Entre as atrações musicais destaque para as perfomances dos ingleses do Florence and The Machine, que apresentaram faixas do novíssimo disco “Cerimonials”, e do duo francês de música eletrônica Justice, considerada uma das mais populares duplas do gênero, pós-Daft Punk.
Fazia bastante tempo que eu não prestava mais a atenção nas cantoras
do cenário musical. Talvez por achar todas elas cópias uma das outras.
Muda o cabelo e a roupa. O jeito de cantar e rebolar é o mesmo (e me
perdoem que não acha isso). Temos atualmente, na tentativa de salvar a
pátria das cantoras, uma figuraça chamada Amy Winehouse.
Que, penso eu, está com uma imagem e uma voz já um tanto quanto
desgastada devido aos seus problemas com as drogas, álcool e o tédio de
ter que cair na estrada para as tours. Vide shows no Brasil onde ela parecia de saco cheio de tudo. Já estava desistindo novamente de reparar em cantoras novamente quando me caiu no colo um single chamado “Many Moons”.
Uma cantora negra de voz potente, afinada, compositora e com sensacional presença de palco. Janelle Monáe é a figura da qual falo. Nascida no Kansas, tem 25 anos e além das outras qualidades que mencionei, ainda é bailarina. A mistura do som é maravilhosa. Como diz Nelson Motta,
“é mistura fina”. Uma mescla turbinada onde Janelle desfila sua voz na
passarela do funk, soul e do pop. Tudo isso com muito vigor. Junte-se a
isso uma banda de apoio muitíssimo competente. Não por acaso, Janelle
foi considerada a cantora revelação de 2010 nos EUA. Vi, ouvi e gostei!
Janelle Monáe deu uma super “canja” no Late Show, programa apresentado
pelo David Letterman. Nesta performance fica clara a referência ao Rei do Soul James Brown.
Grupo londrino misturou jazz dos anos 60 com batidas de hip hop e rap, fazendo assim um som contemporâneo para um novo público.
O grupo se popularizaria com “Cantaloop”
(1992), faixa que se tornaria o carro-chefe do US3, fazendo com que o
álbum homônimo de 93 vendesse mais de 1 milhão de cópias somente nos
Estados Unidos. “O single é uma amostragem de faixas de jazz clássico,
misturando-as com batidas mais joviais. Com esse jazz, é possível
reconhecer o som clássico, o passado, no entanto, é uma música enraizada
no presente, com um olhar no futuro, tudo ao mesmo tempo”, explicou
Geoff Wilkinson.
Quando eu tô muito puto com alguma coisa, ouço Rage Against The Machine. Não sei explicar o porquê, mas sei que me ajuda a botar a raiva pra fora. Talvez seja o vocal do Zack de la Rocha, que tem esse timbre de revolta. Talvez seja a guitarra do Tom Morello, que por vezes parece querer gritar. Não é a toa que os caras são a banda mais politizada dos EUA e, quem sabe, do mundo. Não aquela papagaiada que o milionário do Bono Vox faz. É ação de verdade, a ponto de ser preso por fazer um show fechando as portas da bolsa de valores de Nova Iorque.
Desculpa aí, mas hoje eu tô com a “muleshta”. Eu tô com a peste. Eu to com a gota. E só o RATM pra me acalmar.
Desde “Shake off the Dust… Arise” (2004), seu primeiro trabalho, Matisyahu já coleciona a bagatela de dois milhões de discos vendidos. O rapper estourou nas paradas com “King Without a Crown”, durante um show realizado em fevereiro de 2005 na cidade americana de Austin, onde registrou “Live at Stubb’s”. Retornando ao mesmo local em agosto de 2010 para gravar o Volume II que será lançado em fevereiro de 2011.
“Live at Stubb’s Vol. II” estará disponível em CD, vinil, e como um download digital. Para melhor explorar ainda mais a experiência ao vivo, o trabalho também será lançado um DVD com um documentário incluído, além de uma edição de luxo (US$ 35) e Super Luxo (U$ 75).
O rapper chegou até a gravar uma versão da clássica “Message In Bottle” do The Police, no álbum “No Place To Be” (2006).