Um jogo da fé
Escute,
veja, sinta, absorva a informação que essa grande mulher está nos
passando. Todos sabem da minha admiração, respeito e amizade por Laura
Botelho, aprendi e aprendo muito com ela, estou aproveitando o máximo
dessa oportunidade mais que especial e desejo o mesmo a você! Sempre me
referi ao blog da Laura, como uma enciclopédia virtual, são textos que
nos causam ruptura, desprogramação se assim você DECIDIR.
Nosso
cérebro capta o ambiente e ao interagir com ele faz uma rápida
associação com o que tem armazenado de experiências anteriores para
lidar com o evento do momento – sentir, tocar, ouvir etc
Devido
a urgência da busca pela sobrevivência fazemos uma analise muito rápida
das coisas reduzindo significantemente a informação
Nosso cérebro é treinado para reduzir, para que possamos tomar uma decisão – FUGA ou ATAQUE.
E
nessa pressa as informações externas conflitam com as que temos
armazenadas e quase sempre fazemos a tradução errada ou não tão fiel ao
que estamos recebendo.
Devido
a inferência visual criamos uma ilusão de ótica por acreditar que já
conhecemos o assunto – essa capacidade de nosso cérebro em deduzir
extraordinariamente os eventos do ambiente torna a mente confusa e
passível de erro, pois estamos apenas analisando partes de um todo da
situação, uma mensagem muito limitada sobre o assunto exposto
E num momento de estresse meu amigo... Fazemos julgamentos conforme a nossa crença, a nossa visão de mundo.
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se
colocar alguém dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília,
sem portas ou janelas, sem relógio, sem absolutamente nenhuma
informação, o cérebro começará a perder a noção do tempo.
Desesperado,
por alguns dias focará a passagem do tempo sentindo as reações internas
do corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede
e pressão sanguínea.
Isso
acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento e
repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol – da rotina.
É
quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se
repetindo, vai se simplesmente colocando as reações no modo automático –
staand by - e "apagando" as experiências duplicadas.
Isso reforça a idéia da automatização – robôs – nós nos costumamos com tudo, fomos programados para nos acostumar.
Nos
acostumamos facilmente com a cor das paredes, com as pessoas a nossa
volta, com as palavras, com o cheiro, com a dor, com a falta, com a vida
que estamos levando...
Por
um lado é bom, pois isso nos faz seguir em frente, mas sem consciência
desse mecanismo, de como o meio pode nos parecer banal e vulgar, nos
torna seres mecânicos, fazendo a mesma coisa dia após dia.
Ter
consciência é estar presente na ação. Esteja presente na sua vida, não
deixe que ela passe como se fosse apenas um filme que você já sabe como
termina...