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24 de abr. de 2012

Exodus cara a cara com os fãs




Uma das bandas mais importantes do thrash metal mundial ficará cara a cara com os fãs nesta semana no Paraná. Isso mesmo, o Exodus – fonte de inspiração declarada por nomes como Metallica, Megadeth, Slayer, Testament e Anthrax  – desembarca no Brasil para se apresentar no Thrash Metal Maniacs, em Curitiba. Mas antes disso, na quinta-feira (26), o grupo norte-americano ficará frente a frente com os seus admiradores em uma sessão de autógrafos na loja Let’s Rock, no centro da capital paranaense. Gary Holt (guitarra), Rob Dukes (vocal), Lee Altus (guitarra), Jack Gibson (baixo) e Tom Hunting (bateria) atenderão somente quem tiver ingresso para o show, que ocorre no dia seguinte, no Music Hall, na segunda noite do festival.
O Exodus, que já teve Kirk Hammett (Metallica) na guitarra no início da banda na década de 80, vem ao País para promover o novo disco, “Exhibit B: The Human Condition”, o décimo de estúdio na carreira. E os ingressos para a apresentação do quinteto norte-americano vão de R$ 80 a R$ 120 e podem ser adquiridos no site da Ticket Brasil.


Que o Brasil está cada vez mais na rota de grandes shows e no território de mega festivais isso ninguém duvida. Prova disso é o Lollapalooza  – um dos maiores eventos de música do mundo que chega aos seus 20 anos, concebido por Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction – que montará suas estruturas no Jockey Club de São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012. O line up completo foi divulgado nesta segunda-feira. Entre as 35 atrações destaque para Foo Fighters e Arctic Monkeys.
A pré-venda de ingressos para o Lollapalooza iniciou nesta terça-feira com preços que variam de R$ 250 (meia para um dia) e R$ 500 (inteira para dois dias). O festival desembarca no Brasil logo após a sua 2ª edição no Chile, nos dias 31 de março e 1º de abril de 2012.
Tradicionalmente, o Lollapalooza se instala durante três dias do verão norte-americano em Chicago, estabelecendo relações com a comunidade e apostando na junção entre novos talentos e grandes artistas da musica mundial. O festival tem em seu currículo apresentações históricas de nomes como Lady Gaga, Green Day, Muse, Amy Winehouse, entre outros artistas que transitam entre diversas vertentes do rock, pop e hip hop.


Celebrar os trabalhos coletivos de músicos, designers e artistas plásticos em uma cidade cosmopolita. Essa foi a tônica do The Creators Project, uma espécie de Bienal, que ocorreu nesse final de semana, 15 e 16 de outubro, em Nova York. A iniciativa contemplou uma mistura em larga escala de exposições artísticas e shows musicais, tudo gratuito. O Creators surgiu há dois anos em um distrito de Manhattan, e em sua segunda edição, contou com apresentações cênicas no Brooklyn, bem como perfomances de hip hop e música eletrônica sob o viaduto da Manhattan Bridge, que serviu aos artistas plásticos como uma espécie de tela, tendo refletida em sua estrutura a projeção de obras de arte, que interagiram com a cena nova-iorquina.
Entre as atrações musicais destaque para as perfomances dos ingleses do Florence and The Machine, que apresentaram faixas do novíssimo disco “Cerimonials”, e do duo francês de música eletrônica Justice, considerada uma das mais populares duplas do gênero, pós-Daft Punk.


O que eu gosto nos Racionais MC’s? Primeiro que os caras falam da miséria e violência do ponto de vista de quem conhece. Ou seja, o bagulho é verdadeiro. Mano Brown  mora até hoje no Capão Redondo, uma das periferias mais barra pesada de São Paulo. Segundo que o Mano Brown é um cabra de personalidade e tem algo de fantasmagórico na voz, coisa que o rap precisa ter pra não virar aquela porcariazinha comercial e fru-fru que os americanos consomem feito ovos com bacon no café da manhã. Tá, tô generalizando, mas via de regra é isso sim. Terceiro: as letras casam bem, tem pé e cabeça, e às vezes até contam histórias, como em “O homem na estrada”. Sempre me aperto pra não chorar naquele final.
Enfim, acho que os caras convencem. Nem tanto pela insurgência social, desafiando a polícia e o caralho, mas porque conseguiram fazer um trabalho autêntico e de qualidade, fazendo nascer algo de bom de onde nada se espera. Ou de onde se espera sempre o pior.




Essa é da série “grandes promessas, incertos negócios”. Uma banda chamada Cage the Elefant, que faz uma mistura de rock, punk, hardcore e hip-hop. As musiquinhas são curtas e não dá tempo de encher o saco. A gente ouve e diz: “pô, legalzinho isso”.
Apesar do vocalzinho ser meio aquele timbre “já ouvi isso antes”, os caras parecem ter personalidade para sobreviverem naquele mercado mais alternativo, ou seja, da galera que usa all star e toma cerveja na calçada. O desempenho da banda na Billboard é excelente e isso não dá pra negar. Eles estão sempre ali beliscando as primeiras posições no seu segmento.
Mas, tipo assim, acompanha o meu raciocínio: os caras são uma banda americana que quer ser inglesa e isso às vezes soa um pouco falso. Mas a farsa é tão descarada que eles inclusive se mudaram pra Inglaterra. Só o tempo vai dizer se o pessoal vai mesmo engolir esse engodo assumido. Só nos resta esperar e desejar sorte ao Cage the Elefant. A propósito, achei o nome sem graça.






Febre nos bolichos que bombam bate-estacas e afins, só ouvi falar em mashup após ler uns meses atrás sobre um projeto piradaço que traçava crossover sonoro entre Beatles e Beastie Boys numa Bizz  de 2006 (revistas de música não são perecíveis, cara. Não as jogue fora). Apunhalado pela peixeira da curiosidade, corri ao meu bróder Soulseek e mandei ver nuns downloads do tal projeto, batizado como “The Beastles”.
E é uma pérola, cara. Muito bom.
Mas, alheio a essa tendência bundamole de grandes artistas (sic) do R&B e DJs descolados em cometer tais sobreposições, montagens e o caralho a quatro, e, de quebra, agregar a elas a odiosa nomenclatura “Vs”, fico com o ‘mashup orgânico’ do Dread Zeppelin.

E nunca esqueça:
–  O DJ não toca nada. O DJ só aperta o play.
Ah, e o mesmo serve para os virtuoses do Guitar Hero.