaida – expressão que em Árabe significa “Base”.
Após a retirada dos soviéticos, bin Laden regressou à Arábia Saudita, mas manteve o relacionamento com os veteranos da guerra no Afeganistão e o interesse pelas causas muçulmanas.
Bin Laden foi o responsável pelos atentados bombistas de 1998 contra as embaixadas norte americanas no Quénia e na Tanzânia.
Quando Osama bin Laden se tornou associado com ataques contra o Ocidente, e a sua popularidade aumentou entre os árabes descontentes e aqueles que não concordavam com a política dos Estados Unidos no Médio Oriente.
Capturar bin Laden tornou-se na principal prioridade dos Estados Unidos após os ataques em Nova Iorque em 2001, que custaram a vida a mais de três mil pessoas.
Fizemos uma seleção de 20 documentários nacionais publicados no Youtube
que contam a história e origem do rock no Brasil. Chico Science, Raul
Seixas, Legião Urbana, Mamonas Assassinas, Titãs, entre outros, um rico
material para assistir e relembrar.
Novos Baianos F.C. 1975 (completo)
Chico Science – Movimento Manguebeat (completo)
Tim Maia -Por Toda a Minha Vida – documentario completo
Cazuza – Sonho de Uma Noite no Leblon – Parte 01
Raul Seixas O Inicio o Fim e o Meio parte 1
LÓKI – Arnaldo Baptista
BIZZ – Jornalismo, causos e Rock and Roll (completo)
Ruído Das Minas – O Heavy Metal
mineiro (Completo)
Titãs – A Vida Até Parece Uma Festa
Os Paralamas do Sucesso – Paralamas em Close Up (1998)
Botinada – A historia do punk no Brasil (2006)
Guidable – A verdadeira História do Ratos de Porão (completo)
Eles Ainda Acreditam – Cena independente em SP (Parte1)
MULHERES NO METAL (completo)
ROCK BRASILIA ERA DE OURO 2011
O Sonho não acabou – O rock paulista da década de 80
Renato Russo e Legião Urbana – Por toda a minha vida (completo)
Mamonas Assassinas – Por toda a minha vida (Completo)
Documentário Ventura – Los Hermanos
A Vida de Olga Benário e Luis Carlos Prestes
Olga Benário Prestes é um exemplo de coragem, determinação e
convicções políticas. Defendeu seus ideais e mostrou força em um momento
histórico fragilizado pelas duas Grandes Guerras Mundiais e pelo
nazismo de Hitler.
Nascida em uma família judia alemã, em 12 de fevereiro de
1908, Olga era filha de uma dama da alta sociedade de Munique e de um
advogado social democrata. Foi vendo o exemplo do pai, que se dedicava
às causas trabalhistas dos operários atingidos pela crise que se
instalou no país, que Olga tomou contato com idéias
liberais avançadas. A alemã se lembraria, mais tarde, de que foi no
escritório do pai o primeiro contato com os problemas sociais, ao
folhear os processos trabalhistas de Leo Benário.
Aos 15 anos, Olga já tinha uma sólida
base cultural formada pelos grandes escritores e pensadores alemães. Ao
mesmo tempo, aproximou-se da Juventude Comunista, organização política
na qual passou a militar ativamente e fato que não agradou sua mãe.
Suas atividades na organização a aproximaram do jovem
dirigente Otto Braun, com quem foi morar aos 16 anos. Por ele, em 1928,
Olga realizou uma cena de cinema: junto com outros integrantes da
Juventude Comunista, invadiu a prisão de Moabit para libertá-lo. Os dois fugiram, em seguida, para Moscou onde Olga foi aclamada, fez treinamento militar e carreira no Komintern.
A dedicação e a certeza de que sua missão era lutar por uma sociedade
mais justa e igualitária a separaram, gradativamente, de Otto. Olga
Gutmann Benário, em sua atuação política usou os nomes de Olga Sinek,
Eva Kruger, Maria Bergner Vilar, Olga Vilar, Ivone Vilar, Olga Meireles e
Maria Prestes.
Membro do Partido Comunista alemão desde 1926, Olga
trabalhou na legação comercial soviética em Berlim. Em 1928, participou
do V Congresso da Juventude Comunista, em Moscou. De volta à Alemanha no
ano seguinte, foi presa por três meses, acusada de atividades
subversivas. Ao ser libertada, voltou para a União Soviética, onde
passou a trabalhar na Internacional Comunista Komintern, órgão que buscava conferir coesão aos diversos Partidos Comunistas espalhados pelo mundo. Na União Soviética conheceu Luís Carlos Prestes, destacado líder revolucionário brasileiro, que lá vivia desde 1931, casando-se com ele.
Em 1934, em reunião de delegados sul-americanos da
Internacional Comunista, em Moscou, da qual participaram representantes
brasileiros, ficou estabelecido que Luís Carlos Prestes
voltaria ao Brasil para articular uma insurreição armada que instalasse
um governo revolucionário no país. Prestes seria acompanhado por um
pequeno grupo de experimentados revolucionários, encarregados de
auxiliá-lo na preparação da insurreição. Olga fazia
parte desse grupo, que incluía também o alemão Arthur Ernst Ewert, o
norte-americano Victor Alan Baron, o belga Léon Jules Vallée e o
argentino Rodolfo Ghioldi.
Chegando ao Brasil em abril de 1935, Prestes e Olga
permaneceram na clandestinidade, apesar de nessa época o nome de
Prestes ser entusiasticamente aclamado nas manifestações populares
promovidas pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), frente política de caráter antifascista
que reunia diversos setores de esquerda, entre os quais os comunistas.
Os preparativos insurrecionais caminhavam quando, em novembro daquele
ano, um levante armado estourou na cidade de Natal,
motivado principalmente por fatores locais. Prestes ordenou, então, que a
insurreição fosse estendida ao resto do país. Porém, apenas algumas
unidades militares de Recife e Rio de Janeiro se levantaram. O governo
brasileiro logo controlou a situação e desencadeou forte repressão sobre
os setores oposicionistas.
Durante alguns meses, Prestes e Olga conseguiram ainda viver na clandestinidade, mas em março de 1936 foram capturados pela polícia. Mesmo estando grávida, Olga
foi deportada para a Alemanha, em setembro daquele ano, sendo entregue à
Gestapo, a polícia política alemã. Foi, então, enviada para um campo de
concentração nazista, onde deu a luz a Anita Leocádia Prestes.